segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Protesto de Rosenstraße

Coluna cor-de-rosa no local do edifício onde ficaram alojados os judeus
Fonte: Wikipédia 

Após a derrota alemã na Batalha de Stallingrado, a Gestapo prendeu os últimos judeus de Berlim durante a operação que ficou conhecida como Fabrikaktion.

Cerca de 1800 homens judeus, quase todos eles casados com mulheres não-judias, foram separados dos outros 6 mil presos e abrigados temporariamente em Rosenstraße 2-4, uma casa de abrigo para a comunidade judaica localizada no centro de Berlim.

Os 1800 homens eram chamados de "judeus privilegiados", uma categoria isenta de deportação e outras medidas anti-judaicas pelo facto de serem casados com mulheres alemãs ou serem empregados na Associação do Reich para os Judeus da Alemanha, organização estatal responsável pelo controlo populacional dos judeus.

O Protesto de Rosenstraße foi um protesto não-violento em Rosenstraße (PT: "Rua da Rosa"), em Berlim, entre fevereiro e março de 1943.

Realizado por mulheres não-judias, arianas, de homens judeus que estavam presos e aguardavam a deportação.

O protesto terminou com a libertação dos homens. Foi um exemplo significativo da resistência alemã ao Holocausto.

O prédio em Rosenstraße, onde os homens foram alojados foi destruído durante um bombardeamento dos Aliados no final da guerra. O local agora é marcado por uma coluna cor-de-rosa de menos de três metros de altura em homenagem ao protesto. Informações sobre o evento estão descritas na coluna.

Na década de 1980, Ingeborg Hunzinger, um escultor alemão-oriental, criou um memorial às mulheres que participaram no protesto.

O memorial Block der Frauen (PT: "Bloco de Mulheres") foi erguido em 1995, num parque não muito longe do local do protesto. A escultura mostra mulheres protestando e chorando, enquanto uma inscrição no fundo diz:

"A força da desobediência civil; o vigor do amor supera a violência da ditadura; Nos devolvam nossos homens; Mulheres estiveram de pé aqui enfrentando a morte; Os homens judeus foram libertados".

Monumento ao Protesto Rosenstraße
Fonte: Wikipédia


Fonte: Wikipédia


MZ

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quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Crimes Cometidos pelos Aliados na Segunda Guerra Mundial

Massacre de Treuenbrietzen - um dos crimes de guerra soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial
Fonte: Wikipédia

Existem inúmeros casos de crimes de guerra cometidos pelos EUA, URSS, França, Canadá, Reino Unido e outros países contra o Eixo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, um período conturbado da história, todas as atrocidades cometidas contra civis e prisioneiros de guerra alemães, italianos e japoneses, utilizando a justificativa de que o Holocausto seria muito pior, foram suplantadas em nome da figuração dos Aliados como esmagadores do "mal".

A noção de crime de guerra esta envolta por uma série de ratificações ligadas à chamada Convenção de Genebra.

Os Aliados Ocidentais tinham como código de conduta, supostamente, esses acordos, assim como a Convenção de Haia, acreditando que estariam a criar um cenário de "guerra justa".

No entanto, considerações como o bom tratamento dos prisioneiros de guerra e a salvaguarda dos civis foram ignoradas, e esses países cometeram várias violações contra alemães e soviéticos.

A URSS nunca assinou a Convenção de Genebra, criando uma disputa jurídica referente às violências cometidas contra civis e prisioneiros de guerra. Com a morte de milhares nas mãos do Exército Vermelho, o tratamento dado aos prisioneiros não foi considerado criminoso.

No entanto, quando o país ainda era o Império Russo, foi ratificado o Acordo de Haia, que por si só já estabelecia parâmetros para esse tipo de questão.

O que ambos os lados entre os Aliados tinham em comum era um tratamento violento e frio contra os oponentes com o compromisso de reprimir populações de outras nações e estabelecer poderes em regiões conquistadas.

Fotografia tirada pela SS de uma família morta em Metgethen, as duas mulheres apresentavam sinais de violação
Fonte: Wikipédia

Um dos atos mais trágicos nesse sentido foram as diversas violações sexuais contra mulheres da Alemanha, cometidas pelos EUA e, principalmente, URSS, responsável pela maio violação em massa da História.

Também outro dos ataques foi que todos os países Aliados envolveram-se em bombardeamentos aéreos contra civis no Reich, na Itália e no Japão. Muitos desses acontecimentos, onde os EUA liderava, transpassavam questões táticas e tornaram pura vingança nacional.

Muito antes dos alemães apelarem para táticas de infiltração da Wehrmacht entre comunidades para um recuo seguro, os inimigos já atacavam vilas e cidades.

No entanto, o maior e mais trágico caso de bombardeamento em regiões civis foram os dois massacres ocorridos no Japão em 1945, com o uso pioneiro da bomba atómica. Com a fraca justificativa de tentar forçar a rendição do Império Japonês, os EUA mataram aproximadamente 200 mil japoneses instantaneamente, demonstrando a sua força bélica.

Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki
Fonte: Wikipédia

Também houve casos de tortura. Alguns dos atos de prevenção dos Aliados envolveram clássicas sessões de tortura contra oficiais e soldados, principalmente da Alemanha. Um caso famoso foi o da Operação Teardrop, em que os soldados norte-americanos intercetaram submarinos que atacariam a costa leste do país.

Além do abate de cinco dos veículos, dois U-546 foram capturados, com cinco tripulantes que foram brutalmente interrogados, com métodos clássicos e proibidos. Um dos polícias alemães torturados acabou por cometer o suicídio ainda em custódia, e outros ficaram com profundos traumas depois da Guerra.

Muitas das formas violentas de tratamento dos EUA contra inimigos depois tornaram-se táticas de interrogatório da CIA contra a própria população americana.

Outro país que marcou a sua presença na guerra devido à tortura foi a Inglaterra. O Kensington Palace Gardens, em Londres, foi um dos recantos mais cruéis do conflito, onde os britânicos levavam membros da SS e da Gestapo capturados e realizavam procedimentos criminosos como método de interrogatório.

Kensington Palace Gardens
Fonte: Aventuras na História

Sem conhecimento da população, os oficiais espancavam, violentavam, criavam cenários de privação de comida e sono, abusavam e agiam de diversas outras formas violentas para interrogar os alemães.

Alguns massacres contra prisioneiros de guerra, infringindo a Convenção de Genebra, foram essenciais para a destruição da Alemanha e aliados a partir de 1944, principalmente.

Um clássico caso foi o de Kocevski Rog, em 1945, quando aconteceu o assassinato sistemático da Guarda da Eslovénia e dos seus familiares pela Jugoslávia. Durante este acontecimento, mais de 12 mil pessoas foram lançadas em poços e cavernas que eram fechados e deixados.

Suposta execução de soldados da SS pelas tropas dos EUA no Campo de Concentração de Dachau durante a sua libertação, a 29 de abril de 1945
Foto: Exército dos Estados Unidos
Fonte: Wikipédia

Outro exemplo foi a entrada do Exército Americano no campo de Dachau, onde os aliados descumpriram diversos acordos ao, depois de verem corpos apodrecidos de vítimas do Holocausto, encheram-se de raiva e assassinaram guardas e oficiais alemães rendidos e desarmados. Muitos deles foram espancados, sendo que os grandes responsáveis pelo genocídio e operadores do campo já tinham fugido do local.

Outro dos crimes cometidos foram os atos da China contra os japoneses estão entre os mais brutais da guerra, assim como os do Japão contra os chineses. A retomada de regiões como a Manchúria foi marcada por ações de peso, como violações coletivas, pilhagens e assassinatos em massa de civis.



Fonte: Aventuras na História


MZ

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Parte final da Muralha da China

Parte final da Muralha da China
A Muralha da China é uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

A história da sua construção tem muitos mistérios.

Conhecida como "O Dragão de Pedra", a grande muralha da China começou a ser construída em 215 a.C., com o objetivo de proteger a região contra ataques de inimigos.

 A obra levou cerca de 20 séculos para ser finalizada, tendo o seu último trecho construído em 1368 e 1644, durante a dinastia Ming, o que gerou a mudança do tamanho calculado, que inicialmente era de cerca de 5 mil quilómetros e passou para mais de 8 mil quilómetros.

A muralha estende-se pelo território subcontinental do Norte da China.

É a mais longa estrutura construída pelo homem - 8850 quilómetros.

Em média, tem cerca de oito metros de altura e seis de largura. A largura do corredor era o suficiente para que os soldados pudessem movimentar-se em caso de ataques.

Historiadores calculam que são cerca de 40 mil torres em toda a sua extensão. Era das torres que os soldados podiam observar a movimentação dos inimigos.

Como foi feita em segmentos não se trata de um muro único e contínuo. A erosão destruiu boa parte da muralha e, em alguns pontos, chegou a ser soterrada por tempestades de areia.

Em algumas partes da construção, as pedras na cor castanha foram substituídas por gesso calcário. A medida faz parte da política das províncias de modernizar a obra. Nas partes mais antigas, da dinastia Qin, foi usada uma massa feita com arroz glutinoso

No início da construção, os trabalhadores que eram enviados para a obra eram considerados "desordeiros". Mais tarde, os postos de trabalho foram ocupados por soldados desocupados, depois que a formação do império pôs fim à guerra entre as províncias.

Acredita-se que mais de dois milhões de trabalhadores foram necessários para concluir a obra.

Entre os chineses, a muralha também ficou conhecida como o "maior cemitério do mundo", devido ao número elevado de pessoas que morreram durante a sua construção, mais de um milhão de mortos. Alguns registos indicam que as causas das mortes foram o frio e a má alimentação.

É Património Mundial da UNESCO desde 1987, é um dos destinos turísticos mais visitados do continente asiático.

Todos os anos, mais de 10 milhões de pessoas visitam algumas das áreas bem conservadas da muralha, principalmente as secções que estão próximas a Pequim, capital da China.

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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Queda do Voo Sabena 548

Destroços do avião do voo Sabena 548
Fonte: Meio Norte

O voo Sabena 548 feito por um avião Boeing 707 partiu do Aeroporto Internacional de Nova Iorque para o Aeroporto de Bruxelas, na Bélgica, a 15 de fevereiro de 1961.

Avião do voo Sabena 548
Fonte: Wikipédia

O avião caiu durante a manobra de aterragem. O voo tinha decorrido sem problemas, surgindo apenas os problemas na aproximação ao aeroporto.

O piloto recebeu a indicação de manter-se em voo até uma pequena aeronave deixar a pista.

Então, segundo testemunhas oculares, o avião começou a mover-se erraticamente e foi bater num campo perto da cidade-dormitório Berg.

Todas as 72 pessoas a bordo morreram, mais uma pessoa que se encontrava no solo, um agricultor atingido pelos destroços do avião.

É o desastre aéreo com o maior número de vítimas mortais acontecido na Bélgica.

Este acidente foi ainda o primeiro acidente fatal a envolver um Boeing 707 em serviço regular de passageiros.

Entre as vítimas estavam os membros da equipa de patinagem artística no gelo dos EUA, que estavam a caminho de Praga, na Checoslováquia, onde iriam competir no Campeonato Mundial de 1961.

Equipa de patinagem na entrada para o avião
Fonte: Meio Norte

A causa exata do acidente nunca foi esclarecida, porém, segundo a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, a causa mais provável foi o mau funcionamento do mecanismo de regulação do estabilizador.

Os patinadores individuais eram Bradley Lord, Gregory Kelley, Douglas Ramsay, Laurence Owen, Stephanie Westerfeld e Rhode Lee Michelson.

Os patinadores em duplas eram Ila Ray Hadley e Ray Hadley, Jr., Laurie Jean Hickox e William Holmes Hickox e Maribel Owen e Dudley Richards.

Os patinadores de dança no gelo eram Diane Sherbloom e Larry Pierce, Donna Lee Carrier e Roger Campbell e Patricia Dineen e Robert Dineen.



Fonte: Wikipédia


MZ

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Harrison Schmitt - O Astronauta Alérgico à Poeira Lunar

Astronauta Harrison Schmitt
Fonte: Wikipédia

Harrison Schmitt foi um dos últimos homens a pisar a lua, em 1972, e graças a esta viagem Harrison ficou a saber que era alérgico à poeira lunar.

Harrison é um geólogo que como astronauta tinha a missão de recolher amostras do solo da lua, no entanto, depois de retirar o seu capacete dentro do módulo lunar e respirar o pó que tinha no seu fato, o cientista teve uma grave reação alérgica, que levou o interior da sua narina inchar, complicando a sua respiração.

Na volta para a Terra Harrison tirou uma das mais famosas e divulgadas fotografias da terra vista do espaço, batizada como "A Bolinha Azul", mostrando integralmente todo o planeta azul e esférico brilhando no espaço.

"A Bolinha Azul"
Foto: Harrison Schmitt
Fonte: Wikipédia


Fonte: Fatos Desconhecidos | Wikipédia


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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Primeiro Transplante de Coração Humano

Luis Washkanski

Luís Washkanski - o primeiro homem que foi submetido a um transplante de coração - cirurgia feita por Dr. Christian Barnard 1967

Luís Washkanski, nascido em 1913, sul-africano, foi o primeiro homem a receber o primeiro transplante de coração humano do mundo, e o primeiro paciente a recuperar a consciência após a operação.

Luís era diabético e tinha uma doença cardíaca incurável, fazendo com que sofresse três ataques cardíacos. O último ataque levou a que sofresse de insuficiência cardíaca congestiva.

Em abril de 1966, visitou o Hospital Groote Schuur devido à sua doença. Foi visto pela primeira vez por Barry Kaplan, depois foi visto por Christiaan Barnard, e este último após ter realizado vários testes concluiu que nada podia fazer por Luís Washkansky.

Em janeiro de 1967, Washkansky foi encaminhado para o cardiologista Mervyn Gotsman. Luís foi submetido a um cateterismo cardíaco, confirmando a sua insuficiência cardíaca grave e foi posteriormente encaminhado para o doutor Barnard para uma possível cirurgia.

No final de outubro de 1967, entrou em coma diabético, mas recuperou a consciência. Ele sofria também de insuficiência renal e hepática.

A 10 de novembro, Val Schrire apresentou Washkansky como um possível candidato a transplante de coração.

Barnard encontrou-se então com o paciente, explicou-lhe a possibilidade de um transplante e Washkansky concordou. Barnard disse-lhe que o transplante tinha 80% de probabilidade de sucesso.

Parte do procedimento pré-operatório era tomar swabs da pele, nariz, boca, garganta e reto de Washkansky para descobrir que bactérias viviam no seu corpo, de modo a que os antibióticos fossem mais eficazes no pós-operatório.

No final de novembro de 1967, um potencial doador foi identificado. Um jovem negro caiu de um camião e sofreu uma lesão grave na cabeça. Embora o chefe de cardiologia, Val Schrire, tenha expressado anteriormente uma forte preferência por um dador "branco", a polícia procurou a família do rapaz para obter a permissão para que ele fosse um doador de coração.

No entanto. exames ao coração do doador mostraram que o coração podia ter sido danificado o que levou a que este coração não fosse utilizado.

Washkansky recebeu o seu transplante a 3 de dezembro de 1967, no Hospital Groote Schuur, na Cidade do Cabo, na África do Sul. A operação durou, aproximadamente, seis horas, começando à 1 hora da manhã com Christiaan Barnard liderando uma equipa de 30 cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e técnicos.

O coração veio de uma jovem de 25 anos de idade, Denise Darvall, que foi foi atropelada por um motorista bêbado quando atravessava uma rua, com a sua mãe. A mãe de Denise morreu no local, mas Denise chegou viva ao hospital, no entanto sem sinais de atividade cerebral, então o coração de Denise foi mantido "vivo" para que pudesse ser feito o transplante após a autorização do pai da jovem.
Denise Darvall, a doadora de coração
Luís viveu por 18 dias, morreu de pneumonia devido ao seu sistema imunológico se encontrar debilitado. Mas ainda pôde falar novamente com a sua mulher e com repórteres.

Barnard considerou a cirurgia um sucesso porque o coração "não estava sendo estimulado por uma máquina elétrica".

Na verdade, Luís foi, na verdade, o segundo recetor humano de um transplante de coração em geral, no qual James Hardy fez um transplante em 1964, no qual Boyd Rush recebeu o coração de um chimpanzé, embora o paciente só tenha sobrevivido uma hora e não tenha recuperado a consciência.

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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Pugilista que previu que mataria o seu adversário

Combate de Sugar Ray Robinson e Jimmy Doyle
Fonte: Fatos Desconhecidos

Sugar Ray Robinson desistiu de uma luta de boxe porque sonhou que matava o seu adversário no ringue.

Depois de conversar que um padre que o convenceu a lutar, Sugar aceitou o combate.

No entanto, a previsão de Sugar tornou-se realidade e ele acabou por matar o seu adversário, Jimmy Doyle.

Sugar Ray Robinson
Fonte: Biography

Sugar Ray Robinson era o nome pelo qual ficou conhecido Walker Smith Jr., nascido em Ailey, Geórgia (EUA), a 3 de maio de 1921.

Foi considerado o maior boxeador de todos os tempos pela ESPN. Foi eleito o maior lutador do séc. XX pelo Associated Press.

Faleceu em Culver City, na Califórnia (EUA) a 12 de abril de 1989.

Jimmy Doyle (esquerda)
Fonte: BoxRec

James Emerson Delaney, conhecido como Jimmy Doyle, nasceu a 12 de agosto de 1924. Fez a sua estreia como boxeador profissional em 1941 e em 1947 perdeu para Sugar Ray Robinson por nocaute técnico na 9ª rodada. Após a luta, Jimmy foi levado para o hospital, com um ferimento grave na cabeça. Embora Jimmy tivesse a vencer, o árbitro Jackie Davis interrompeu a luta depois que Jimmy caiu pela 3ª vez no 9º round.

No hospital Jimmy nunca recuperou a consciência e morreu algumas horas depois. Depois da sua morte, acusações criminais foram feitas contra Robinson em Cleveland, incluindo de homicídio culposo, embora nenhuma acusação se tenha realmente materializado.

Após a morte de Jimmy, Robinson deu os seus ganhos das suas quatro lutas seguintes para a mãe de Jimmy, então ela poderia comprar a casa que o filho queria-lhe oferecer.



Fonte: Wikipédia | Fatos Desconhecidos


MZ

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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Gianna Beretta Molla - De Médica a Santa

Santa Gianna Beretta Molla, com dois os seus filhos
Fonte: Canção Nova - Formação

Gianna Beretta Molla nasceu em Magenta, na Itália, a 4 de outubro de 1922.

Foi membro atuante da Ação Católica desde a adolescência. Formou-se com distinção em Medicina e especializou-se em Pediatria pelo seu grande amor às crianças e às mães.

Pretendia unir-se ao seu irmão, o Padre Alberto, médico e missionário, que tinha fundado um hospital na cidade de Grajaú, no estado do Maranhão, no Brasil, mas foi desaconselhada pelo seu Bispo.

Padre Alberto, irmão de Gianna
Fonte: Facebook

Em 1954, conheceu o engenheiro Pietro Molla, com quem se casou a 24 de setembro de 1955, tendo a cerimónia sido presidida pelo seu outro irmão, o Padre Giuseppe.

Casamento de Gianna Berretta e Pietro Molla
Fonte: BREVIÁRIO

Durante o seu noivado escreveu ao seu marido: "Quero formar uma família verdadeiramente cristã, um pequeno cenáculo onde o Senhor reine nos nossos corações, ilumine as nossas decisões, guie os nossos programas".

O casal teve quatro filhos: Pierluigi, Maria Zita, Laura e Gianna Emanuela.

Gianna e Pietro com os seus três filhos mais velhos Pierluigi, Maria Zita e Laura
Fonte: Comunidade Católica Shalom

Na sua última gravidez, quando Gianna tinha 39 anos, descobriu que tinha um fibroma no útero e tinha três opções: retirar o útero, o que levaria à morte da criança, abortar o feto ou, a mais arriscada, submeter-se a uma cirurgia arriscada para preservar a gravidez.

Gianna não hesitou e disse: "Salvem a criança, pois tem o direito de viver e ser feliz!". A cirurgia ocorreu no dia 6 se setembro de 1961.

Gianna deu entrada para o parto no hospital de Monza, na Sexta-feira Santa de 1962. No dia seguinte, 21 de abril, nasceu Gianna Emanuela. Sempre fiel, afirmava: "Entre a minha vida e a do meu filho, salvem a criança!".

Gianna faleceu no dia 28 de abril de 1962 em casa.

Gianna Beretta Molla
Fonte: Legatus

O milagre da beatificação aconteceu no Brasil, em 1977, na cidade de Grajaú, no mesmo hospital onde ela queria ser missionária e foi beatificada pelo Papa João Paulo II a 24 de abril de 1994.

Encontro entre o Papa João Paulo II e a filha de Gianna, Gianna Emanuela e o seu marido Pietro
Fonte: Claudinha - WordPress.com

O milagre da canonização foi experienciado por Elisabete Arcolino Comparini, casada com Carlos César, ambos da Diocese de Franca, quando, no início dos anos 2000, o quarto bebé que tinham concebido começou a passar sérios problemas, tendo, no terceiro mês, a jovem mãe perdido totalmente o líquido amniótico. A intercessão da então beata Gianna foi pedida, ainda no hospital, na presença do Bispo de Franca, Dom Diógenes Mathes.

Como a Elisabete recusava-se a realizar um aborto e devido à intercessão da Santa Gianna Beretta Molla, depois de uma gravidez sem a presença de líquido amniótico, um facto sem explicação científica, no dia 30 de maio de 2000 nasceu Gianna Maria, nome dado em homenagem à beata.

Carlos César e Elisabete Comparini com a sua filha Gianna Maria
Fonte: Meu Imaculado Coração Triunfará

Gianna foi canonizada no dia 16 de maio de 2004 e recebeu do Papa João Paulo II o título de "Mãe de Família". Na cerimónia estavam presentes o seu marido, Pietro Molla, as suas filhas Gianna Emanuela e Laura, e o filho Pierluigi.



Fonte: Wikipédia


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sábado, 26 de novembro de 2022

Rapaz a Vender Jornais com a Notícia do Naufrágio do Titanic

 

Fonte: Pinterest

Na imagem: Rapaz a vender jornais cuja manchete anunciava o naufrágio do Titanic, em 1912.


Fonte: Pinterest


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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Margaret Neve - Primeira Mulher Supercentenária

Margaret Neve
Fonte: Wikipédia

Margaret Ann Neve nasceu a 18 de maio de 1792, em Saint Peter Port, nas Ilhas Anglo-Normandas (Reino Unido).

Foi educada em Bristol, Margaret interessava-se por literatura e poesia, tanto que Charles François Dumouriez, um general francês, a apelidava de "La Spirituelle".

Em 1815, foi para uma escola em Bruxelas, tornando-se fluente em francês e italiano e capaz de conversar em alemão e espanhol.

Casou-se com John Neve na Igreja de Saint Peter Port, em Kent, a 18 de janeiro de 1823. Na sua lua de mel, visitaram o campo de Batalha de Waterloo.

Durante os seus 25 anos de casada viveu em Inglaterra, voltando a Guernsey em 1849, após ficar viúva, o casal não teve filhos..

A sua família tinha um histórico de longevidade. A mãe de Margaret, Elizabeth Guille, morreu em 1871, aos 99 anos, e a sua irmã viveu até aos 98 anos.

A última viagem de Margaret foi a Cracóvia, em 1872, tinha 80 anos.

Margaret morreu a 4 de abril de 1903, um mês antes de completar os seus 111 anos.

Foi a primeira mulher supercentenária e a segunda pessoa registada a atingir a idade de 110 anos após Geert Adriaans Boomgaard. Margaret foi uma das poucas pessoas confirmadamente a viver em três séculos - séc. XVIII, XIX e XX.

A longevidade de Margaret só viria a ser ultrapassada por Louisa Thiers em 1925.


Fonte: Bastidores da História | Wikipédia


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terça-feira, 22 de novembro de 2022

Múmia com cerca de 5600 Anos - Líbia

Múmia Wan Moha Gaj - Líbia
Fonte: Facebook: Grupo de Divulgação de Estudos: Ciências e Afins.

Em 1958, foi encontrada nas montanhas Acacus, a sudoeste da Líbia, com cerca de 5600 anos.

Esta múmia despertou grande interesse por anteceder em cerca de 1500 anos o tempo de mumificação registado na antiga civilização egípcia, que remonta a 2250 a 2750 a.C. O que levou a questionar se a mumificação teria realmente nascido no Egito.

O nome dado à múmia foi "Wan Moha Gaj" ou "Múmia Negra".

Foi encontrada numa expedição arqueológica italiana chefiada por Fabrizio Mori em 1958, durante escavações numa pequena caverna rochosa, localizada no vale de Chowente, na cordilheira de Acacus.

A múmia pertence a uma criança pequena, morena, que estima-se que tivesse cerca de dois anos e meio. O seu corpo foi cuidadosamente envolto na pele de um antílope, e assumiu a posição de um feto, as suas vísceras foram retiradas e envoltas em ervas silvestres para protegê-lo do apodrecimento e decomposição.

Esculturas de crocodilos, girafas, vacas, cabras, elefantes, etc. foram descobertas, a aproximadamente 30 metros do local de descoberta da múmia, e foi encontrado o fogão dos deuses, que é um anel circular com um diâmetro de três metros cercado por pequenas pedras e no meio há um lugar de fogo onde colocavam os animais e a poucos metros de distância encontraram um altar para esses animais.

Desenhos e inscrições também foram descobertos mostrando a civilização, religião e tribo de Wan Mohi Gaj, incluindo um homem que coloca a cabeça de um animal na sua cabeça. Os cientistas disseram que este homem é o Deus da Morte e é semelhante ao Deus da Morte Egípcio, em termos de máscara, o que significa que a civilização líbia precedeu a civilização dos Faraós em mais de 2000 anos ou seja, a mumificação não começou no Egito, mas sim na Líbia.

Atualmente encontra-se preservada no Museu Saraya Vermelha na capital, Trípoli.

Em 2008, outra múmia foi descoberta por uma expedição arqueológica conjunta líbio-britânica liderada pelo cientista inglês David Ma Tangle quando a missão estava a trabalhar na pesquisa e escavação em Wadi Al-Hayat.

Esta múmia encontrada em 2008 estima-se que tenha 7 mil anos, e está colocada no local de sepultamentos que os líbios praticavam para enterrar os seus mortos, a maior evidência de que os antigos líbios foram os que descobriram a mumificação dos mortos.

Também foi encontrada em Jaghbub a múmia de uma menina de sete anos que morreu há 1800 anos. A primeira indicação de uma múmia em Jaghbub foi escrita por Richard Goodchild no livro publicado após a morte do autor.



Fonte: Facebook: Grupo de Divulgação de Estudos: Ciências e Afins.



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domingo, 20 de novembro de 2022

Tesouro de Hoxne

Tesouro de Hoxne
Fonte: Wikipédia

O Tesouro de Hoxne é o maior tesouro de prata e ouro da Britânia e a maior coleção de moedas de ouro e prata dos séc. IV e V encontrados dentro do Império Romano.

O tesouro consiste aproximadamente de 15 mil moedas de ouro, prata e bronze romanas do final do séc. IV e início do séc. V e aproximadamente 200 itens de utensílios de prata e jóias de ouro.

Foi encontrada com um detetor de metais na vila de Hoxne, em Suffolk, na Inglaterra, a 16 de novembro de 1992.

O tesouro encontra-se no Museu Britânico em Londres, onde as peças mais importantes e uma seleção do restante estão em exibição permanente.

Em 1993, o Comité de Avaliação do Tesouro avaliou o tesouro em 1,75 milhões de libras esterlinas.



Fonte: Wikipédia


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sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Vaso Grego com Cena Erótica

 

Vaso grego

Cena erótica desenhada num vaso grego datado por volta de 510 a.C.

Encontra-se exposto no Museu do Louvre, em Paris, na França.



Fonte: Wikipédia


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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Descoberta de Uma Rede de Esgotos - Mesopotâmia

 

Fonte: A História Esquecida

Na imagem, o arqueólogo britânico Leonard Woolley e a sua mulher, Catherine, no momento da descoberta de tubos de cerâmica que foram usados como rede de esgoto e águas pluviais no que é considerado o primeiro sistema de drenagem de água da história.

Datado de 4.000 a.C.


Fonte: A História Esquecida


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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Árvore do Esquecimento

Árvore do Esquecimento - Benim
Fonte: A História Esquecida

Também conhecida como "Árvore do Retorno", situada na Rota dos Escravos, os 3 km finais entre a cidade de Ajudá e a praia na República do Benim.

Segundo a tradição local, homens e mulheres davam três voltas nessa árvore antes de embarcarem nos navios negreiros.

Era um ritual de despedida da terra em que tinham nascido.

Era ainda a garantia de que, depois de mortos, na travessia do oceano ou na outra margem do Atlântico, os seus espíritos retornariam ao local de origem.


Fonte: A História Esquecida


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sábado, 12 de novembro de 2022

Escultura: "Il Disinganno"

Escultura "Il Disinganno" de Francesco Queirolo
Fonte: Rainhas Trágicas - Mulheres, Guerreiras, Soberanas

É uma obra-prima do artista genovês Francesco Queirolo.

Esculpida em mármore entre 1752 e 1759, retrata um indivíduo prestes a libertar-se de uma rede entalhada na própria pedra.

A escultura "descreve um homem que foi libertado do pecado, representado pela rede na qual o artista colocou toda a sua extraordinária habilidade", conforme se pode ler na descrição da estátua, exposta na Capela Sansevero, em Nápoles.


Fonte: Rainhas Trágicas - Mulheres, Guerreiras, Soberanas


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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Salvador Dalí a Passear o seu Papa-Formigas

 

Salvador Dalí a passear o seu Papa-Formigas, em 1969
Fonte: Instagram

O famoso pintor surrealista catalão Salvador Dali a passear o seu Papa-Formigas, em Paris, na França, em 1969.

Papa-Formigas é uma espécie de mamífero xenartro, encontrado na América Central e na América do Sul


Fonte: Instagram



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terça-feira, 8 de novembro de 2022

Marilyn Monroe num Saco de Batatas

 

Marilyn Monroe vestindo um saco de batatas
Fonte: Petiscos

Marilyn Monroe, nascida Norma Jeane Morteson (1926-1962) foi uma atriz, modelo e cantora norte-americana. Como estrela de cinema de Hollywood é um dos maiores sex symbol do séc. XX.

Em 1951, o fotografo Earl Theisen fez um ensaio de Marilyn Monroe usando um vestido feito com sacos de batatas.

Existem várias versões sobre a origem da inusitada roupa usada por uma das atrizes mais famosas de Hollywood.

Diz-se que um jornalista tinha dito que a atriz "só parecia bonita devido às roupas luxuosas que vestia" e em resposta a atriz fez o ensaio provando que ficava linda usando até um saco de batatas.

No entanto, a história real é que em 1951, quando Marilyn apareceu na pré-estreia de um filme em Los Angeles, uma colunista escreveu que o vestido vermelho que Marilyn usava a fazia parecer vulgar e barata, e que ela ficaria melhor vestindo um saco de batatas.

Em resposta, Marilyn fez uma fotografia vestindo um saco de estopa - a foto seguinte:

Marilyn Monroe vestindo um saco de estopa
Fonte: Memórias Cinematográficas

Na verdade, a atriz fez dois ensaios, com o mesmo fotografo. Após fazer o primeiro ensaio, a FOX, o estúdio da atriz, comprou a briga de Marilyn, e elaborou uma sessão de fotografias mais produzida, que foi vendida para várias publicações do mundo inteiro.
Marilyn Monroe vestindo um saco de batatas
Fonte: Memórias Cinematográficas


Fonte: Parent Influence | Memórias Cinematográficas | Wikipédia


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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Telefonema no 11 de Setembro de 2001

Telemóvel de Andrea Haberman
Fonte: A História Esquecida

Na manhã de 11 de setembro de 2001, Andrea Haberman, de 25 anos, estava sentada num escritório do 92º andar da Torre Norte.

Às 8 horas, pegou no telefone e ligou para o noivo como parte de um "ritual" que tinham, em que era para ver quem ligava primeiro um para o outro pela manhã quando estavam fora da cidade.

Andrea Haberman e o noivo
Fonte: Milwaukee Journal Sentinel

Andrea ligou, mas 40 minutos depois, um dos aviões colidiu com a Torre onde ela estava, não lhe dando nenhuma hipótese de fuga, nem para os seus companheiros de trabalho que lá se encontravam.

Meses depois, trabalhadores que estavam a remover os escombros das duas torres, encontraram o telemóvel da Andrea, parcialmente intacto.

Este e muitos outros pertences de outras vítimas do ataque às Torres Gémeas, fazem agora parte da coleção do Museu e Memorial do 11 de Setembro, em Nova Iorque, EUA.


Fonte: A História Esquecida


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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Cartazes Feministas da União Soviética

 

Postal do Dia Internacional da Mulher na URSS - 8 de março de 1961
Fonte: Mistérios do Mundo

A União Soviética (URSS) foi o primeiro país a colocar em prática as ideias feministas. As mulheres tinham direitos iguais aos dos homens, incluindo o de votar.

Além disso, as mulheres eram chamadas pelo termo de género neuro "camarada" (tovarisch), assim como todos os outros cidadãos soviéticos.

"Proletárias e camponesas. Todas às eleições. Reúnam-se sob a bandeira vermelha com os homens - amedrontemos a burguesia!"
Nikolai Valerianov, 1925. Editora: M. K. R. K. P.
Fonte: Russia Beyond

"Todos às urnas!"
Viktor Ivanov, 1947
Fonte: Russia Beyond

"8 de março: dia de revolução das trabalhadoras contra a escravidão na cozinha. Abaixo a opressão e a mentalidade pequeno-burguesa do trabalho doméstico"
Boris Deikin, 1932
Fonte: Russia Beyond

As mulheres tornaram-se membros ativos da sociedade soviética. Cartazes demonstravam que no antigo regime esperava-se que as mulheres fizessem deferência aos padres e trouxessem oferendas, suportassem os espancamentos dos maridos e se dedicassem a cuidar dos filhos e a realizar as tarefas domésticas. Em contraste, a nova vida proclamava a "implementação dos preceitos de Vladimir Lenin", querendo que as mulheres, além de "costurar e recortar padrões", aprendessem a ler e escrever.

"Camponesa! Esteja pronta para trocar a velha vida pela nova!"
19919-1921. Editora: "Doloi Negramotnost" (PT: "Abaixo o analfabetismo")
Fonte: Russia Beyond


"Mulher, vá para a locomotiva!"
Aleksandr Deineka, 1939
Fonte: Russia Beyond

A imagem da mulher teve um papel especial nos posters da Segunda Guerra Mundial. Neles, eram retratadas como soldados, enfermeiras ou mães e mulheres esperando o retorno dos soldados e desejando a vitória.

"A Pátria-Mãe Chama" é, indiscutivelmente, um dos posters mais conhecidos.

"A Pátria-Mãe Chama"
Irakli Toidze, 1941
Fonte: Russia Beyond

A trabalhadora-modelo de lenço vermelho na cabeça também foi usada para fins de propaganda, para convocar as pessoas a aderirem à campanha contra espiões.

"Não tagarele! Seja vigilante, nestes dias as paredes têm ouvidos. A tagarelice e a fofoca estão juntas com a traição"
Nikolai V. Denisov, Nina N. Vatolina, 1941. Editora: "Iskussivo"
Fonte: Pinterest


Fonte: Mistérios do Mundo | Russia Beyond


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