quinta-feira, 30 de março de 2017

O Último Condenado à Morte em Portugal

A cabeça de Diogo Alves, o último condenado à morte em Portugal

Apesar de ter sido o último condenado à morte em Portugal, ele não era português, mas sim espanhol, mais propriamente galego, nascido em Santa Gertrudes (Samos), bispado de Lugo, na Galiza.

Veio viver para Lisboa ainda novo, tendo ficado conhecido como o assassino do Aqueduto das Águas Livres já que de 1836 a 1939 cometeu neste local vários crimes hediondos, muitos eles, pensa-se, instigado pela sua mulher Gertrudes Maria.

Foi apanhado pelas autoridades em 1840, na sequência do assassinato da família de um médico cuja casa tinha assaltado e, por isso, sentenciado à forca.

A história de Diogo Alves, cuja sentença de morte foi aplicada a 19 de fevereiro de 1841, intrigou os cientistas da então Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa. Estes, após o enforcamento do homicida, na tentativa de compreender a origem da sua maldade, deceparam e estudaram a cabeça de Diogo Alves.

A cabeça encontra-se, ainda hoje, conservada num recipiente de vidro, onde uma solução de formol lhe tem perpetuado a imagem de homem com ar tranquilo - encontra-se no teatro anatómico da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Os cientistas nunca terão conseguido explicar o que o levou a adquirir uma chave falsa do Aqueduto das Águas Livres, onde se escondia para assaltas as pessoas que passavam, atirando-as de seguida do aqueduto, com 65 metros de altura.

Na época pensava-se que se tratava de uma onde de suicídios inexplicáveis e foram precisas muitas mortes, só numa família registaram-se quatro vítimas, para que se descobrisse que era tudo obra de um criminoso.

Desde o ano de 1846, a pena de morte passou a ser prisão perpétua. Já no ano de 1852, seria totalmente abolida.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

terça-feira, 28 de março de 2017

A Visitar: Palácio Nacional da Ajuda

Palácio Nacional da Ajuda - Lisboa

O Palácio Nacional da Ajuda ou Paço de Nossa Senhora da Ajuda, encontra-se na freguesia da Ajuda, em Lisboa.

A utilização da quinta da Ajuda como Paço Real deu-se na altura do Terramoto de Lisboa a 1 de novembro de 1755 no reinado de D. José I.
D. José I
O terramoto destruiu praticamente toda a cidade de Lisboa, incluindo a residência do Rei, o velho Palácio da Ribeira, no Terreiro do Paço, junto ao Rio Tejo.

O terramoto causou tanto danos materiais como causou uma fobia na população lisboeta sobrevivente que receava novos abalos. Embora a Família Real e a Corte se encontrassem em Belém, uma zona da cidade em que não se fez sentir o terramoto com tanta intensidade, o Rei ficou perturbado com o acontecimento e recusou-se a viver em edifícios de pedra.

D. José mandou então construir no alto da Ajuda, local de pouca atividade sísmica, um palácio de madeira e pano, a que se chamou a Real Barraca ou o Paço de Madeira.

A obra só estaria pronta em 1761, esta construção obedecia, no seu início, a dois princípios: resistência a sismos e inexistência de alvenaria.

Os seus interiores foram decorados com o melhor mobiliário e grandes peças de tapeçaria, pintura e ourivesaria, a estrutura cresceu tanto que era maior em área do que o palácio existente atualmente. A Corte viveu aqui durante cerca de três décadas. D. José I viveu na Real Barraca até à sua morte, em 1777.

A sucessora de D. José I, D. Maria I, habitava o Palácio de Queluz e a Real Barraca ficou durante alguns anos em segundo plano.

Em 1794, segundo os registos, por descuido de um criado com uma candeia, deflagra-se um enorme incêndio que destrói por completo a Real Barraca e grande parte do seu recheio.

Há algumas peças do recheio do Paço que resistiram ao incêndio expostas hoje em dia no Museu do Palácio Nacional da Ajuda.

Deu-se a necessidade de se construir um novo palácio digno de acolher a Família Real, o projeto já vinha da época de D. João V e do velho Paço da Ribeira.

O Príncipe Regente D. João (futuro D. João VI) aprova a construção de raiz de um novo palácio. O plano é de Manuel Caetano de Sousa que apresenta um projeto Barroco, sendo o lançamento da primeira pedra celebrado a 9 de novembro de 1795.
D. João VI
A construção do palácio é interrompida em várias ocasiões dados os recorrentes problemas, a nível nacional, de ordem financeira e política. Como as Invasões Francesas que, em 1807, resultam na transferência da Família Real e da Corte para o Brasil.

Quando em 1821, D. João VI regressou do Brasil, o palácio ainda não estava concluído. As instalações permitiam apenas a realização de cerimónias protocolares.

Em 1828, D. Miguel I é no Palácio da Ajuda aclamado Rei pelos Três Estados reunidos na sala das Cortes, atual Sala da Ceia. D. Miguel I chega habitar o Paço da Ajuda durante cerca de seis meses, enquanto o Palácio das Necessidades sofria algumas alterações para ser a sua futura residência oficial.

Iniciados os confrontos entre as fações liberal e absolutista, o país entra em clima de frágil estabilidade e as obras que prosseguiam lentamente paralisam em 1833 com a entrada das tropas liberais em Lisboa.

Restabelece-se o regime liberal com a vitória das tropas de D. Pedro, e este assume o poder como Regente até à maioridade da sua filha, D Maria (futura D. Maria II) e jura na Sala do Trono do Palácio da Ajuda, a 30 de agosto de 1834, a Carta Constitucional.

D. Maria II e o seu marido, D. Fernando habitavam o Palácio das Necessidades, levando para segundo plano, novamente, o Palácio da Ajuda.

É no reinado de D. Luís I que se volta habitar o Palácio da Ajuda, a partir de 1861 o Palácio da Ajuda torna-se na Residência Régia.
D. Maria Pia e D. Luís I
Para acolher o novo Monarca e a sua futura esposa, D. Maria Pia de 15 anos, foram realizadas as obras indispensáveis na estrutura do edifício como telhados, madeiras e janelas. Foram feitas grandes encomendas de tapetes, luminária e móveis.

A Rainha D. Maria Pia, ao chegar à Ajuda em 1862, iniciou aquelas que foram as grandes alterações na decoração interior. Foram introduzidas novas regras de higiene, de conforto, de privacidade e de individualidade dos espaços, características da mentalidade burguesa do séc. XIX.

O Palácio da Ajuda é dos poucos Palácios Reais que mostra o lado familiar tão marcado. O recheio do palácio tem várias origens. Parte era proveniente das reservas dos Paços Reais e do Tesouro. Outra parte foi sendo adquirida às inúmeras casas portuguesas e estrangeiras da especialidade, sendo D. Maria Pia uma célebre impulsionadora e utilizadora da compra por catálogo, novidade na época. Os restantes objetos seriam presentes de diferentes Casas Régias.

O Palácio da Ajuda tornou-se simultaneamente cenário das festas de grande gala, bem como de acontecimentos ligados ao quotidiano da Família Real. D. Maria Pia pedia muitas vezes a D. Luís I a Sala do Despacho para organizar o Natal e o Carnaval.

Aqui nasceram os príncipes D. Carlos, em 1863, e D. Afonso, em 1865, passando aqui a sua infância.
D. Maria Pia e os dois filhos, D. Carlos e D. Afonso
Depois da morte de D. Luís, em 1889, é D. Carlos, o seu filho que ocupa o trono ao lado da Rainha D. Amélia. Por esta altura, D. Carlos vivia em Belém com a sua esposa e filhos, passando o Palácio da Ajuda para segundo plano.

Ficam no Palácio da Ajuda a Rainha-Mãe, D. Maria Pia e o seu filho, o Infante D. Afonso. D. Maria Pia viveu no palácio até outubro de 1910, data em que toda a Família Real saiu de Portugal na sequência da instauração da República.

Para visitar

Horário:
  • 10h00 às 18h00 (as salas começam a fechar a partir das 17h45)
  • Encerrado à 4ª-feira, 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 13 de junho, 24 e 25 de dezembro

Preço:
  • Bilhete normal: 5€
- Isenções:
  • 1º domingo de cada mês - visitas individuais e pequenos grupos
  • Crianças até aos 12 anos
  • Visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia
  • Visitantes com mobilidade reduzida (60% de incapacidade comprovada documentalmente) e 1 acompanhante
- Descontos:
  • Visitantes com idade igual ou superior a 65 anos: 50%
  • Cartão de Estudante: 50%
  • Cartão Jovem: 50%
  • Bilhete Família (a partir de 4 elementos com ascendência direta de 1º grau ou equiparado): 50%

A minha visita
Na minha primeira visita ao Palácio - Salão de Banquetes
A este palácio já fui quatro vezes, vou ser sincera era um palácio que não me dizia nada, nem tinha ouvido falar e "olhem" que a época em que ele se insere na História é uma das minhas favoritas.

Este palácio "chegou-me às mãos" através de um trabalho para a Licenciatura de Turismo, proposta pelos professores, em que o meu grupo tinha que organizar uma visita guiada ao palácio para o resto da turma, por esta razão fui duas vezes ao trabalho conhecer e preparar a visita, uma delas foi visita guiada o que aconselho vivamente, a terceira visita foi quando se realizou o trabalho e a quarta vez, foi porque gostei tanto do palácio que quis que o meu namorado conhecesse.

O palácio é maravilhoso, é lindo por dentro e imaginem, só está 1/4 construído do projeto inicial, mas como na época da sua construção o dinheiro não chegou, ficou inacabado.

Aconselho a visita, o preço do bilhete é mínimo. Portanto, quando tiverem um tempinho e forem à capital, visitem!


MZ

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domingo, 26 de março de 2017

Dresden em Ruínas

Dresden destruída na Segunda Guerra Mundial - 13 de fevereiro de 1945


Dresden é uma cidade da Alemanha, capital do Estado da Saxónia.

A cidade foi alvo de um controverso bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945, onde cerca de 25 mil pessoas morreram.

A 13 de fevereiro de 1945, 245 quadrimotores Avro Lancaster da quinta frota de bombardeios britânicos descolaram em direção à cidade à beira do rio Elba, que contava então com 630 mil habitantes e abrigava um número estimado de centenas de milhares de refugiados.

Estrategicamente e economicamente, Dresden era irrelevante para o desenrolar da guerra, cujo desfecho já era previsível no início de 1945.

As sirenes antiaéreas da cidade tocaram às 21h39. Cerca de 3 mil bombas explosivas de alta capacidade e 650 mil bombas incendiárias choveram sobre Dresden, uma cidade conhecida pela sua beleza arquitetónica e pelos seus tesouros culturais.

Em apenas 23 minutos o centro estava em chamas. O brilho era tão intenso que pilotos britânicos relataram que, já a 320 km de distância a 6700 metros de altitude, era possível ver as chamas.


MZ

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quarta-feira, 22 de março de 2017

Operação Babylift

Transporte de bebés num avião - Operação Babylift

A Guerra do Vietname foi uma guerra que ocorreu no Vietname, Laos e Cambodja de 1955 a 1975.

Em 1965, os Estados Unidos enviaram tropas para sustentar o Governo do Vietname do Sul, que se mostrava incapaz de debater o movimento de nacionalistas e comunistas, que se haviam juntado na Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL).

Na imagem, bebés sozinhos em bancos de avião, tratam-se de crianças vietnamitas do sul, que tinham viagem só de ida para os EUA, onde seriam adotadas por famílias locais. Poderiam também seguir depois para outro país ocidental.

A Operação Babylift foi uma iniciativa do Presidente dos EUA Gerald Ford para resgatar os órfãos de Saigon. Mas muitas das crianças tinham os país vivos e foram contrabandeadas.

Um dos aviões que faziam a Operação teve um acidente, a 4 de abril de 1975, matando 78 crianças.

A Operação acabou a 26 de abril, com a ocupação do aeroporto Tan Son Nhat pelas forças norte-vietnamitas.

Quatro dias depois o Vietname do Sul deixaria de existir.

MZ

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segunda-feira, 20 de março de 2017

A limpeza de um dos canais de Veneza em 1956




A limpeza de um dos canais de Veneza em 1956



MZ

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sábado, 18 de março de 2017

Autografo ao Assassíno

John Lennon autografa o álbum Double Fantasy para o fã Mark Chapman que seria o seu assassíno

John  Lennon, músico do grupo de rock britânico The Beatles foi assassinado no dia 8 de dezembro de 1980.

Aconteceu por volta das 23 horas, quando John voltava  para casa com a sua mulher, Yoko Ono.

Ao chegar à entrada da sua casa, um homem de 25 anos, Mark David Chapman, que no fim da tarde desse mesmo dia tinha encontrada Lennon e lhe pedido um autografo, pegou num revólver e efetuou cinco disparos contra Lennon.

O primeiro tiro atingiu uma janela do prédio, no entanto os outros quatro tiros atingiram Lennon, John Lennon caiu na entrada do edifício.

Os motivos do crime, segundo Mark Chapman, que se considerava um cristão renascido, foi o ódio a John Lennon devido a afirmações do cantor sobre Deus e religião. Mark era fã dos The Beatles e tinha Lennon como ídolo, mas isto mudou quando começou a praticar a sua religião seriamente.

A declaração polémica que os The Beatles eram mais populares que Jesus feita por Lennon em 1966, irritou profundamente Mark, considerou uma blasfémia, alegando que "não deveria haver ninguém mais popular que o Senhor Jesus Cristo".

Mark Chapman foi condenado a prisão perpétua, com possibilidade de liberdade condicional após 20 anos de pena, a partir de 2000 seria concedido um julgamento visando a sua liberdade condicional a cada dois anos. Mark cumpre a pena desde 1980 numa penitenciária chamada Attica Correctional Facility, Nova Iorque.

Desde 2000 a sua liberdade condicional tem sido negada em todas as ocasiões.

A morte de John Lennon foi anunciada através de um jogo de futebol americano.
Naquela noite, o produtor de TV Alan J. Weiss teve um acidente de mota e aguardava ser atendido na sala de espera do hospital Roosevelt, na esquina da 10ª Avenida com a Rua 59. Foi quando se apercebeu a movimentação estranha e testemunhou com os próprios olhos o corpo de Lennon chegando ao local. Alan ligou para os colegas da emissora ABC e passou o furo de reportagem.

No momento, o canal exibia uma partida de futebol americano, entre as equipas New England Patriots e Miami Dolphins. Foi o locutor do jogo quem anunciou a morte pela primeira vez: "Uma tragédia indizível foi confirmada a nós pela ABC News em Nova York: John Lennon, do lado de fora de seu apartamento no West Side de Nova York, talvez o mais famoso de todos os Beatles, foi baleado duas vezes pelas costas, foi levado para o hospital Roosevelt, morto."

MZ

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quinta-feira, 16 de março de 2017

A Visitar: Torre dos Clérigos

Torre dos Clérigos - Porto

A Torre dos Clérigos é uma torre sineira que faz parte da Igreja dos Clérigos e está situada na cidade do Porto.

A torre foi construída entre 1754 e 1763 com projeto do italiano Nicolau Nasoni por encomenda de D. Jerónimo de Távora Noronha Leme e Cernache a pedido da Irmandade dos Clérigos Pobres.

A obra deu-se por finalizada em julho de 1763, com a colocação da cruz de ferro no topo e a imagem de São Paulo no nicho sobre a porta.

A torre tem características barrocas, é exemplo da expressão máxima da espetacularidade do barroco, onde os motivos típicos deste estilo, dão à torre movimento e beleza.

Tem mais 75 metros de altura, com 225 degraus, no topo da torre pode-se desfrutar de uma vista sobre a cidade do Porto.

A Torre dos Clérigos, é incontestavelmente o ex-libris da cidade, e um excelente miradouro sobre esta.

A Torre dos Clérigos pertence à Igreja  dos Clérigos. Também o projeto da igreja é da autoria de Nicolau Nasoni. As obras começaram em 1732. Dezassete anos depois, em 1749, a edificação da igreja era dada como concluída, mas o seu apetrechamento, e mais tarde, a ampliação da capela prolongariam por mais anos as obras na igreja.
Igreja dos Clérigos - Porto

Ainda no edifício dos Clérigos existe o Museu da Irmandade dos Clérigos, neste museu pode-se regressar ao passado, ao ter experiência de percorrer espaços, que em tempos, foram privados e destinados ao quotidiano da Irmandade dos Clérigos.
Museu da Irmandade dos Clérigos - Porto
O Museu atravessa a Casa do Despacho, a Sala do Cofre, o Cartório, e a antiga enfermaria, o museu tem um acervo constituído por bens culturais de valor artístico considerável, do século XIII até ao século XX - tendo coleções de escultura, pintura, mobiliário e ourivesaria.

Na enfermaria, que funcionou até aos finais do século XIX, foi convertida num espaço expositivo, e acolhe atualmente a coleção Christus, esta exposição é feita através de doação de uma coleção por parte de um colecionador particular, são peças de escultura de vulto, pintura e ourivesaria que enaltecem o encontro da arte com a fé.

Horários:
- Todos os dias: 09h00 às 19h00
- Exceções:

  • 24 Dez.: 09h00 às 14h00
  • 25 Dez.: 11h00 às 19h00
  • 31 Dez.: 09h00 às 14h00
  • 01 Jan.: 11h00 às 19h00 

Preços:
- Bilhete Diurno - 09h00 às 19h00:

  • Torre + Exposição Irmandade + Coleção Christus: 4€ (gratuito para crianças até aos 10 anos)
  • Visita guiada à Exposição + Coleção Christus + Torre: 6€

- Bilhete Noturno - 19h00 às 23h00:

  • Torre: 5€ - gratuito para crianças até aos 10 anos

- Clérigos fora de horas - para grupos - 19h00 às 23h00:
   - Visita guiada à Exposição da Irmandade + Coleção Christus + Visita livre à Torre:

  • Até 25 pessoas: 250€
  • Superior a 25 pessoas (máx. 50 pessoas): acresce 8€ por pessoa

- Bilhetes combinados:

  • Bilhete Palácio da Bolsa + Torre dos Clérigos + MMIPO - 11€
  • Bilhete Paço Episcopal + Torre dos Clérigos - 6€
  • Bilhete Sé + Torre dos Clérigos - 5€
  • Porto Card: 50% de desconto (para o bilhete diurno "Torre + Exposição Irmandade + Coleção Christus")


MZ

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terça-feira, 14 de março de 2017

Kate Sandwina - A Mulher Mais Forte da História

Kate Sandwina - A Mulher Mais Forte da História

A austríaca Kate Brumbach, nascida em 1884, ficou famosa como Kate Sandwina e apresentava-se como "A Mulher Mais Forte do Mundo".

Kate apresentava uma altura de 1,86m e pesava mais de 90kg.

Os seus pais eram proprietários de um circo e já eram praticantes de exercícios físicos e possuíam corpos musculosos e iniciaram os seus 14 filhos no treino físico.

Ainda em criança, Kate demonstrava aptidão para os exercícios, desenvolveu uma musculatura firma, grande força física e habilidade como lutadora. Ela lutava contra homens e segundo uma lenda a seu respeito, nunca perdeu um combate.

Kate ganhou bastante dinheiro com apostas relativas às lutas e também ganhou um marido no ringue, Max Heymann. Max apaixonou-se pela mulher que o derrotou, e o sentimento foi correspondido, O casamento durou 52 anos.

A carreira internacional de Kate teve um impulso a partir das suas apresentações em Nova Iorque, onde desafiava qualquer homem a levantar mais pesos do que ela.

Kate teve um filho, Theodore, que herdou as habilidades da mãe e tornou-se um lutador de boxe.

Kate reformou-se aos 64 anos de idade das apresentações e abriu um restaurante, no qual divertia os clientes a partir ferraduras e entortando barras de ferro.

A única derrota que sofreu foi contra o cancro, levando-a à morte em 1952.


MZ

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domingo, 12 de março de 2017

Mulher Católica e Marido Protestante Sepultados





Mulher católica e marido protestante sepultados na Holanda, em 1888.


MZ

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sexta-feira, 10 de março de 2017

A Visitar: Biblioteca Joanina

Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra - Coimbra

Situa-se na Universidade de Coimbra, em Coimbra.

Foi construída entre os anos de 1717 e 1728, é um dos expoentes do Barroco Português e uma das mais ricas bibliotecas europeias.

Ficou conhecida como Biblioteca Joanina em honra e memória do Rei D. João V, que patrocinou a sua construção e cujo retrato, da autoria de Domenico Duprà, domina categoricamente o espaço.

A biblioteca é composta por três andares: o Piso Nobre (espaço ricamente decorado, a face mais emblemática da Casa da Livraria), o Piso Intermédio (local de trabalho e funcionou como casa da Guarda) e a Prisão Académica (que de 1773 até 1834 foi o local e clausura dos estudantes).

O Piso Nobre, terminado em 1728, começou a receber os primeiros livros depois de 1750, e atualmente o seu acervo é composto por cerca de 40 mil volumes.

No auxílio à preservação dos livros, existem duas pequenas colónias de morcegos que protegem as coleções de insetos bibliofagos.

A Prisão Académica funcionou inicialmente em dois aposentos sob a Sala dos Capelos, logo em 1559, desde a sua fundação que a Universidade teve como privilégio um código judicial próprio, aparte da Lei Geral do Reino.

Em 1773 a Prisão foi transferida para o edifício da Biblioteca Joanina que viu incorporados e recuperados os restos do que fora o antigo cárcere do Paço Real, e que documentam a única cadeia medieval que ainda existe em Portugal. Em 1834, e após a extinção das Ordens Religiosas, a Prisão serviu como local de depósito de livros, manuscritos e iluminuras que se encontravam em diversos mosteiros e conventos.

O Piso Intermédio foi sempre o depósito da Casa da Livraria, o qual era vedado o acesso aos estudantes e outros funcionários.

Para visitar

Horário:
  • 9h00 às 13h00: última entrada às 12h40
  • 14h00 às 17h00: última entrada às 16h40

Preço:
- Programa 3 de Visita a Universidade de Coimbra - Paço das Escolas (inclui visita ao Paço Real, Capela de São Miguel e Biblioteca Joanina): 
  • 10€ - Bilhete Normal
  • 8€ - Estudantes (com menos de 26 anos) e seniores (com mais de 65 anos)


MZ

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quarta-feira, 8 de março de 2017

Dia Internacional da Mulher


Hoje o post será um pouco diferente, ou então não, porque é História.
Falaremos do Dia Internacional da Mulher, ou melhor, o que levou a que este dia acontecesse.

A data surgiu no final do séc. XIX, início do séc. XX nos EUA e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida, trabalho e direito de voto.

A ideia surge no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando dá-se a entrada a mão-de-obra feminina, em massa, na indústria.

O primeiro Dia da Mulher foi celebrado a 28 de fevereiro de 1909, nos EUA, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória do protesto das operárias da indústria do vestuário de Nova Iorque contra as más condições de trabalho.

No ano seguinte, o Dia foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.

Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores, maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este episódio é com frequência, desde a década de 1950, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.

O Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 20, posteriormente a data caiu no esquecimento e foi recuperada apenas na década de 1960, pelo movimento feminista, e sendo adotado pelas Nações Unidas, em 1977.

As Mulheres no Mundo

  • 150 mil pessoas vivem escravizadas na Mauritânia, na sua maioria mulheres e crianças, o país lidera o índice das nações onde a moderna escravatura não é praticamente combatida;
  • Na Etiópia, 41% das raparigas casam antes dos 18 anos, no mundo, uma em cada nove mulheres casa aos 15 anos de idade;
  • 60 mil mulheres na Argentina sofrem de violência física ou psicológica durante um ano no seio da família, em todo o mundo, uma em cada três mulheres já foi vítima de algum tipo de violência;
  • 54% dos adultos que vivem com HIV em Angola são mulheres, na África Subsariana, o valor das jovens mulheres que vivem com a doença sobe para 72%;
  • 57% das adolescentes que engravidam nos EUA dão à luz, enquanto 16% das grávidas perde o feto e 27% optam pelo aborto voluntário;
  • Há no mundo 43 milhões de refugiados ou deslocados devido a conflitos e catástrofes naturais, metade desse número é constituído por mulheres;
  • Na Índia, o número de crimes de violação de mulheres nos últimos 40 anos subiu 900%;
  • No Bangladesh, 77% das mulheres recebe cerca de 5€ mensais pelo seu trabalho, o salário por mês dos homens ronda os 48€;
  • 68,3% da população que vive em Portugal é constituída por mulheres, a percentagem das que vivem sozinhas cresce para os 77,1% na faixa etária dos 65 anos;
  • 39% das mulheres acima dos 15 anos residentes na Gronelândia fuma;
  • 19,2% das mulheres considera que não há igualdade entre sexos no Iraque porque a lei não lhes confere os mesmos direitos que aos homens, 13,1% acha que a desigualdade se deve à má interpretação da religião;
  • Na China, 200 milhões de nascimentos terão sido evitados desde 1979 com a política imposta do "filho único", como consequência, disparou o número de abortos e o infanticídio feminino. 

MZ

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segunda-feira, 6 de março de 2017

Letreiro Original de Hollywood

Letreiro Original de Hollywood

O letreiro de Hollywood é  um ponto turístico localizado no Mount Lee, em Hollywood.

O marco foi criado em 1921 e oficialmente inaugurado a 13 de julho de 1923 como peça publicitária da Câmara do Comércio.

O letreiro foi construído para vender casas de um condomínio. A ideia inicial, era que ele ficasse lá durante um ano e meio, mas acabou por se tornar um símbolo da cidade.

Construído por H. J. Whitley o sinal dizia "Hollywoodland", como uma propaganda para divulgar um novo loteamento residencial perto do distrito de Hollywood em Los Angeles.

Cada uma das letras originais tinha 9, 1 metros de largura e 14 metros de altura, com cerca de 4 mil lâmpadas espalhadas entre elas.

Em setembro de 1932 a atriz Peg Entwistle saltou do H do letreiro e morreu.

As letras "LAND" foram removidas em 1949, mas antes, em 1939, o letreiro ficou abandonado e se deteriorou, não sendo destruído por pouco.

Na década de 1970, o letreiro estava quase destruído, por completo, e as letras deterioradas formavam a palavra "HULLWO.D".

Em 1978, várias pessoas influentes quiseram ajudar, cada um doou 27.777 dólares para a compra de cada letra, totalizando 250 mil dólares. As nove letras possuem agora 14 metros de altura e variam entre os 9,4 metros e 12 metros de largura.


MZ

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sábado, 4 de março de 2017

Venda de Múmias

Venda de Múmias - Egito, 1865
Foto: Féliz Bonfils

Um vendedor de múmias no Egito em 1865. Depois da conquista de Napoleão, as elites europeias ganharam interesse pelas múmias egípcias.


MZ

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quinta-feira, 2 de março de 2017

Casal Assassino

Bonnie e Clyde


Bonnie e Clyde conheceram-se no Texas, em janeiro de 1930. Ele tinha 21 anos, era solteiro, ela tinha 19 anos e já era casada, no entanto já não se encontrava com o marido.

Pouco depois de se conhecerem, Clyde foi preso por roubo. Ele conseguiu escapar, usando uma pistola que Bonnie tinha contrabandeado, mas Clyde foi apanhado e preso novamente.

Clyde saiu em liberdade condicional a fevereiro de 1932, voltou a estar com Bonnie e voltou à vida do crime.

Além de acusação de roubo de automóvel, eram suspeitos de outros crimes. No momento em que foram mortos, em 1934, acreditava-se que teriam cometido treze assassinatos, vários assaltos e roubos.

Clyde era suspeito de ter assassinado dois policias em Joplin, no Missouri e sequestrado um casal na região rural de Louisiana, por exemplo.

Muitas testemunhas ligaram Bonnie e Clyde a assaltos a bancos e a furtos de automóveis.

Clyde supostamente:

  • Assassinou um homem em Hillsboro, no Texas;
  • Cometeu roubos em Lufkin e Dallas, no Texas;
  • Assassinou um xerife e feriu outro em Stringtown, em Oklahoma;
  • Sequestrou um deputado em Carlsbad, no Novo México;
  • Roubou um automóvel em Victoria, no Texas;
  • Tentou assassinar um deputado de Wharton, no Texas;
  • Assassinou em Abilene e assaltou em Sherman, no Texas;
  • Assassinou em Joplin e Columbia, no Missouri.
Em 1932, Bonnie e CLyde começaram a viajar com Raymond Hamilton, um jovem pistoleiro. Hamilton deixou o casal alguns meses depois e foi substituído por William Daniel Jones, em novembro de 1932.

O irmão de Clyde, Ivan, saiu da prisão no Estado do Texas, a 23 de março de 1933. Rapidamente juntou-se a Clyde, levando consigo a sua mulher, Blanche, de modo que o grupo passou a ser cinco pessoas.

Durante um tiroteio com a polícia em Iowa, a 29 de julho de 1933, Ivan foi ferido mortalmente e Blanche foi presa. William Daniel Jones, foi capturado em novembro de 1933, em Houston, no Texas, por um xerife local. Bonnie e Clyde continuaram a fuga juntos.

A 1 de abril de 1934, Bonnie e Clyde encontraram dois jovens patrulhas rodoviários perto de Grapevine, no Texas. Os policias foram baleados antes de poderem reagir.

A 6 de abril de 1934, um policia foi mortalmente ferido por Bonnie e Clyde, que também feriram e raptaram um chefe da polícia.

A 13 de abril de 1934, um agente do FBI, através da investigação nas proximidades de Ruston, no Louisiana, obteve informações definitivas que colocava Bonnie e Clyde numa região remota localizada no sudoeste dessa comunidade.

Antes de amanhecer no dia 23 de maio de 1934, um pelotão composto por policias de Louisiana e Texas, esconderam-se em arbustos ao longo da estrafa perto de Sailes, no Louisiana.

Bonnie e Clyde apareceram num automóvel e, quando tentaram fugir, os policias abriram fogo e eles foram mortos.

Bonnie foi atingida 23 vezes e Clyde 25, tendo morte imediata no seu Ford V8, roubado.

O carro foi atingido por 167 balas de diversos calibres.

Algumas curiosidades:

  • Bonnie morreu com a aliança de casamento colocada, no entanto não era de Clyde. Bonnie casou-se dias antes de fazer 16 anos, com Roy Thornton. O casamento durou apenas alguns meses.
  • Bonnie tinha cerca de 1 metro e meio e Clude tinha 1,63m.
  • Bonnie tinha sido uma boa estudante e poetisa. Bonnie era tida como uma grande escritora e criativa, além de ótima poetiza, durante os tempos de escola.
  • A primeira vez que Clyde foi preso, em 1926, foi por roubo de um automóvel depois de não conseguir devolver um carro que tinha alugado em Dallas para visitar uma namorado que morava longe.
  • Clyde cortou dois dedos seus do pé na prisão. Enquanto cumpria a sua sentença de 14 anos numa prisão do Texas em 1932, Clyde já não suportava mais o trabalho e as condições brutais da conhecida Eastham Prision Farma. Na esperança de forçar uma transferência para uma prisão menos dura. Clyde cortou o dedo grande do pé esquerdo e um bocado do segundo dedo, ambos com um machado. Isto incapacitou-o de andar e de usar sapatos durante muito tempo. Cerca de seis dias depois ele foi colocado em liberdade condicional.
  • O carro baleado do casal está em exibição no Casino de Whiskey Pete em Primm, em Nevada, uma pequena cidade turística na fronteira da Califórnia, muito próxima do sul de Las Vegas.

Bonnie e Clyde foram enterrados separadamente, mesmo que o desejo da dupla tenha sido claro, eles não foram enterrados juntos. A mãe de Bonnie, que desaprovava o seu relacionamento com Clyde, enterrou a filha num cemitério em Dallas. Clyde foi enterrado ao lado do seu irmão, Marvin.


MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.