Tatuagem de uma prisioneira de Auschwitz - Eva Behar |
O Campo de Concentração de Auschwitz foi o único local onde os prisioneiros eram sistematicamente tatuados durante o Holocausto.
Antes da tatuagem havia vários métodos de identificação de presos, tanto em número quanto em categoria. Quando chegavam ao campo, eram emitidos números de série que seriam costurados nas suas roupas.
Estes números de série eram acompanhados muitas vezes por formas, símbolos e letras que iriam identificar o estado, nacionalidade ou religião do prisioneiro.
Esta prática continuaria mesmo após o começo das tatuagens.
Embora não haja certeza absoluta, a tatuagem teria o fim de que se houvesse uma morte ou fuga seria mais fácil a identificação do prisioneiro.
Cinco carimbos que fariam as tatuagens |
Manny Mittelman - um dos poucos sobreviventes de Auschwitz com o número de identificação tatuado com os carimbos da anterior imagem |
Com estes carimbos, o método consistia em martelar o carimbo no peito do prisioneiro, num único golpe, e depois "limpar" a ferida com tinta - este processo era repetido em média cinco vezes por prisioneiro.
Em 1941 o método de tatuagem foi substituído por outro mais simples e os prisioneiros passaram a ser tatuados no braço.
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