Considerada uma mulher à frente do seu tempo, ícone das artes e do mundo feminino teve um vida doente e repleta de traições.
As suas pinturas retratavam os momentos da sua vida, por isso para melhor compreender as suas pinturas é necessário saber um pouco do que foi a sua vida.
Nasceu a 6 de julho de 1907 no México, na casa dos seus pais, conhecida como La Casa Azul.
A sua vida começou a complicar-se com apenas seis anos, altura em que contraiu poliomelite, o que a deixou coxa. Uma deficiência que já tinha superado quando teve um acidente de autocarro.
Neste acidente sofreu muitas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Devido a isto ficou muito tempo numa cama e fez diversas cirurgias.
Começou a pintar no período de convalescença, quando a sua mãe pendurou um espelho em cima da sua cama.
Frida sempre se pintou a ela mesma, dizia: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Pintava as suas angustias, vivências, medos e também o seu amor por Diego Rivera com quem se casou.
Casou-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929. Foi um casamento marcado por relações extraconjugais. Frida era bissexual, teve um caso com Leon Trotski. Diego aceitava abertamente os relacionamentos de Frida com mulheres, mas não aceitava casos com outros homens. No entanto, ele a traía com a irmã dela, Cristina.
Chega-se a separar de Diego, e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 junta-se novamente com Diego. Viviam em casas diferentes que eram unidas por uma ponte.
Engravidou mais do que uma vez, mas nunca nasceram, devido ao acidente no autocarro que deixou graves problemas no seu útero.
A 13 de julho de 1954, Frida foi encontrada morta, depois de ter apanhado uma pneumonia.
A última entrada no seu diário diz: "Espero que a minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar" - o que deixa algumas dúvidas se não terá morrido devido a uma overdose com o número de remédios que tomava, levando ao suicídio.
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