quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Música "Bella Ciao"

Hoje não é uma imagem, é uma música... Uma música com muita história.



É uma canção popular italiana, provavelmente composta no final do séc. XIX.

Originalmente, teria sido um canto de trabalho das Mondine, trabalhadores rurais temporárias, em geral provenientes da Emilia Romagna e do Veneto, que se deslocavam sazonalmente para as plantações de arroz da planícia Padana.
Mondine
Fonte: Italy's News in English

Mais tarde, a mesma melodia foi a base para uma canção de protesto contra a Primeira Guerra mundial.

E, finalmente, a mesma melodia foi usada para a canção que se tornou um símbolo da Resistência Italiana contra o Fascismo durante a Segunda Guerra Mundial.

A música Bella Ciao tornou-se tão conhecida no mundo que foi gravada por vários artistas italianos, russos, bósnios, croatas, sérvios, húngaros, ingleses, espanhóis, alemães, turcos, japoneses, chineses, brasileiros e curdos.

A letra original:

Stamattina mi sono alzato, o bella ciao, bella ciao
Bella ciao ciao ciao, stamattina mi sono alzato,
ho trovato I'invasor!
A lavorare laggiù in risaia
Sotto il sol che picchia giù!
E tra gli insetti e le zanzare, o bella ciao, bella ciao
Bella ciao ciao ciao, e tra gli insetti e le zanzare,
duro lavoro mi tocca far!
Il capo in piedi col suo bastone, o bella ciao, bella ciao
Bella ciao ciao ciao, il capo in piedi col suo bastone
E noi curve a lavorar!
Lavoro infame, per pochi soldi, o bella ciao bella ciao
Bella ciao ciao ciao, lavoro infame per pochi soldi
E la tua vita a consumar!
Ma verrà il giorno che tutte quante o bella ciao, bella ciao
Bella ciao ciao ciao, ma verrà il giorno che tutte quante
Lavoreremo in libertà!



Tradução:

Esta manhã,  eu levantei-me, adeus querida, adeus querida
Adeus, adeus, adeus querida, esta manhã, eu levantei-me
e encontrei um invasor!
Para trabalhar lá no arrozal, adeus querida, adeus querida
Adeus, adeus, adeus querida! Para trabalhar lá no arrozal
Sob o sol que nos derruba!
E entre os insetos e os mosquitos, adeus querida, adeus querida
Adeus, adeus, adeus querida, e entre os insetos e mosquitos,
Um trabalho pesado que tenho que fazer!
O chefe está de pé com uma vara, adeus querida, adeus querida
Adeus, adeus, adeus querida! O chefe está de pé com uma vara
E nós curvados a trabalhar!
Trabalhe infame, por pouco dinheiro, adeus querida, adeus querida
Adeus, adeus, adeus querida! Trabalho infame, por pouco dinheiro
E tua vida a consumir!
Mas chegará o dia em que todos, adeus querida, adeus querida
Adeus, adeus, adeus querida! Mas chegará o dia em que todos,
trabalharemos em liberdade!

A versão partigiano:

Stamattina mi sono alzato,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
Stamattina mi sono alzato,
ed ho trovato l'invasor.
O partigiano, portami via,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
O partigiano, portami via,
ché mi sento di morir.
Se io muoio da partigiano,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
Se io muoio da partigiano,
tu mi devi seppellir.
E seppellire sulla montagna,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E seppellire sulla montagna,
sotto l'ombra di un bel fior
.E le genti che passeranno,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E le genti che passeranno,
Ti diranno «Che bel fior!»
«Questo fiore del partigiano»,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
«Questo fiore del partigiano,
morto per la libertà!»

Tradução:

Acordei de manhã
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
Acordei de manhã
E deparei-me com o invasor
Ó resistente, leva-me embora
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
Ó resistente, leva-me embora
Porque sinto a morte a chegar.
E se eu morrer como resistente
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E se eu morrer como resistente
Tu deves sepultar-me
E sepultar-me na montanha
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E sepultar-me na montanha
Sob a sombra de uma linda flor
E as pessoas que passarem
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
E as pessoas que passarem
Irão dizer-me: «Que flor tão linda!»
É esta a flor do homem da Resistência
Minha querida, adeus, minha querida, adeus, minha querida, adeus! Adeus! Adeus!
É esta a flor do homem da Resistência
Que morreu pela liberdade

Partigiani
Fonte: Parla che ti fa bene

A versão partigiano está ligada aos acontecimentos em Itália, que em 1939, começava um dos confrontos mais sangrentos da humanidade, a Segunda Guerra Mundial. Com Benito Mussolini, líder do Partido Fascista, como primeiro-ministro desde 1922, Itália já estava sob um regime totalitário.

Em 1940, o ditador italiano assinou um acordo com Hitler, o chamado Eixo Roma-Berlim. Foi aí que a Itália entrou na guerra e começou a combater do lado da Alemanha contra os Aliados.

Em 1943, os soldados nazis já patrulhavam as ruas e as tropas aliadas invadiam o país. O povo estava a morre nos conflitos e a revolta popular crescia, assim como a pobreza e a fome.

Nesta altura, soldados e civis italianos uniram-se para combater as forças fascistas. A Resistência Italiana, também conhecida por Partigiani, foi um dos maiores movimentos de oposição aos exércitos nazis.

A combaterem a ditadura italiana e a ocupação alemã, os guerrilheiros conseguiram executar Mussolini e fazer com que os nazis se rendessem em Itália.

Associada a este exemplo de poder e militância, a canção ecoou pelo mundo todo e tornou-se num verdadeiro grito de guerra.

Simbolismo da versão partigiano


É uma música de ritmo acelerado, como uma marcha, tem uma mensagem bem mais sombria do que parece.

A música traduz o clima de opressão e ameaça permanente, que se sente numa sociedade dominada por um governo autoritário e patrulhada pelos nazis.

Mesmo sabendo que vai morrer, o sujeito procura encorajar a sua companheira a resistir, a seguir em frente e nunca desistir da liberdade.

Trata-se de uma canção de despedida de um guerrilheiro que, apesar de tudo, continua a ter esperança na "flor da resistência" e ainda acredita que a vitória vai chegar.

A música anos depois


Nos anos 60. a música tornou-se um hino popular durante as manifestações de trabalhadores e estudantes em Itália.

No governo de Silvio Berlusconi, partidos de esquerda italianos cantavam a música antifascista como forma de protesto.

Em 2013, a música foi entoada em protestos em Istambul e, em 2014, nos atos de pró-democracia em Hong Kong, partidos de extrema esquerda também utilizaram a canção em campanhas eleitorais.


Fonte: Wikipédia e Cultura Genial

MZ

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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Shirley Mason - Diagnosticada com Transtorno Dissociativo de Identidade

Shirley Ardell Mason
Fonte: The New York Times

Shirley Ardell Mason, nascida em Dodge Center, nos EUA, a 25 de janeiro de 1923, foi uma paciente psiquiátrica que se tornou conhecida pelo seu transtorno de múltiplas personalidades, atualmente denominado Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI). A mãe de Shirley teria sido diagnosticada com esquizofrenia.

Shirley, no início de 1950, foi uma professora substituta e estudante na Universidade de Columbia. Shirley já sofria de desmaios e colapsos emocionais há muito tempo e, finalmente, entrou para a psicoterapia com Cornelia B. Wilbur, uma psiquiatra freudiana.

Shirley corta praticamente todos os laços com o seu passado e passa a morar na West Virginia. Mais tarde, mudou-se para Lexington, onde viera para morar perto da Dra. Wilbur.

Shirley dava aulas de arte numa faculdade comunitária e abriu uma galeria de arte.

Shirley Mason é diagnosticada com cancro de mama em 1990, mas recusa o tratamento, no entanto este entra em remissão. No ano seguinte, a Dra. Wilbur é diagnosticada com doença de Parkinson e Shirley muda-se para casa de Wilbur para cuidar dela até à sua morte, em 1992.

Shirley morreu de cancro da mama a 26 de fevereiro de 1998. 

Durante uma conversa, pessoas com TDI podem ouvir várias vozes na sua cabeça. Ao contrário da esquizofrenia, no entanto, esses indivíduos realmente acreditam que múltiplas personalidades, com passados e opiniões diferentes, convivem na sua consciência.

É comum que os pacientes de TDI demonstrem diferentes atitudes e, assim, esqueçam de coisas básicas da sua vida.

Este foi o diagnóstico feito a Shirley Mason, a mulher que, supostamente, convivia com 16 personalidades na sua cabeça.

Os especialistas indicam que a sua infância complexa possa ter levado ao Transtorno Dissociativo.

Após a morte de Shirley, a sua história foi contada no livro "Sybil: A Verdade História de uma Mulher Possuída por 16 Personalidades Separadas" de Flora Rheta Schreiber. Neste livro a autora discutia um dos diagnósticos feitos pela Dra. Wilbur.

Segundo a psiquiatra, Shirley que tinha sofrido abusos durante a infância, muitos deles causados pelo quadro esquizofrénido da mãe, a jovem teria desenvolvido o TDI, criando 16 personalidades diferentes.

Tudo isto foi supostamente confirmado por cerca de 100 pinturas encontradas na casa de Shirley. Criadas entre 1943 e 1965, as obras traziam traços, personalidades e assinaturas diferentes das de Shirley.
Shirley com alguma de suas pinturas
Fonte: Aventuras na História


Fonte: Wikipédia | Aventuras na História

MZ

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sábado, 26 de setembro de 2020

Cesto de Pesca do Séc. XIV

Cesto de pesca do séc. XIV encontrado por pescadores galeses
Fonte: Aventuras na História

Devido a uma maré extremamente baixa, pescadores galeses encontraram um cesto de pesca medieval no estuário do rio Severn, no Reino Unido.

O cesto remonta ao séc. XIV e está em ótimo estado de conservação. O objeto é conhecido como Kype ou Putt.

Na página de Facebook do grupo de Pescadores Nativos de Black Rock Lave disseram: "Este é de longe o maior cesto de pesca que encontramos na maré baixa, e está bem preservado no barro e na lama. As descobertas anteriores feitas pelos nossos pescadores nas proximidades foram datadas entre os séculos XI e XIV".

"Estas cestas são um registo do património da pesca no estuário do Severn, que nunca deve ser esquecido", disse o grupo de pescadores, afirmando também que os cestos são geralmente deixados no local da descoberta, pois são muito frágeis ao toque e se desmancham facilmente.


Fonte: Aventuras na História.

MZ

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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Irmãos Collyer - Mortos pela Acumulação

Interior da casa dos irmãos Collyer
Fonte: Mistérios do Mundo
Homer Lusk Collyer (1881-1947) e Langley Wakeman Collyer (1885-1947), conhecidos como os irmãos Collyer, que foram dois irmãos que representavam um caso clássico de acumulação compulsiva, patológica que lhes causou a morte.
Langley W. Collyer
Fonte: Amusing Planet
Os irmãos continuaram a viver juntos na casa da mãe que herdaram após a morte desta. Nos quatro primeiros anos, após a morte da mãe, os irmãos socializavam com outras pessoas e saíam regularmente de casa.

Em 1933, Homer perdeu a sua visão devido a hemorragias nos olhos. Langley deixou o seu trabalho para cuidar do irmão e os dois começaram a recolher-se da sociedade.

À medida que o tempo passava, os irmãos foram ficando temerosos devido às mudanças no bairro, a área em grande parte da classe alta mudou dramaticamente devido aos efeitos económicos da Grande Depressão.

Os irmãos ficaram desconfortáveis com a mudança na demografia racial, já que mais afro-americanos mudaram-se para as casas vazias, que foram construídas perto de uma rota de metro.

Quando lhes foi perguntado porque escolheram-se afastar do mundo, Langley respondeu: "Nós não queremos ser incomodados".

Langley temia pela saúde do irmão e estava determinado a curar as doenças físicas de Homer através de uma "dieta e descanso". Langley preparou uma dieta para o irmão que consistia em 100 laranjas por semana, pão preto e manteiga de amendoim, alegando que este regime o estava a curar a cegueira.

Depois de Homer ficar paralisado devido ao reumatismo inflamatório, recusou-se a procurar tratamento médico profissional porque ambos desconfiavam dos médicos. Os irmãos temiam que, se Homer procurasse ajuda médica, estes lhes cortariam o seu nervo ótico, deixando-o permanentemente cego e lhe dariam drogas que acelerariam a sua morte.

Langley terá dito a um repórter: "Deve-se lembrar que somos filhos de um médico. Temos uma biblioteca médica de 15 mil livros em casa. Nós decidimos que não chamaríamos médicos."

Langley saia de casa depois da meia-noite e caminhava pela cidade para obter comida, às vezes comprava tão pouco quanto um pão. Também escolhia comida no lixo e recolhia comida atirada fora de mercearias e talhos para levar para o irmão. Do lixo também trazia novos objetos para adicionar à sua acumulação.

No início dos anos de 1930, os irmãos estavam na ruína. O seu telefone foi desligado em 1937 e nunca mais voltou a ser ligado porque os irmãos disseram que não tinham ninguém com quem conversar.

Por não conseguirem pagar as suas contas, a eletricidade, a água e o gás foram desligados em 1938. Para aquecer a casa usavam apenas um aquecedor de querosene pequeno. Langley muitas vezes ia buscar água a parques próximos.

Vizinhos descreviam Langley como um homem geralmente educado e racional, mas que ele estava "louco". Homer não era visto ou ouvido desde que tinha ficado cego e se refugiou em casa em 1933. Langley, que era extremamente protetor com o irmão, não permitia que ninguém o visse ou lhe falasse.

Durante décadas, os dois viveram em reclusão numa casa situada no bairro do Harlem, localizado no nº 2078 da 5ª Avenida onde armazenavam obsessivamente livros, móveis, instrumentos musicais e inúmeros outros objetos, com armadilhas armadas nos corredores e portas para impedir eventuais intrusos.
Interior da casa dos irmãos Collyer
Fonte: Futility Closet
Na tarde do dia 21 de março de 1947, Charles Smith ligou para a polícia, dizia que sentia o cheiro de carniça vindo da mansão dos irmãos Collyer. Ao chegar à residência, os oficiais encontraram uma pilha de lixo que bloqueava a entrada.

A polícia demorou cerca de cinco horas para encontrar o corpo de Homer, entre o entulho. Mais três semanas se passaram até que o cadáver do irmão mais novo, Langley, fosse encontrado.

Langley foi vítima das próprias armadilhas e estava subterrado por uma pilha de lixo. Poucos dias depois da morte do irmão, Homer estava sozinho e, no meio do lixo, terminou por morrer à fome. Logo depois da remoção dos irmãos, a polícia ainda retirou 120 toneladas de acumulação da casa danificada.



Fonte: Wikipédia | Aventuras na História

MZ

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terça-feira, 22 de setembro de 2020

Grace Halsell - A Branca que foi Negra durante um Ano

Grace Halsell
Fonte: Timeline
Grace Halsell nasceu a 7 de maio de 1923, foi uma jornalista e escritora americana.

Trabalhou em vários jornais entre 1942 e 1965. Cobriu as guerras da Coreia e do Vietname como repórter e foi redatora de discursos da Casa Branca para o Presidente Lyndon B. Johnson de 1965 a 1968. Escreveu, ainda, dez livros.

Após a morte de Martin Luther King Jr., Grace quis sentir na pele as dificuldades vividas pela população afroamericana, nos EUA, dos anos 1960.

No dia do assassinato de Martin Luther King Jr., a 4 de abril de 1968, Grace, que trabalhava em Washington no gabinete do Presidente, estava no Texas, quando soube da morte de Martin.

Grace via o jornalismo como uma forma de se aventurar pelo mundo. Além de cobrir as guerras, viajou por Hong Kong, Grécia, Turquia e Peru.

Após a notícia da morte de Martin, Grace encarou o desafio mais difícil da sua carreira, tornar-se-ia numa negra durante um ano para sentir na pela as dificuldades da população afroamericana.

No seu livro "Soul Sister" escreveu: "A minha primeira reação foi: 'não há esperança. Nós vamos falhar como povo e nação'", publicado em 1969. Neste livro descreveu a sua experiência como uma mulher negra.
Livro "Soul Sister", de Grace Halsell, de 1969
Fonte: Amazon.com
O primeiro passo que fez para se tornar numa negra foi o de escurecer a pele, para isso a sua intenção era de tomar pílulas que ajudariam a escurecer o seu tom de pele ao ser exposta ao sol, o que foi potencializado após uma viagem a Porto Rico.

Grace disse: "Para ter a certeza, coloquei o meu braço ao lado do dele [de um dos seus médicos]. Ele é negro, mas eu estava mais escura".

Depois de conseguir escurecer a sua pele, mudou-se para Harlem, bairro de Nova Iorque com uma grande concentração de negros.

Usando apenas um vestido simples de algodão e com um lenço amarrado no cabelo, além de lentes de contacto pretas, Grace tinha cerca de 20 dólares no bolso quando entrou no autocarro.

Um dos seus maiores medos, revela, era que descobrissem que não era negra e que a castigassem por isso. Além disso, devido à visão estereotipada da população branca, tinha medo de ser violada ou roubada por homens negros a qualquer momento.

No entanto, nada disto aconteceu, muito pelo contrário. O bairro era totalmente diferente daquilo que Grace estava à espera. Por isso, acabou por decidir mudar-se para Mississippi, para trabalhar como empregada doméstica na casa de uma família branca.

Foi na casa de uma família branca que viveu o que tanto temia. O chefe da família, um homem branco, tentou violá-la, mas Grace conseguiu livrar-se após partir uma moldura na cabeça do seu agressor.

Por isto, acabou por desistir do seu projeto, faltavam apenas alguns meses de terminá-lo. Mais tarde, no seu livro, escreveu: "o problema é maior que branco ou preto. É a desumanidade do homem com o homem (e mulher) sempre e por toda a parte".


Fonte: Wikipédia | Aventuras na História

MZ

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domingo, 20 de setembro de 2020

Dica de Filme "Radioactive"

Filme "Radioactive"
Fonte: Pipoca Moderna
 
Gostei! Gostei muito...
O filme britânico conta a história de Marie Curie.

Já conhecia a história de Marie Curie, no entanto, a parte da ciência já me escapava, o que o filme retrata de uma maneira simples que qualquer pessoa (que não seja entendido na temática como eu) entende. E apresenta curiosidades sobre a descoberta que Marie fez. Super aconselho.

O filme foi dirigido por Marjane Satrapi e foi baseado no romance gráfico de Lauren Redniss.

Estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto de 2019, a 15 de setembro.

Personagens principais:

- Marie Curie foi interpretada por Rosamund Pike

- Pierre Curie foi interpretado por Sam Riley

MZ

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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Sobrevivente do Titanic: Mary Wilburn

Mary Wilburn, sobrevivente do Titanic
Fonte: Titanic Wiki | Fandom

Mary Davies Wilburn nasceu em Southwark, na Inglaterra, a 17 de maio de 1883.

Tinha 28 anos quando embarcou no Titanic, em Southampton, como passageira da segunda classe. O motivo da sua viagem era a visita à sua irmã Elsie Langford, em Staten Island, em Nova Iorque.

Mary estava a dormir na sua cabine quando se deu a colisão. Foi acordada e disseram-lhe que não havia perigo, então voltou para a cama. Foi chamada minutos depois e disseram-lhe para subir ao convés, porque o barco estava a afundar-se.

Vestiu-se às pressas e depois ajudou Lucy Ridsdale, a sua companheira de cabine. As duas mulheres foram até a convés do barco.

Dois homens ajudaram-na a entrar no bote salva-vidas nº13.

Mary lembrava-se que o tempo estava limpo, a água calma e uma linda lua cheia iluminava o oceano inteiro por quilómetros ao seu redor.

Lembrava-se que era de manhã cedo quando o navio Carpathia apareceu e os colocou a bordo. Mary estava dormente da cintura para baixo e praticamente inconsciente de exaustão e frio.

Mary voltou para a Inglaterra alguns meses após o acidente, quando a White Star Line, a empresa proprietária do Titanic lhe ofereceu uma tarifa gratuita.

Voltou para os EUA em 1913, onde trabalhou como cozinheira.

Em 1915, casou-se com John A. Wilburn, de quem teve um filho, Carl. Ficou viúva em 1972.

Mary morreu a 29 de julho de 1987, em Syracuse, em Nova Iorque, aos 104 anos.

MZ

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Sobrevivente do Titanic: Ruth Becker

Ruth Becker, sobrevivente do Titanic
Fonte: Wikipédia

Ruth Elizabeth Becker nasceu em Guntur, na Índia, a 28 de outubro de 1899.

Ruth era filha do missionário luterano Allen e da sua mulher, Nellie.

No início de 1912, Richard, o irmão mais novo de Ruth, apanhou uma doença na Índia, e a sua mãe decidiu levá-lo a Benton Harbor, em Michigan, nos EUA, em busca de tratamento.

Nellie foi com os três filhos no Titanic como passageiros de segunda classe a 10 de abril de 1912 em Southampon, na Inglaterra.

Pouco depois da colisão do navio com o iceberg, às 23h40 do dia 14 abril, Ruth lembrou que um mordomo disse à sua mãe "Tivemos um pequeno acidente. Eles irão consertá-lo e continuaremos a viagem". Percebendo que o navio estava seriamente danificado, Nellie levou os filhos para o convés, mas pediu a Ruth que voltasse à cabine para pegar alguns cobertores.

O sexto oficial James Moody levou Marion e Richard no bote salva-vidas nº11, mas não permitiu a entrada de Nellie. Foi só depois de implorar que ele finalmente consentiu, mas Ruth não foi aceite no bote.

Nellie gritou para que ela embarcasse noutro bote salva-vidas. O bote nº11 foi um dos poucos que estava sobrecarregado. Mais tarde, Ruth entrou no bote salva-vidas nº13.

Todos foram resgatados pelo navio Carpathia. Chegaram a Nova Iorque a 18 de abril. Logo após a sua chegada, foram de comboio para Benton Harbor, no Michigan.

O seu pai juntou-se à família em 1913, depois de terminar o seu trabalho missionário na Índia.

Nos anos seguintes, Ruth recusou-se a falar sobre as suas experiências a bordo do Titanic, nem os seus próprios filhos, ainda jovens, não sabiam que ela tinha estado a bordo do navio.

Depois de se reformar e mudar-se para Santa Barbara, na Califórnia, Ruth passou a falar mais sobre o Titanic.

Em 1982, Ruth juntou-se com outros sobreviventes numa convenção do Titanic Historical Society em Filadélfia, para relembrar o 70º aniversário do naufrágio.

Ruth participou e mais duas convenções, em 1987 e 1988. Em março de 1990, Ruth fez a sua primeira viagem de barco desde 1912, ao fazer um cruzeiro no México.

Ruth morreu a 6 de julho de 1990, em Santa Barbara, nos EUA, aos 90 anos. Foi cremada e, a 16 de abril de 1994, as suas cinzas foram espalhadas pelo local exato onde o Titanic afundou.

MZ

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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Sobrevivente do Titanic: Anna McGowan

Anna McGowan, sobrevivente do Titanic
Fonte: Encyclopedia Titanica

Anna Louise McGowan nasceu em Scranon, Pensilvânia, EUA, a 5 de julho de 1894.

Era a filha mais velha dos imigrantes irlandeses John e Maria. Os seus pais mudaram-se para os EUA, onde Ann nasceu e  seu irmão Anthony, mas a estadia foi curta e voltaram a Co Mayo por volta de 1896, onde nasceram os outros cinco irmãos de Anna.

Com o desejo de voltar à América, Anna escreveu à sua tia paterna Catherine McGowan, irmã mais nova e solteira do seu pai, que tinha uma pensão em Chicago, a mostrar o seu interesse de voltar para os EUA.

Catherine voltou à Irlanda, com a intenção de acompanhar a sobrinha na volta para os EUA.

Anna e a sua tia embarcaram no Titanic em Queenstown, a 11 de abril de 1912 - bilhete nº 330923.

Numa entrevista em 1984, Anna lembrou que na noite de domingo, 14 de abril, ela e a sua tia estavam a participar numa festa na terceira classe, o número de bêbados deixou a sua tia desconfortável e ela tentou afastá-la do local.

Anna não conseguiu lembrar-se de nenhum acidente ou mesmo o menor dos solavancos, mas o que se lembrou foi do súbito aparecimento de membros da tripulação a correr e contou que um tripulante lhe disse que o navio não tinha hipótese.

Anna sobreviveu ao naufrágio, possivelmente no bote salva-vidas nº13, sendo levada sem cerimónia para um bote salva-vidas usando apenas um vestido e sapatos. Nos anos seguintes, Anna recordou o frio intenso do Atlântico enquanto estava no bote, dos gritos daqueles que foram deixados para trás e de como o navio "rebentou ao meio" enquanto afundava.

Anna nunca mais viu a sua tia Catherine, separaram-se durante a confusão.

Quando chegou a Nova Iorque, Anna foi descrita como uma jovem de 17 anos solteira, sem profissão declarada e o seu endereço de destino era Chicago, a morada da casa da sua tia.

Anna foi hospitalizada em Nova Iorque e após se recuperar foi para Chicago ter com outra tia sua que a esperava.

A Cruz Vermelha Americana ajudou na sua educação, enviando-a para uma escola de negócios, na qual trabalhou para se sustentar.

Em 1919 o seu irmão Anthony juntou-se a ela nos EUA.

Anna casou-se em 1920 com Raymond Albert Straube. O casal teve três filhas.

Após a descoberta do Titanic em 1985, Anna criticou qualquer ideia de que os objetos devesse ser recuperados dos destroços, e defendeu que o Titanic não deveria ser mexido e deveria ser deixado em paz.

Anna ficou viúva a 2 de julho de 1965 e continuou a morar em Chicago, perto dos filhos e netos. Anna morreu a 30 de janeiro de 1990, aos 95 anos.

MZ

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sábado, 12 de setembro de 2020

Sobrevivente do Titanic: Frank Philip Aks

Frank Philip Aks e a sua mãe, Leah, sobreviventes do Titanic
Fonte: Find A Grave

Frank nasceu em Londres, na Inglaterra, a 7 de julho de 1911.

Filho de imigrantes polacos, Sam e Leah.

O pai de Frank deixou a Inglaterra em janeiro de 1912, navegando de Liverpool para Nova Iorque a bordo do Cymric. Sam trabalhou como alfaiate, assim que juntou dinheiro suficiente para enviar para a mulher para que esta e o seu filho pudessem ir ter com ele.

Frank e a sua mãe embarcaram no Titanic, como passageiros da terceira classe - bilhete nº 392091, que custou 9,7 libras, em Southampton, a 10 de abril de 1912.

Depois do embate do barco no iceberg, Frank se separou da sua mãe durante a confusão e acabaram em diferentes botes salva-vidas. E foram reunidos depois no barco que os resgatou, Carpathia.

Depois de se juntarem ao pai na América, a família cresceu, em 1913 e depois em 1915.

Frank conheceu a sua futura mulher, aos 18 anos, Marie Miller, natural de Portsmouth, Virgínia. O casal teve um casamento longo e feliz, juntos tiveram duas filhas.

As últimas duas décadas da vida de Frank giraram em torno do Titanic e ele tinha uma grande coleção pessoal de recordações do Titanic, a sua coleção esteve em exposição no Mariner's Museum, em Newport News até 1996. Era membro da Sociedade Histórica do Titanic, participou em várias convenções na década de 1980.

Frank morreu de insuficiência cardíaca a 15 de julho de 1991, aos 80 anos.

MZ

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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Sobrevivente do Titanic: Alden Caldwell

Alden Caldwell, sobrevivente do Titanic
Fonte: Encyclopedia Titanica

Alden Gates Caldwell nasceu a 10 de junho de 1911, em Bangkok, Tailãndia.

Os pais de Alden, Albert e Sylvia, eram missionários presbiterianos que davam aulas no Bangkok Christian College para meninos. O casal decidiu voltar à América e na viagem de volta, passaram por Nápoles, na Itália, onde souberam que um navio a vapor chamado Titanic em breve faria a sua viagem inaugural de Southampton para Nova Iorque.

A família embarcou no navio como passageiros de segunda classe.
Alden Caldwell com os pais
Fonte: Titanic Wiki | Fandom

A 14 de abril de 1912, a bordo do navio, Alden estava agitado, e os seus pais lhe deram as chaves da bagagem como um brinquedo improvisado. Os pais de Alden não se aperceberam que ele perdeu as chaves até que o navio colidiu com um iceberg naquela noite e eles foram acordados pela tripulação.

Os pais de Alden tentaram abri as suas malas para tirarem o casaco de Alden, mas as chaves tinham desaparecido. A busca pelas chaves não deram resultado nenhum, e tiveram que tapar Alden com um cobertor. Também tiveram que deixar as suas economias, 100 dólares em moedas de ouro americanas, na mala.

Sylvia, mãe de Alden estava doente e não conseguia segurar Alden, Albert foi encorajado pela tripulação a entrar a bordo de um bote salva-vidas, para poder segurar o bebé. Assim, Alden foi considerado o salvador da vida do seu pai.

Os três sobreviveram ao naufrágio do Titanic e foram resgatados pelo Carpathia. Esta família foi uma das poucas a sobreviver ilesa.

Alden morreu a 18 de dezembro de 1992, na Flórida, nos EUA.

MZ

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terça-feira, 8 de setembro de 2020

Sobrevivente do Titanic: Bertram Vere Dean

Bertram Vere Dean, com a sua mãe e irmã, sobreviventes do Titanic
Fonte: Find A Grave

Bertram Vere Dean nasceu a 21 de maio de 1910, em Londres, na Inglaterra. 

Bertram embarcou no Titanic com o seu pai Bertram, a sua mãe Eva e a sua irmã Elizabeth, no dia 10 de abril em Southampton, na Inglaterra.

Os pais esperavam uma vida melhor nos EUA, onde queriam abrir uma tabacaria.

Bertram tinha menos de dois anos de idade. Foi salvo porque a sua mãe conseguiu entrar com ele e com a sua irmã no bote salva-vidas nº12. O seu pai não sobreviveu ao naufrágio. Chegaram à cidade de Nova Iorque a 18 de abril de 1912. 

Depois de passarem uns dias no hospital, voltaram a Inglatarra a bordo do Adriático.

Bertram foi educado na escola de King Edward em Southampton, pago por uma compensação dos vários fundos de ajuda do Titanic.

Bertram casou-se com Dorothy Sinclair.

Bertram era muito fervoroso com as atividades relacionadas ao Titanic, deu muitas entrevistas em várias convenções.

Bertram morreu a 14 de abril de 1992, aos 81 anos de idade, em Hampshire, na Inglaterra.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

domingo, 6 de setembro de 2020

Sobrevivente do Titanic: Louise Kink

Louise Kink, sobrevivente do Titanic
Fonte: Wikipédia

Louise Kink Pope nasceu em Zurique, na Suíça, a 8 de abril de 1908.

Louise embarcou no Titanic com os seus pais, Anton e Luise, como passageiros de terceira classe a 10 de abril de 1912, em Southampton, na Inglaterra.

Junto também iam os irmãos de Anton. Anton ficou com o irmão numa cabine no convés G, enquanto a sua mulher, a sua irmã e a sua filha ficaram numa cabine na popa do navio.

A colisão do Titanic com o iceberg às 23h40 do dia 14 de abril acordou Anton e o seu irmão, que correram para o convés do navio, onde eles viram o iceberg. Voltaram para a cabine e vestiram-se. 

Anton foi a correr até à cabine da sua mulher e as acordou. Toda a família Kink dirigiu-se para o convés do navio, mas os tios de Louise, Maria e Vinzenz acabaram perdendo-se na multidão.

Louise e a mãe foram levadas no bote salva-vidas nº2, mas Anton ficou no navio. No último minuto, Anton conseguiu saltar num bote salva-vidas que estava a ser baixado.

Os três sobreviveram e foram resgatados pelo navio de resgate Carpahia. Os irmãos de Anton morreram, e os seus corpos nunca foram identificados.

Louise e os pais chegaram a Nova Iorque no dia 18 de abril e passaram quatro dias no St. Vincent's Hospital. Então compraram bilhetes de comboio para Milwaukee, deixando Nova Iorque a 22 de abril, chegando dois dias depois.

Ao chegarem a Milwaukee, Anton alugou uma quinta onde passaram a morar. Em 1919, os pais de Louise se divorciaram e Anton voltou para a sua terra natal, Graz, na Áustria, onde se casou novamente. A mãe de Louise também voltou a casar-se, mas recusou a falar sobre o Titanic com qualquer pessoa.

Louise casou-se com Harold Pope, em 1932. O casal teve quatro filhos. Divorciaram-se pouco depois do nascimento do quarto filho.

Nos seus últimos anos de vida, Louise tornou-se numa das pessoas mais envolvidas nas atividades relacionadas ao Titanic.

Pouco depois da descoberta dos destroços do Titanic em 1985, Louise testemunhou na Câmara dos Representantes dos EUA, pedindo a proteção do navio como um memorial.

Louise morreu a 25 de agosto de 1992, devido ao cancro de pulmão, em Milwaukee, aos 84 anos.

Foi enterrada ao lado da sua mãe, no cemiério de Sunnyside, em Milwaukee. Nas suas lápides estão escritas as seguintes palavras: "Imigrantes americanas, sobreviventes do desastre do Titanic, 15 de abril de 1912".

MZ

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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Sobrevivente do Titanic: Marjorie Robb

Marjorie Robb, sobrevivente do Titanic
Fonte: Titanic Wiki | Fandom

Marjorie Newell Robb nasceu em Lexington, nos EUA, a 12 de fevereiro de 1889.

Marjorie embarcou no Titanic, em Cherbourg, na França, quando estava a voltar para os EUA, depois de uma viagem pelo Médio Oriente com o seu pai, Arthur, e a sua irmã, Madeleine.

Na noite do naufrágio, Arthur acordou as filhas e mandou que se vestissem. Então foram para o convés do navio, onde Arthur rapidamente as colocou no bote salva-vidas nº6. As duas sobreviveram ao naufrágio, mas o pai não, no entanto, o seu corpo foi recuperado.

Marjorie casou-se com Floyd Robb em 1917. Juntos, tiveram quatro filhos. Ao seu único filho rapaz deu o nome de Arthur, em homenagem ao seu pai.

Marjorie dava aulas de música no Wells College, em Aurora, Nova Iorque. Deu aulas de violino e piano em South Orange, Nova Jersey e, eventualmente, tornou-se uma das fundadoras da Orquestra Sinfónica de Nova Jersey.

Nos seus últimos anos de vida, morava em Fall River, durante este tempo começou a falar sobre a sua experiência no Titanic. Participou em várias convenções realizadas pelo Titanic International Society e Titanic Historical Society.

Marjorie morreu durante o sono a 11 de junho de 1992, tinha 103 anos.

MZ

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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Sobrevivente do Titanic: Ellen Shine

Ellen Shine, sobrevivente do Titanic
Fonte: IrishCentral

Ellen Shine morava na zona rural da Irlanda, perto de Newmarket com a sua irmã mais velha depois dos seus pais morrerem.

Ellen embarcou no Titanic em Queenstown como passageira da terceira classe, para ir para os EUA onde iria morar com o irmão.

Há divergências consoante a idade de Ellen quando embarcou no Titanic, pois as fontes indicam 20 anos, mas num artigo de 1959, o seu marido John Callaghan afirma que ela tinha 19 anos.

Antes de embarcar, uma professora de uma escola local deu a Ellen uma medalha religiosa, segundo a tradição local o santo servia para a proteção durante a viagem e deveria retornar ao doador.

Durante o naufrágio, a medalha foi perdida, deixando Ellen chateada, mas sentiu que as orações a salvaram.

Ellen morreu em 1993, em Nova Iorque, nos EUA.

MZ

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