sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Erzsébet Báthory

Erzsébet Báthory

Nascida em Nyírbátor, na Hungria, a 7 de agosto de 1560. Foi uma Condessa de uma renomada família.

Ficou conhecida pela suposta série de crimes hediondos e cruéis que teria comedido, devido à sua obsessão pela beleza.

Em criança, sofreu de doenças repentinas, acompanhadas de intenso rancor e comportamentos incontroláveis,

Erzsébet era uma mulher bonita e vaidosa, ficou noiva do Conde Ferenc Nádasdy aos 11 anos de idade, passando a viver no castelo dos Nádasdy.

Aos 14 anos engravidou de um camponês, quando a sua condição se tornou visível, escondeu-se até à chegada do bebé, a criança seria uma menina chamada Anastasia, dada então a um casal de camponeses, ao que se supõe pagos pela família Báthory para que fugissem do reino com a bastarda.

O casamento cm Ferenc aconteceu em maio de 1575. O Conde era militar e, frequentemente, ficava fora de casa por longos períodos, nesses períodos, Erzsébet assumia os deveres de cuidar dos assuntos do castelo da família.

Foi a partir desta altura que as suas tendência sádicas começaram a revelar-se. Na época, o comportamento cruel e arbitrário dos detentores do poder sobre os criados era comum, no entanto, o nível de crueldade de Erzsébet era notório.

Erzsébet não punia apenas os que infringiam os seus regulamentos, mas encontrava todos os motivos para infligir castigos, deleitando-se na tortura e na morte das suas vítimas.

Espetava alfinetes em vários pontos sensíveis do corpo das suas vítimas, como unhas ou mamilos. No inverno, executava as suas vítimas fazendo-as despir-se e andar pela neve, despejando água gelada nelas até que morressem congeladas.

Quando o seu marido estava presente, este juntava-se a ela neste comportamento sádico, e até lhe ensinou algumas formas de punição, como cobrir o corpo de uma mulher com mel e deixá-la à mercê de insectos.

Erzsébet fica viúva em 1604 e mudou-se para Viena. Passou algum tempo na sua propriedade de Beckov e no solar de Čachtice, ambos localizados na atual Eslováquia. Estes foram os dois cenários dos seus atos mais famosos e depravados.

Passou a ter como parceira do crime Anna Darvulia (muitos afirmam que teria sido uma sábia e temida ocultista, alquimista e talvez praticante de rituais de magia negra), diz que terá sido sua amante também, pois é conhecida a bissexualidade da Condessa.

Quando Anna Darvulia morreu, em 1609, Erzsébet virou-se para Erzsi Majorova, viúva de um fazendeiro local, seu inquilino. Erzsi parece ter sido a responsável pelo declínio mental final de Erzsébet, ao encorajá-la a incluir algumas mulheres nobres entre as suas vítimas às quais bebia o sangue.

Quando começou a ter dificuldades em encontrar mais jovens para servas devido aos rumores das suas atividades, seguiu os conselhos de Erzsi, e em 1609, matou a jovem nobre e encobriu o facto dizendo que tinha sido suicídio

Erzsébet contou com a ajuda de quatro cúmplices:
  • Janos - um jovem demente que ajudava a ocultar os corpos e no funcionamento dos instrumentos de tortura;
  • Helena Jo - ama dos filhos de Erzsébet e enfermeira do castelo;
  • Dorothea Szentos - uma velha governanta;
  • Katarina Beneczky - uma jovem lavadeira acolhida pela Condessa.
No início do verão de 1610, tiveram início as primeiras investigações sobre os crimes de Erzsébet. Porém, o verdadeiro objetivo das investigações não era conseguir uma condenação, mas sim confiscar-lhe os bens e suspender o pagamento da dívida contraída ao seu marido pelo Rei Matias II.

Erzsébet foi presa no dia 26 de dezembro de 1610. O seu julgamento, dias depois, foi conduzido pelo Conde Thurzo, um primo seu, a quem muito convinha a condenação de Erzsébet.

Numa segunda sessão, a 7 de janeiro de 1611, nesta sessão foi apresentada como prova uma agenda encontrada nos aposentos de Erzsébet, na qual estavam escrito os nomes das 650 vítimas, todos registados com a sua própria letra.

Erzsébet não esteve presente em nenhuma das sessões do seu julgamento. Os seus cúmplices foram condenados à morte, sendo a forma de execução determinada pelos seus papéis nas torturas.
  • Janos - foi decapitado e queimado;
  • Helena Jo, Dorothea Szentos e Erzsi - viram os seus dedos cortados e foram atiradas para a fogueira vivas;
  • Katarina Beneczky - foi ilibada e a sua vida poupada, provavelmente devido a esta se ter envolvido amorosamente com um dos juízes.
Erzsébet foi condenada à prisão perpétua, em solitária. Foi encarcerada num aposento do castelo de Čachtice, sem portas nem janelas, a única comunicação com o exterior era uma pequena abertura para a passagem de ar e de alimentos.

Erzsébet permaneceu nestas condições durante os três últimos anos da sua vida, tendo sido encontrada morta a 21 de agosto de 1614, não se sabendo ao certo a data da sua morte, já que foram encontrados no aposento vários pratos de comida intactos.


MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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