Este é o sexto post sobre mulheres assassinas, falamos hoje de Amy Gilligan.
Amy Duggan Archer-Gilligan nasceu a 31 de outubro de 1873, em Milton, no Connecticut, nos EUA.
Amy casou-se com James Archer em 1897. Tiveram uma filha, Mary J. Archer, em dezembro desse mesmo ano.
Amy e o marido tornaram-se cuidadores em 1901 e foram contratados para cuidar de John Seymour, um viúvo idoso.
Quando John faleceu, em 1904, os seus herdeiros transformaram a sua casa num lar para idosos e Amy e o marido permaneceram lá para cuidar dos idosos mediante o pagamento de uma taxa. Amy e o marido alugaram a casa à família Seymour e geriam o lar, ao qual deram o nome de Lar de Idosos da Irmã Amy.
Em 1907, os herdeiros de Seymour decidiram vender a casa. Então os Archers mudaram-se para Windsor, no Connecticut, e usaram as suas economias para comprar a sua própria casa na Prospect Street. O negócio passou a chamar-se Casa Archer para Idosos e Doentes.
James Archer morreu em 1910, aparentemente de causas naturais. A causa oficial da sua morte foi a doença de Bright, um termo usado para doenças renais.
Amy que tinha feito um seguro de vida para o marido algumas semanas antes da sua morte, conseguiu com o dinheiro do seguro continuar com o negócio.
Em 1913, Amy casou-se com Michael W. Gilligan, um viúvo com quatro filhos já adultos. Ele era rico e estava interessado em Amy e em investir na Casa Archer.
No entanto, a 20 de fevereiro de 1914, depois de apenas três meses de casados, Michael morreu. A causa oficial da sua morte foi "ataque bilioso agudo", ou seja, indigestão.
Amy estava mais uma vez segura financeiramente porque, durante o curto casamento, o seu novo marido tinha feito um testamento que deixava toda a propriedade para ela.
Mais tarde, o testamento seria determinado como uma falsificação, uma vez que aparentemente estava escrito com uma letra que correspondia à de Amy.
Entre 1907 e 1917 morreram 60 pessoas na Casa Archer. Familiares dos seus utentes ficaram desconfiados pelo grande número de mortes. Apenas 12 residentes morreram entre 1907 e 1910, mas 48 residentes morreram entre 1911 e 1916.
Entre eles estava Franklin R. Andrews, um homem aparentemente saudável. Na manhã de 29 de maio de 1914, Andrews fazia a jardinagem na Casa Archer e a sua condição física robusta deteriorou-se num único dia e morreu durante a noite. A causa oficial da morte foi úlcera gástrica.
Depois dos irmãos de Andrews conseguirem algumas das suas cartas, repararam que em várias ocasiões ele referia-se a Amy como o estando a pressionar por dinheiro.
Os utentes de Amy mostravam um padrão de morte pouco tempo depois de lhe darem uma grande quantia em dinheiro.
Enquanto as mortes continuavam, Nellie Pierce, irmão de Andrews, denunciou as suas suspeitas ao promotor público local, mas este o ignorou. Então ele levou a história para o jornal "Hartford Courant".
E a 9 de maio de 1916, é publicado o primeiro de vários artigos sobre a "Fábrica de Homicídios". Alguns meses depois, a polícia começou a investigar seriamente o caso. A investigação levou quase um ano para ser concluída.
Os corpos de Gilligan, Andrews e outros três utentes foram exumados. Todos apresentavam sinais de envenenamento por arsénico ou estricnina.
Os comerciantes locais foram capazes de testemunhar que Amy comprava grandes quantidades de arsénico, supostamente para matar ratos.
Uma análise do testamento de Gilligan estabeleceu que era realmente uma falsificação feita por Amy.
Amy foi presa e julgada por assassinato, primeiramente por cinco acusações. Por fim, o seu advogado conseguiu reduzir as acusações a uma única, o assassinato de Franklin R. Andrews.
A 18 de junho de 1917, um júri a considerou culpada e Amy foi condenada à morte.
Amy recorreu e recebeu um novo julgamento em 1919. Nesse julgamento, alegou insanidade. Mary Archer testemunhou que a sua mãe era viciada em morfina. Mas Amy foi novamente considerada culpada de assassinato e condenada, desta vez, a prisão perpétua.
Em 1924, Amy foi declarada temporariamente louca e foi transferida para o Hospital Connecticut para Insanos em Middletown, onde ficou até à sua morte a 23 de abril de 1962.
Amy Archer-Gilligan Fonte: Wikipédia |
Amy casou-se com James Archer em 1897. Tiveram uma filha, Mary J. Archer, em dezembro desse mesmo ano.
Amy e o marido tornaram-se cuidadores em 1901 e foram contratados para cuidar de John Seymour, um viúvo idoso.
Quando John faleceu, em 1904, os seus herdeiros transformaram a sua casa num lar para idosos e Amy e o marido permaneceram lá para cuidar dos idosos mediante o pagamento de uma taxa. Amy e o marido alugaram a casa à família Seymour e geriam o lar, ao qual deram o nome de Lar de Idosos da Irmã Amy.
Em 1907, os herdeiros de Seymour decidiram vender a casa. Então os Archers mudaram-se para Windsor, no Connecticut, e usaram as suas economias para comprar a sua própria casa na Prospect Street. O negócio passou a chamar-se Casa Archer para Idosos e Doentes.
James Archer morreu em 1910, aparentemente de causas naturais. A causa oficial da sua morte foi a doença de Bright, um termo usado para doenças renais.
Amy que tinha feito um seguro de vida para o marido algumas semanas antes da sua morte, conseguiu com o dinheiro do seguro continuar com o negócio.
Em 1913, Amy casou-se com Michael W. Gilligan, um viúvo com quatro filhos já adultos. Ele era rico e estava interessado em Amy e em investir na Casa Archer.
No entanto, a 20 de fevereiro de 1914, depois de apenas três meses de casados, Michael morreu. A causa oficial da sua morte foi "ataque bilioso agudo", ou seja, indigestão.
Amy estava mais uma vez segura financeiramente porque, durante o curto casamento, o seu novo marido tinha feito um testamento que deixava toda a propriedade para ela.
Mais tarde, o testamento seria determinado como uma falsificação, uma vez que aparentemente estava escrito com uma letra que correspondia à de Amy.
Entre 1907 e 1917 morreram 60 pessoas na Casa Archer. Familiares dos seus utentes ficaram desconfiados pelo grande número de mortes. Apenas 12 residentes morreram entre 1907 e 1910, mas 48 residentes morreram entre 1911 e 1916.
Entre eles estava Franklin R. Andrews, um homem aparentemente saudável. Na manhã de 29 de maio de 1914, Andrews fazia a jardinagem na Casa Archer e a sua condição física robusta deteriorou-se num único dia e morreu durante a noite. A causa oficial da morte foi úlcera gástrica.
Depois dos irmãos de Andrews conseguirem algumas das suas cartas, repararam que em várias ocasiões ele referia-se a Amy como o estando a pressionar por dinheiro.
Os utentes de Amy mostravam um padrão de morte pouco tempo depois de lhe darem uma grande quantia em dinheiro.
Enquanto as mortes continuavam, Nellie Pierce, irmão de Andrews, denunciou as suas suspeitas ao promotor público local, mas este o ignorou. Então ele levou a história para o jornal "Hartford Courant".
E a 9 de maio de 1916, é publicado o primeiro de vários artigos sobre a "Fábrica de Homicídios". Alguns meses depois, a polícia começou a investigar seriamente o caso. A investigação levou quase um ano para ser concluída.
Os corpos de Gilligan, Andrews e outros três utentes foram exumados. Todos apresentavam sinais de envenenamento por arsénico ou estricnina.
Os comerciantes locais foram capazes de testemunhar que Amy comprava grandes quantidades de arsénico, supostamente para matar ratos.
Uma análise do testamento de Gilligan estabeleceu que era realmente uma falsificação feita por Amy.
Amy foi presa e julgada por assassinato, primeiramente por cinco acusações. Por fim, o seu advogado conseguiu reduzir as acusações a uma única, o assassinato de Franklin R. Andrews.
A 18 de junho de 1917, um júri a considerou culpada e Amy foi condenada à morte.
Amy recorreu e recebeu um novo julgamento em 1919. Nesse julgamento, alegou insanidade. Mary Archer testemunhou que a sua mãe era viciada em morfina. Mas Amy foi novamente considerada culpada de assassinato e condenada, desta vez, a prisão perpétua.
Em 1924, Amy foi declarada temporariamente louca e foi transferida para o Hospital Connecticut para Insanos em Middletown, onde ficou até à sua morte a 23 de abril de 1962.
MZ
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