segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria Joana Queiroga de Almeida

Primeira-Dama Maria Joana Queiroga de Almeida
Fonte: Wikipédia

Nome: Maria Joana Morais Perdigão Queiroga de Almeida
Nascimento: 9 de março de 1885, Redondo, Évora, Portugal
Pais: Joaquim José Perdigão Queiroga e Maria Cândida Morais Perdigão
Casamento: Conheceu António José de Almeida por volta de 1909. Casaram-se a 14 de dezembro de 1910, tendo como uma das testemunhas Manuel de Arriaga, futuro Presidente da República. O casal teve uma filha
Primeira Dama: 5 de maio de 1919 a 5 de maio de 1923
Morte: 26 de junho de 1965, Lisboa, Portugal
Curiosidades: Nunca se mudou, assim como o seu marido, para o Palácio Nacional de Belém, ficando na sua casa da Avenida António Augusto de Aguiar.

Pertenceu à Cruzada das Mulheres Portuguesas, fundada em março de 1916, sendo a Presidente da Comissão de Assistência às mulheres e mães dos mobilizados.

Em 1928, sob a Ditadura Militar que tinha posto fim à Primeira República, Maria Joana, juntamente com outras mulheres de antigos governantes republicanos, aderiu e empenhou-se corajosamente no primeiro grande movimento nacional de apoio às famílias dos presos, deportados e emigrados políticos, promovido pelo jornal O Rebate

Então com 42 anos, presidiu à Comissão de Honra

Por proposta do Ministro do Interior, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, a 5 de dezembro de 1923

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

sábado, 28 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Mariana do Canto e Castro

Primeira-Dama Mariana do Canto e Castro
Fonte: Wikipédia

Nome: Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim do Canto e Castro
Nascimento: 12 de junho de 1866, em Lisboa, Portugal
Pais: João Baptista Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim e de Josefina Arcângela Pereira de Castro Teles de Eça Monteiro e Cunha. A sua família de fortes convicções monárquicas morava no Palácio Aboim, na zona de Martim Moniz, em Lisboa
Casamento: Casou-se na Igreja Paroquial do Santíssimo Coração de Jesus, em Lisboa, com João do Canto e Castro a 18 de julho de 1891, de quem teve três filhos
Primeira Dama: 16 de dezembro de 1818 a 5 de outubro de 1919
Morte: 18 de janeiro de 1946, em Lisboa
Curiosidades: Descendente de famílias de tradição aristocrática, teve uma formação católica e monárquica adequadas.
Quando o marido aceitou a presidência do país, em 1918, apesar das suas convições monárquicas, a Primeira-Dama viu muitos dos seus familiares e amigos afastarem-se por serem adeptos da causa monárquica.

Mariana permanece em sua casa, mudando-se para o Palácio da Cidadela de Cascais, de maio a setembro de 1919, devido ao estado de saúde do marido, que sofria de agina de peito.

Após a morte do marido permaneceu sozinha e longe da vida pública.

MZ

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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria dos Prazeres Bessa Pais

Primeira-Dama Maria dos Prazeres Bessa Pais
Fonte: Museu da Presidência da República

Nome: Maria dos Prazeres Martins Bessa Pais
Nascimento: 29 de dezembro de 1867, em Amarante, Portugal
Pais: Vitorino Ferreira Bessa, um comerciante natural de Perozelo, Penafiel, que detinha o exclusivo do Depósito da Companhia dos Tabacos de Portugal, e de Bernardina Augusta Martins Bessa, natual de uma família abastada de Valença
Casamento: Com 26 anos conheceu e começou a namorar o militar Sidónio Pais, cinco anos mais novo. Dois anos depois, com a autorização do seu tio materno, Dr. Miguel Pinto Martins, casaram-se a 2 de fevereiro de 1895, na Igreja Paroquial de São Gonçalo. O casal teve cinco filhos
Primeira Dama: 28 de abril de 1918 a 14 de dezembro de 1918
Morte: 14 de setembro de 1945, Porto, Portugal
Curiosidades: Em 1904, devido às constantes infidelidades e ambições políticas de Sidónio, o casal separa-se. Maria dos Prazeres continua a viver em Coimbra (para onde o casal mudou-se quando se casou) dedicando-se aos cinco filhos e ao cuidado da casa, tornando-se muito recatada e isolada, evitando os bailes ou eventos públicos, que o seu marido frequentava na companhia de diversas senhoras.

Sem direito ao divórcio, mas com ajuda financeira da sua família, permaneceu sempre afastada da vida pública do marido, que viria a tornar-se Presidente da República, após o golpe militar de 1917. Por inerência, nesse mesmo ano, Maria dos Prazeres tornar-se-ia Primeira-Dama, sem desempenhar qualquer cargo ou ter estado presente em qualquer cerimónia oficial de estado.

Após o assassinato do seu marido, a 14 de dezembro de 1918, Maria dos Prazeres foi pela primeira e única vez ao Palácio Nacional de Belém para estar presente no funeral deste.

Dez anos após a morte do seu marido, em 1928, foi-lhe concedida uma "pensão de sangue" na razão de 50% do vencimento de um "general com mais de cinco anos" de graduação no posto.

MZ

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Elzira Dantas Machado


A que seria a segunda Primeira-Dama de Portugal veio a falecer antes do mandato presidencial do marido. Seria Maria do Carmo Xavier Braga. Casaram-se em 1868 e tiveram três filhos, que morreram novos. Maria do Carmo faleceu em 1911. Teófilo Braga quando chegou à presidência era viúvo e já não tinha filhos. Este foi Presidente de 29 de maio de 1915 a 5 de outubro de 1915.

A que viria a ser a segunda Primeira-Dama de Portugal foi Elzira Dantas Machado.
Primeira-Dama Elzira Dantas Machado
Fonte: Bernardino Machado

Nome: Elzira Dantas Gonçalves Pereira Machado
Nascimento: 15 de dezembro de 1865, no Rio de Janeiro, no Brasil
Pais: Filha de Miguel Dantas Gonçalves Pereira, um alto burguês, natural da zona de Paredes de Coura que tinha emigrado para o Brasil, em 1860, e de Bernardina Maria da Silva, uma senhora de famílias abastadas, natural do Rio de Janeiro.
Casamento: Casou-se com apenas 17 anos, a 19 de janeiro de 1882, com Bernardino Luís Machado Guimarães, na altura um professor universitário de Coimbra, também nascido no Rio de Janeiro. Juntos tiveram 19 filhos.
Primeira Dama: De 1915 a 1917 e de 1925 a 1926
Morte: 22 de abril de 1942, no Porto, Portugal
Curiosidades:  Quando o seu marido foi eleito 3º Presidente da República Portuguesa, Elzira continuou a trabalhar com empenho e devoção nas suas causas sociais e políticas, dando, pela primeira vez em Portugal, visibilidade ao papel de Primeira Dama na sociedade portuguesa.

Com o início da Primeira Guerra Mundial e a participação de Portugal no conflito, em 1916, fundou a organização de beneficência feminina Cruzada das Mulheres Portuguesas, antecedida pela Comissão Feminina "Pela Pátria" (1914), com o objetivo de não só auxiliar as famílias e os soldados mobilizados para integrar o Corpo Expedicionário Português, como também de formar enfermeiras, que pretendessem ir para a frente de combate, ajudando os feridos em hospitais militares portugueses e de campanha na frente europeia e africana, numa prova de verdadeiro esforço de guerra, entre tantas outras iniciativas.

Em dezembro de 1917, a Junta Revolucionária Sidonista destituiu o seu marido do cargo de Presidente, forçando Elzira e Bernardino a fugirem com os seus filhos para a França. Apesar das circunstâncias, nesse mesmo ano, Sidónio Pais decidiu conceder à Cruzadas das Mulheres Portuguesas a grã-cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, e condecorou Elzira Dantas Machado, que não pôde comparecer com receio de ser presa pelas forças sidonistas, com a grã-cruz da Ordem de Cristo, pelo seu trabalho humanitário, social e solidário.

Com o homicídio de Sidónio Pais, a 14 de dezembro de 1918, e o fim da ditadura da República Nova, o casal aguardou em vão pela chamada de Portugal para o cumprimento do mandato presidencial, desconhecendo que poucos queriam Bernardino Machado de volta, preferindo antes a eleição de João de Canto e Castro.

Tendo finalmente em conta as circunstâncias de então, o seu marido decidiu renunciar ao cargo, através de uma carta enviada, recebendo autorização para regressar com a sua família a Portugal apenas em agosto do ano seguinte.

De volta à sua casa em Portugal, nos anos que se seguiram, Elzira dedicou-se à sua família, tornando-se cada vez mais recatada, longe da vida social de antes, sem no entanto cessar as suas atividades solidárias.

Em 1925, num contexto de enorme perturbação política e social, Bernardino recandidatou-se novamente à presidência, a qual venceu com uma larga margem, contudo a crescente onda de descontentamento, gerou um novo golpe de estado, a 28 de maio de 1926, a partir de Braga, formalmente sob a liderança do general Gomes da Costa, herói das campanhas africanas e da Primeira Guerra Mundial, e em Lisboa, por Mendes Cabeçadas. Sem alternativa, Bernardino cedeu e demitiu-se.

Após o abandono do cargo de Presidente, o casal continuou a viver na sua casa em Oeiras, mas por pouco tempo. Em fevereiro de 1927, foram expulsos do território nacional por serem considerados uma ameaça para o governo e estabilidade política.

Novamente, Elzira acompanha o seu marido para o exílio. Inicialmente fugiram para Vigo, depois Corunha, em Espanha, depois Cambo-les-Bains, Paris, Bayonne, Ustaritz e Biarritz, entre tantas outras cidades, na França.

Quando é proclamada a República em Espanha, a sua família vai para La Guardia, na Galiza, mas o Estado Novo começou a pressionar as autoridades espanholas para conseguir o internamento dos chefes oposicionistas exilados longe da fronteira com Portugal.

No verão de 1935, o governo cedeu, obrigando-os mais uma vez a fugir, primeiro para a Corunha, depois para Madrid, Valência e finalmente Paris, onde se juntaram as famílias e amigos a viver também no exílio. Viveram fora de Portugal durante 13 anos.

Em 1940, quando os exércitos alemães invadiram a França, em plena Segunda Guerra Mundial, Elzira e o marido regressaram a Portugal, convictos de que o país seria chamado a intervir no conflito e que a sua contribuição poderia ser fulcral, acompanhados por um grupo de exilados políticos, entre os quais o médico, político, escritor e historiador português Jaime Cortesão.

Como punição, foi-lhes imposta residência permanente no norte do país, não podendo deslocar-se para fora da região, sob ameaça de prisão. Elzira passou então a morar com o seu marido no palacete de Mantelães, em Formariz, Paredes de Coura, que pertencia à sua família paterna.

MZ

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domingo, 22 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Lucrécia de Arriaga

Primeira-Dama Lucrécia de Arriaga
Fonte: Wikipédia
Nome: Lucrécia Augusta de Brito de Berredo Furtado de Melo Arriaga
Nascimento: 13 de novembro de 1844, na Figueira da Foz
Pais: Roque Francisco Furtado de Melo, general e governador da Fortaleza de São João Baptista do Monte Brasil, na Angra do Heroísmo e de Maria Máxima de Brito Leite de Barredo, de descendência aristocrática açoriana
Casamento: Em 1870, com Manuel de Arriaga, em Valença. Após o casamento, passam a viver em Coimbra, têm seis filhos
Primeira Dama: 24 de agosto de 1911 a 29 de maio de 1915
Morte: 15 de outubro de 1927, na Parede, Lisboa
Curiosidades: Apesar das suas convicções pró-monárquicas, Lucrécia apoiou o seu marido e mudou-se com a família para o Palácio de Belém, onde continua essencialmente dedicada ao lar, como era "costume feminino" na época, e evita a exposição pública.
Depois de Manuel de Arriaga deixar a presidência, o casal permanece em Lisboa. Durante este período, Lucrécia colabora ainda com a Cruzada das Mulheres Portuguesas, um movimento de beneficência de apoio aos soldados enviados para a frente de combate da Primeira Guerra Mundial.
Após a morte do seu marido, em 1917, muda-se para a freguesia da Parede.

MZ

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Navio dos Prazeres do Imperador Calígula

Imagem: Navio do Imperador Calígula, em 1932 - Fonte: Bastidores da História

Na imagem pode-se ver os italianos a observarem os restos do que foi o navio do Imperador Calígula, em 1932.

Os restos do navio foram recuperados 2 mil anos depois, em 1929, mas foram perdidos novamente durante a Segunda Guerra Mundial

Há mais de 2 mil anos atrás, o Imperador Calígula ordenou a construção de duas grandes barcaças flutuantes para ficarem estacionadas no pequeno lago Nemi, com o objetivo de serem usados como locais de rituais e prazeres mundanos.

Um dos navios seria um templo flutuante à Deusa Diana, com colunas de mármore, piso de mosaico e azulejos de bronze dourados.

A outra embarcação era uma espécie de palácio flutuante projetado especialmente para o Imperador, que incluía salas de banhos com água quente e aquecimento interno. Era decorado com pisos de mosaicos, com detalhes de pedras preciosas, estátuas, colunas de mármores, telhas de cobre dourado e jardins com árvores de fruto.

Um estaleiro foi construído nas proximidades do lago e os melhores engenheiros da época participaram na elaboração e construção das embarcações.

A tecnologia de construção foi a mais avançada. Uma característica especial era uma série de cabeças de animais feitas de bronze com grandes argolas, pequenas embarcações eram amarradas nessas argolas, nas quais o Imperador chegava acompanhado dos amigos.

Os navios feitos para serem ancorados no local, não tinham meios de propulsão, como velas, embora tivessem grandes estações de remos longos que eram usados para guiar os navios.

Os navios foram equipados com muitos detalhes de uma técnica elaborada, como âncoras com hastes móveis, bombas e válvulas para bombeamento de água, e até mesmo um sistema de rolamentos de esferas feitos de bronze atravessados por pequenos eixos do mesmo metal, talvez uma base giratória de uma estátua ou outra maquinaria.

Apesar do enorme custo para serem construídos, estes navios foram usados por um breve período, provavelmente um ano ou dois, antes do fim do reinado de quatro anos de Calígula.

Calígula foi assassinado no seu palácio no Monte Palatino, em Roma, pelos seus guardas. Uma aliança entre a Guarda Pretoriana, senadores e cortesãs em 41 d.C., conspiraram para a sua morte.

Os navios foram afundados intencionalmente, em águas rasas, a uma curta distância da área da costa onde foram construídos. 

Durante o período medieval, os pescadores locais usaram ganchos para puxar pedaços dos navios e pequenos artefactos que vendiam aos turistas.. A primeira tentativa de recuperar os navios foi encomendada pelo Papa Prospero Colonna, em 1444.

Construíram uma plataforma flutuante e mergulhadores especializados vindos de Génova foram enviados até aos destroços no fundo do lago. Mas os navios eram grandes demais para serem trazidos à superfície. Tudo o que conseguiram foi arrancar algumas tábuas e alguns tubos de chumbo.

A segunda tentativa deu-se em 1535, pelo senador Francesco de Marchi. Ele pessoalmente mergulhou no lago usando um sino de mergulho e recuperou muitos objetos de mármore, bronze, cobre e chumbo. Muitos pedaços de madeira que trouxe, foram esculpidos e viraram bengalas e caixas decorativas.

Séculos depois, em 1827, fez-se mais uma tentativa, com Annesio Fusoni como protagonista. Annesio e a sua equipa conseguiram extrair várias peças, como mosaicos, pedaços de colunas e tubos de terracota. Quando tentaram extrair pedaços maiores através de um gancho e cordas, o equipamento partiu-se.

Devido ao mau tempo, os trabalhos não foram concluídos e, infelizmente, esta aventura causou mais danos do que a passagem do tempo em si e se tivesse sido continuado, o navio inteiro teria sido cortado peça por peça. Além disso, os objetos recuperados desapareceram sem deixar rasto.

Em 1885-89, o embaixador britânico na Itália, Lord Sayvayl, organizou uma expedição ao lago Nemi e tirou dos navios afundados os mais valiosos materiais. Com ganchos, quase todos os ornamentos de bronze, mosaico, jóias de ouro e mármore foram extraídos dos navios. Posteriormente, todos estes objetos tornaram-se propriedade de museus e coleções particulares britânicos.

Em 1895, Eliseo Borghi iniciou uma investigação sistemática na área. Desta vez, os resultados foram melhores, um dos navios foi localizado, a cabeça de um dos lemes e várias esculturas de animais em bronze foram recuperadas.

30 anos depois, com a audácia do ditador italiano, Benito Mussolini, tenta-se recuperar os navios. Mussolini ordenou que todo o lago Nemi fosse drenado para que os navios pudessem ser recuperados.

Os engenheiros demoraram dois anos para reativarem um antigo canal romano de água subterrânea, com mais de 1600 metros que ligava Nemi ao lago Albano, no outro lado da montanha e de lá, até ao mar, a 23 km de distância e começaram a bombear a água.

Em março de 1929, quando a água atingiu o nível de 5,52 metros em relação ao nível original, as primeiras partes do primeiro navio surgiram das águas. Em junho de 1931, o segundo navio emergiu completamente das águas.

Os navios foram libertados da lama e cuidadosamente transportados para terra através de trilhos, onde foi utilizado um alcatrão vegetal diluído em solventes para proteger a madeira de se decompor com o ar. Um museu foi construído para abrigá-los e inaugurado em 1936.

Na noite de 31 de maio de 1944, menos de quatro anos após a Itália entrar na Segunda Guerra Mundial, o museu e os dois navios foram incendiados. Não se sabe se os incêndios foram iniciados por causa dos bombardeamentos dos EUA ou incêndio criminoso pelas tropas alemãs em retirada perante os avanços dos aliados em direção a Roma. Ambas as partes culpam a outra.

Os navios foram quase totalmente destruídos. Apenas alguns bronzes e materiais que foram transferidos para museus em Roma é que não foram afetados pela guerra.

Atualmente, apenas réplicas em escala dos navios, e artefactos sobreviventes existem no Museu Nacional dos Navios Romanos, nas margens do lago Nemi.



Fonte: Bastidores da História | Maguns Mundi


MZ

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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

John Lennon: "Mais populares que Jesus"

Fogueira de protesto após John Lennon dizer que os Beatles eram mais populares do que Jesus
Fonte: Pinterest

 Numa entrevista em março de 1966, John Lennon, dos Beatles terá dito "More popular than Jesus" (PT: "Mais populares que Jesus"), na qual argumentou que o público estava mais apaixonado pela banda do que por Jesus, e que a fé cristã estava a ser superada pelo rock.

John Lennon
Fonte: Veja

Esta opinião não causou controvérsia quando foi publicada originalmente no jornal londrino "The Evening Standard", mas provocaram reações raivosas das comunidades cristãs quando republicadas nos Estados Unidos em julho.

Os comentários de John Lennon incitaram protestos e ameaças, particularmente ao logo de todo o Bible Belt (é uma região dos EUA onde a prática da religião protestante faz parte da cultura local) dos EUA.

Algumas estações de rádio pararam de tocar as músicas dos Beatles, os seus discos foram queimados publicamente, conferências de imprensa foram canceladas e a Ku Klux Klan fez ameaças ao grupo.

Esta controvérsia coincidiu com a digressão da banda em 1966 pelo país, e o empresário do grupo, Brian Epstein, tentou dominar a disputa numa série de coletivas de imprensa. John Lennon pediu desculpas e explicou que não se estava a comparar a Cristo.


Fonte: Wikipédia


MZ

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

María Félix - Amante de Frida Kahlo e do Marido, Diego Riviera

María Félix
Fonte: Varidades

María Félix (1914-2002) foi uma atriz e cantora de cinema mexicana.

Foi uma das figuras de maior sucesso do cinema latino-americano nas décadas de 1940 e 1950, considerada uma das mais belas atrizes do cinema mexicano.

Diego Rivera (1886-1957) foi um dos maiores pintores mexicanos que se casou com Frida Kahlo (1907-1954), também ela uma pintora mexicana.

Diego Riviera e Frida Kahlo
Fonte: Google Arts & Culture

Diego tinha uma extensa lista de infidelidades, mas Frida não se deixava ficar. Frida seduzia e tinha casos com as amantes do marido. O caso mais conhecido foi o triângulo amoroso do casal, com a atriz María Félix.

Diego chegou a pedir María em casamento, o que Frida pessoalmente enviou uma carta pedindo que a atriz aceitasse o pedido de Diego. María recusou, no entanto passava longas temporadas na Casa Azul com Frida e Diego.


Fonte: Wikipédia | Fatos Desconhecidos


MZ

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sábado, 14 de novembro de 2020

"Amo os meus pais gays"


Rapaz com uma placa a dizer "Amo os meus pais gays" no Desfile do Orgulho Gay, em São Francisco, no ano de 1974.

MZ

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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Nefertiti, Poderosa Rainha do Egito

Busto de Nefertiti
Escultor real Tutmose
Fonte: Aventuras na História

Nascida em 1370 a.C., foi uma Rainha da XVIII dinastia do Antigo Egito.

Segundo algumas teorias, Nefertiti seria filha de Ay, uma autoridade de alto escalão que mais tarde se tornaria Faraó. Entretanto, acredita-se que Tey, esposa de Ay, não era a sua mãe biológica. A sua mãe teria morrido, sendo Tey a sua ama de leite.

Era a principal esposa do Faraó Amenófis IV, conhecido como Aquenaton. Casaram-se quando Nefertiti tinha cerca de 15 anos.
Faraó Amenófis IV, conhecido como Aquenaton, marido de Nefertiti
Fonte: Torre de Babel

Após chegar ao poder Nefertiti passou a ser chamada de Neferneferuaten-Nefertiti. O seu nome Nefertiti, significa apenas "a bela chegou", e o seu novo nome significa "belas são as belezas de Aton (o deus Sol), uma bela mulher chegou".

Nefertiti e o seu marido tornaram-se conhecidos pela revolução religiosa, na qual adoravam apenas um deus, Áton, ou o disco solar.

Foram responsáveis por criarem uma nova religião que alterou as formas de religião dentro do Egito.

Com o seu marido, Nefertiti reinou no que foi o período mais próspero na história do Antigo Egito.

A partir das inscrições da época, é possível perceber que, por mais que Nefertiti não fosse a única esposa de Akhenaton, os dois tinham um relacionamento amoroso verdadeiro. Em representações, o Faraó sempre mostra abertamente o seu amor pela Rainha e pelas suas seis filhas, algo bastante incomum.
Representação de Akhenaten, Nefertiti e os seus filhos
Fonte: Aventuras na História

A presença de Nefertiti nas paredes e túmulos antigos é constante, numa frequência maior do que qualquer outra Rainha do Antigo Egito. Nas ilustrações, desempenha diversos papéis, desde uma Rainha de apoio, até a uma guerreira, atingindo o inimigo.

Nesse sentido, as cenas geralmente associadas com Faraós sugerem que ela atuava num posto parecido com o do seu marido. Registos do ano 12 do governo de Akhenaton indicam que, naquela época, Nefertiti foi elevada ao estatuto de co-regente e tinha o mesmo poder do Faraó.

Na mesma altura em que foi "promovida", Nefertiti desapareceu dos registos, o que poderia indicar a sua morte. Entretanto, uma inscrição de cinco linhas, que data do ano 16 do governo de Akhenaton, foi descoberta em 2012 e menciona a Rainha como a Grande Esposa Real. Considerando que a sua múmia nunca foi encontrada e que esse inscrito surgiu, acredita-se que ela tenha vivido mais do que se tinha imaginado até aí.

Em 1912, uma equipa liderada pelo arqueólogo alemão Ludwig Borchardt encontrou um busto bem conservado de Nefertiti, datado de 1345 a.C. Produzida pelo escultor real Tutmose, a obra mostra a Rainha com um pescoço comprido, sobrancelhas arqueadas, mandíbula reta e um nariz fino. A partir dele, Nefertiti tornou-se num ícone de beleza feminina. O busto é comumente descrito como "a obra de arte mais conhecida do Antigo Egito".
Segundo registos, uma Faraó chamada Neferneferuaten passou a governar o Antigo Egito depois que Akhenaton morreu, ficando no poder durante dois anos. Coincidentemente, o nome de Nefertiti era muito parecido e, rapidamente ela tornou-se numa candidata a esse título. A teoria foi descartada quando pensaram que ela teria morrido no ano 12, mas voltou a ser discutida depois da descoberta da inscrição em 2012. Caso ela realmente estivesse viva na altura, existe a grande possibilidade de que Nefertiti se tenha tornado numa grande Faraó.

Poucas pessoas conseguem ser tão conhecidas na história do Egito como Cleópatra. Nefertiti chegou perto disso. Assim que o seu busto foi descoberto e levado a público, a antiga Rainha virou um símbolo cultural do Antigo Egito. A sua redescoberta gerou muito interesse na mulher, fazendo dela a Rainha egípcia mais famosa depois de Cleópatra.

MZ

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terça-feira, 10 de novembro de 2020

A Primeira Supermodelo da América

Audrey Munson
Fonte: Wikipédia
Audrey Munson, nascida a 8 de junho de 1891, foi uma modelo e atriz de cinema americana. É considerada, atualmente como a "Primeira Supermodelo da América"

Na sua época era conhecida como "Miss Manhattan", "Menina Panamá-Pacífico", "Menina de Exposição" e "Vénus Americana".

Foi o modelo ou inspiração de mais de 12 estátuas que se encontram na cidade de Nova Iorque e em muitas outras cidades.

Audrey foi a primeira atriz americana a aparecer completamente nua no cinema, no filme "Inspiration" de 1915, o primeiro dos seus quatro filmes mudos.
Filme "Inspiration", de 1915
Fonte: Wikipédia
"Inspiration" é um filme mudo de drama, dirigido por George Foster Platt e escrito por Virginia Tyler Hudson. Foi o primeiro filme americano não pornográfico a exibir a nudez feminina total.

Os filmes em que Audrey entrou foram um sucesso de bilheteira, embora os críticos estivessem divididos. O estúdio contratou uma sósia de Audrey, Jane Thomas, para fazer as suas cenas, enquanto Audrey apenas fazia as cenas em que estava nua.

Em 1919, Audrey estava a morar com a sua mãe numa pensão, em Manhattan, do Dr. Walter Wilkins. Este apaixonou-se por Audrey e, a 27 de fevereiro, assassinou a sua mulher, Julia, para que ele pudesse estar disponível para se casar com Audrey.

No entanto, Audrey e a sua mão saíram de Nova Iorque, o que levantou suspeitas. Deu-se, então, início a uma caçada por todo o país até que foram localizadas no Canadá. O conteúdo dos depoimentos que elas forneceram nunca foi revelado, mas Audrey negou veementemente que ela tivesse algum relacionamento romântico com o Dr. Wilkins. Este foi julgado, considerado culpado e sentenciado à morte pela cadeira elétrica. Ele acabou por se enforcar na sua cela.

Como consequência direta ou não, o assassinato marcou o fim dos dez anos de carreira de Audrey.

Em 1920, Audrey não conseguia arranjar trabalho, vivia com a sua mãe, que vendia utensílios de cozinha de porta em porta.

A 27 de maio de 1922, Audrey tenta o suicídio ao engolir uma solução de bicloreto de mercúrio
Audrey Munson
Fonte: Vogue
A 8 de junho de 1931, a sua mãe pediu a um juiz que a colocasse num manicómio. O juiz ordenou que Audrey fosse internada num centro psiquiátrico para tratamento.

Audrey ficou no Hospital Estadual St. Lawrence para Insanos, em Ogdensburg, onde foi tratada por depressão e esquizofrenia, durante 65 anos, até à sua morte aos 104 anos.

Durante décadas, Audrey não teve visitas no asilo, mas foi redescoberta por uma meia sobrinha, Darlene Bradley, em 1984, quando Audrey tinha 93 anos.

Audrey morreu a 20 de fevereiro de 1996, aos 104 anos.


Fonte: Wikipédia

MZ

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domingo, 8 de novembro de 2020

Isaac Sprague - O Esqueleto Vivo

Isaac Sprague, em 1867
Fonte: Wikipédia

Isaac Sprague, conhecido como esqueleto vivo, nasceu a 21 de maio de 1841, em Massachusetts, nos EUA.

Depois dos 12 anos passou a perder muito peso apesar de se alimentar normalmente.

Os médicos ficaram intrigados quando ele começou a perder peso rapidamente. Isaac culpou a natação pela sua perda de peso.

Trabalhou no ramo do calçado com o seu pai e mais tarde na mercearia do seu pai.

Quanto mais peso perdia, mais fraco ficava, até para trabalhar e foi forçado a deixar o trabalho.

Em 1865, uma exposição de Freak Shows passou pela cidade. Isaac recusou a oferta de emprego com a equipa, mas depois da morte dos pais foi para Freak Shows.

Apresentou-se como "The Living Skeleton" ou "The Original Thin Man".

Então em Nova Iorque conseguiu um emprego no PT Barnum's Museu Americano, por 80 dólares por semana. O seu trabalho no museu acabou quando este foi totalmente destruído em 1868.

Isaac casou-se com Tamar Moore e tiveram três filhos saudáveis.

Voltou a trabalhar nos Freak Shows. Aos 44 anos, Isaac tinha 1,80m e pesava apenas 15kg.

Os médicos decidiram que ele sofria de extrema atrofia muscular.

Morreu, pobre, em Chicago, nos EUA, a 5 de janeiro de 1887.

MZ

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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Descendente de Auschwitz contra a Manifestação Neonazi

Danuta Danielsson ataca um neonazi, em 1985
Foto: "A Mulher com a Mala" de Hans Runesson
Fonte: Medium

Uns quantos neonazis do Partido Nórdico do Reich marcharam pelas ruas da pequena cidade sueca Växjö. Quem passava na rua parou para ver o que se passava, com olhar de desconfiança e de reprovação.

Subitamente mesmo no meio de uma praça, Damuta Danielsson, de 38 anos e de origem judaico-polaca, avança resolutamente e, com a sua mala, desfere um golpe na cabeça de um dos neonazis.

Isto aconteceu a 3 de abril de 1985 e o momento ficou registado para a posteridade graças ao fotógrafo Hans Runesson.

O neonazi atingido, Seppo Seluska, acabou um ano depois por ser condenado por homicídio e tortura de um judeu homossexual.

O Partido Nórdico do Reich foi fundado em 1956 e chegou a concorrer a eleições legislativas, mas teve poucos votos, ficando de fora do órgão legislativo sueco. Em 2009, o partido dissolveu-se.

A mãe de Danuta tinha sido prisioneira de um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial e o ódio, ainda tão presente, ao nacional-socialismo não permitia marchas deste género nas ruas europeias.

A mãe de Danuta sobreviveu ao campo de Auschwitz, mas o que sofreu perdurou na vida familiar.

Danuta acabou deprimida e isolada em casa, onde suicidou-se em 1988, aos 41 anos de idade. Diz-se que Danuta não conseguiu lidar com o escrutínio público e publicidade que a fotografia causou.

O fotógrafo Hans Runesson chegou a afirmar que a mulher se terá imediatamente arrependido da sua ação, mas ninguém o conseguiu confirmar. A verdade, no entanto, é que Danuta Danielsson nunca comentou publicamente o que fez.

A sua imagem tornou-se internacionalmente conhecida e gerou o debate sobre se a violência nas ruas era justificada contra os neonazis.

Em 2014, a escultora sueca Susanna Arwin fez uma pequena estátua de Danuta Danielsson a bater no neonazi e queria fazer uma versão em tamanho real para colocar na praça. No entanto, a Câmara Municipal da vila recusou colocá-la na praça onde tudo aconteceu, declarando que a estátua pudesse ser interpretada como a glorificação da violência


Fonte: Medium

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

A Primeira Mulher Engenheira - Elisa Zamfirescu

Elisa Leonida Zamfirescu - A primeira mulher Engenheira

Nasceu em 1887 na Roménia.

Elisa nasceu num país e numa época em que várias profissões estavam proibidas para as mulheres, incluindo a engenharia.

No entanto, ela tinha uma paixão por física, química e matemática.

Depois de terminar os seus estudos secundários, quis entrar na Escola de Pontes e Estradas em Bucareste, no entanto, devido a preconceitos contra as mulheres estudarem ciências, Elisa foi rejeitada.

Em 1909 partiu para Berlim, Alemanha, onde foi aceite na Universidade Técnica de Berlim, Charlottenburg.

Terminou a licenciatura em engenharia em 1912.

Apesar de ter o título de Primeira Mulher Engenheira, existe uma engenheira irlandesa que graduou-se quatro anos antes de Elisa, em 1908, de nome Alice Perry.

Após terminar a sua licenciatura em 1912, começou uma carreira profissional na qual se destacou no seu posto como diretora dos Laboratórios do Instituto Geológico da Roménia, ao mesmo tempo era professora de física e química e ainda investigadora, especialmente no campo de procura de novas fontes de energia.

MZ

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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Momčilo Gavrić, o soldado mais novo da Primeira Guerra Mundial

 

Momčilo  Gavrić, o soldado mais novo da Primeira Guerra Mundial  - 1914
Fonte: Wikipédia

Momčilo Gavrić nasceu a 1 de maio de 1906, em Trbušnica, no Reino da Sérvia. Era o oitavo filho da sua família.

No início de agosto de 1914, soldados austro-húngaros da 42º Divisão da Infantaria da Guarda Doméstica da Croácia mutilaram e enforcaram os seus pais, avó, três irmãs e quatro irmãos de Momčilo. A sua casa foi incendiada, Momčilo sobreviveu porque não esyava em casa quando isto aconteceu, o seu pai o tinha mandado para um tio.

Sem família e sem casa, Momčilo foi procurar a 6ª Divisão de Artilharia do exército sérvio. O major Stevan Tucović aceitou Momčilo Gavrić na sua unidade após ouvir a sua história.

Na mesma noite, Momčilo Gavrić vingou-se ao mostrar à sua unidade a localização dos soldados austro-húngaros e participou no bombardeamento, conforme foi contado numa entrevista pelo filho de Momčilo Gavrić.

Aos oito anos, após a Batalha de Cer, foi promovido ao posto de Cabo pelo comandante da sua unidade e recebeu uniforme militar.

Em Kajmakčalan , o Marechal de Campo Mišić ficou chocado quando viu um menino de dez anos uniformizado nas trincheiras. O Major Tucović explicou-lhe a situação, que Gavrić estivera com eles desde a Batalha de Cer , e que ele aprendera a disciplina e fora ferido durante o seu tempo na unidade. Mišić promoveu Gavrić a Sargento Lance , e a ordem foi lida para toda a divisão.

Após a libertação de Belgrado, o Major Tucović garantiu que Momčilo Gavrić recebesse ajuda de uma missão britânica que estava a ajudar órfãos de guerra na Sérvia.

Foi enviado para Inglaterra e terminou a sua educação na Escola Henry Wreight em Faversham, Kent, graduando-se em 1921.

Voltou à Sérvia ainda em 1921, após o Primeiro-ministro sérvio Nikola Pašić ter ordenado o retorno de todas as crianças sérvias. 

Em Trbušnica, Momčilo Gavrić reuniu-se com os três irmãos que sobreviveram aos assassinatos em 1914.


Fonte: Wikipédia

MZ

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