Este é o quarto post de mulheres assassinas, e hoje vamos conhecer a história de Marie Manning.
Marie Manning Fonte: Wikipédia |
Marie Manning nasceu com o nome de Marie de Roux, em Lausanne, na Suíça, por volta de 1821.
Começou nova a trabalhar como empregada doméstica da Lady Palk, em Haldon Housee, Devon, na Inglaterra. Depois trabalhou para a Lady Blantyre, na Stafford House, em 1846.
A 27 de maio de 1847 casou-se com Frederick George Manning, na igreja de St. James, em Piccadilly. O passado do seu marido era controverso, ele trabalhou nas ferrovias, mas foi despedido por suspeita de estar envolvido em vários assaltos.
Frederick e Marie Manning Fonte: HeadStuff |
A 9 de agosto de 1849, Patrick O'Connor, amigo de Marie, foi jantar a sua casa. O plano de Marie e do marido era de assassinarem o seu convidado e enterrarem o corpo sob as lajes da cozinha, onde foi encontrado uma semana depois, quando um polícia reparou em algo estranho.
No mesmo dia, Marie foi até ao alojamento de Patrick e recolheu todos os seus bens. Ela voltou no dia seguinte para casa.
O corpo de O'Connor foi descoberto a 17 de agosto e logo prenderam os seus assassinos. Marie foi encontrada em Edimburgo, onde foi apanhada ao tentar trocar parte da propriedade de O'Connor. Frederick foi apanhado em Jersey.
Foram julgados em Old Bailey a 25 e 26 de outubro de 1849. O julgamento não foi um dos mais fascinantes em termos de problemas jurídicos, exceto pelo facto de que o júri tinha que incluir pessoas de ascendência francesa ou suíça para julgar Marie. Durante o julgamento, Frederick disse que "nunca gostou muito dele (O'Connor).
Eles foram considerados culpados, Marie gritou provocações para os britânicos como se eles fossem uma raça perversa.
Foram executados por William Calcraft, na Horsemonger Lane Gaol a 13 de novembro de 1849. Marie estava com um vestido de cetim preto, resultando no mito de que o material ficou fora de moda por muitos anos.
O escritor Charles Dickens escreveu uma carta ao "The Times" condenando a maldade e leviandade da multidão durante a execução.
MZ
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