sábado, 24 de agosto de 2019

Napoleão Bonaparte

Imperador Napoleão Bonaparte
Nascido em Ajaccio, uma cidade localizada na ilha da Córsega, na França, a 15 de agosto de 1769.

Filho de Carlo Maria Bonaparte e de Maria Letícia Ramolino, uma família descendente da pequena nobreza italiana.

Tem a influência dominante na sua educação da sua mãe, que o criou com pulso firme.

Em janeiro de 1779, Napoleão estava matriculado numa escola religiosa em Autun, para aprender francês, e em maio entrou na academia militar em Brienne-le-Château.

Napoleão tinha sotaque corso e nunca aprendeu a soletrar corretamente. Foi provocado por outros estudantes por causa do seu sotaque e começou a se dedicar à prática da leitura. Napoleão era notavelmente dedicado a matemática e também muito familiarizado a história e a geografia.

Depois de completar os estudos em Brienne, em 1794, Napoleão entrou para a Escola Militar de Paris, estudou para se tornar oficial da artilharia, apesar de ter mais interesse para a formação naval. Foi forçado a terminar o curso de dois anos em apenas um ano após a morte do seu pai lhe ter reduzido a renda.

Formou-se em setembro de 1785 e tornou-se segundo tenente do regimento de artilharia de La Fère e serviu em Valence e Auxonne até à eclosão da Revolução Francesa em 1789.

Passou os primeiros anos da revolução em Córsega, atuando numa complexa luta entre realistas, revolucionários e nacionalistas corsos. Apoiou os jacobinos revolucionários, foi promovido a tenente-coronel e comandou um batalhão de voluntários.

Em julho de 1792 conseguiu convencer as autoridades de Paris a promovê.lo a capitão. Voltou para Córsega e entrou em conflito com o líder local Pasquale Paoli, que sabotou uma investida francesa na ilha italiana de La Maddalena, onde Napoleão era um dos líderes da expedição e por causa disso Napoleão e a sua família tiveram de fugir para a França continental em junho de 1793.

No dia 4 de outubro de 1795, Napoleão vence mais uma batalha, na revolta dos partidários da monarquia. Em consequência recebe nova patente, é nomeado comandante do exército francês.

Nesta altura conhece Josefina Beauharnis, viúva de um general guilhotinado na revolução. No dia 9 de março de 1796 casam-se. Dois dias depois, Napoleão parte para a guerra na Itália.
Josefina Beauharnis, primeira esposa do Imperador Napoleão Bonaparte

A insatisfação na França era grande, a burguesia ressentia-se da instabilidade social e política. Napoleão aproveita e num golpe de estado, no dia 18 de Brumário (data do novo calendário estabelecido pela revolução), ou dia 9 de novembro de 1799, assume o governo. É nomeado Primeiro Cônsul e depois Cônsul Vitalício. Por meio de um plebiscito é nomeado Imperador e coroado na catedral de Notre-Dame, com o título de Napoleão I.

Napoleão cercou-se de uma corte luxuosa, os generais e os altos funcionários receberam títulos de nobreza. Os seus irmãos transformaram-se em monarcas, Joseph torna-se Rei de Nápoles, Louis Rei da Holanda, Jerôme Rei da Westfália. A sua irmã Elisa, torna-se Grã-duquesa de Toscana.

Sem filhos para sucedê-lo, Napoleão separa-se de Josefina e em 1810 casa-se com Maria Luísa da Áustria, tiveram um filho, que morreu jovem aos 21 anos de idade.
Maria Luísa da Áustria, segunda esposa do Imperador Napoleão Bonaparte
A expansão territorial continuou, em pouco tempo conquista a Itália, os Países Baixos, a Polónia e vários principados da Alemanha. Contra a Napoleão estava a Inglaterra, que controlava os mares e ajudava as nações dominadas.

Em 1806, decreta o bloqueio continental contra a Inglaterra. Só o Czar Alexandre I não cumpriu esta ordem. Napoleão, então, invade a Rússia e encontra Moscovo incendiada. Sem a base de apoio, enfrenta um inverno rigoroso e a resistência do povo, acaba vencido em 1812 e retira-se.

Depois a França é invadida, Napoleão abdica e exila-se na ilha de Elba, na Toscana, Itália.

Em 1814 foge de Elba e entra em Paris, é aplaudido pelo povo e pelas tropas. Durante 100 dias reassume o poder. Mas é novamente derrotado, pelos ingleses desta vez, em 1815, na batalha de Waterloo.

A França é invadida, Napoleão é preso e mandado para a ilha de Santa Helena, no meio do Atlântico. Lá morreu, no dia 5 de maio de 1821, depois de seis anos de exilo. Os seus restos mortais encontram-se no Panteão dos Inválidos, em Paris.

De acordo com historiadores, o corpo de Napoleão passou por uma autópsia. Uma das versões é a de que o procedimento teria revelado que ele morrera de cancro no estômago. Mas ainda não se sabe ao certo a causa da sua morte.

Outro dado da autópsia é de que os "seus órgãos reprodutivos eram pequenos e aparentemente atrofiados. Dizem que ele ficara impotente algum tempo antes de morrer." teria dito o Dr. C. MacLaurin.

Um facto curioso é que, aparentemente, Napoleão teria sido enterrado sem o seu pénis, que depois da autópsia teria ido parar nas mãos de um padre e desaparecido.

Em 1971, 150 anos depois do incidente, um órgão, apresentado como o pénis de Napoleão, apareceu no Christie's Fine Arts Auctioneers, em Londres. Um visitante descreveu como "um pequeno cavalo-marinho" já que este media cerca de 2,5cm.

Decidiram leiloar o pénis de Napoleão, o lance inicial foi de 13 mil libras, sem êxito nas vendas, o produto saiu do mercado. Em 1977, John Lattimer, urologista e professor de Urologia da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, adquiriu o membro por 3800 dólares e permaneceu com ele até à sua morte em 2007.

Em 2014 um chapéu de duas pontas, usado por Napoleão foi leiloado por 1,89 milhões de dólares. Dos 120 chapéus que o Imperador usou durante o seu governo, apenas 19 foram encontrados.


MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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