Hindenburg foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
Conhecido como Zeppelin tinha 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio. Era impulsionado por quatro motores Mercedez-Benz de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. Quando completamente abastecido tinha autonomia do voo de 16 mil km.
O dirigível era abastecido com hidrogénio, invés de hélio, principalmente devido ao preço, que era mais barato mas também porque o hidrogénio diminuía a dependência do hélio que era a maior parte importada dos EUA.
O seu primeiro voo aconteceu em 1936 e foi usado em 63 voos durante 14 meses até ao trágico acidente a 6 de maio de 1937.
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aterrar no campo de pouso da base naval de Lakehurst, em Nova Jersey, nos EUA, com 97 pessoas a bordo, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha, às 19h30 incendiou levando à morte de 36 pessoas, 13 passageiros e 22 tripulantes e ainda um técnico de solo.
Este incêndio encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
A comissão americana, que investigou o acidente junto com a companhia Zeppelin, atribuiu falha humana ao acidente. Uma brusca manobra momentos antes do pouso causou o rompimento de um dos tanques de hidrogénio e uma faísca dera início ao incêndio.
Este acidente foi um choque para a Alemanha Nazi, onde o ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, tinha ordenado a pintura da suástica no dirigível e exigia a sua presença em atividades políticas e festas populares. Na época, supôs-se várias causas para o acidente, podia ter sido um problema técnico mas também podia ser sabotagem dos norte-americanos, duas semanas após o bombardeio de Guernica pelos alemães.
Este incêndio encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
A comissão americana, que investigou o acidente junto com a companhia Zeppelin, atribuiu falha humana ao acidente. Uma brusca manobra momentos antes do pouso causou o rompimento de um dos tanques de hidrogénio e uma faísca dera início ao incêndio.
Este acidente foi um choque para a Alemanha Nazi, onde o ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, tinha ordenado a pintura da suástica no dirigível e exigia a sua presença em atividades políticas e festas populares. Na época, supôs-se várias causas para o acidente, podia ter sido um problema técnico mas também podia ser sabotagem dos norte-americanos, duas semanas após o bombardeio de Guernica pelos alemães.
MZ
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