Monstro do Lago Ness Fonte: Olhar Digital |
Há cerca de 1500 anos a história do Monstro do Lago Ness fascina a humanidade.
Seria uma criatura gigantesca com pescoço comprido, cabeça pequena e uma ou mais "corcovas" saindo da água.
Trataria-se de uma criatura que viveria no lago localizado nas terras altas da Escócia
Apesar da longevidade da lenda, nunca houve provas da existência de Nessie, como é tratado localmente, mesmo após expedições que varreram o fundo do lago.
Várias teorias tentam explicar as aparições: uma delas supõe que a criatura seria um Plessiosauro (um réptil marinho, extinto há milhares de anos).
Para outros seria um Esturjão, peixe que pode chegar a mais de cinco metros de comprimento e duas toneladas.
Há também quem acredite que há um Tubarão na Gronelândia, que chega a medir mais de seis metros de comprimento, perdido no lago.
Mas segundo Neil Gemmell, pesquisador da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, a resposta é outra. A sua equipa recolheu e analisou amostras da água do lago à procura de restos de ADN, e relatou os resultados numa entrevista à BBC.
Nenhum ADN de Plessiosauro, ou qualquer outro réptil, esturjões ou tubarões foi encontrado. Na verdade, o que encontraram foi muito ADN de enguias, que são comuns no lago.
Segundo Gemmell: "a grande quantidade de material não nos permite descartar a possibilidade de que hajam enguias gigantes no Lago Ness. Portanto, não podemos descartar a possibilidade de que os que as pessoas vêem e acreditam ser o Monstro do Lago Ness seja uma enguia gigante".
Com ou sem monstro, o lago continua a ser uma atração turística e muito ficou a dever-se à famosa fotografia que surgiu na década de 1930 e viria a consolidar a história de quem acreditava no monstro.
O monstro teria sido fotografado pelo doutor britânico Robert Wilson, em abril de 1934.
Mas, na realidade, a foto trata-se de uma farsa de um diretor de cinema chamado Marmaduke Wetherell.
O cineasta foi enviado à Escócia pelo Daily Mail de Londres para capturar o Nessie (como o monstro é conhecido). No entanto, depois de não ter encontrado a criatura, Wetherell, que também foi ator, forjou as supostas fotografias de pegadas.
Como consequência, a mentira foi rapidamente desmascarada pelo próprio jornal, que descobriu que se tratava de pegadas de hipopótamos. Então o nome do cineasta ficou manchado.
Como vingança, o cineasta contou com a ajuda do seu filho e mais dois amigos para forjar a famosa fotografia que circula até hoje em diversos meios de comunicação.
A foto passou por várias pessoas até chegar ao ginecologista Robert Wilson, que afirmava gostar de "uma boa piada prática".
A imagem foi vendida ao Daily Mail que afirmou ter capturado o monstro marinho.
Por melhor que tenha sido a vingança, a verdade é que o jornal ainda hoje é um jornal com alguma relevância enquanto o nome do cineasta não tem grande importância.
Fonte: Aventuras na História e Olhar Digital
MZ
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