Trabalhadora de uma fábrica de charutos a testar o produto, em Havana, Cuba em 1960 |
A origem do charuto é incerta. Concretamente, o mais antigo registo do charuto que existe é num vaso maia do século X, encontrado nas ruínas de Uaxactún, na Guatemala, que mostra uma pessoa a fumar folhas de tabaco enroladas com um barbante.
O charuto como o conhecemos hoje, foi criado em 1726. Antes disso, consumia-se o tabaco principalmente utilizando-se o cachimbo.
Nesse mesmo ano, de 1726, Israel Putman levou os primeiros charutos cubanos para os EUA, juntamente com sementes de tabaco cubano.
Inicialmente, o charuto era feito em Sevilha, em Espanha, a partir de tabaco cultivado em Cuba, no entanto, a partir de 1821, um decreto do rei espanhol Fernando VII permitiu a fabricação de charutos em Cuba.
Em 1840, Cuja já era o maior produtor de charutos do mundo. Surgiram as tradicionais marcas Partagas, H Upmann e Romeo y Julieta.
Também foram criadas fábricas de charuto nos EUA, no México, na República Dominicana e na Jamaica.
Reza a lenda que a ordem para o levante que resultou na independência de Cuba de Espanha, em 1898, foi levada dentro de um charuto.
Em 1959, com a Revolução Cubana, as fábricas de charuto cubanas fora estatizadas e a Cubatabaco (atual Habanos S.A.) foi criada. Muitos mestres na produção de charutos cubanos emigraram para outros países.
Em 1962, os EUA, em represália à orientação comunista do governo cubano, decretou o embargo económico aos produtos cubanos, prejudicando a exportação dos charutos cubanos. Diz-se, no entanto, que o presidente dos EUA, John Kennedy comprou uma boa quantidade de charutos cubanos para o seu stock pessoal, pouco antes de decretar a proibição.
MZ
MZ
Sem comentários:
Enviar um comentário