Foi encontrado em 1908 e desde aí os investigadores tentaram desvendar o mistério gravado na argila.
Datado de 1700 a.C., foi descoberto pelo arqueólogo italiano Luigi Pernier, nas ruínas do palácio minoico de Phaistos, na costa sul de Creta.
Durante muito tempo não se soube muito sobre o seu significado nem sobre o local onde tinha sido feito, fazendo do disco um dos mais famosos mistérios da arqueologia.
Com 16 cm de diâmetro, os dois lados do disco contêm vários símbolos que incluem representações de homens a correr, cabeças com coroas de penas, mulheres, crianças, animais, pássaros, insetos, ferramentas, armas e plantas.
Segundo o cientista Gareh Owens, o disco trata-se de uma oração para a deusa mãe da civilização minoica, à que, segundo as transcrições, um lado é dedicado a uma mulher grávida e o outro a uma mulher a dar à luz.
"É a coisa mais próxima de uma Pedra de Rosetta que temos dos minoicos", afirmou Owens. Comparando assim o Disco de Phaistos à Pedra de Rosetta, encontrada por Champollion durante as campanhas napoleónicas no Egito, que permitiu que os cientistas compreendessem os antigos hieróglifos dos faraós.
O Disco de Phaistos encontra-se exposta no museu arqueológico de Heraclião em Creta, na Grécia.
MZ
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