quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria José Ritta

Primeira-Dama Maria José Ritta
Fonte: Museu da Presidência da República

Nome: Maria José Rodrigues Ritta
Nascimento: 19 de dezembro de 1941, em Lisboa, Portugal
Pais: Filha de José António Ritta, um próspero industrial de conservas, e da sua mulher Maria José Rodrigues Xavier
Casamento: É a segunda mulher de Jorge Sampaio, juntos têm dois filhos
Primeira Dama: 9 de março de 1996 a 9 de março de 2006
Morte: -
Curiosidades: Obteve o curso de Secretariado no Instituto Superior de Línguas e Administração, bem como o bacharelato em Ciências Políticas e Sociais no ISCSP

Foi manequim fotográfica e secretária administrativa, até iniciar, em 1967, uma longa e bem sucedida carreira como funcionária da TAP Air Portugal

Supervisora do serviço de atendimento público em 1969, ascende, no final da década de 70, à direção comercial da empresa, exercendo em 1996 o cargo de diretora-geral para o Mercado Português

No último destes anos, com a eleição do marido para Presidente da República, deixa a TAP e passa a exercer as funções de colaboração presidencial típicas de Primeiras-Damas

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria de Jesus Barroso Soares

Primeira-Dama Maria de Jesus Barroso Soares
Fonte: BE Castanheira de Pera - Sapo

Nome: Maria de Jesus Simões Barroso Soares
Nascimento: 2 de maio de 1925, Fuseta, Portugal
Pais: Filha de Alfredo José Barroso, oficial do Exército e da sua mulher, Maria da Encarnação Simões
Casamento: Conheceu o seu futuro marido, Mário Soares, na faculdade, com quem casaria a 22 de fevereiro de 1949, por procuração, porque Mário Soares estava preso por motivos políticos. O casal teve dois filhos
Primeira Dama: 9 de março de 1986 a 9 de março de 1996
Morte: 7 de julho de 2015, Lisboa, Portugal
Curiosidades: O seu pai era opositor à ditadura e por isso esteve preso em Lisboa e foi deportado para os Açores

Na adolescência, Maria de Jesus interessou-se pelo teatro e por poesia, o que a leva a frequentar o Curso de Arte Dramática da Escola de Teatro do Conservatório Nacional. Terminou o curso em 1943. Foi encenadora e professora de Arte de Dizer no Colégio Moderno

Estreou-se em 1944, no Auto da Pastora Perdida e da Velha Gaiteira, de Santiago Prezado. Integrou, posteriormente, outros elencos. Por volta de 1946, após representar em Coimbra A Casa da Bernarda Alba, de Frederico Garcia Lorca, é impedida de continuar naquela companhia por interferência da PIDE

Ao mesmo tempo que trabalhava como atriz, continuou os seus estudos na Faculdade de Letras, onde viria a completar uma licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas, em 1951

Depois de ser impedida de trabalhar no teatro, Maria Barroso foi proibida pelo governo de ser professora. Candidata ao estágio para o ingresso na docência, não foi admitida na escola pública, optando então por realizar o estágio no Colégio Moderno, dirigido pelo seu sogro, João Soares. Depois de dois anos, no entanto, ser-lhe-ia rejeitada pelo Ministério da Educação Nacional, a licença para o exercício da docência no ensino particular

Acaba por assumir a gerência do colégio familiar e só depois do 25 de Abril de 1974 assumiria, legalmente, a função de diretora do Colégio Militar

Volta à representação, desta vez no cinema, com o surgimento da vaga do Cinema Novo Português, participando no filme de Paulo Soares da Rocha, Mudar de Vida, estreado em 1966. Já na década de 1970 e 80 participou em filmes de Manoel de Oliveira

Em 1968, Maria Barroso acompanha o marido quando este é deportado para São Tomé e é impedida, novamente, de dar aulas, também a nível particular

Em 1969, Maria Barroso foi candidata a deputada pela CEUD, liderada por Mário Soares, e onde se inseriam também católicos e monárquicos envolvidos na oposição democrática ao regime

Depois, já na década de 70, quando o governo de Marcello Caetano permite a Mário Soares o exílio em Paris, Maria Barroso volta a Portugal, continuando a assegurar a gestão do colégio familiar

Em 1973, participou no III Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro, sendo a única mulher a intervir na sessão de abertura

Foi uma das sete pessoas a votar contra a transformação da Ação Socialista Portuguesa em partido, contra à posição oficial de Mário Soares

Depois do 25 de Abril de 1974, Maria Barroso foi eleita deputada na Assembleia da República, sucessivamente, pelos círculos de Santarém, Porto e Faro, nas legislaturas iniciadas em 1976, 1979, 1980 e 1983

Em 1986, o marido assume a presidência da República e Maria Barroso assume o papel de Primeira-Dama de Portugal. Nesta qualidade a sua intervenção dirigiu-se à defesa do sentido da família e no combate à exclusão social e a todas as formas de violência, participando em diversas iniciativas quer em Portugal quer noutros países de língua oficial portuguesa

Em 1990, criou o movimento Emergência Moçambique, outorgando, no ano seguinte, a escritura da Associação para o Estudo e Prevenção da Violência

Em 1995 presidiu à abertura do ciclo de realizações do Ano Internacional de Luta contra o racismo, a xenofobia, o antissemitismo e a exclusão social

Depois de deixar o Palácio de Belém, em 1997, assumiu a presidência da Cruz Vermelha Portuguesa, cargo que exerceu até 2003

Foi, ainda, sócia-fundadora e presidente do Conselho de Administração da ONGD, desde 1994 até ao seu falecimento, e da Fundação Aristides de Sousa Mendes

Foi distinguida com o doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Lesley (23 de maio de 1994), pela Universidade de Aveiro (16 de dezembro de 1996), pela Universidade de Lisboa (3 de novembro de 1999) e pela Universidade Lusófona (2012)

Foi professora honorária da Sociedade de Estudos Internacionais de Madrid

Recebeu também a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade a 7 de março de 1997

MZ

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sábado, 26 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria Manuela Ramalho Eanes

Primeira-Dama Maria Manuela Ramalho Eanes
Fonte: Máxima
Nome: Maria Manuela Duarte Neto Portugal Ramalho Eanes
Nascimento: 29 de dezembro de 1938, Almada, Portugal
Pais: Manuel Neto Portugal e de Laura Duarte Neto Portugal
Casamento: Casou-se no Palácio de Queluz,a  28 de outubro de 1970, com António Ramalho Eanes. O casal teve dois filhos
Primeira Dama: 14 de julho de 1976 a 9 de março de 1986
Morte: -
Curiosidades: Frequentou o Liceu D. Filipa de Lencastre. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e é a fundadora e presidente honorária do Instituto de Apoio à Criança

Em 1971 foi diretora da Pousada de Raparigas e participou no programa "Um Dia Com..." da RTP onde comentou as atividades desenvolvidas pela Pousada e pela Colónia Balnear Infantil de Albufeira, pertencentes ao Instituto de Obras Sociais

Desde 1976 até 1986 acompanhou o seu marido enquanto Primeira-Dama. Deslocou-se a vários países para discutir vários assuntos importantes da atualidade

Iniciou também uma nova forma de estar das Primeiras-Damas, que até então tinham tido um papel apagado, virtualmente apagadas da vida pública e participação social efetiva

É de conhecimento geral que "boicotou" a presença de Snu Abecassis, companheira do Primeiro-Ministro, em diversos atos oficiais por não concordar com a situação conjugal do Primeiro-Ministro Sá Carneiro

Em 1983, ainda em Belém, ajudou a criar o Instituto de Apoio à Criança, uma iniciativa anterior à aprovação da convenção dos Direitos da Criança pelas Nações Unidas

Foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a 23 de maio de 1997

MZ

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria Estela da Costa Gomes

Primeira-Dama Maria Estela da Costa Gomes

Nome: Maria Estela Veloso de Antas Varajão da Costa Gomes
Nascimento: 23 de março de 1927, Santa Maria Maior, Viana do Castelo, Portugal
Pais: -
Casamento: Casou-se com Francisco da Costa Gomes a 8 de dezembro de 1952, na Sé de Viana do Castelo. O casal teve apenas um filho
Primeira Dama: 30 de setembro de 1974 a 13 de julho de 1976
Morte: 4 de março de 2013, Oeiras, Portugal
Curiosidades: Maria Estela era professora. O seu único filho, Francisco Varajão da Costa Gomes, foi um militante comunista, que morreu na década de 80, solteiro e sem deixar filhos

Estela acompanhou o seu marido em várias visitas oficiais, principalmente na Europa

MZ

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terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria Helena Spínola

Primeira-Dama Maria Helena Spínola
Fonte: Museu da Presidência da República

Nome: Maria Helena Martin Monteiro de Barros Spínola
Nascimento: 14 de janeiro de 1913, Lisboa, Portugal
Pais: João de Azevedo Monteiro de Barros e de Gertrud Elisabeth Martin Moerder Monteiro de Barros
Casamento: Conhece o seu futuro marido no Colégio Militar, instituição que os seus irmãos frequentavam. Casou-se com António de Spínola, aos 19 anos de idade, na Igreja dos Anjos, em Lisboa, no dia 20 de agosto de 1932. Fizeram um copo de água muito simples e tradicional. O casal não teve filhos, devido a uma "doença cardíaca" diagnosticada a Maria Helena
Primeira Dama: 15 de maio a 30 de setembro de 1974
Morte: 23 de maio de 2002, Lisboa
Curiosidades: Acompanhou sempre o seu marido quando este esteve colocado em várias das colónias portuguesas existentes naquela época

Na década de 50, inicia uma intensa atividade na Cruz Vermelha Portuguesa, chegando a pertencer à Direção da Secção Auxiliar Feminina

Com o 25 de Abril de 1974, o seu marido assume a presidência do Estado. O casal continua a morar na sua residência particular e Maria Helena assiste, um pouco à margem, ao rumo dos acontecimentos

Em setembro seguinte, António de Spínola renuncia ao cargo de Presidente da República e, na sequência do 11 de março de 1975, parte para o exílio. Maria Helena acompanha-o, regressando a Portugal no verão de 1976

A 5 de julho de 1968 foi feita Comendadora da Ordem de Benemerência

MZ

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

15 Animais Pré-Históricos

Platybelodon

Platybelodon
Fonte: pt.aliexpress.com

Lembra-nos bastante os elefantes, mas com a mandíbula mais protuberante.

Pensa-se que tenha vivido na Terra entre 23 milhões e 5 milhões de anos atrás. 

Alimentava-se apenas de vegetais, principalmente de plantas aquáticas.


Megatherium

Megatherium
Fonte: Britannica

O seu nome significa "Besta Gigante", mas é mais parecido com uma "Preguiça gigante" e por isso também é conhecido dessa forma.

Viveu durante o Pleistoceno, período entre 2,5 milhões até 11 mil anos atrás.

Alimentava-se apenas de folhas, mesmo assim pesava quatro toneladas.

Apesar de enormes, eram criaturas pacíficas e muitos predadores pleistocénicos deviam atacá-los pela enorme quantidade de carne que eles podiam fornecer e por não serem velozes, evitando desperdício de energia na perseguição. No entanto, podiam defender-se muito bem no combate corpo a corpo, por eram muito fortes e uma patada de um Megatherium deveria fazer danos no adversário.


Dunkleosteus Terrell

Dunkleosteus Terrell | Pode-se ver a proporção entre um Homem e o animal
Fonte: Aventuras na História - Uol

Conhecido como o "peixe de armadura", por causa da sua aparência assustadora e da sua carapaça de difícil perfuração.

Existiu há mais de 300 milhões de anos e chegava aos nove metros de comprimento e mais de 4 toneladas de peso. Com uma mordida de 250kg.

Alimentava-se de peixes grandes, tubarões e até mesmo de animais da sua própria espécie.


Phorusrhacos

Phorusrhacos
Fonte: Wikipédia

Chamados de "Pássaros do Terror". Chegavam aos 2,5 metros de altura, aves predatórias eram capazes de matar outros animais com bastante facilidade, graças às patas com garrafas afiadas e ao bico muito forte.

Viveram no período Mioceno, na Patagónia. Os seus parentes mais próximos que vivem até hoje são as aves seriemas.


Varanus Priscus

Varanus Priscus
Fonte: Wikipédia

Conhecido como "lagarto mais peçonhento da pré-história" ou como "O Gigante Lagarto Estripador".

Pesava até 620 kg e chegava aos sete metros de comprimento, e ter entre 1,70 a 2,10 metros de altura.

Pode ter vivido até 40 mil anos atrás, no sul da Austrália.


Titanoboa Cerrejonensis

Titanoboa Cerrejonensis | Pode-se ver a proporção entre um Homem e o animal
Fonte: Britannica

Chegava aos 13 metros de comprimento e pesava mais de uma tonelada.

Alimentava-se de qualquer coisa. O seu habitat eram as selvas húmidas, quentes e pantanosas.

Foram extintas há 60 milhões de anos.


Crocodilo Imperador

Crocodilo Imperador
Fonte: Amino Apps

Este crocodilo gigante viveu no norte de África há 110 milhões de anos.

Podiam pesar até 8 toneladas, 12 metros de comprimento e uma mordida potente de 3 toneladas de força, que o ajudava a capturar peixes gigantes e dinossauros.


Megalodon

Megalodon em comparação com outras espécies: tubarão-baleia (roxo) e tubarão branco (verde) - A vermelho era o tamanho comum do Megalodon e a cinza o tamanho máximo que podia atingir
Pode-se ver a proporção entre um Homem e o animal
Fonte: HiperCultura

Idêntico a um tubarão, mas gigante. Viveu no mínimo, há 2,6 milhões de anos, e os seus fósseis foram encontrados em diferentes continentes.

Chegava aos 20 metros de comprimento, com dentes de 18 centímetros e que incluía baleias adultas na sua dieta. Pesava mais de duas toneladas.

Acredita-se que o Homem não teria tido a capacidade de conquistar os Oceanos se esta espécie ainda existisse.

Cientistas concordam que o que provocou a sua extinção há 2,6 milhões de anos foi a escassez de comida.


Arthropleura

Arthropleura
Fonte: Wikipédia

Este artrópode, espécie de centopeia gigante, tinha quase três metros de comprimento, 50 cm de largura e uns 30 segmentos articulados que lhe permitiam mover-se rapidamente pelas florestas tropicais do período Carbonífero.

Viveram há cerca de 330 milhões de anos.

Não se sabe qual era a alimentação do animal. Apesar de acreditar-se que eram herbívoros, apresentavam mandíbulas de carnívoros.


Gigantopithecus

 Gigantopithecus
Fonte: Dinopedia - Fandom

No período Pleistoceno, viveu um primata gigante conhecido como Gigantopithecus, que podia chegar aos três metros de altura e pesava entre 300 a 500kg.

Apesar de alguns paleontólogos afirmarem que o animal era onívoro, a teoria mais aceite é a de que tinha uma dieta herbívora, sendo baseada em bambu e folhas.

As razões da sua extinção é ainda controversa. Alguns pesquisadores acreditam que a sua extinção se deve às mudanças climáticas ocorridas no seu habitat, outros apontam, entre outras razões, a competição de espécies mais adaptadas ao mesmo ambiente ocupado pelo Gigantopithecus, as florestas. À medida em que a Idade do Gelo avançava, as florestas que o primata habitava encolhiam, prejudicando a sua alimentação.


Meganeura

Meganeura
Fonte: PaleoBlog - blogger

É o maior inseto voador que já viveu na Terra.

Idêntico a uma libélula gigante, chegava aos 75 centímetros de largura e podia alimentar-se de outros insetos e também de pequenos anfíbios e répteis.

Viveu no período Carbonífero e foi extinta há mais de 300 milhões de anos.


Mamute

Mamute | Pode-se ver a proporção entre um Homem e o animal
Fonte: Jornal da Record - R7.com

Tal como os elefantes, apresentavam tromba e presas de marfim encurvadas, que podiam atingir cinco metros de comprimento, mas tinham o corpo coberto de pelo.

Foram extintos há apenas 5600 anos e foram muito comuns no Paleolítico, onde foram uma fonte importante de alimentação do homem da Pré-história.

Viviam na África, Europa, Norte da Ásia e na América do Norte, em climas temperados e frios.

Extinguiram-se provavelmente devido às alterações climáticas no fim da Idade do Gelo. Descobertas mostram também que o ser humano teve um papel fundamental sobre a extinção desta espécie. A descoberta mostra que o homem da Idade da Pedra caçava mamutes para obter comida e vestimentas e que usava os seus ossos e couro para a construção de casas.

Na Sibéria, descobriram-se restos congelados de mamutes em excelente estado de conservação, como tutanos, peles com pelo e até sangue em estado liquido.


Megaloceros Giganteus

Megaloceros Giganteus
Fonte: Wikipédia

Também conhecido como Alce-Irlandês ou Alce-Gigante que, apesar da sua denominação, não era uma espécie de alce, pelos seus chifres e tamanho eram muito maiores do que a de um alce comum.

Tinham 2,10 metros de altura de ombro e teriam um peso entre 540 a 600kg, os maiores poderiam chegar aos 700kg. As hastes mediam 3,5 metros de uma ponta à outra.

Viveu em climas frios na Idade do Gelo, juntamente com mamutes e rinocerontes-lanudos.

Extinguiu-se no final da última Idade do gelo. A extinção pode estar relacionada com as mudanças súbitas no clima.


Rinoceronte-Lanudo

Rinoceronte-Lanudo
Fonte: Mega Curioso

Era membro da família dos atuais rinocerontes, que vivia em regiões glaciares e possuía um enorme "casaco" de pelo, podendo atingir cerca de 3 a 3,8 metros de comprimento, 2 metros de altura e 2 a 3 toneladas de peso.

Alimentava-se de gramíneas e musgos, e utilizava o seu chifre para cavar na neve sempre que queria comer.


Smilodon

Smilodon
Fonte: DK Find Out!

É um género extinto de felídeo. É o mais conhecido dos dentes-de-sabre e viveu durante o Pleistoceno.

Viveram na América do Sul e Norte entre cerca de 700 mil anos e 11 mil anos atrás.

Foi o felino mais pesado que já existiu, e possivelmente o maior, podia variar entre 250 e 500kg.



Fonte: Mega Curioso | Perito Animal | Wikipédia | HiperCultura


MZ

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Gertrudes Thomaz

Primeira-Dama Gertrudes Thomaz
Fonte: Geneall

Nome: Gertrudes Ribeiro da Costa Rodrigues Thomaz
Nascimento: 23 de fevereiro de 1894, Lisboa, Portugal
Pais: Filha do farmacêutico António José da Costa e de Adelaide do Carmo Ribeiro da Costa
Casamento: Casou-se com Américo Thomaz a 16 de outubro de 1922, juntos tiveram três filhos
Primeira Dama: 9 de agosto de 1958 a 25 de abril de 1974
Morte: 25 de maio de 1991, Lisboa
Curiosidades: Ao longo da sua vida, acompanhou o seu marido em várias cerimónias oficiais e visitas, quando este era Presidente da República durante o Estado Novo

A 29 de fevereiro de 1968 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem de Benemerência. E, em 1961, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica

MZ

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Berta Craveiro Lopes

Primeira-Dama Berta Craveiro Lopes
Fonte: Wikipédia

Nome: Berta da Costa Ribeiro Artur Craveiro Lopes
Nascimento: 15 de outubro de 1899, em Lisboa, Portugal
Pais: Sezinando Ribeiro Arthur e de Maria Clara Pereira. Nasce de uma relação do seu pai com uma empregada doméstica da família, fortemente contrariada pelos seus pais (avós de Berta), o que obriga à separação. O seu pai vai para Moçambique e a mãe para o Brasil, ficando os dois filhos do casal a viver com os avós paternos. Com a morte do seu avô, vai com a sua avó e irmão para Lourenço Marques, em Moçambique, onde o seu pai estava instalado como alto funcionário dos Caminhos de Ferro
Casamento: É em Moçambique que conhece o jovem tenente piloto aviador, Francisco Higno Craveiro Lopes que se encontrava em comissão de serviço, com que se casaria a 22 de novembro de 1918, aos 18 anos de idade. Tiveram quatro filhos
Primeira Dama: 9 de agosto de 1951 a 5 de julho de 1958 (sua morte)
Morte: 5 de julho de 1958, em Lisboa
Curiosidades: Segue o seu marido nos diversos locais em que cumpre funções, incluindo Índia, Tancos, Açores, Tomar e Lisboa

No período de 1951 a 1958, como Primeira-Dama da Nação desenvolve grande atividade social, acompanhando o marido nas diversas deslocações oficiais e a sua figura elegante e carácter afável são elogiados em todos os locais em que passa, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente Espanha, África do Sul, Brasil, Inglaterra, além de todos os territórios coloniais

A visita de estado a Inglaterra em 1955, será, no entanto, recordada como o momento mais significativo, sendo a primeira vez que um Presidente da República Portuguesa visita oficialmente aquele país. Consciente da importância do momento, Salazar disponibiliza ao Presidente as jóias da coroa para que Berta pudesse apresentar-se condignamente junto da Rainha

Craveiro Lopes recusa, preferindo encomendar numa ourivesaria da baixa lisboeta, um conjunto de colar, pulseira e brincos, ainda que isso tivesse pesado no orçamento familiar e que tivessem de vender parte do património familiar

Berta apresenta-se radiante em Londres, usando vários vestidos feitos por si. O casal é recebido pela Rainha Isabel II e instalados no Palácio de Buckingham, sendo rodeados de muita atenção

Conta-se que a Rainha, durante uma receção, ofereceu os seus próprios aposentos para que Berta recuperasse de uma crise de enxaqueca de que sofria habitualmente

A visita a Inglaterra foi um sucesso para o que contribuiu muito a sua presença, que foi muito comentada pela imprensa britânica e nacional. Dois anos depois, Isabel II retribuiria a visita, deslocando-se a Portugal

Também a visita ao Brasil em 1957 e a Moçambique em 1956 foram memoráveis, constituindo momentos em que a presença de Berta foi notada e muito comentada por todos. Ainda hoje, na cidade de Maputo, existe o Jardim Dona Berta Craveiro Lopes, onde num monumento de mármore com inscrição, em tempos esteve um busto seu da autoria do escultor Leopoldo de Almeida

Morreu inesperadamente aos 58 anos de idade, vítima de AVC, um mês antes do seu marido terminar o seu mandato, no Palácio Nacional de Belém

Dizem que o seu AVC foi desencadeado pela preocupação devido à perseguição política de Salazar ao seu marido

MZ

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sábado, 12 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria do Carmo Carmona

Primeira-Dama Maria do Carmo Carmona
Fonte: Clube de História de Valpaços

Nome: Maria do Carmo Ferreira da Silva Carmona
Nascimento: 28 de setembro de 1878, em Santa Maria Maior, Chaves, Portugal
Pais: Germano da Silva e de Engrácia de Jesus, naturais de Valpaços
Casamento: Casaram-se, pelo civil, no dia 3 de janeiro de 1914, na 4ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa. Mas antes de se casarem, tiveram três filhos. Anos mais tarde casaram-se pela igreja, no que terá sido o último casamento católico secreto, em Portugal
Primeira Dama: 16 de novembro de 1926 a 18 de abril de 1951
Morte: 13 de março de 1956, Lisboa, Portugal
Curiosidades: A família passava o inverno no Palácio Nacional de Belém e o verão no Forte da Cidadela, em Cascais

A 5 de junho de 1929 foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem de Benemerência e a 28 de maio de 1937 com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo

Já em 1951, quando morreu o seu marido, o Governo Português comprometeu-se a dar uma pensão vitalícia no valor de 10 mil escudos e um carro do Estado à sua disposição

Enquanto Primeira-Dama de 1926 a 1951 lançou várias iniciativas de caridade e humanidade que tornaram visível. Destaca-se, em 1928, a iniciativa "Festa da Violeta" destinada a recolher fundos para patrocinar a rede de orfanatos. Apadrinhou ainda orfanatos, fundou casas de acolhimento e apoiou colónias de férias

MZ

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Henriqueta Gomes da Costa

Primeira-Dama Henriqueta Gomes da Costa
Fonte: Wikipédia

Nome: Henriqueta Júlia de Mira Godinho Gomes da Costa
Nascimento: 30 de julho de 1863, Lagos, Portugal
Pais: André Francisco Godinho, tenente do Regimento de Infantaria n.º 15, natural de Monforte, e de Maria Augusta Pereira de Mira Godinho, natural de Lisboa
Casamento: Casou-se com Gomes da Costa a 15 de maio de 1885, em Penamacor. Juntos tiveram três filhos
Primeira Dama: 29 de junho a 9 de julho de 1926
Morte: 22 de fevereiro de 1936, Lisboa, Portugal
Curiosidades: Nunca acompanhou a carreira militar do marido fora de Portugal. Quando este se encontrava no estrangeiro, dedicava-se ao trabalho doméstico, cuidando dos filhos e posteriormente dos 18 netos

Em setembro de 1927, regressa do exílio nos Açores para o Continente, acompanhada do seu marido, que faleceu em condições miseráveis, pobre, totalmente desligado da política a 17 de dezembro de 1929

MZ

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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria das Dores Cabeçadas

Primeira-Dama Maria das Dores Cabeçadas
Fonte: Wikipédia

Nome: Maria das Dores Cabeçadas
Nascimento: 6 de janeiro de 1978, Silves, Portugal
Pais: -
Casamento: Quando se muda com a família por volta 1895 para Lisboa é quando conhece José Mendes Cabeçadas Júnior, com quem se casou em março de 1911 e com quem teve quatro filhas
Primeira Dama: 31 de maio de 1926 a 17 de junho de 1926
Morte: 22 de dezembro de 1949, Lisboa, Portugal
Curiosidades: Aceitou com naturalidade o envolvimento do marido na política, mas vive com alguma preocupação a breve passagem deste pela presidência, apenas 17 dias, na sequência do golpe militar de 28 de maio de 1926.

A firme oposição à ditadura que determinará a atividade de Mendes Cabeçadas a partir de então e as represálias que a família sofrem em consequência disso foram encaradas por Maria das Dores com o ânimo possível

MZ

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Belmira das Neves

Primeira-Dama Belmira das Neves
Fonte: Museu da Presidência da República

Nome: Belmira das Neves
Nascimento: 5 de agosto de 1886, em Portimão, Portugal
Pais: Nasceu no seio de uma família modesta algarvia
Casamento: Apaixonou-se por Manuel Teixeira Gomes e casou-se e passaram a viver juntos em 1899, quando Belmira tinha apenas 14 anos e Manuel tinha 39 anos. Desta união nasceram duas filhas
Primeira Dama: 6 de outubro de 1923 a 11 de dezembro de 1925
Morte: 26 de janeiro de 1967, em Portimão
Curiosidades: Em março de 1911, o seu marido é nomeado Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário de Portugal em Londres. Belmira decide permanecer em Portimão.

O mesmo acontece aquando da eleição de Teixeira Gomes para a Presidência da República, em 1923.

Com a partida deste para o exílio voluntário, dois anos depois, não o viria mais.

MZ

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Soldados com "Brilho de Anjo"

 

Após dois dias da Batalha de Shiloh, uma das batalhas durante a Guerra Civil Americana, haviam muitos feridos em campo.

Muitos dos soldados morreram depois da batalha, 6 a 7 de abril de 1862. A região era um enorme pântano, os dias estavam frios e chuvosos. Por dias milhares de homens ficaram ao relento, cobertos de lama à espera de ajuda.

Os feridos esperaram por socorro durante dois dias e duas noites e acabaram por presenciar algo inexplicável para a altura.

Mais de 16 mil feridos observaram as suas feridas a brilharem num tom de azul. Os médicos perceberam que aqueles que tiveram as suas feridas tocadas pelo "brilho dos anjos" se recuperaram melhor que os outros.

Atualmente, sabe-se que o brilho se deve a uma bactéria bioluminescente que matou as outras bactérias que poderiam infetar as feridas dos soldados.



Fonte: Contra Ditorium | Fatos Desconhecidos


MZ

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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria Joana Queiroga de Almeida

Primeira-Dama Maria Joana Queiroga de Almeida
Fonte: Wikipédia

Nome: Maria Joana Morais Perdigão Queiroga de Almeida
Nascimento: 9 de março de 1885, Redondo, Évora, Portugal
Pais: Joaquim José Perdigão Queiroga e Maria Cândida Morais Perdigão
Casamento: Conheceu António José de Almeida por volta de 1909. Casaram-se a 14 de dezembro de 1910, tendo como uma das testemunhas Manuel de Arriaga, futuro Presidente da República. O casal teve uma filha
Primeira Dama: 5 de maio de 1919 a 5 de maio de 1923
Morte: 26 de junho de 1965, Lisboa, Portugal
Curiosidades: Nunca se mudou, assim como o seu marido, para o Palácio Nacional de Belém, ficando na sua casa da Avenida António Augusto de Aguiar.

Pertenceu à Cruzada das Mulheres Portuguesas, fundada em março de 1916, sendo a Presidente da Comissão de Assistência às mulheres e mães dos mobilizados.

Em 1928, sob a Ditadura Militar que tinha posto fim à Primeira República, Maria Joana, juntamente com outras mulheres de antigos governantes republicanos, aderiu e empenhou-se corajosamente no primeiro grande movimento nacional de apoio às famílias dos presos, deportados e emigrados políticos, promovido pelo jornal O Rebate

Então com 42 anos, presidiu à Comissão de Honra

Por proposta do Ministro do Interior, foi agraciada com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, a 5 de dezembro de 1923

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

sábado, 28 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Mariana do Canto e Castro

Primeira-Dama Mariana do Canto e Castro
Fonte: Wikipédia

Nome: Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim do Canto e Castro
Nascimento: 12 de junho de 1866, em Lisboa, Portugal
Pais: João Baptista Moreira Freire Correia Manuel Torres de Aboim e de Josefina Arcângela Pereira de Castro Teles de Eça Monteiro e Cunha. A sua família de fortes convicções monárquicas morava no Palácio Aboim, na zona de Martim Moniz, em Lisboa
Casamento: Casou-se na Igreja Paroquial do Santíssimo Coração de Jesus, em Lisboa, com João do Canto e Castro a 18 de julho de 1891, de quem teve três filhos
Primeira Dama: 16 de dezembro de 1818 a 5 de outubro de 1919
Morte: 18 de janeiro de 1946, em Lisboa
Curiosidades: Descendente de famílias de tradição aristocrática, teve uma formação católica e monárquica adequadas.
Quando o marido aceitou a presidência do país, em 1918, apesar das suas convições monárquicas, a Primeira-Dama viu muitos dos seus familiares e amigos afastarem-se por serem adeptos da causa monárquica.

Mariana permanece em sua casa, mudando-se para o Palácio da Cidadela de Cascais, de maio a setembro de 1919, devido ao estado de saúde do marido, que sofria de agina de peito.

Após a morte do marido permaneceu sozinha e longe da vida pública.

MZ

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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Maria dos Prazeres Bessa Pais

Primeira-Dama Maria dos Prazeres Bessa Pais
Fonte: Museu da Presidência da República

Nome: Maria dos Prazeres Martins Bessa Pais
Nascimento: 29 de dezembro de 1867, em Amarante, Portugal
Pais: Vitorino Ferreira Bessa, um comerciante natural de Perozelo, Penafiel, que detinha o exclusivo do Depósito da Companhia dos Tabacos de Portugal, e de Bernardina Augusta Martins Bessa, natual de uma família abastada de Valença
Casamento: Com 26 anos conheceu e começou a namorar o militar Sidónio Pais, cinco anos mais novo. Dois anos depois, com a autorização do seu tio materno, Dr. Miguel Pinto Martins, casaram-se a 2 de fevereiro de 1895, na Igreja Paroquial de São Gonçalo. O casal teve cinco filhos
Primeira Dama: 28 de abril de 1918 a 14 de dezembro de 1918
Morte: 14 de setembro de 1945, Porto, Portugal
Curiosidades: Em 1904, devido às constantes infidelidades e ambições políticas de Sidónio, o casal separa-se. Maria dos Prazeres continua a viver em Coimbra (para onde o casal mudou-se quando se casou) dedicando-se aos cinco filhos e ao cuidado da casa, tornando-se muito recatada e isolada, evitando os bailes ou eventos públicos, que o seu marido frequentava na companhia de diversas senhoras.

Sem direito ao divórcio, mas com ajuda financeira da sua família, permaneceu sempre afastada da vida pública do marido, que viria a tornar-se Presidente da República, após o golpe militar de 1917. Por inerência, nesse mesmo ano, Maria dos Prazeres tornar-se-ia Primeira-Dama, sem desempenhar qualquer cargo ou ter estado presente em qualquer cerimónia oficial de estado.

Após o assassinato do seu marido, a 14 de dezembro de 1918, Maria dos Prazeres foi pela primeira e única vez ao Palácio Nacional de Belém para estar presente no funeral deste.

Dez anos após a morte do seu marido, em 1928, foi-lhe concedida uma "pensão de sangue" na razão de 50% do vencimento de um "general com mais de cinco anos" de graduação no posto.

MZ

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Elzira Dantas Machado


A que seria a segunda Primeira-Dama de Portugal veio a falecer antes do mandato presidencial do marido. Seria Maria do Carmo Xavier Braga. Casaram-se em 1868 e tiveram três filhos, que morreram novos. Maria do Carmo faleceu em 1911. Teófilo Braga quando chegou à presidência era viúvo e já não tinha filhos. Este foi Presidente de 29 de maio de 1915 a 5 de outubro de 1915.

A que viria a ser a segunda Primeira-Dama de Portugal foi Elzira Dantas Machado.
Primeira-Dama Elzira Dantas Machado
Fonte: Bernardino Machado

Nome: Elzira Dantas Gonçalves Pereira Machado
Nascimento: 15 de dezembro de 1865, no Rio de Janeiro, no Brasil
Pais: Filha de Miguel Dantas Gonçalves Pereira, um alto burguês, natural da zona de Paredes de Coura que tinha emigrado para o Brasil, em 1860, e de Bernardina Maria da Silva, uma senhora de famílias abastadas, natural do Rio de Janeiro.
Casamento: Casou-se com apenas 17 anos, a 19 de janeiro de 1882, com Bernardino Luís Machado Guimarães, na altura um professor universitário de Coimbra, também nascido no Rio de Janeiro. Juntos tiveram 19 filhos.
Primeira Dama: De 1915 a 1917 e de 1925 a 1926
Morte: 22 de abril de 1942, no Porto, Portugal
Curiosidades:  Quando o seu marido foi eleito 3º Presidente da República Portuguesa, Elzira continuou a trabalhar com empenho e devoção nas suas causas sociais e políticas, dando, pela primeira vez em Portugal, visibilidade ao papel de Primeira Dama na sociedade portuguesa.

Com o início da Primeira Guerra Mundial e a participação de Portugal no conflito, em 1916, fundou a organização de beneficência feminina Cruzada das Mulheres Portuguesas, antecedida pela Comissão Feminina "Pela Pátria" (1914), com o objetivo de não só auxiliar as famílias e os soldados mobilizados para integrar o Corpo Expedicionário Português, como também de formar enfermeiras, que pretendessem ir para a frente de combate, ajudando os feridos em hospitais militares portugueses e de campanha na frente europeia e africana, numa prova de verdadeiro esforço de guerra, entre tantas outras iniciativas.

Em dezembro de 1917, a Junta Revolucionária Sidonista destituiu o seu marido do cargo de Presidente, forçando Elzira e Bernardino a fugirem com os seus filhos para a França. Apesar das circunstâncias, nesse mesmo ano, Sidónio Pais decidiu conceder à Cruzadas das Mulheres Portuguesas a grã-cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, e condecorou Elzira Dantas Machado, que não pôde comparecer com receio de ser presa pelas forças sidonistas, com a grã-cruz da Ordem de Cristo, pelo seu trabalho humanitário, social e solidário.

Com o homicídio de Sidónio Pais, a 14 de dezembro de 1918, e o fim da ditadura da República Nova, o casal aguardou em vão pela chamada de Portugal para o cumprimento do mandato presidencial, desconhecendo que poucos queriam Bernardino Machado de volta, preferindo antes a eleição de João de Canto e Castro.

Tendo finalmente em conta as circunstâncias de então, o seu marido decidiu renunciar ao cargo, através de uma carta enviada, recebendo autorização para regressar com a sua família a Portugal apenas em agosto do ano seguinte.

De volta à sua casa em Portugal, nos anos que se seguiram, Elzira dedicou-se à sua família, tornando-se cada vez mais recatada, longe da vida social de antes, sem no entanto cessar as suas atividades solidárias.

Em 1925, num contexto de enorme perturbação política e social, Bernardino recandidatou-se novamente à presidência, a qual venceu com uma larga margem, contudo a crescente onda de descontentamento, gerou um novo golpe de estado, a 28 de maio de 1926, a partir de Braga, formalmente sob a liderança do general Gomes da Costa, herói das campanhas africanas e da Primeira Guerra Mundial, e em Lisboa, por Mendes Cabeçadas. Sem alternativa, Bernardino cedeu e demitiu-se.

Após o abandono do cargo de Presidente, o casal continuou a viver na sua casa em Oeiras, mas por pouco tempo. Em fevereiro de 1927, foram expulsos do território nacional por serem considerados uma ameaça para o governo e estabilidade política.

Novamente, Elzira acompanha o seu marido para o exílio. Inicialmente fugiram para Vigo, depois Corunha, em Espanha, depois Cambo-les-Bains, Paris, Bayonne, Ustaritz e Biarritz, entre tantas outras cidades, na França.

Quando é proclamada a República em Espanha, a sua família vai para La Guardia, na Galiza, mas o Estado Novo começou a pressionar as autoridades espanholas para conseguir o internamento dos chefes oposicionistas exilados longe da fronteira com Portugal.

No verão de 1935, o governo cedeu, obrigando-os mais uma vez a fugir, primeiro para a Corunha, depois para Madrid, Valência e finalmente Paris, onde se juntaram as famílias e amigos a viver também no exílio. Viveram fora de Portugal durante 13 anos.

Em 1940, quando os exércitos alemães invadiram a França, em plena Segunda Guerra Mundial, Elzira e o marido regressaram a Portugal, convictos de que o país seria chamado a intervir no conflito e que a sua contribuição poderia ser fulcral, acompanhados por um grupo de exilados políticos, entre os quais o médico, político, escritor e historiador português Jaime Cortesão.

Como punição, foi-lhes imposta residência permanente no norte do país, não podendo deslocar-se para fora da região, sob ameaça de prisão. Elzira passou então a morar com o seu marido no palacete de Mantelães, em Formariz, Paredes de Coura, que pertencia à sua família paterna.

MZ

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domingo, 22 de novembro de 2020

Primeira-Dama de Portugal: Lucrécia de Arriaga

Primeira-Dama Lucrécia de Arriaga
Fonte: Wikipédia
Nome: Lucrécia Augusta de Brito de Berredo Furtado de Melo Arriaga
Nascimento: 13 de novembro de 1844, na Figueira da Foz
Pais: Roque Francisco Furtado de Melo, general e governador da Fortaleza de São João Baptista do Monte Brasil, na Angra do Heroísmo e de Maria Máxima de Brito Leite de Barredo, de descendência aristocrática açoriana
Casamento: Em 1870, com Manuel de Arriaga, em Valença. Após o casamento, passam a viver em Coimbra, têm seis filhos
Primeira Dama: 24 de agosto de 1911 a 29 de maio de 1915
Morte: 15 de outubro de 1927, na Parede, Lisboa
Curiosidades: Apesar das suas convicções pró-monárquicas, Lucrécia apoiou o seu marido e mudou-se com a família para o Palácio de Belém, onde continua essencialmente dedicada ao lar, como era "costume feminino" na época, e evita a exposição pública.
Depois de Manuel de Arriaga deixar a presidência, o casal permanece em Lisboa. Durante este período, Lucrécia colabora ainda com a Cruzada das Mulheres Portuguesas, um movimento de beneficência de apoio aos soldados enviados para a frente de combate da Primeira Guerra Mundial.
Após a morte do seu marido, em 1917, muda-se para a freguesia da Parede.

MZ

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Navio dos Prazeres do Imperador Calígula

Imagem: Navio do Imperador Calígula, em 1932 - Fonte: Bastidores da História

Na imagem pode-se ver os italianos a observarem os restos do que foi o navio do Imperador Calígula, em 1932.

Os restos do navio foram recuperados 2 mil anos depois, em 1929, mas foram perdidos novamente durante a Segunda Guerra Mundial

Há mais de 2 mil anos atrás, o Imperador Calígula ordenou a construção de duas grandes barcaças flutuantes para ficarem estacionadas no pequeno lago Nemi, com o objetivo de serem usados como locais de rituais e prazeres mundanos.

Um dos navios seria um templo flutuante à Deusa Diana, com colunas de mármore, piso de mosaico e azulejos de bronze dourados.

A outra embarcação era uma espécie de palácio flutuante projetado especialmente para o Imperador, que incluía salas de banhos com água quente e aquecimento interno. Era decorado com pisos de mosaicos, com detalhes de pedras preciosas, estátuas, colunas de mármores, telhas de cobre dourado e jardins com árvores de fruto.

Um estaleiro foi construído nas proximidades do lago e os melhores engenheiros da época participaram na elaboração e construção das embarcações.

A tecnologia de construção foi a mais avançada. Uma característica especial era uma série de cabeças de animais feitas de bronze com grandes argolas, pequenas embarcações eram amarradas nessas argolas, nas quais o Imperador chegava acompanhado dos amigos.

Os navios feitos para serem ancorados no local, não tinham meios de propulsão, como velas, embora tivessem grandes estações de remos longos que eram usados para guiar os navios.

Os navios foram equipados com muitos detalhes de uma técnica elaborada, como âncoras com hastes móveis, bombas e válvulas para bombeamento de água, e até mesmo um sistema de rolamentos de esferas feitos de bronze atravessados por pequenos eixos do mesmo metal, talvez uma base giratória de uma estátua ou outra maquinaria.

Apesar do enorme custo para serem construídos, estes navios foram usados por um breve período, provavelmente um ano ou dois, antes do fim do reinado de quatro anos de Calígula.

Calígula foi assassinado no seu palácio no Monte Palatino, em Roma, pelos seus guardas. Uma aliança entre a Guarda Pretoriana, senadores e cortesãs em 41 d.C., conspiraram para a sua morte.

Os navios foram afundados intencionalmente, em águas rasas, a uma curta distância da área da costa onde foram construídos. 

Durante o período medieval, os pescadores locais usaram ganchos para puxar pedaços dos navios e pequenos artefactos que vendiam aos turistas.. A primeira tentativa de recuperar os navios foi encomendada pelo Papa Prospero Colonna, em 1444.

Construíram uma plataforma flutuante e mergulhadores especializados vindos de Génova foram enviados até aos destroços no fundo do lago. Mas os navios eram grandes demais para serem trazidos à superfície. Tudo o que conseguiram foi arrancar algumas tábuas e alguns tubos de chumbo.

A segunda tentativa deu-se em 1535, pelo senador Francesco de Marchi. Ele pessoalmente mergulhou no lago usando um sino de mergulho e recuperou muitos objetos de mármore, bronze, cobre e chumbo. Muitos pedaços de madeira que trouxe, foram esculpidos e viraram bengalas e caixas decorativas.

Séculos depois, em 1827, fez-se mais uma tentativa, com Annesio Fusoni como protagonista. Annesio e a sua equipa conseguiram extrair várias peças, como mosaicos, pedaços de colunas e tubos de terracota. Quando tentaram extrair pedaços maiores através de um gancho e cordas, o equipamento partiu-se.

Devido ao mau tempo, os trabalhos não foram concluídos e, infelizmente, esta aventura causou mais danos do que a passagem do tempo em si e se tivesse sido continuado, o navio inteiro teria sido cortado peça por peça. Além disso, os objetos recuperados desapareceram sem deixar rasto.

Em 1885-89, o embaixador britânico na Itália, Lord Sayvayl, organizou uma expedição ao lago Nemi e tirou dos navios afundados os mais valiosos materiais. Com ganchos, quase todos os ornamentos de bronze, mosaico, jóias de ouro e mármore foram extraídos dos navios. Posteriormente, todos estes objetos tornaram-se propriedade de museus e coleções particulares britânicos.

Em 1895, Eliseo Borghi iniciou uma investigação sistemática na área. Desta vez, os resultados foram melhores, um dos navios foi localizado, a cabeça de um dos lemes e várias esculturas de animais em bronze foram recuperadas.

30 anos depois, com a audácia do ditador italiano, Benito Mussolini, tenta-se recuperar os navios. Mussolini ordenou que todo o lago Nemi fosse drenado para que os navios pudessem ser recuperados.

Os engenheiros demoraram dois anos para reativarem um antigo canal romano de água subterrânea, com mais de 1600 metros que ligava Nemi ao lago Albano, no outro lado da montanha e de lá, até ao mar, a 23 km de distância e começaram a bombear a água.

Em março de 1929, quando a água atingiu o nível de 5,52 metros em relação ao nível original, as primeiras partes do primeiro navio surgiram das águas. Em junho de 1931, o segundo navio emergiu completamente das águas.

Os navios foram libertados da lama e cuidadosamente transportados para terra através de trilhos, onde foi utilizado um alcatrão vegetal diluído em solventes para proteger a madeira de se decompor com o ar. Um museu foi construído para abrigá-los e inaugurado em 1936.

Na noite de 31 de maio de 1944, menos de quatro anos após a Itália entrar na Segunda Guerra Mundial, o museu e os dois navios foram incendiados. Não se sabe se os incêndios foram iniciados por causa dos bombardeamentos dos EUA ou incêndio criminoso pelas tropas alemãs em retirada perante os avanços dos aliados em direção a Roma. Ambas as partes culpam a outra.

Os navios foram quase totalmente destruídos. Apenas alguns bronzes e materiais que foram transferidos para museus em Roma é que não foram afetados pela guerra.

Atualmente, apenas réplicas em escala dos navios, e artefactos sobreviventes existem no Museu Nacional dos Navios Romanos, nas margens do lago Nemi.



Fonte: Bastidores da História | Maguns Mundi


MZ

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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

John Lennon: "Mais populares que Jesus"

Fogueira de protesto após John Lennon dizer que os Beatles eram mais populares do que Jesus
Fonte: Pinterest

 Numa entrevista em março de 1966, John Lennon, dos Beatles terá dito "More popular than Jesus" (PT: "Mais populares que Jesus"), na qual argumentou que o público estava mais apaixonado pela banda do que por Jesus, e que a fé cristã estava a ser superada pelo rock.

John Lennon
Fonte: Veja

Esta opinião não causou controvérsia quando foi publicada originalmente no jornal londrino "The Evening Standard", mas provocaram reações raivosas das comunidades cristãs quando republicadas nos Estados Unidos em julho.

Os comentários de John Lennon incitaram protestos e ameaças, particularmente ao logo de todo o Bible Belt (é uma região dos EUA onde a prática da religião protestante faz parte da cultura local) dos EUA.

Algumas estações de rádio pararam de tocar as músicas dos Beatles, os seus discos foram queimados publicamente, conferências de imprensa foram canceladas e a Ku Klux Klan fez ameaças ao grupo.

Esta controvérsia coincidiu com a digressão da banda em 1966 pelo país, e o empresário do grupo, Brian Epstein, tentou dominar a disputa numa série de coletivas de imprensa. John Lennon pediu desculpas e explicou que não se estava a comparar a Cristo.


Fonte: Wikipédia


MZ

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