Pode saber mais sobre Grigori Rasputin aqui: https://imagenschistoria.blogspot.com/2019/11/rasputin-quem-foi.html
Corpo de Rasputin depois de recuperado do rio |
Grigori Rasputin |
A 27 de junho de 1914, Rasputin chegou a Pokrovskoye. A 12 de julho de 1914, Rasputin saiu de casa, em resposta a um telegrama que tinha recebido. Voltando à sua casa, de repente, foi atacado por Khionia Guseva.
Khionia Guseva |
Rasputin sobreviveu e correu pela rua com as suas mãos sobre a barriga. Khionia alegou que Rasputin a tentou atacar. Rasputin coberto de sangue, foi levado para sua casa e pouco antes da meia-noite chegou um médico da aldeia vizinha que o operou à luz das velas.
Rasputin foi transportado por barco a vapor, acompanhado pela sua mulher e filha. O Czar enviou o seu próprio médico e depois de uma laparotomia e mais de seis semanas no hospital, Rasputin recuperou.
A 17 de agosto de 1914, deixou o hospital, e no início de setembro estava de volta a Petrogrado. A sua filha, registou que Rasputin acreditava que Iliodor e Vladimir Dzhunkovsky tinham organizado o ataque, além de ter apresentado uma personalidade diferente e ter começado a beber.
Vladimir Dzhunkovsky |
Khionia, uma mulher fanática religiosa, "negou a participação de Iliodor, declarando que ela tentou matar Rasputin porque ele estava a espalhar a tentação entre os inocentes".
A 12 de outubro de 1914, o investigador declarou que Iliodor era culpado de incitar o assassinato, mas o procurador local decidiu suspender qualquer ação contra ele por motivos não divulgados.
Khionia foi presa num hospício em Tomsk e o seu julgamento foi evitado.
A maioria dos inimigos de Rasputin até aí tinha desaparecido. Stolypin foi morto, Kokovtsov tinha caído do poder, Theofan foi exilado, Hermogen foi banido e Iliodor fugiu, vivendo na clandestinidade.
Em 1914, a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial agravou seriamente os problemas políticos e económicos do país. As crises de abastecimento eram constantes e a morte de milhares de soldados alimentava a insatisfação popular. Politicamente desacreditado, o governo russo era alvo de sérias críticas que, usualmente, relacionavam o caos da nação com a influência de um "mago de aparência suja e sem qualquer formação intelectual mais significativa".
Em pouco tempo, alguns príncipes russos passaram a se incomodar com a ideia de que um bruxo horrendo tivesse poder para interferir em importantes decisões. Foi então que um grupo de conspiradores se organizou para matar Rasputin. A intenção primordial seria recuperar a imagem do governo Czarista e acabar com aquela estranha influência pelos palácios governamentais.
A 29 de dezembro de 1916, Rasputin foi convidado para passar uma noite no Palácio Yussupov, uma das mais luxuosas e requintas construções de São Petersburgo. Convidado pelo príncipe Félix Yussupov, Rasputin pretendia conhecer o resto da família e procurava algum tipo de diversão mais tarde. O convite era, na verdade, uma trama do nobre e mais quatro cúmplices que executariam o assassinato de Rasputin.
Deixando a casa em clima festivo, o príncipe preparou uma bandeja de doces envenenados com cianeto e uma garrafa de vinho também contaminada. Após uma nervosa insistência, Rasputin resolveu comer os doces e beber o vinho oferecido. Observando atentamente as reações de Rasputin, Félix ficou aterrorizado ao ver que as doses de cianeto não fizeram efeito algum.
Abalado com o acontecimento, Félix foi até a outro andar do palácio e pediu a arma a um dos seus cúmplices. Convidando Rasputin a orar mediante um belo crucifixo presenta na sala em que se instalaram, Félix aproveitou o momento para disparar um tiro contra o peito de Rasputin. Com o barulho do disparo, os seus cúmplices do assassinato saíram em direção ao lugar do crime.
Enquanto se organizavam para transportar o corpo até um rio, Félix balançou violentamente o corpo para que tivesse a certeza que Rasputin tinha morrido. Nesse momento, Rasputin abriu os seus olhos e começou a estrangular o seu assassino de modo frenético. A cena bizarra só veio a ser contida quando o Grão-Duque Demétrio, militar envolvido na trama, disparou um tiro contra o peito e a cabeça de Rasputin.
Depois desta situação, enrolaram o corpo de Rasputin num cobertor e o amarraram com cordas. Usaram um carro para o transporte, até a uma ponte no rio Neva, onde encontraram uma fenda no gelo que cobria aquelas águas e foi aí que se livraram do corpo. Entretanto, esqueceram-se de amarrar os pesos que deixassem o cadáver mais pesado e, assim, o deixasse no fundo do rio.
O corpo de Rasputin foi encontrado dois dias depois. Apesar das terríveis mutilações e queimaduras provocadas pelo gelo, as mãos de Rasputin estavam projetadas, como se ele tivesse tentado se soltar das cordas.
Na autópsia descobriu-se que os pulmões de Rasputin estavam cheios de água, o que provava que as balas e o veneno não foram capazes de terminar com a sua vida.
A notícia da morte de Rasputin chegou até à Czarina Alexandra como uma terrível sentença. Afinal de contas, o próprio Rasputin tinha profetizado que a Família Imperial morreria se ele fosse morto por membros da elite russa.
Para evitar outro escândalo, o Czar Nicolau II impôs o fim das investigações e determinou que a causa da morte foi acidental.
Dois anos depois, toda a Família Imperial foi morta pela ação dos revolucionários russos.
Fonte: Alunos Online
A maioria dos inimigos de Rasputin até aí tinha desaparecido. Stolypin foi morto, Kokovtsov tinha caído do poder, Theofan foi exilado, Hermogen foi banido e Iliodor fugiu, vivendo na clandestinidade.
Em 1914, a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial agravou seriamente os problemas políticos e económicos do país. As crises de abastecimento eram constantes e a morte de milhares de soldados alimentava a insatisfação popular. Politicamente desacreditado, o governo russo era alvo de sérias críticas que, usualmente, relacionavam o caos da nação com a influência de um "mago de aparência suja e sem qualquer formação intelectual mais significativa".
Em pouco tempo, alguns príncipes russos passaram a se incomodar com a ideia de que um bruxo horrendo tivesse poder para interferir em importantes decisões. Foi então que um grupo de conspiradores se organizou para matar Rasputin. A intenção primordial seria recuperar a imagem do governo Czarista e acabar com aquela estranha influência pelos palácios governamentais.
A 29 de dezembro de 1916, Rasputin foi convidado para passar uma noite no Palácio Yussupov, uma das mais luxuosas e requintas construções de São Petersburgo. Convidado pelo príncipe Félix Yussupov, Rasputin pretendia conhecer o resto da família e procurava algum tipo de diversão mais tarde. O convite era, na verdade, uma trama do nobre e mais quatro cúmplices que executariam o assassinato de Rasputin.
Príncipe Félix Yussupov |
Abalado com o acontecimento, Félix foi até a outro andar do palácio e pediu a arma a um dos seus cúmplices. Convidando Rasputin a orar mediante um belo crucifixo presenta na sala em que se instalaram, Félix aproveitou o momento para disparar um tiro contra o peito de Rasputin. Com o barulho do disparo, os seus cúmplices do assassinato saíram em direção ao lugar do crime.
Enquanto se organizavam para transportar o corpo até um rio, Félix balançou violentamente o corpo para que tivesse a certeza que Rasputin tinha morrido. Nesse momento, Rasputin abriu os seus olhos e começou a estrangular o seu assassino de modo frenético. A cena bizarra só veio a ser contida quando o Grão-Duque Demétrio, militar envolvido na trama, disparou um tiro contra o peito e a cabeça de Rasputin.
Grão-Duque Demétrio |
O corpo de Rasputin foi encontrado dois dias depois. Apesar das terríveis mutilações e queimaduras provocadas pelo gelo, as mãos de Rasputin estavam projetadas, como se ele tivesse tentado se soltar das cordas.
Na autópsia descobriu-se que os pulmões de Rasputin estavam cheios de água, o que provava que as balas e o veneno não foram capazes de terminar com a sua vida.
A notícia da morte de Rasputin chegou até à Czarina Alexandra como uma terrível sentença. Afinal de contas, o próprio Rasputin tinha profetizado que a Família Imperial morreria se ele fosse morto por membros da elite russa.
Para evitar outro escândalo, o Czar Nicolau II impôs o fim das investigações e determinou que a causa da morte foi acidental.
Dois anos depois, toda a Família Imperial foi morta pela ação dos revolucionários russos.
Fonte: Alunos Online
MZ
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