quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Assassina Beverley Allitt

Chegámos ao sétimo post sobre mulheres assassinas. Decidi fazer 10 post's "seguidos" deste tema e depois falo sobre outros assuntos em post's seguintes. E mais tarde, volto a fazer outra sequência de 10 assassinas e por aí fora.

Hoje falamos de Beverley Allitt.

Beverley Allitt
Fonte: Daily Mail

Beverley Allitt nasceu em Grantham, na Inglaterra a 4 de outubro de 1968.

A região de Lincolnshire onde Beverley vivia tinha uma população na altura de cerca de 100 mil habitantes, dos quais um terço eram crianças, por ano nasciam cerca de duas mil crianças, a maioria delas no Grantham and Kesteven Hospital, onde Beverley trabalhava.

A sua contratação era temporária, simplesmente foi contratada por falta de pessoal e tinha um contrato de seis meses. Mas a sua contratação não teria sido feita, se tivesse havido um procedimento mais rigoroso.

Beverley tinha 23 anos de idade, apresentava um histórico de várias internações por doenças inventadas, já tinha falhado várias vezes nos exames de enfermagem e já tinha sido recusada noutro hospital. Como consequência ela estava determinada em exibir-se para a administração hospital para mostrar competência.

O seu histórico de mentiras só foi descoberto depois de um inquérito policial. Então descobriu-se que Beverley desde criança criava doenças e simulava ferimentos para ter atenção, embora não permitisse que lhe examinassem.

Quando era adolescente teve excesso de peso e desde então apresentavam um temperamento volátil, ficando agressiva e simulando uma série de doenças que a levavam ao hospital, tais como dores na vesícula biliar ou de cabeça, infeção urinária, vómitos, visão turva, apendicite, entre outros.

Chegou a convencer um médico a remover-lhe o apêndice saudável que, em seguida, não se curava porque ela removia os curativos cirúrgicos.

Antes de trabalhar como enfermeira ela estudou para ser cuidadora de idosos e trabalhou numa casa de repouso onde foi suspeita de várias ações como sujar as paredes com fezes, ou colocar fezes no frigorífico para que outros encontrassem, além de faltar excessivamente ao trabalho alegando doença.

Um ex-namorado de Beverley relatou que ela era uma pessoa agressiva e manipuladora, que fingira estar grávida e inventara uma violação. O relacionamento terminou quando Beverley começou um relacionamento com outra enfermeira.

Beverley ficou conhecida como o "Anjo da Morte" por atacar crianças na ala infantil do Grantham Hospital. Tendo atacado 13 crianças, das quais quatro vieram a morrer.

Ela injetava nas vítimas substâncias como potássio, insulina ou simplesmente ar, causando-lhes reações adversas.

A primeira criança a morrer pelas suas ações foi Liam Taylor, de apenas sete semanas de idade. Foi internado a 21 de fevereiro, com um quadro de pneumonia leve e foi levado para a ala infantil do hospital. Beverley mostrou-se prestativa aos pais e os mandou descansar, quando voltaram, o filho tinha piorado e Beverley prestou os cuidados e ele melhorou. Beverley ofereceu-se para continuar a cuidar de Liam. Liam voltou a piorar e Beverley chamou outros enfermeiros que ficaram confusos, pois o menino não parara de respirar já que os alarmes dos aparelhos não tinham tocado, ele então teve uma paragem cardíaca levando os médicos a um grande esforço por fazerem-no voltar a respirar, o que só aconteceu através de aparelhos e com danos cerebrais irreversíveis e sem razões para uma ressuscitação, diante disto, os pais tomaram a decisão de desligar as máquinas. Beverley assistiu a tudo e, após o óbito que provocara, foi embora para casa e voltou para trabalhar normalmente na tarde seguinte.
Liam Taylor com a sua mãe
Fonte: The Sun
Outra das crianças foi Timothy Hardwick que tinha 11 anos e apresentava deficiências físicas e mentais quando foi internado e após três horas no hospital veio a morrer por ataque cardíaco, causado por Beverley. O paciente apresentava uma crise epilética e Beverley prontificou-se a atendê-lo, demonstrando preocupação pelo seu estado, depois de ficar sozinha com ele por alguns minutos ela apareceu pedindo ajuda. Quando a equipa da emergência chegou constatou que o menino teve uma paragem cardíaca e um especialista tentou salvá-lo, sem sucesso, num quadro totalmente inesperado que mesmo a autópsia não conseguiu determinar a causa da morte, sendo reputada oficialmente à epilepsia.
Timothy Hardwick
Fonte: The Sun
Apenas cinco dias depois, a 3 de março, uma menina com pouco mais de um ano de vida, Kayley Desmond, foi internada com o peito congestionado e foi atendida por Beverley. Ela ficou na mesma cama de Liam, mas parecia estar a melhorar até que teve uma paragem cardíaca. A equipa logo a conseguiu ressuscitar e a transferiram para outra unidade médica em Nottingham onde, após um exame, localizaram um "buraco" de injeção na axila, o que atribuíram aquilo a uma injeção acidental, não houve uma investigação e Beverley continuou sem ser descoberta e atacou mais três vezes em quatro dias.
Kayley Desmond
Fonte: Unknown Misandry
A 20 de março, Paul Crampton, um bebé de cinco meses, foi levado para a unidade infantil com um caso de bronquite, que não foi tido como grave e ficou sob os cuidados de Beverley, que ficou sozinha com o menino, pouco antes da sua alta, entretanto a enfermeira gritou por ajuda pois a situação tinha-se agravado, passado a ser um quadro grave de hipoglicemia que o levou ao como por três vezes. O menino foi transferido, mas desta vez os médicos ficaram desconfiados com a causa que teria levado à constante queda de açúcar no seu sangue. Beverley acompanhou o deslocamento e novamente a sua taxa de insulina elevou-se. Paul não morreu mas esteve perto de perder a vida.
Paul Crampton
Fonte: The Sun
No dia 21, Bradley Gibson, de cinco anos, estava internado com pneumonia e sofreu um ataque cardíaco, foi salvo pela equipa depois de muito esforço e a sua taxa de insulina revelada num exame estava muito alta, o que não fazia sentido. Durante a noite, após ser atendido por Beverley, sofreu outro ataque e foi transferido para Nottingham onde, se recuperou, novamente ninguém suspeitou das ações da enfermeira, mas ela esperou um dia antes de atacar de novo.
Bradley Gibson com os pais
Fonte: Getty Images
A vítima seguinte foi Yik Hung Chan, de dois anos, que fracturou o crânio ao cair de uma janela. Beverley deu o alarme quando Yik ficou azulado e parecia ter um ataque. Neste primeiro momento o menino respondeu ao oxigénio, melhorou, mas em algumas horas, voltou a repetir os sintomas e foi transferido para Nottingham onde os sinais foram interpretados como consequência da queda.

Katie e Becky foram umas gémeas que nasceram prematuramente em janeiro de 1991 em Nottingham e foram transferidas para o hospital de Beverley. Onde a enfermeira lhes injetou insulina. Becky não resistiu e morreu, a irmã sobreviveu mas com sérias sequelas intelectuais e motoras. Numa expressão de agradecimento à enfermeira que supostamente cuidou das suas gémeas a mãe das meninas convidou Beverley para ser madrinha de Katie e dissimulada enfermeira aceitou a honra.
Beverley Allitt com Katie ao colo e a mãe desta
Fonte: All That's Interesting
Os ataques continuaram, vitimando outras quatro crianças mais ou menos saudáveis, tendo sempre em comum as situações se passarem nos plantões de Beverley e apresentarem os mesmos sintomas, mas nada disso levantou suspeitas sobre a enfermeira, embora fosse houvesse um consenso de que algo de errado se passava no hospital.

Claire Peck, foi a última vítima fatal, tinha um ano e três meses quando deu entrada no hospital com uma crise de asma. Beverley deu-lhe uma injeção com potássio e lignocaína e Claire morreu. Isto eu-se quando a enfermeira estava sozinha no quarto com a menina. A autópsia não conseguiu concluir a causa da morte, mas mesmo assim um inquérito foi aberto para apurar o elevado número de paragens cardíacas na unidade pediátrica do Grantham Hospital.
Claire Peck
Fonte: The Sun
Com o inquérito interno a verificação da existência de vírus não encontrou nada, um novo teste, entretanto, no sangue da última vítima, revelou um alto nível de potássio, o que indicava uma ação externa no óbito, mesmo assim, ainda passariam 18 dias até que a polícia fosse chamada.

O corpo de Claire Peck foi exumado e fizeram novos testes, que detetaram a presença de lignocaína, o superintendente Stuart Clifton finalmente convenceu-se que tinha acontecido um assassinato.

Clifton examinou outros casos, onde detetaram um teor excessivo de insulina, descobriu-se que a enfermeira Beverley Allitt tinha relatado o desaparecimento da chave do frigorífico que guardava a substância, entrevistou todos os pais, verificou todos os registos e instalou câmeras de seguranças nas instalações da ala infantil, chegou mesmo a estudar o síndrome de Münchausen por procuração.

Numa conferência dos registos diários da enfermagem descobriram que faltavam as páginas do período em que Paul Crampton esteve internado, o que era suspeito.

Analisando ao todo treze situações parecidas, quantro delas resultantes em óbito, encontraram um único padrão - Beverley era a única presença comum em todos os casos, em três semanas ela foi presa.

Enquanto estava presa, Beverley foi visitada por um psiquiatra, que lhe diagnosticou a variante da síndrome de Münchausen, nem o psiquiatra nem os responsáveis pelo inquérito conseguiram uma confissão.

Após quatro audiências Beverley foi formalmente acusada de quatro homicídios, onze tentativas de homicídio e outras onze de lesões corporais graves. 

Os pais das gémeas chegaram a contratar um detetive particular com o objetivo de comprovar a inocência daquela que fizeram madrinha de uma das vítimas, mas logo se arrependeram, quando confrontados com os factos.

As "doenças" de Beverley provocaram vários atrasos no julgamento. Beverley tinha perdido peso rapidamente devido à anorexia.

Finalmente enfrentou o júri no tribunal de Nottingham onde os promotores convenceram os jurados de que a sua presença era o fator determinante para todas as anomalias apresentadas na ala infantil do hospital de Grantham, demonstrando a sua frieza, bem como a cessação dos ataques misteriosos quando ela estava ausente ou separada dos pacientes, as evidências apontavam para que ela tinha dado injeções nas suas vítimas, bem como lhes cortou o oxigénio ou adulterou as máquinas que os sustinham.

Foram dois meses de julgamento até que, a 23 de maio de 1993, recebeu treze condenações a prisão perpétua por assassinato e tentativas de assassinato. Foi a maior condenação até então já aplicada no país a uma mulher, segundo o juiz, isto justificou-se porque era para "vingar" as suas vítimas, as suas famílias e, finalmente, a honra da nobre profissão de enfermeira.

A síndrome de Münchausen, que alguns especialistas avaliam como sendo incurável em Beverley, continuou durante o tempo de prisão, ela feriu-se várias vezes para chamar a atenção, derramou água a ferver na sua mão, por exemplo.

Na prisão, Beverley finalmente admitiu a responsabilidade pelas três mortes que provocou e seis outros ataques.


Fonte: Wikipédia

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Assassina Amy Gilligan

Este é o sexto post sobre mulheres assassinas, falamos hoje de Amy Gilligan.

Amy Archer-Gilligan
Fonte: Wikipédia
Amy Duggan Archer-Gilligan nasceu a 31 de outubro de 1873, em Milton, no Connecticut, nos EUA.

Amy casou-se com James Archer em 1897. Tiveram uma filha, Mary J. Archer, em dezembro desse mesmo ano.

Amy e o marido tornaram-se cuidadores em 1901 e foram contratados para cuidar de John Seymour, um viúvo idoso.

Quando John faleceu, em 1904, os seus herdeiros transformaram a sua casa num lar para idosos e Amy e o marido permaneceram lá para cuidar dos idosos mediante o pagamento de uma taxa. Amy e o marido alugaram a casa à família Seymour e geriam o lar, ao qual deram o nome de Lar de Idosos da Irmã Amy.

Em 1907, os herdeiros de Seymour decidiram vender a casa. Então os Archers mudaram-se para Windsor, no Connecticut, e usaram as suas economias para comprar a sua própria casa na Prospect Street. O negócio passou a chamar-se Casa Archer para Idosos e Doentes.

James Archer morreu em 1910, aparentemente de causas naturais. A causa oficial da sua morte foi a doença de Bright, um termo usado para doenças renais.

Amy que tinha feito um seguro de vida para o marido algumas semanas antes da sua morte, conseguiu com o dinheiro do seguro continuar com o negócio.

Em 1913, Amy casou-se com Michael W. Gilligan, um viúvo com quatro filhos já adultos. Ele era rico e estava interessado em Amy e em investir na Casa Archer.

No entanto, a 20 de fevereiro de 1914, depois de apenas três meses de casados, Michael morreu. A causa oficial da sua morte foi "ataque bilioso agudo", ou seja, indigestão.

Amy estava mais uma vez segura financeiramente porque, durante o curto casamento, o seu novo marido tinha feito um testamento que deixava toda a propriedade para ela.

Mais tarde, o testamento seria determinado como uma falsificação, uma vez que aparentemente estava escrito com uma letra que correspondia à de Amy.

Entre 1907 e 1917 morreram 60 pessoas na Casa Archer. Familiares dos seus utentes ficaram desconfiados pelo grande número de mortes. Apenas 12 residentes morreram entre 1907 e 1910, mas 48 residentes morreram entre 1911 e 1916.

Entre eles estava Franklin R. Andrews, um homem aparentemente saudável. Na manhã de 29 de maio de 1914, Andrews fazia a jardinagem na Casa Archer e a sua condição física robusta deteriorou-se num único dia e morreu durante a noite. A causa oficial da morte foi úlcera gástrica.

Depois dos irmãos de Andrews conseguirem algumas das suas cartas, repararam que em várias ocasiões ele referia-se a Amy como o estando a pressionar por dinheiro.

Os utentes de Amy mostravam um padrão de morte pouco tempo depois de lhe darem uma grande quantia em dinheiro.

Enquanto as mortes continuavam, Nellie Pierce, irmão de Andrews, denunciou as suas suspeitas ao promotor público local, mas este o ignorou. Então ele levou a história para o jornal "Hartford Courant".

E a 9 de maio de 1916, é publicado o primeiro de vários artigos sobre a "Fábrica de Homicídios". Alguns meses depois, a polícia começou a investigar seriamente o caso. A investigação levou quase um ano para ser concluída.

Os corpos de Gilligan, Andrews e outros três utentes foram exumados. Todos apresentavam sinais de envenenamento por arsénico ou estricnina.

Os comerciantes locais foram capazes de testemunhar que Amy comprava grandes quantidades de arsénico, supostamente para matar ratos.

Uma análise do testamento de Gilligan estabeleceu que era realmente uma falsificação feita por Amy.

Amy foi presa e julgada por assassinato, primeiramente por cinco acusações. Por fim, o seu advogado conseguiu reduzir as acusações a uma única, o assassinato de Franklin R. Andrews.

A 18 de junho de 1917, um júri a considerou culpada e Amy foi condenada à morte.

Amy recorreu e recebeu um novo julgamento em 1919. Nesse julgamento, alegou insanidade. Mary Archer testemunhou que a sua mãe era viciada em morfina. Mas Amy foi novamente considerada culpada de assassinato e condenada, desta vez, a prisão perpétua.

Em 1924, Amy foi declarada temporariamente louca e foi transferida para o Hospital Connecticut para Insanos em Middletown, onde ficou até à sua morte a 23 de abril de 1962.

MZ

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sábado, 22 de fevereiro de 2020

Assassina Aileen Wuornos

No quinto post sobre mulheres assassinas vamos falar de Aileen Wuornos

Aileen Wuornos
Fonte: www.britannica.com
Aileen Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos, nasceu em Rochester, nos EUA, a 29 de fevereiro de 1956.

A sua infância foi problemática primeiro porque os seus pais eram adolescentes que se separaram antes dela nascer. Em 1960, a sua mãe, Diane Pratt, a abandonou com o seu irmão, Keith, que acabaram por ser adotados pelos avós.
Aileen Wuornos, em criança
Fonte: Owlcation 
O seu pai era um psicopata que acabou preso em 1969, ele suicidou-se na prisão.

A cara de Aileen é marcada por cicatrizes que contam os seus comportamentos automutilantes durante a infância.

Aileen engravidou do próprio irmão e aos 14 anos foi internada num centro para mães que entregam os seus filhos para adoção.

Em 1971, deixou a sua casa e tornou-se prostituta, em vários sítios, e começou a cometer pequenos delitos.

Normalmente usava outros nomes como: Sandra Kretsch, Lee Blahover, Lory Grody e Cammie Greene.

Em 1974 foi detida por conduzir alcoolizada e ter disparado num carro.

Com a morte do seu irmão, em 1976, de cancro, Aileen herdou então 10 mil dólares do seu seguro de vida, que rapidamente gastou em luxos e num carro novo.

Casou-se em Miami com Lewis Fell, mas o casamento não durou muito.
Aileen Wuornos e Lewis Fell
Fonte: FamousFix
Em 1981 foi condenada por roubo no estado da Flórida e cumpriu treze meses de prisão. Outras apreensões ocorreram por uso de cheques sem cobertura, roubar uma arma, conduzir sem carta, resistência à autoridade, falsificação, roubo de carro, excesso de velocidade, intimidação, etc.

Passou a frequentar ambientes lésbicos e começou a namorar com Tyra Moore, com quem esteve quatro anos. Sustentavam-se com o que Aileen conseguia da prostituição e de alguns crimes.
Tyra Moore
Fonte: Biography.com
A cumplicidade de ambas as conduziu para o vandalismo, violência e ódio.

Um ano depois a sua conduta ficou absurdamente incontrolável, e Aileen passou a ter sempre uma arma na mala. Então convenceu a sua namorada, Lorenci Inre Casani, de que deveriam vingar-se de alguns homens e então começou a matança.

A sua primeira vítima foi Richard Mallory, um eletricista de 51 anos que foi encontrado no dia 13 de dezembro de 1989 perto de Daytona Beach com três tiros.

Seis meses depois outro homem foi morto com seis tiros, mas este não foi identificado.

Aileen matou pelo menos seis homens, entre eles estavam Charles Carskaddon, Peter Siems, Eugene Burress, Dick Humphreys e Walter Antonio.
Vítimas de Aíleen Wuornos
Fonte: Canal Ciências Criminais - Jusbrasil
Aileen foi encontrada junto com a sua namorada através de denúncias.

Na prisão, Aileen foi diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline.

Confessou os seis assassinatos e enviou uma carta ao tribunal, pedindo para ser condenada à morte.

Declarou odiar profundamente a vida humana e que mataria novamente se fosse libertada.

Depois de um longo julgamento e um exame psiquiátrico, foi condenada a morte e executada através da injeção letal no dia 9 de outubro de 2002.

A sua história serviu como base para o filme "Monster" de 2003. Em 2015, foi interpretada pela atriz Lily Rabe na série American Horror Story: Hotel.

MZ

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Assassina Marie Manning

Este é o quarto post de mulheres assassinas, e hoje vamos conhecer a história de Marie Manning.

Marie Manning
Fonte: Wikipédia
Marie Manning nasceu com o nome de Marie de Roux, em Lausanne, na Suíça, por volta de 1821.

Começou nova a trabalhar como empregada doméstica da Lady Palk, em Haldon Housee, Devon, na Inglaterra. Depois trabalhou para a Lady Blantyre, na Stafford House, em 1846.

A 27 de maio de 1847 casou-se com Frederick George Manning, na igreja de St. James, em Piccadilly. O passado do seu marido era controverso, ele trabalhou nas ferrovias, mas foi despedido por suspeita de estar envolvido em vários assaltos.
Frederick e Marie Manning
Fonte: HeadStuff
A 9 de agosto de 1849, Patrick O'Connor, amigo de Marie, foi jantar a sua casa. O plano de Marie e do marido era de assassinarem o seu convidado e enterrarem o corpo sob as lajes da cozinha, onde foi encontrado uma semana depois, quando um polícia reparou em algo estranho.

No mesmo dia, Marie foi até ao alojamento de Patrick e recolheu todos os seus bens. Ela voltou no dia seguinte para casa.

O corpo de O'Connor foi descoberto a 17 de agosto e logo prenderam os seus assassinos. Marie foi encontrada em Edimburgo, onde foi apanhada ao tentar trocar parte da propriedade de O'Connor. Frederick foi apanhado em Jersey.

Foram julgados em Old Bailey a 25 e 26 de outubro de 1849. O julgamento não foi um dos mais fascinantes em termos de problemas jurídicos, exceto pelo facto de que o júri tinha que incluir pessoas de ascendência francesa ou suíça para julgar Marie. Durante o julgamento, Frederick disse que "nunca gostou muito dele (O'Connor).

Eles foram considerados culpados, Marie gritou provocações para os britânicos como se eles fossem uma raça perversa.

Foram executados por William Calcraft, na Horsemonger Lane Gaol a 13 de novembro de 1849. Marie estava com um vestido de cetim preto, resultando no mito de que o material ficou fora de moda por muitos anos.

O escritor Charles Dickens escreveu uma carta ao "The Times" condenando a maldade e leviandade da multidão durante a execução.

MZ

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Assassina Belle Gunness

Mais um post da série de post's de mulheres assassinas. No post de hoje temos Belle Gunness.

Belle Gunness
Fonte: Mental Floss
Belle Sorenson Gunness nasceu a 11 de novembro de 1859, em Selbu, na Noruega.

A sua origem assim como grande parte da sua vida, está rodeada de especulações e mentiras.

Diz-se que em 1877, Belle participava numa festa local quando foi atacada por um homem, que a pontapeou na barriga quando ela estava grávida. O homem sendo de uma família rica das redondezas, nunca foi preso pelas autoridades. Pessoas próximas de Belle afirmaram que após este incidente a sua personalidade mudou completamente.

Belle trabalhou durante três anos numa fazenda até conseguir dinheiro suficiente para uma passagem de navio para os EUA. Seguindo os passos da sua irmã, mudou-se para os EUA em 1881 e mudou o seu nome para um mais americanizado, ela nasceu Brynhild Paulsdatter Størset. Quando chegou começou a trabalhar como empregada doméstica.

Em 1884, Belle casou-se com Mads Ditlev Anton Sorenson em Chicago, local onde poucos anos depois o casal abriu uma pastelaria. 

O negócio da pastelaria não correu muito bem e em menos de um ano aconteceu um misterioso incêndio na loja e, segundo a versão de Belle, um lampião foi o causador do fogo. Nunca foi encontrado nenhum lampião no que sobrou da loja, mas o dinheiro do seguro foi pago.

Acredita-se que foi com esse dinheiro que o casal comprou uma casa em Austin, embora esta também tenha pegado fogo misteriosamente em 1889, sendo que receberam novamente uma nova quantia do seguro, que foi usada para comprar uma casa nova.

Belle ficou viúva a 30 de julho de 1900. O médico que viu o seu marido pensou que ele estava a sofrer de envenenamento por estricnina. No entanto o médico da família afirmou que estavam a tratar do marido de Belle de problemas de coração, tendo sido colocada na causa da morte a insuficiência cardíaca. Nenhuma autópsia foi feita, pois a morte não era suspeita.

Belle então recebeu o dinheiro do seguro do marido no mesmo dia em que ele foi enterrado, havendo familiares do seu marido a acusado de o envenenar.

Belle recebeu 8500 dólares, era muito dinheiro naquela época, com ele comprou uma fazenda em La Porte, Indiana e mudou-se para lá com as três filhas.

Embora alguns historiadores afirmem que a união não produziu descendentes, outros historiadores afirmam que ela tinha quatro filhos - Caroline, Axel, Myrtle e Lucy.

A 13 de junho de 1900 Belle e a sua família foram contadas no senso americano de Chicago. A pesquisa registou que Belle tinha quatro filhos, dos quais apenas dois viviam com ela. Myrtle de três anos e Lucy de um. Uma criança adotada também foi contada, Morgan Colcha, de 10 anos.

Caroline e Axel morreram ainda na infância com alegada colite aguda, que tinha sintomas como náuseas, febre, diarreia, dor abdominal, ou seja sintomas iguais ao envenenamento. Ambas as crianças tinham seguro de vida, e ambos os seguros foram pagos.

Belle então conheceu Peter Gunness, um norueguês que vivia em La Porte. Casaram-se a 1 de abril de 1902, e apenas uma semana depois do casamento, a filha mais nova de Peter morreu de causas incertas dentro da sua própria casa. Em dezembro de 1902, Peter morreu, segundo Belle ele estava a trabalhar quando caiu uma máquina de moer de uma estante sobre a sua cabeça, matando-o logo.

Belle recebeu 3 mil dólares do seguro de vida do seu segundo marido, embora algumas fontes sugiram que foi 4 mil dólares. Os moradores da vizinhança negaram-se acreditar que Peter tivesse morrido da forma como Belle dizia.

Um juiz local anunciou precipitadamente que Peter tinha sido assassinado, e convocou um grupo de investigadores forenses para analisar o caso. Nesta mesma altura, Jennie Olsen, filha de 14 anos de Peter, teria confessado a um colega de aula que a madrasta tinha matado o seu pai.

Jennie depois foi chamada para depor, mas negou a afirmação. Belle convenceu os investigadores de que não tinha feito nada de mal, na altura estava grávida e o júri aparentemente ficou comovido com a sua situação, e então todas as acusações foram retiradas.

Após as audiências, Belle contratou Roy Lamphere para trabalhar na fazenda e, em 1906 começaram uma relação amorosa. No final desse ano, Jennie não foi mais vista e Belle disse aos vizinhos que tinha mandado a menina para um colégio interno luterano em Los Angeles. Mas na verdade, Jennie foi assassinada e o seu corpo foi encontrado na propriedade de Belle tempos depois.
Ray Lamphere
Fonte: Wikipédia
Por essa altura, Belle faz um anúncio de jornal atrás de um marido rico que quisesse unir a sua fortuna à dela. Diversos homens de meia-idade responderam-lhe e alguns viajaram até mesmo à fazenda de Belle.

Um deles foi John Moo, vindo de Elbow Lake, no Estado de Minnesota. Ele trazia consigo pouco mais de mil dólares para pagar a hipoteca de Belle, mas quando ela o apresentou à comunidade como se fosse um primo, ele foi-se embora uma semana após a sua chegada.

O segundo que apareceu foi George Anderson, também um imigrante da Noruega. Anderson era um rico fazendeiro vindo de Tarkio, no Missouri. Ele, no entanto, não levou dinheiro consigo até à fazenda de Belle, e quando lá chegou percebeu que Belle não era como ela se tinha descrito. Na altura ela já tinha quarenta e poucos anos, estava gorda e de certa forma feia.

Ele também percebeu que ela não tinha modos, embora ela tenha feito de tudo para ele se sentir em casa - ele ficou com o quarto maior e jantou com Belle todas as noites. Durante um jantar, ela levantou a questão da hipoteca, e ele decidiu ajudá-la a pagar se os dois se casassem. Ele tinha a ideia de voltar a Tarkio e usar o seu dinheiro para começar uma nova vida com ela.

Nessa mesma noite, Anderson acordou com Belle parada sobre ele, com um jeito esquisito de olhar para ele. Belle segurava uma vela e a expressão no seu rosto era tão maquiavélica e sinistra que ele começou a gritar. Sem dizer nada Belle saiu a correr do quarto. Anderson agarrou nas suas coisas e sem pensar duas vezes e apanhou o primeiro comboio para Missouri.

Os pretendentes continuaram a chegar, no entanto, exceto Anderson, ninguém conseguiu sair da fazenda de Belle.

Nesta época, Belle começou a encomendar sacos e mais sacos. Muitas pessoas afirmaram que a tinha visto a carregar os sacos às costas, como se "estivessem cheios de marshmallows", sendo que muitos a viram a escavar dentro da sua propriedade.

Os pretendentes continuaram a chegar, todos a respondendo às suas cartas. Um desses foi Oie B. Budsburg, um viúvo idoso que vinha de Iola, no Wisconsin. A última vez que foi visto com vida foi no banco de La Porte a 6 de abril de 1907 onde hipotecou a sua fazenda em Wisconsin e retirou milhares de dólares da sua conta bancária. Os filhos de Oie, Oscar e Mathew Budsburg, não faziam idaia de que o pai tinha ido visitar Belle e quando descobriram mandaram uma carta para Belle, que lhes respondeu a 13 de janeiro de 1908, dizendo que nunca conheceu um homem chamado Budsburg.

Vários homens de meia idade apareceram e desapareceram nas suas visitas a Belle no ano de 1907. Até que em dezembro desse ano, Andrew Helgelien, um agricultor de Aberdeen, Dakota do Sul, escreveu-lhe e foi calorosamente recebido. Eles trocaram diversas cartas, até que ele foi ao seu primeiro encontro em janeiro de 1908. Ele tinha consigo um cheque de 2900 dólares, todas as suas poupanças, que ele levantou no banco da sua cidade.
Andrew Helgelien
Fonte: Find a Grave
Pouco tempo depois, Helgelien e Belle apareceram no banco e descontaram o cheque que ele trazia. Ele desapareceu tempo depois, e Belle apareceu no banco para fazer mais depósitos em seu nome.

Ray Lamphere continuava na vida de Belle, e ele estava profundamente apaixonado por ela, e fazia qualquer coisa que ela pedisse, por mais horrível que fosse. Ele começou a ter ciúmes dos pretendentes dela e foi autor de diversos incómodos para ela. Então Belle o despediu a 3 de fevereiro de 1908, e tempos depois disso ela se apresentou às autoridades de La Porte, declarando que o seu ex-empregado não estava nas suas faculdades mentais normais e era um perigo à comunidade.

De alguma forma Belle conseguiu que fizessem um exame de sanidade mental em Ray, mas ele foi libertado depois. Alguns dias depois ela voltou novamente à polícia e fez queixa de Ray por invasão da sua propriedade, e então ele foi preso.

Quando saiu da prisão ele voltou à fazenda de Belle, mas ela o expulsou. Então, desde aí, Ray começou a fazer insinuações pela região. Certa vez terá dito a William Slater, um fazendeiro, sobre Andrew Heigelien: "Helgelien não vai incomodar mais, pois nós demos um jeito nele.". Na altura acreditava-se que Helgelien tinha-se ido embora.

No entanto o irmão de Andrew, Asie Helgelien, ficou preocupado quando ele não voltou mais a casa e escreveu para Belle, perguntando pelo paradeiro do irmão. Belle respondeu-lhe dizendo que ele não estava em La Porte, e que provavelmente tinha ido visitar os familiares na Noruega. Asie escreveu de volta dizendo que não acreditava que o irmão tivesse feito isso, acreditando que o irmão ainda estava em La Porte, o último lugar em que tinha sido visto. Belle sugeriu-lhe que ele fosse até La Porte procurar o irmão e que ela o ajudaria.

Ray Lamphere ainda representava perigo para Belle, e agora com Asie a fazer perguntas logo as suspeitas cairiam sobre ela. Belle foi ver um advogado, M. E. Leliter, dizendo que estava a ser ameaçada por Ray e que temia pela sua vida e dos seus filhos, tendo Ray ameaçado colocar fogo na sua casa com ela dentro.

Belle queria fazer um testamento caso Ray cumprisse as suas ameaças. Leliter então escreveu o seu testamento. Ela deixou todas as suas posses para os filhos. Após terminar o testamento ela foi até ao banco da cidade e pagou a hipoteca da casa. Apesar de tudo, não quis denunciar as ameaças de Ray. Mais tarde foi concluído que ela fez isto para disfarçar o incêndio causado por ela própria.

Belle contratou Joe Maxou para substituir Ray na fazenda, em fevereiro de 1908. Joe acordou na madrugada do dia 28 de abril de 1908, após sentir um cheiro a queimado vindo do segundo andar da casa. Ele abriu a porta da sala, que estava em chamas. Maxou gritou por Belle e pelos seus filhos, mas ninguém respondeu. Então ele saltou da janela do segundo andar da casa e foi a correr até à cidade para pedir ajuda, mas não conseguiu fazer nada a tempo de salvar a casa que queimou completamente.

Quatro corpos foram encontrados, um dos corpos não pôde ser identificado imediatamente como sendo o de Belle, pois estava sem cabeça, cabeça que nunca foi encontrada. Os corpos dos filhos de Belle foram encontrados perto do cadáver sem cabeça.

O xerife da cidade já tinha ouvido falar das tal ameaças feitas por Ray Lamphere, e logo pediu a prisão do ex-funcionário de Belle. O advogado Leliter logo apareceu e contou ao xerife as ameaças que Belle lhe tinha dito sobre queimar a casa com ela e os filhos dentro.

Segundo se sabe, antes mesmo do xerife falar sobre o incêndio, Ray teria perguntado sobre se Belle e os filhos estavam bem. Quando lhe foi contado sobre o incêndio, Ray negou qualquer envolvimento no caso, alegando que estava noutro local na hora do incêndio. Mas John Solyem, um adolescente da região, afirmou que estava na propriedade de Belle e que viu Lamphere a correr da casa de Belle para a estrada - este adolescente não deu nenhum motivo para lá estar. Então Ray foi preso e acusado de assassinato.

O reconhecimento do corpo sem cabeça causou grandes problemas para a população de La Porte. Um vizinho da fazenda disse que os restos mortais encontrados no incêndio não eram de Belle, e o mesmo disseram outros vizinhos e uma amiga de Belle, Austin Cutler. Mais conhecidos de Belle vieram de Chicago e ao verem o corpo disseram que não era o corpo dela.

Os médicos mediram o corpo do incêndio, e a partir de registos das lojas de roupa da região descobriram que o corpo tinha medidas bem diferentes das registadas por Belle. Quando estas medidas foram postas lado a lado, os médicos concluíram que o corpo encontrado definitivamente não era de Belle Gunness. Além disso, o doutor J. Mayers examinou os órgãos internos da mulher e concluiu que ela tinha sido morta por envenenamento.

O dentista de Belle, Dr. Ira P. Norton, disse que se a arcada dentária de Belle fosse encontrada, ele poderia identiicar se o cadáver era mesmo dela. Louis Schultz, um mineiro da região, foi chamado para fazer uma busca mais detalhada nos escombros do incêndio.

A 19 de maio de 1908, dois dentes humanos foram encontrados, um de porcelana e outro de ouro. Dr. Norton identificou-os como sendo de Belle, e o xerife encerrou o caso concluindo que o corpo no incêndio era mesmo de Belle.

Então o irmão de Andrew, Asie Helgelien chegou a La Porte e disse ao xerife que acreditava que o irmã tinha sido vítima de algum crime nas mãos de Belle Gunness.

Então, Joe Maxon reportou que Gunness tinha ordenado que ele trouxesse terra para uma parte cercada da propriedade, onde os porcos eram alimentos. Haviam muitos buracos na propriedade de Belle e ela teria dito que era aí que enterrava o lico. Segundo conta, ela queria que ele nivelasse o terreno e tapasse os buracos.

Então o xerife, com estas informações de buracos na propriedade, levou um grupo de homens para a região e começaram a escavar. A 3 de maio de 1908, os escavadores encontraram o corpo de Jennie Olson (desaparecida em dezembro de 1906). Depois encontraram dois corpos pequenos de crianças não identificadas.

Após o corpo de Andrew Helgelien foi encontrado. A cada dia mais corpos eram encontrados. Houve corpos que não puderam ser identificados. Foram encontrados ao longo da propriedade cerca de 40 corpos de homens e crianças.

Ray Lamphere foi preso a 22 de maio de 1908 e acusado de incêndio criminoso e assassinato. Ele declarou-se culpado pelo incêndio, mas negou ter morto Belle e os seus filhos. A sua defesa dependia da confirmação que aquele era ou não o corpo de Belle.

Para isso, o advogado de Lamphere, Wirt Worden, trouxe evidências que contradiziam o Dr. Norton, que tinha identificado os dentes encontrados como sendo de Belle. Era impossível peças de porcelana e de ouro saírem intactas do incêndio. Foram feitos testes para simular o incêndio, e os dentes que ficaram foram desintegrados ou derretidos.

Joe Moxon e outro homem disseram depois que tinham visto o mineiro contratado colocar os dentes no local do incêndio. Lamphere foi declarado culpado pelo incêndio, mas não foi culpado pelos assassinatos. A 26 de novembro de 1908 foi condenado a 20 anos de prisão a serem cumpridos na prisão estadual de Michigan. Ele ficou doente na prisão e morreu de tuberculose a 30 de dezembro de 1909.

Durante as suas últimas horas de vida Lamphere foi interrogado por E. A. Schell, e confessou os crimes de Belle e jurou que ela ainda estava viva. Ele confessou que não tinha morto ninguém, mas tinha ajudado Belle a enterrar os corpos. Esta informação foi mostrada a 14 de janeiro de 1910.

Segundo Laphere quando uma vítima chegava, Belle fazia de tudo para que ela se sentisse tranquila e confortável e cozinhava pratos apetitosos para o jantar. Então ela drogava o café do convidado e, depois o matava com a ajuda de algum objeto pesado, como um picador de carne.

Às vezes ela só esperava que a vítima adormecesse e ia até ao seu quarto com uma vela e um pouco de clorofórmio. Como era robusta e forte, ela carregava o corpo até à cave, o esquartejava e dissecava, e depois enterrava na pocilga e nas bases da casa.

Ela tinha aprendido a dissecar com o seu segundo marido que era talhante, Peter Gunness. Para ganhar tempo, às vezes ela colocava veneno no café das vítimas. Quando estava cansada, ela apenas cortava as vítimas e misturava os pedaços com a comida dos porcos.

Lamphere também esclareceu a situação do corpo sem cabeça no incêndio. Segundo ele, o corpo encontrado pertencia a uma camareira que Belle tinha contratado em Chicago, poucos dias antes dela decidir fugir. Belle a drogou e após matá-la cortou-lhe a cabeça, amarrou a cabeça a pesos e atirou-a a um pântano. Belle dopou os filhos com clorofórmio, os sufocou até à morte e os colocou junto do corpo sem cabeça.

Belle teria vestido o corpo com as suas roupas velhas e largando as suas próteses dentárias perto dele. Lamphere ajudou-a a colocar fogo na casa, porém ela não voltou ao local indicado para os dois se encontrarem, e enquanto ele a esperava na estrada, Belle fugia pela mata. Algumas pessoas dizem que ele na verdade a levou para Stillwell, Indiana, onde ela apanhou um comboio.

Lamphere também disse que Belle era uma mulher rica, e que tinha morto 42 homens por conta própria, roubando o dinheiro das vítimas. Ela teria acumulado por volta de 250 mil dólares com os seus crimes, o que na época era uma quantia muito alta. Ela também tinha deixado uma pequena quantia no banco local, mas depois o gerente do banco de La Porte teria afirmado que ela tinha retirado grande parte da sua poupança antes do incêndio.

Por décadas, pessoas próximas a Belle, amigos e investigadores afirmaram terem-na visto por diversas partes dos EUA, em cidades como Chicago, São Francisco, Nova Iorque e Los Angeles.

Em 1931, foi reportado que Belle vivia no Mississippi, onde tinha uma fazenda e vivia calmamente como dona de casa. O xerife da cidade de La Porte, por mais de 20 anos, recebeu relatórios que afirmavam diversas localizações de Belle.

Os corpos no incêndio eram dos filhos de Belle, mas o corpo decapitado nunca foi identificado realmente, e a cabeça nunca foi encontrada. O seu destino é incerto e os moradores da região ora acreditavam que ela tinha fugido ora que Lamphere a tinha matado.

No mesmo ano de 1931, em que foi afirmado que Belle estava no Mississippi, uma mulher chamada "Esther Carlson" foi preso em Los Angeles após envenenar August Lindstrom por causa de dinheiro. Duas pessoas que conheceram Belle afirmaram que a tinha reconhecido pelas fotografias, embora a afirmação nunca tenha sido provada. A tal Esther Carlson morreu enquanto esperava pelo julgamento.

O corpo encontrado no incêndio decapitado foi enterrado ao lado do túmulo do primeiro marido de Belle, no Forest Home Cemetery em Forest Park, Illinois.

A 5 de novembro de 2007, o corpo decapitado foi exumado por um grupo de arqueólogos forenses da Universidade de Indianapolis, sendo que um dos pesquisadores afirmou que Belle Gunness não tinha morrido no incêndio. Exames de DNA serão/foram feitos para determinar se o corpo é de Belle ou se o corpo de Esther Carlson era realmente de Belle - é uma investigação ainda em curso ou concluída sem que os resultados tenham vindo a público.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Assassina Elizabeth Duncan

Na continuação da série de post's sobre mulheres assassinas hoje temos Elizabeth Duncan.

Elizabeth Duncan
Fonte: Murderpedia
Elizabeth Ann Duncan, também conhecida como Ma Duncan nasceu por volta de 1904, nos EUA.

Era descrita como uma vagabunda, que se diz ter se casado 20 vezes e ao mesmo tempo ter gerido um bordel em São Francisco, nos EUA.

Elizabeth teve um filho, Frank, e fez dele o centro da sua vida. Quando Frank quis a sua independência e quis sair de casa para morar sozinho a mãe sofreu um derrame o que fez com que ele adiasse essa decisão.

Devido a ser uma mulher angustiada com a vida, Elizabeth tentou cometer suicídio. Durante a sua recuperação foi tratada pela enfermeira Olga Kupczyk, de 30 anos.

Frank, então com 29 anos, advogado, apaixonou-se por Olga e casou-se com ela. No entanto o casamento cedo apresentou uma dinâmica diferente. Frank ia muitas vezes dormir a casa da mãe, melhor dizendo a exceção era quando ia dormir a casa com a sua mulher.
Olga Kupczyk Duncan
Fonte: Find a Grave
Elizabeth nunca foi muito de acordo com o casamento e mostrou sinais de ciúmes anormais e chegou a falsificar uma anulação de casamento do filho.

Em 1958, Olga estava grávida do primeiro filho do casal e nesse mesmo ano, Olga desapareceu, grávida de sete meses. Dias depois Frank fez queixa pelo desaparecimento da mulher.

A polícia suspeitou quando descobriu a anulação ilegal do casamento do filho de Elizabeth.

Um mês depois de desaparecer, Olga foi encontrada no Casitas Pass of Carpinteria, na Califórnia. Então Augustine Baldonado confessou que ele e Luís Moya receberam seis mil dólares para matar Olga, a mando da sogra Elizabeth Duncan e foram eles que levaram a polícia até ao corpo de Olga.

Segundo o médico legista, os dois homens sequestraram Olga, espancaram-na com uma pistola, a estrangularam e enterraram o seu corpo numa cova rasa. Ela ainda devia estar viva quando foi enterrada.

Elizabeth ainda tentou defender-se, admitindo que tinha falado com os dois suspeitos, mas dizendo que eles a estavam a chantagear.

O júri demorou 4 horas 51 minutos para considerá-la culpada. Ela chegou a ser defendida pelo seu filho que era advogado.
Elizabeth Duncan com o seu filho Frank (direita) no seu julgamento
Fonte: Alchetron
Mas Elizabeth foi sentenciada à pena de morte, em dezembro de 1958.

Após vários recursos, foi executada na câmara de gás a 8 de agosto de 1962, as suas últimas palavras foram: "Onde está o meu filho?". Ele não estava na sala para assistir à morte da mãe, mas sim no escritório do governador suplicado pelo perdão da mãe. 

Elizabeth Duncan tornou-se na última mulher a ser executada na câmara de gás no estado da Califórnia.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Assassina Lizzie Halliday

Vamos começar uma nova série, agora de mulheres assassinas.

No post de hoje falamos da considerada a pior mulher da Terra - Lizzie Halliday

Retrato de Jornal de Lizzie Halliday
Fonte: Wikipédia
O seu nome era Eliza Margaret McNally, e ficou conhecida como Lizzie nasceu por volta do ano de 1859, em Antrim, na Irlanda.

A sua família mudou-se para os EUA quando ela ainda era muito nova, entre três e oito anos.

Em 1879, Lizzie casou-se com um homem de Nova Iorque, que era conhecido por Charles Hopkins, de nome verdadeiro Ketspool Brown.

Diz-se que tiveram um filho que acabou por ser institucionalizado.

Após a morte do seu marido, Lizzie casou-se com um reformado Artemus Brewer, mas este também morreu menos de um ano depois.

O seu terceiro marido, Hiram Parkinson, deixou-a durante o primeiro ano de casamento.

Então Lizzie casou-se com George Smith, um veterano de guerra. Depois de uma tentativa fracassada de matar o então seu marido, colocando arsénico no seu chá, Lizzie fugiu para Bellows Falls, Vermont.

Lá casou-se com Charles Playstel, mas desapareceu duas semanas depois.

No inverno de 1888, Lizzie aparece na Filadélfia quando foi a um salão na 1218 North Front Street, administrado pelos McQuillans, amigos seus da Irlanda. Mas Lizzie apresentou-se como "Maggie Hopkins", então montou uma loja, mas mais tarde foi condenada por pegar fogo pelo dinheiro do seguro. Foi então condenada a dois anos na prisão estadual da Filadélfia.

Em 1889, agora conhecida como "Lizzie Brown", tornou-se empregada doméstica de Paul Halliday, um agricultor de 70 anos de idade, que vivia em Burlingham, era viúvo e vivia com os seus filhos.

Lizzie casou-se com Paul Halliday. Em dois anos, a casa e o celeiro da família Halliday arderam por completo, Lizzie era a suspeita de iniciar os incêndios.

Ela foi absolvida do crime por insanidade, isto terá acontecido entre 1890 e 1893.

Quando ardeu o celeiro e a casa dos Halliday, morreu o filho de Paul, John que sofria de uma deficiência mental. Lizzie foi então considerada suspeita porque também era de conhecimento público que ela não gostava de John.

Paul Halliday desapareceu em agosto de 1891. Lizzie afirmou que Paul tinha ido a uma cidade vizinha para fazer algum trabalho.

Após as suspeitas dos vizinhos de que algo não estava certo com a história de Lizzie, foi obtido um mandado de busca e, em 4 de setembro, os corpos de duas mulheres foram encontrados enterrados no feno num celeiro.

Ambas baleadas, as mulheres foram identificadas mais tarde como Margaret e Sarah McQuillan, residentes de Nova Iorque que faziam parte da família com quem Lizzie ficou na Filadélfia. Ao ser interrogada Lizzie apresentou-se descontrolada, rasgou as suas roupas e falou incoerentemente.

Lizzie foi mantida sob custódia e alguns pensaram que Lizzie apenas estava a fingir insanidade.

Dias após a descoberta dos corpos das duas mulheres, o corpo de Paul Halliday foi encontrado mutilado sob as tábuas do piso da sua casa. Ele foi baleado.

Lizzie foi acusada pelos assassinatos e mantida em prisão de Sullivan County até ao seu julgamento.

Durante os primeiros tempos na prisão, Lizzie recusou-se a comer, atacou a mulher de um polícia, incendiou a própria cama, tentou enforcar-se e cortou a própria garganta com cacos de vidro. Os guardas prisionais foram forçados a prendê-la no chão durante os meses restantes.

Enquanto estava na prisão, Lizzie recebeu atenção nacional com uma história sensacional após a outra, aparecia em todo o país em todos os jornais.

O New York World retratou o caso de Lizzie como "sem precedentes e quase sem paralelo no mundo do crime".

A revelação de que Lizzie já tinha sido casada cinco vezes antes de se casar com Paul Halliday, que dois dos seus maridos morreram em menos de um ano de casamento e que Lizzie tentou envenenar um terceiro fizeram com que a imprensa especulasse que ela era responsável por pelo menos seis mortes - "Se esses homens morreram de forma natural ou foram assassinados, não se sabe", observou o New York Times, em junho de 1894.

A 21 de junho de 1894, Lizzie foi condenada em Sullivan County Cyver e Terminer Court pelo assassinato de Margaret  e Sarah McQuillan.

Tornou-se a primeira mulher condenada a morrer na cadeira elétrica, mas o governador Roswell P. Flower reduziu a sua pena para a prisão numa instituição psiquiátrica na qual uma comissão médica a declarou louca.

Foi então enviada para o Hospital estadual Matteawan para criminosos loucos, onde passou o resto da sua vida.

Mas antes de morrer, Lizzie ainda fez mais uma vítima, a enfermeira Nellie Wickes, matou-a com 200 perfurações de tesoura.

Lizzie Halliday morreu a 28 de junho de 1918.

MZ

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

A Primeira Mulher Negra a ir ao Espaço

Cientista Mae Jemison
Mae Carol Jemison nasceu em Decator, Alabama, nos EUA, a 17 de outubro de 1956. É uma médica e ex-astronauta.

A 12 de setembro de 1992 integrou a tripulação da missão STS-47 como especialista de missão a bordo da nave espacial Endeavour, tornando-se assim a primeira astronauta afro-americana a ir ao espaço.

MZ

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

As Excentricidades das Rainhas

No post de hoje falaremos das excentricidades de algumas rainhas da história, algumas podem ser consideradas loucas até hoje e outras simplesmente estavam a inovar para a mentalidade da altura.

Joana de Castela

Joana de Castela
Era conhecida como a Louca, era obcecada pelo marido, Filipe. Ela tinha tantos ciúmes que chegou a dar à luz um dos seus filhos numa casa-de-banho, só para não deixar o seu marido ir sozinho a um baile.

Quando o seu marido morreu, deu-se uma procissão do corpo do rei pelas terras de Castela que durou oito meses até ser enterrado, durante todo esse tempo, a rainha não se separou dele, chegou até a abraçar o corpo de Filipe.
Filipe e Joana de Castela
Nas povoações por onde o corpo de Filipe passava, aumentavam os rumores da loucura da rainha. Ao fim de alguns meses, os nobres "obrigados" pela sua posição a seguir a rainha, sentiam-se a perder tempo com esta "loucura" em vez de se ocuparem como deveriam das suas terras.

Na cidade de Torquemada, a 14 de janeiro de 1507, dá à luz o seu sexto filho, póstumo, do seu marido, uma menina que se chamaria Catarina. A demência da rainha agrava-se. Não queria trocar de roupa nem lavar-se.

Foi aprisionada em Tordesilhas, em fevereiro de 1509, com a sua filha mais nova Catarina.
Joana de Castela com a filha Catarina, aprisionada em Tordesilhas

Cristina, Rainha da Suécia

Cristina da Suécia
Foi uma das primeiras mulheres da altura a usar calças, considerava-as mais confortáveis, embora fosse uma peça de roupa masculina. Cristina estudava 12 horas por dia, tornando-se numa das mulheres mais cultas da sua época.

Isabel da Baviera

Isabel da Baviera
Ficou conhecida como Sissi, era uma rainha extremamente preocupada com a sua aparência, chegou a sofrer de anorexia, pesava-se três vezes por diz, pesava cerca de 45kg e tinha 1,73m de altura. Se a sua cintura passasse de 50cm parava de comer. Durante uma época, só se alimentava de carne crua de boi e do sangue do mesmo, além de peixe cozido e frutas.

Pensava que choques térmicos poderiam ajudá-la a emagrecer e, para isso, tomava banhos a vapor e, em seguida, mergulhava-se em banhos de água fria.

Dedicava três horas do seu dia para pentear os seus longos cabelos que lhe chegavam aos pés. Para manter a pele bonita, usava máscaras faciais feitas de morangos prensados ou dormia com bifes no rosto.
Isabel da Baviera
A partir dos 35 anos, não permitiu mais que fosse retratada, por isso estava sempre com um véu azul, uma sombrinha ou um leque preto, com o qual cobria o rosto sempre que alguém se aproximava.

Catarina II da Rússia

Catarina II da Rússia
Ficou conhecida como Catarina, a Grande. Teve inúmeros amantes, especialmente mais jovens. Catarina oferecia-lhes títulos e cargos, além de moradia no palácio.

Esta situação era conhecida no seio da família real, mas como o marido de Catarina, Pedro III, não podia ter filhos, a situação era deixada passar, porque o importante era que Catarina deixasse descendentes para a coroa.

Catarina teve um caso com o seu conselheiro Gregório Alexandrovich Potemkin, que terá acabado em 1776, este alegadamente passou a escolher os candidatos a amantes de Catarina que tivessem tanto beleza física como inteligência para a satisfazer. Alguns destes homens a amavam e ela sempre foi muita generosa com eles, mesmo quando o romance terminava.
Gregório Alexandrovich Potemkin
Um dos seus amantes, Pyotr Zavadovsky, recebeu 50 mil rublos mais uma pensão de 5 mil rublos anuais e 4 mil servos na Ucrânia depois de ser dispensado. Um dos seus últimos amantes, o príncipe Zubov, 40 anos mais novo, provou ser o mais caprichoso e extravagante de todos.
Príncipe Zubov
A dependência sexual de Catarina levou a que nascessem várias lendas sobre ela.

Nas suas memórias, Catarina afirmou que o seu primeiro amante, Sergei Saltykov, era o verdadeiro pai do seu filho Paulo, no entanto este parecia-se fisicamente com o imperador Pedro III e as suas palavras podem ter sido apenas uma vingança perante o tratamento frio que recebia do seu filho.
Sergei Saltykov

Luísa Isabel de Orleans, Rainha da Espanha

Luísa Isabel de Orleans, Rainha da Espanha
Luísa não se chamava Luísa nem outro nome até ao dia do seu casamento, simplesmente era conhecida como Mademoiselle de Montpensier.

Luísa sofreu de bulimia e transtorno de personalidade limítrofe, o que fazia com que o seu comportamento fosse absolutamente inapropriado. Fazia coisas como passear-se sem roupa, arrotar e soltar flatulências em público, aparecia suja e mal cheirosa perante a corte, entre outras situações.

O seu comportamento foi fonte de divergências com as suas companheiras reais tanto que chegou a ser trancada durante seis dias devido ao seu comportamento.

Isabel I da Rússia

Isabel I da Rússia
Esta rainha tinha 15 mil vestidos de gala e não suportava a ideia de repetir algum deles. Trocava-se várias vezes, chegando a usar três vestidos diferentes numa só festa. Também tinha milhares de sapatos e meias. Ninguém tinha autorização para usar o mesmo penteado que o seu, e chegou a emitir decretos por meio dos quais regulava até a roupa e adereços usados pelos cortesãos.

Os estrangeiros ficavam surpresos com o puro luxo dos bailes luxuosos e de máscaras. Isabel orgulhava-se das suas habilidades como dançarina.

Maria I de Portugal

Maria I de Portugal
Ficou conhecida como a Piedosa e a Louca. Foi rainha de Portugal e Algarves de 1777 até 1815, e também Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, a partir do final de 1815 até à sua morte.

Mentalmente instável, desde 10 de fevereiro de 1792 foi obrigada a aceitar que o filho, João, tomasse conta dos assuntos do Estado. 

Vivia obcecada com as penas eternas que o pai estaria a sofrer no inferno, por ter permitido ao Marquês de Pombal perseguir os jesuítas, o via como "um monte de carvão calcinado".

Para tratar da sua loucura veio de Londres o Dr. Wills, psiquiatra e médico real de Jorge III, que também enlouqueceu em 1788, mas de nada adiantaram os seus "remédios evacuantes".

Em 1799, a sua instabilidade mental agravou-se com os lutos pelo seu marido Pedro, o seu filho, o príncipe herdeiro, José, morto aos 27 anos, a marcha da Revolução Francesa e a execução do rei Luís XVI da França na guilhotina. Por isso, João, seu filho e herdeiro, que se viria a tornar no João VI de Portugal, assumiu a regência.



MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.