quarta-feira, 28 de junho de 2017

Discoteca Escolar



Na imagem pode-se ver alunos de uma escola da década de 1950, numa discoteca escolar.


MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Xadrez Humano


Xadrez Humano - Leningrado
Este jogo, na imagem, ocorreu a 20 de julho de 1924, durante a festa de Leningrado (atual São Petersburgo), na Praça do Palácio na antiga União Soviética.

O jogo punha frente-a-frente a Marinha e o Exército Vermelho.

Os marinheiros e fuzileiros navais estavam de preto e o Exército estava de branco.

Sendo cada lado liderado por Ilya Rabinovich e Peter Romanovsky.
Ilya Rabinovich (Esquerda) e Peter Romanovsky (Direita)
A partida de xadrez durou cinco horas.

MZ

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sábado, 24 de junho de 2017

A Visitar: Convento dos Capuchos

Convento dos Capuchos - Sintra

O Convento dos Capuchos é um antigo convento da Ordem de São Francisco que fica localizado na Serra de Sintra, na freguesia de São Marinho.

Também é conhecido como Convento de Santa Cruz.

Segundo a lenda, durante uma caçada na serra de Sintra, quando em perseguição a um veado, o 4.º Vice-Rei da Índia, D. João de Castro, se terá perdido vindo a adormecer de cansaço debaixo de um penedo. Em sonho, ter-lhe-á sido dito a necessidade de se edificar um templo cristão naquele local.
D. João de Castro - 4.º Vice-Rei da Índia

D. João de Castro veio a falecer antes de ver cumprida esta obrigação, mas terá transmitindo ao seu filho, deste modo, um convento de frades franciscanos da mais estrita observância da Província da Arrábida foi fundado em 1560 por D. Álvaro de Castro, Conselheiro de Estado de D. Sebastião I de Portugal e administrador da Fazenda.

Esta comunidade era composta por oito frades, sendo o mais conhecido Frei Honório que, de acordo com a lenda, viveu até perto dos 100 anos de idade, apesar de ter passado as últimas três décadas da sua vida a cumprir penitência habitando uma pequena gruta dentro da cerca do convento.

A pobreza foi levada ao extremo na construção deste convento. O conjunto edificado possui uma área relativamente reduzida e várias das suas celas têm portas revestidas a cortiça com altura inferior à de um homem, de modo a induzir a genuflexão.

Os elementos decorativos são também escassos, tendo sido mantidos ao mínimo. No refeitório existe uma grande laje de pedra a servir de mesa, oferta do Cardeal-Rei D. Henrique.

Após uma visita ao convento em 1581, o Rei D. Filipe I de Portugal (II de Espanha) terá comentado: "De todos os meus reinos, há dois lugares que muito estimo, o Escorial por tão rico e o Convento de Santa Cruz por tão pobre".

Com a extinção das ordens religiosas masculinas no país, em 1834, a comunidade de franciscanos foi expropriada e viu-se obrigada a abandonar as dependências do convento.

Posteriormente, ainda no séc. XIX, o espaço foi adquirido por Francis Cook, 1.º Visconde de Monserrate.

Para visitar

Horários: (Até 25 de março)
  • 10h00 às 18h00 - último bilhete às 17h00
Preços: (Até 25 de março)
  • Bilhete adulto (18 a 64 anos): 5€
  • Bilhete jovem (6 a 17 anos): 4€
  • Bilhete sénior (maiores de 65 anos): 4€
Entrada livre:
  • Aos domingos, durante todo o dia, os munícipes do Conselho de Sintra estão isentos de pagamento de entrada nos parques e monumentos sob gestão da Parques de Sintra.

MZ

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quinta-feira, 22 de junho de 2017

O Uso de Maiô de Uma Peça

Annette Kellerman com o seu maiô de uma peça
Annette Kellermen promove o Direito das Mulher ao usar um maio - foi presa por atentado ao pudor

Annette Kellerman nasceu em Marrichville, na Austrália a 6 de julho de 1886.

Com 6 anos de idade, uma fraqueza nas suas pernas exigiu o uso doloroso de cintas de aço para poder andar. Para a continuação do tratamento, os seus pais colocaram-na em aulas de natação, em Sydney.

Com 13 anos as suas pernas estavam praticamente normais, e com 15 já dominava todos os segredos da natação e ganhou a sua primeira prova. Nessa altura, competia também em provas de saltos ornamentais.

A 24 de agosto de 1905, com 18 anos, foi a primeira mulher a tentar atravessar a nado o Canal da Mancha. Após três tentativas frustradas, ela declarou: "Eu tinha a resistência, mas não a força bruta".

Annette ficou famosa por defender os direitos de as mulheres poderem usar maiôs de uma peça, o que era um escândalo na época.

De acordo com um jornal australiano: "No início de 1900, as mulheres usavam pesadas combinações e calças quando nadavam. Em 1907, no auge da sua popularidade, foi presa em Revere Beach, Massachusetts, por atentado ao pudor - por usar um maiô de uma peça.

A popularidade dos seus maiôs de uma peça resultou na sua própria linha de roupa de banho para mulheres. Os maiôs "Annette Kellermans" foram o primeiro passo para as roupas de banho femininas modernas.

A 26 de novembro de 1912 casou-se com o seu empresário James Sullivan.

Em 1916, tornou-se na primeira grande atriz a fazer uma cena de nudez, quando apareceu totalmente nua no filme "Daughter of the Gods", tal como muitos outros filmes de Annette, este é considerado um filme perdido, sem nenhuma cópia conhecida.


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terça-feira, 20 de junho de 2017

Evolução do Alzheimer vista por William Utermohlen

Auto-retratos de William Utermohlen com o avanço do Alzheimer

William nasceu em 1933 no sul de Filadélfia, numa família de imigrantes alemães.

Integrou a Academia de Belas Artes da Pensilvânia de 1951 a 1957.

Viveu a maior parte da sua carreira artística em Londres, com a sua mulher, Patrícia.

Ao ser diagnosticado com Alzheimer, em 1995, o seu estilo mudou dramaticamente. Passou a fazer uma série de trabalhos onde reflete uma variedade de estados de espírito, incluindo tristeza, raiva e resignação.

Com o diagnóstico, os médicos passaram a testar a sua memória. Perguntaram-lhe se ele sabia o dia, o mês, o ano e o lugar em que estava. Questionaram se ele ainda poderia memorizar uma lista de palavras, completar uma subtração simples, nomear objetos comuns, ou realizar a cópia de formas geométricas simples. A humilhação de não conseguir responder a estas simples questões afetaram a sua auto-estima.

Na imagem:

  • 1996: Este auto-retrato fixa uma imagem de si mesmo. William compartilha a experiência de viver com a doença de Alzheimer testemunhando, através do seu trabalho, a sua verdade - ele espreita o exterior atrás das grades da prisão. 
  • 1997: Dois anos após o diagnóstico, os auto-retratos são distintamente diferentes. As formas são turvas. Motivação, atenção, memória e reconhecimento visual estão agora desorganizados e tornam as tarefas desajeitadas. Nota-se o sentimento de tristeza, ansiedade, resignação e impotência.
  • 1998: Mostra a mudança na arquitetura da sua psique. A sua cabeça está totalmente enquadrada pelo retângulo do seu cavalete. As linhas vermelhas e amarelas estreitam a constrição da sua cabeça e servem para desligar este último retrato de si mesmo.
  • 1999 e 2000: Cinco anos após o diagnóstico, o artista pinta os últimos auto-retratos. Neles surge a tentativa de estruturação de uma cabeça desmontada. O artista tenta evocar uma imagem primordial de si mesmo, mas o que emerge é algo estranho e ameaçador.

Nota - Alzheimer:
  • É a forma mais comum de demência.
  • Não existe cura, e a doença agrava-se progressivamente até à morte.
  • Foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra e neuro-patologista alemão Alois Alzheimer, de quem recebeu o nome.
  • Geralmente atinge a faixa etária de idade superior a 65 anos, mas pode ocorrer mais cedo.
MZ

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quarta-feira, 14 de junho de 2017

Restos Mortais do Astronauta Vladimir Komarov após Queda do Espaço 1967

Restos mortais do Astronauta Vladimir Komarov após cair do espaço - Funeral de Estado em 1967

Vladimir Komarov foi um astronauta soviético, nascido em Moscovo a 16 de março de 1927.
Vladimir Komarov
Foi o primeiro soviético a ir ao espaço duas vezes e o primeiro homem a morrer numa missão espacial, a bordo da nave Soyuz 1, a 24 de abril de 1967.

Komarov era piloto de testes da Força Aérea, engenheiro aeroespacial e tornou-se astronauta em 1960, no primeiro grupo de homens selecionados para o programa espacial soviético, junto com Yuri Gagarin e Gherman Titov, os dois primeiros homens em órbita da Terra.

Em 1967 Vladimir realizou o seu segundo voo espacial, desta vez sozinho num voo repleto de problemas em órbita e que terminou em tragédia na reentrada na atmosfera, quando o pára-quedas principal de freio da cápsula não abriu e ela acabou por embater no solo, matando Vladimir.

Pouco antes do impacto, o premier soviético Alexei Kossygin disse a Vladimir que o seu país estava orgulhoso dele, a resposta de Vladimir foi inaudível.

Desde a sua morte, começaram aparecer noticias de que a nave Soyuz tinha problemas de construção e funcionamento desde o início e não estaria em condições de realizar uma missão espacial tripulada, mas apesar das objeções dos engenheiros do programa espacial o voo teria acontecido por pressões de líderes soviéticos, que desejavam uma grande missão espacial em comemoração do aniversário de Lenin.

Tudo o que restou de Vladimir Komarov foi um osso do calcanhar e uma massa de restos calcinados. Mesmo assim o funeral de Estado foi de caixão aberto.

Vladimir foi sepultado a 26 de abril de 1967, com honras de Estado em Moscovo e as suas cinzas enterradas na Necrópole da Muralha do Kremlin, na Praça Vermelha, ao lado de outros grandes nomes da União Soviética.

Vladimir Komarov foi condecorado duas vezes com a Ordem de Lenin e com o título de Herói da União Soviética e a sua referência na cultura popular fez-se presente em diversos momentos.

Uma cratera da Lua e o Asteróide 1836 Komarov, descoberto em 1971, foram batizados em sua homenagem.



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segunda-feira, 12 de junho de 2017

"O meu tio é gay e não gosto que o odeiem"

Rapaz faz frente a uma manifestação contra a casamentos entre o mesmo sexo - México, 2017
"O meu tio é gay e não gosto que o odeiem" foi a declaração feita pelo rapaz (de amarelo na foto) de 11 anos fotografado a resistir a uma marcha de mais de 10 mil pessoas que protestava contra a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Aconteceu na cidade de Celaya no México, durante a marcha promovida pela Frente de União pela Família, em 2017.


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sábado, 10 de junho de 2017

A Visitar: Templo Romano de Évora

Templo Romano de Évora

Também conhecido como Templo de Diana, localizado na cidade de Évora.

Faz parte do centro histórico da cidade e foi classificado como Património Mundial pela UNESCO.

O Templo Romano é chamado de Templo de Diana devido a uma associação com a Deusa romana da caça no século XVII. No entanto a construção deste templo foi, provavelmente, em homenagem ao imperador Augusto, que era venerado como um Deus durante e após o seu reinado.
Augusto, Imperador Romano
Terá sido construído no século I d.C., na praça principal (fórum) de Évora, na altura chamada Liberalitas Julia.

No século V, Évora foi invadida pelos povos germânicos e o templo foi destruído.

As ruínas do templo foram incorporadas a uma torre do Castelo de Évora durante a Idade Média.

A sua base, colunas e arquitraves continuaram incrustadas nas paredes do prédio medieval, e o templo foi usado como um açougue do século XIV até 1836.

Esta utilização da estrutura do templo ajudou a preservar os seus restos de uma maior destruição.

Em 1871, as adições medievais foram removidas e o trabalho de restauração foi coordenado pelo arquiteto italiano Giuseppe Cinatti.

Atualmente, pode-se ver o pódio, quase completo, a escadaria, em ruínas, no topo note, seis colunas intactas, suportando ainda, apesar do rigor dos tempos a arquitrave original, e nas laterais, mais sete colunas.

A visita ao templo é livre, não havendo condicionantes de horários e é gratuito.

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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Óculos de John Lennon


Óculos de John Lennon no dia do seu assassinato

John Lennon foi um músico, guitarrista, cantor, compositor, escritor e ativista britânico. Foi um dos fundadores da banda britânica The Beatles.

Foi assassinado a 8 de dezembro de 1980, em Nova Iorque, por Mark David Chapman, um fã dos The Beatles e de John que disparou cinco tiros com um revólver.

John acabou por morrer depois de perder 80% do seu sangue, aos 40 anos de idade.


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terça-feira, 6 de junho de 2017

Prisão na Fronteira


Patrulha americana encontra um fugitivo norte-americano na fronteira com o México.

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domingo, 4 de junho de 2017

A Mulher por detrás de John F. Kennedy


John F. Kennedy e a mulher, Jacqueline Kennedy

Jacqueline nasceu em Southampton, nos EUA, a 28 de julho de 1929.

Foi a mulher do 35.º Presidente dos Estados Unidos da América, John F. Kennedy, tornando-a na Primeira-Dama dos EUA de 1961 a 1963, ano em que o seu marido fora assassinado.

A relação de Jacqueline com Kennedy começou a 10 de maio de 1952, quando o conheceu numa festa em Washington. Voltariam a encontrar-se nove meses depois, numa outra festa, então Kennedy convidou Jacqueline para saírem no fim-de-semana e foram a um parque de diversões em Georgetown.

O casamento surgiu a 12 de setembro de 1953. Jacqueline tinha 24 anos, casaram-se numa cerimónia de conto-de-fadas para três mil convidados.

Jacqueline engravidou em 1955, mas acabou por ter um aborto acidental, em 1956 nasceria a primeira filha mas a bebé nasceu já morta, em 1957, nasce então a primeira filha Caroline, em 1960 nasce o segundo filho do casal, John, e em 1963 nasce o quarto filho, Patrick, porém este último não sobreviveu mais que 48 horas.

O casamento não foi perfeito devido aos vários casos amorosos de John e dos seus problemas de debilitação de saúde, os quais foram escondidos do público.

Jacqueline foi a Primeira-Dama perfeita para os mil dias de euforia e otimismo do governo de Kennedy. Ajudou a transformar o seu primeiro marido numa lenda e passou a ser idolatrada depois de ver o seu marido a ser assassinado. Os EUA nunca vai esquecer a imagem da viúva corajosa, mãe de dois filhos pequenos que comandou com um véu negro no funeral do seu marido.

O seu guarda-roupa, usado como "arma", inspirou uma geração.

Após a morte de John Kennedy, Jacqueline e os seus filhos continuaram na Casa Branca mais duas semanas, para prepararem a mudança. Depois de viverem em Georgetown, Washington, por algum tempo, Jacqueline decidiu comprar um apartamento em Nova Iorque, na esperança de ter mais privacidade.

A 20 de outubro de 1968, Jacqueline casou-se com Aristóteles Onassis, um magnata grego, na Grécia. Quatro meses depois o seu cunhado, Bob Kennedy foi assassinado em Los Angeles, o que fez com que Jacqueline acreditasse que ela e os filhos fossem "alvos" e que deviam deixar os EUA.

Durante um tempo este casamento abalou a reputação de Jacqueline, pois para muitos ela abandonou a imagem de eterna viúva presidencial. Entretanto, entenderam que este casamento como um símbolo da "mulher norte-americana moderna", que lutava pelos seus interesses financeiros e por proteger a sua família.

O casamento inicialmente foi bem-sucedido, mas o stress tornou-se evidente. O casal raramente estava junto. Onassis estava a planear divorciar-se de Jacqueline quando morreu a 15 de março de 1975.

Depois de enviuvar pela segunda vez, Jacqueline voltou a trabalhar e aceitou um trabalho numa editora.

Durante os seus últimos trinta anos de vida, Jacqueline manteve um silêncio absoluto sobre o seu passado. Não deu entrevistas, recusou ofertas para escrever as suas memórias e condenou os parentes que falaram em público sobre ela.

Jacqueline Kennedy Onassis morreu a 19 de maio de 1994, vitima de cancro linfático.


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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Himmler após Suicidar-se

Himmler após suicidar-se

Com a invasão dos Aliados na Alemanha, Himmler resolveu deixar o norte, onde os Aliados sabiam que ele estava.

Deu ordens para que os membros do seu séquito tratassem de disfarçar-se da melhor maneira possível.

A partir daquele momento, Himmler passou a viver na clandestinidade.

Himmler comandava doze fugitivos que, com documentos falsificados, pretendiam atravessar as linhas inglesas e chegar à Baviera. Chegando a Elba, abandonaram os automóveis, disfarçados em habitantes da região, preocupados com o avanço dos russos, misturaram-se à massa humana que caminhava penosamente para oeste.

Himmler raspou o bigode e ocultara o olho esquerdo com uma venda de pano preto. Tinha documentos que o identificavam como Heinrich Hitzinger, um Cabo da Polícia Secreta de Campanha.

A escolha da identidade fora pensada, pois caso fosse aprisionado e interrogado a respeito do seu chefe e das atividades que este desenvolvera durante a guerra, poderia responder sem levantar suspeitas. Esqueceu-se que os Aliados consideravam esta Polícia Secreta um órgão extremamente perigoso.

Depois de capturado, Himmler foi conduzido à presença do Coronel Michael Murphy, Chefe do Intelligence Service no Estado-Maior do General Montgomery. Himmler repetiu as suas declarações: era o Reichsführer SS Heinrich Himmler e desejava avistar-se com o General Montgomery, para o qual já tinha preparado uma carta.

Himmler foi colocado numa cela, sob a vigilância do Sargento-Mor Edwin Austin, o qual não foi informado pelos seus superiores a respeito da identidade do prisioneiro.

Himmler teve que ser examinado minuciosamente pelo Capitão Wells, Himmler aceitou tudo sem reclamar, entretanto, quando o médico lhe pediu que abrisse a boca, Himmler tirou rapidamente uma cápsula minúscula, que trazia escondida entre a gengiva e a bochecha.

Wells tentou impedir o movimento e enfiou dois dedos na boca do prisioneiro. Himmler meteu a cabeça para trás, mordeu os dedos do médico.e já era tarde de mais, Himmler tinha mordido a cápsula.

Deitaram Himmler em decúbito ventral, no intuito de evitar que engolisse o veneno. Tentaram obrigá-lo a vomitar. Fizeram uma lavagem ao estômago. Aplicaram respiração artificial, etc. 

Himmler já tinha perdido os sentidos, não havia mais nada a fazer. Doze minutos depois Himmler é declarado morto.

O corpo de Himmler morreu numa poça de vómito. O grandioso Himmler estava reduzido a estar deitado num chão sujo. O se corpo, ridiculamente vestido com uma camisa militar britânica, era tudo o que restava do homem que fora o porta-bandeira da ideologia da "raça superior". 

Desolados, os oficiais ingleses compreenderam que sua diplomacia falhara. Haviam perdido uma bela oportunidade para desvendar os segredos da Gestapo.

Dois dias após o suicídio de Himmler, o Sargento Austin recebeu ordens para enterrar o cadáver do ex-Reichsführer. Envolveu-o num cobertor, amarrou-o com fios telefónicos e transportou-o para local incerto. Os documentos e o túmulo do monstro constituem, até hoje, o mais completo mistério.


MZ

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