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Museu das Atrocidades Americanas, em Sinchon, na Coreia do Norte |
Este museu fica localizado em Sinchon, na Coreia do Norte.
Relembra o massacre de Sinchon, em que os soldados norte-americanos teriam matado 35 mil civis e começado a Guerra da Coreia, em 1950, além de documentar outros exemplos do imperialismo norte-americano como a campanha para acabar com o isolacionismo coreano no séc. XIX, com o objetivo de impulsionar o comércio dos EUA com a Ásia, e o esforço de missionários norte-americanos para converter coreanos ao Cristianismo.
Não há dúvidas que os coreanos sofreram muito durante a guerra e que a política externa dos EUA na Ásia no séc. XIX foi, muitas vezes, exploradora e desrespeitosa. No entanto, não se tem certezas da existência deste massacre e muito menos do número de vítimas.
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Imagem do Museu |
Os EUA bombardearam a Coreia do Norte, num período de três anos. Estima-se que as bombas mataram um quinto da população do país, aproximadamente dois milhões de pessoas.
Segundo a Agência Central de Notícias da Coreia (ACNC) este museu representa um cemitério onde 400 mães e 102 crianças estão enterradas.
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Imagem do Museu |
A invasão da Coreia do Sul pelo avô do atual líder, Kim Il-Sung, foi o que desencadeou a guerra que deixou a Coreia da Norte empobrecida e isolada, mas esta informação é omitida, preferindo haver o foco apenas no sofrimento e violência causados pelos EUA durante o combate.
Segundo a Agência Central de Notícias da Coreia (ACNC) "o massacre cometido pelos agressores imperialistas norte-americanos em Sinchon mostrou que eles são canibais e homicidas, que procuram prazer na matança".
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Imagem do Museu |
A população norte-coreana ainda vive a Guerra da Coreia, aprendem que Kim Il-Sung e a sua genialidade como líder permitiram que os norte-coreanos vencessem a guerra, mas que eles sofreram muitas atrocidades.
Kim Jong-Un, atual líder da Coreia do Norte, gosta de manter as memórias vivas e acredita que este museu é um modelo de ensino de História.
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Visita guiada ao Museu |
"Intensificar a educação é ainda mais urgente hoje, quando a nova geração, que não experimentou a exploração, a opressão nem os julgamentos severos da guerra, emerge como a força motora da revolução", informou a ACNC.
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Visita guiada ao Museu |
Sejam estudantes, militares, operários, todos seguem o mesmo ritual diante de uma pintura com a frase "Expulsemos os americanos e reunifiquemos a Nação!".
O ódio aos EUA é um pilar da República Popular Democrática da Coreia e o regime sempre considerou o seu arsenal nuclear um seguro de vida perante as ameaças americanas.
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Imagem do Museu |
A ACNC afirma que em a cada ano o museu recebe meio milhão de visitantes.
No interior do museu há quadros que representam os horrores supostamente cometidos por militares americanos contra civis que suportaram a tortura com valentia.
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Imagem do Museu |
Os guias do museu afirmam que os americanos cometeram até mesmo canibalismo: "Mataram pessoas individualmente com uma brutalidade que supera a imaginação humana, arrancando os seus olhos, queimando os seus corpos, cortando as peles em pedaços para comê-las após salgá-las".
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Imagens do Museu |
Apesar das imagens chocantes apresentadas no museu, as crianças fazem visitas obrigatórias ao museu desde a pré-escola.
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Visita guiada ao Museu, onde se podem ver crianças |
Os pesquisadores independentes afirmam que não há provas de que haver um massacre, este tenha sido cometido pelos EUA. Segundo o historiador Adam Cathcart, da Universidade de Leeds, a primeira unidade estrangeira a chegar ao local era britânica e a cidade carecia de interesse para as forças aliadas, comandadas pelos EUA, e inclusive para os sul-coreanos, que avançavam rapidamente em direção a Pyongyang.
Não se põe em causa que tenham sido cometidas atrocidades durante a guerra que causou milhões de mortos em três anos.
A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.
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