terça-feira, 30 de maio de 2017

A Visitar: Castelo de Almourol

Castelo de Almourol - Santarém

O Castelo de Almourol localiza-se na freguesia de Praia do Ribatejo, no concelho de Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém.

O castelo foi construído num afloramento de granito a 18 metros acima do nível da água, numa pequena ilha de 310 metros de comprimento e 75 metros de largura, no médio curso do Rio Tejo.

Constitui um dos exemplos mais representativos da arquitetura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários.

Embora as opiniões não sejam unânimes acerca da primitiva ocupação humana deste sítio, acredita-se que remonte um castro (ruínas, vestígios) pré-histórico, foram encontrados testemunhos do período romano (moedas do séc. I a.C.) e do período medieval (medalhas).

A partir do séc. III, o sítio foi ocupado por outros grupos, nomeadamente os Alanos, os Visigodos e os Muçulmanos, estes últimos a partir do séc. VIII. No séc. XIII a fortificação já existia, por eles denominada como Al-morolan (significa pedra alta).

À época da Reconquista Cristã da Península Ibérica, esta região foi ocupada por forças portuguesas. Almourol foi conquistado em 1129 por D. Afonso Henriques. O Rei entregou-o aos cavaleiros da Ordem dos Templários, então encarregados do povoamento do território entre o Rio Mondego e o Tejo, e da defesa da então capital de Portugal, Coimbra.

O Castelo de Almourol foi vitima do Terramoto de 1755, a sua estrutura foi danificada, vindo a sofrer mais alterações durante o romantismo do séc. XIX. Nesta fase, e obedecendo à filosofia então corrente de valorizar as obras do passado à luz de uma visão ideal poética, o castelo foi alvo de adulterações de índole decorativa, incluindo o coroamento uniforme da muralhas por ameias e merlões.

O castelo foi entregue ao Exército Português na segunda metade do séc. XIX, sob a responsabilidade da Escola Prática de Engenharia de Tancos.

No séc. XX foi classificado como Monumento Nacional de Portugal. À época do Estado Novo português o conjunto foi adaptado para Residência Oficial da República Portuguesa, aqui tendo lugar alguns importantes eventos oficiais.

No início de junho de 2006 foram inaugurados dois novos cais para embarcações turísticas, um na margem direita do rio Tejo e outro na zona sul da ilha.

Para visitar

Horários:
- 1 de maio a 30 de setembro de 2ª-feira a domingo
- 1 de outubro a 30 de abril: 3ª-feira a domingo, encerrando às 2ª-feiras

  • 1 de novembro a 31 de janeiro: 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h00
  • Fevereiro: 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30
  • 1 de março a 31 de outubro: 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 19h30
Preço:

  • Preço de entrada no Castelo de Almourol: 2,50€
  • Travessias:
    - Até 5 pessoas: 4€ por pessoa
    - De 5 a 14 pessoas: 3,50€ por pessoa
    - A partir de 15 pessoas: 2,50€ por pessoa

MZ

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domingo, 28 de maio de 2017

As Crianças Sobreviventes do Holocausto

Crianças resgatadas do Campo de Auschwitz pelo Exército Vermelho, a 27 de janeiro de 1945
Os nazis defendiam o assassinato de crianças de grupos "indesejáveis" ou "perigosos", de acordo com a sua visão ideológica, tanto como parte da "luta racial" quanto como medidas de segurança preventiva.

Os nazis matavam crianças também como retaliação aos ataques, reais ou inventados dos partísans (opositores à ocupação).

Os nazis assassinaram cerca de 1,5 milhões de crianças, sendo um milhão delas judias, e dezenas de milhares de ciganos, além de crianças alemãs com deficiências físicas ou mentais que viviam em instituições, crianças polacas e crianças que moravam na parte ocupada da União Soviética.

As chances de sobrevivência dos adolescentes, judeus ou não-judeus, entre os 13 e os 18 anos eram maiores, já que podiam ser enviados para o trabalho escravo.

O destino das crianças podia ser:
  • Crianças assassinadas assim que chegavam ao campo de extermínio;
  • Crianças mortas assim que nasciam ou mortas nas instituições onde viviam;
  • Crianças que nasciam nos guetos e em campos, mas que sobreviviam porque os prisioneiros as escondiam;
  • Crianças, normalmente maiores de 12 anos, eram utilizadas como escravas ou para experiências médicas;
  • Crianças morriam devido às represálias nazis nas chamadas operações anti-partisans.

Nos guetos, as crianças judias morriam de desnutrição e por exposição. As autoridades alemãs eram indiferentes a estes assassinatos em massa, pois consideravam a maioria das crianças dos guetos improdutivas e, portanto, "consumidores inúteis de comida".

Quando eram demasiado novos para trabalho escravo, as autoridades alemãs selecionavam, assim como aos mais velhos, doentes e deficientes, para serem os primeiros judeus a serem deportados para os campos de extermínio, ou então eram levadas até às covas de destruição em massa como as primeiras vítimas a serem fuziladas.

Em Auschwitz-Birkenau, as autoridades enviavam a maioria das crianças diretamente para as câmaras de gás.

As autoridades nazis também prendiam um grande número de crianças em campos de concentração. Médicos e pesquisadores da SS utilizavam as crianças, principalmente os gémeos, para experiências médicas cruéis que resultavam na morte das crianças.

Nas suas tentativas de "salvar a pureza do sangue ariano" os "especialistas raciais" da SS ordenaram que centenas de crianças polacas e soviéticas, com características arianas, fossem raptadas e levadas para o Reich para que fossem adotadas por famílias alemãs racialmente corretas.

Embora argumentassem que a base destas decisões era "científica", bastava as crianças terem o cabelo louro, olhos azuis e pele clara, para merecerem a oportunidade de serem raptadas e adotadas por famílias alemãs.

Também quando as mulheres polacas e soviéticas foram deportadas para a Alemanha para trabalho forçado, ficavam grávidas de alemães, normalmente, através de violações, elas eram forçadas a abortar ou a dar à luz em condições que garantissem a morte do recém-nascido caso os "especialistas raciais" determinassem que aquela criança não era suficientemente ariana.

Apesar de ser vulneráveis, muitas crianças conseguiram meios de sobreviver, a roubar e trocando o seu trabalho por comida e medicamentos para levar para dentro dos guetos. Os jovens que participavam dos movimentos juvenis ajudavam em atividades secretas da resistência, e muitas crianças fugiam, sozinhas ou com os seus pais e familiares, para acampamentos organizados por partisans judeus.

Após a rendição da Alemanha nazi e o fim da Segunda Guerra Mundial, os refugiados e pessoas deslocadas pela guerra passaram a procurar os seus filhos por toda a Europa. Haviam milhares de órfãos nos campos de refugiados.
As crianças sobreviventes do Campo de Auschwitz a saírem das barracas, após serem libertados pelo Exército Vermelho, a 27 de janeiro de 1945

MZ

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sexta-feira, 26 de maio de 2017

Nokmin

Nokmin

Nokmin - palavra hebraica para Vingadores

Foram judeus assassinos que se dedicaram a matar criminosos de guerra nazis que saíram impunes.

MZ

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quarta-feira, 24 de maio de 2017

Construção da Estátua do Marquês de Pombal

Construção da Estátua do Marquês de Pombal

Trata-se de um monumento de grandes proporções, construído em homenagem a Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e Conde de Oeiras.

Fica situado no centro de uma rotunda, com o mesmo nome, num dos mais movimentados eixos urbanos de Lisboa e foi inaugurada em 1934.

A estátua tem um pedestal de aproximadamente 40 metros, em pedra trabalhada, onde assenta a imponente estátua.

Na parte superior existem quatro medalhões onde figuram os colaboradores do Marquês de Pombal, e na parte inferior da base estão diversas figuras alegóricas, nomeadamente a figura feminina simbolizando "Lisboa Reedificada" e três grupos escultóricos evocando as reformas levadas a cabo pelo Marquês de Pombal.

No cimo, de frente para a Baixa, está a estátua de corpo inteiro do Marquês de Pombal, que assenta o braço sobre o dorso de um leão, simbolizando a força, a determinação e a realeza.


MZ

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segunda-feira, 22 de maio de 2017

A Visitar: Estação de São Bento

Estação de São Bento - Porto

Foi edificada no princípio do séc. XX, no preciso local onde existiu o Convento de São Bento de Avé-Maria, com cobertura de vidro e ferro fundido, da autoria do arquiteto Marques da Silva.

O átrio está revestido com 20 mil azulejos historiados do pintor Jorge Colaço, que ilustram a evolução dos transportes e cenas da história e vida portuguesas.

Acesso gratuito.

MZ

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sábado, 20 de maio de 2017

Engarrafamento no Primeiro Sábado após a Queda do Muro de Berlim

Engarrafamento no Portão de Brandemburgo no primeiro sábado após a queda do Muro de Berlim

O Muro de Berlim foi o maior símbolo da divisão do mundo entre o bloco ocidental e oriental.

O Muro tinha 156 Km de extensão e cerca de 300 torres militares de observação. Era protegido, também, por cães policias e cercas eléctricas.

Segundo alguns historiadores, o número estimado de pessoas que morreram ao tentar passar o Muro foram de 80 pessoas.

Nos últimos anos da década de 80, a URSS entrou em colapso e diversas manifestações começaram a surgir nas duas partes da Alemanha, reivindicando a destruição do Muro de Berlim.

Em 1989, populares com marretas e outras ferramentas derrubaram o Muro num protesto transmitido na televisão em todo o mundo.

Com a queda do Muro, inicia-se um processo que termina na reunificação da Alemanha em outubro de 1990.

Na imagem estão representadas as pessoas que quiseram atravessar Berlim, sobretudo porque a maioria delas tinha familiares do outro lado do Muro e as quais estavam proibidas de visitar.


MZ

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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Bar Gay - França, 1932


Um dos primeiros bares gay de França - 1932

Relatórios têm registo da existência de bares e clubes gays ainda no século XVII.

Não eram necessariamente apenas para homossexuais mas "toleravam" a clientela abertamente gay em várias cidades europeias.


MZ

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terça-feira, 16 de maio de 2017

Dica de Filme ou Livro: "Os Bebés de Auschwitz"

Livro: "Os Bebés de Auschwitz" de Wendy Holden

Hoje, trago um livro, e posso dizer que foi um dos livros que mais gostei sobre o tema do Holocausto. Eu ao gostar de história há pormenores mais "técnicos" que não me importo e até gosto de saber, mas este livro é muito leve em termos de grandes pormenores, mas sim é focado na história de três mulheres que acabaram por ter os seus filhos durante a sua prisão.

O final é surpreendente, até porque não nos podemos esquecer que são histórias verídicas então nem tudo pode acabar bem.

A data da publicação do livro foi a 27 de agosto de 2015, sendo a autora Wendy Holden.

Resumo:
É a emocionante trajetória de três mulheres que, durante o Holocausto, desafiaram a morte para dar vida aos seus filhos. O livro trata da história real de três jovens que, sem se conhecerem, dividiam o mesmo segredo, o de estarem grávidas em Auschwitz. Foram transferidas para uma fábrica de trabalhos forçados onde, sob fome e frio extremos, lutaram para ocultar a sua condição. Durante o Holocausto, estas três mães dão à luz, sendo que os bebés pesavam menos de um quilo e meio e as mães nem 30kg.


MZ

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domingo, 14 de maio de 2017

Eurovisão para Portugal!

Salvador Sobral - Vencedor do Festival Eurovisão da Canção, na Ucrânia em 2017 - Música "Amar pelos Dois" Autoria de Luísa Sobral
Ontem, 13 de maio de 2017, fez-se História em Portugal, alguns dirão que foi pela vinda do Papa a Portugal e a canonização dos pastorinhos, outros dirão que é pela primeira vez que o S.L.Benfica ganha um Tetracampeonato, mas aqui falarei do momento histórico vivido por Portugal no Festival Eurovisão da Canção, em que pela primeira vez o vence.

Para falar deste momento, vamos recuar um pouco na História e dar todos os detalhes.

O Festival Eurovisão da Canção é um concurso anual de canções com participantes de diversos países, cuja televisão nacional transmissora é membro do European Broadcasting Union.

O primeiro Festival ocorreu a 24 de maio de 1956, onde sete dos dez membros originais da entidade concorreram. Os primeiros países a participar foram a França, a então Alemanha Ocidental, Itália, Holanda, Luxemburgo, Bélgica e Suíça.

Uma das regras que fora imposta depois do sucesso dos ABBA em 1974, banda sueca, foi que cada país cantasse na sua língua de origem e não em inglês, mas essa regra viria a ser retirada em 1999. Atualmente, a maior parte dos países opta por cantar em inglês, com o objetivo de conquista maiores audiências e votos por parte de todos os europeus.

Portugal entrou pela primeira vez no concurso em 1964.

Pela primeira vez em mais de 50 anos de Festival, a 13 de maio de 2017, Salvador Sobral ganha o Festival da Eurovisão, em Kiev na Ucrânia, com a música "Amar pelos Dois". A música é da autoria da irmã de Salvador, Luísa Sobral.
Salvador Sobral atuar no Festival da Eurovisão da Canção, Ucrânia 2017
A canção conseguiu a pontuação máxima - 758 pontos - na votação combinada dos júris nacionais e do público. A mais alta pontuação de sempre num Festival da Eurovisão.


Salvador Sobral é um cantor português, nascido a 28 de dezembro de 1989 em Lisboa. Participou em 2009, no programa Ídolos, na SIC, onde chegou a ser finalista.

A música "Amar pelos Dois":

Se um dia alguém perguntar por mim
Diz que vivi para te amar
Antes de ti, só existi
Cansado e sem nada para dar

Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez devagarinho possas voltar a aprender

Meu bem, ouve as minhas preces
Peço que regresses, que me voltes a querer
Eu sei que não se ama sozinho
Talvez devagarinho possas voltar a aprender

Se o teu coração não quiser ceder
Não sentir paixão, não quiser sofrer
Sem fazer planos do que virá depois
O meu coração pode amar pelos dois

(No video Salvador canta com a irmã, Luísa, no entanto no Festival participou sozinho)


MZ

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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Louis e Lola, Sobreviventes do Titanic

Louis e Lola, sobreviventes do Titanic

Louis e Lola - sobreviventes do Titanic 1912 - as únicas crianças resgatadas sem um responsável.

Os seus verdadeiros nomes eram Michel e Edmond Navratil.

Eram irmãos e foram colocados no último salva-vidas pelo próprio pai, a última vez que o viram. Tinham quatro anos e dois anos de idade.

Os meninos reuniram-se com a mãe, Marcelle, quando ela navegou até a Nova Iorque após ver os artigos de jornal sobre eles, o que incluía as suas fotografias.

As crianças iam com o pai para a América à procura de uma vida melhor, a mãe não os tinha acompanhado, pois os pais estavam separados, Marcelle tinha ficado com a custodia dos filhos, mas permitiu que os filhos ficassem com o pai durante o fim-de-semana de Páscoa e ele decidiu emigrar com eles para os EUA.

Os meninos eram franceses e não falavam inglês e não se conseguiam identificar.

Os meninos foram cuidados por uma passageira que falava francês, Margaret Hays, que cuidou deles até a mãe ir ter com eles.

A mãe só chegou a Nova Iorque um mês depois, a 16 de maio de 1912.

MZ

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quarta-feira, 10 de maio de 2017

A Visitar: Palácio de Monserrate

Palácio de Monserrate - Sintra

O Palácio de Monserrate encontra-se no Parque de Monserrate em Sintra.

Foi projetado pelo arquiteto James Knowles e construído em 1858, por ordem de Sir Francis Cook, visconde de Monserrate.
Sir Francis Cook
O Palácio terá sido construído sobre as ruínas da mansão neo-gótica edificada pelo comerciante inglês Gerard de Visme, responsável pelo primeiro palácio de Monserrate.

Os jardins foram entregues ao pintor William Stockdale, ao botânico William Nevill e a James Burt, um mestre jardineiro.

O Palácio foi residência de verão da família Cook.

O Palácio de Monserrate é um exemplar do romantismo português.

A sua decoração interior é uma decoração eclética com folhagens relevadas, bustos, arabescos, rendilhados e arquitetura de estilo indo-persa.

Após as obras terem sido concluídas, foram colocadas no Palácio obras belíssimas e raras que serviriam como adornos mas, atualmente encontram-se desaparecidas.

O Palácio foi posto à venda na década de 1920 e acabou por ser adquirido pelo Estado em 1949. Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1978.

Para visitar
Horário: Até 28 de outubro de 2017
  • Parque: 9h30 às 20h00 - última entrada às 19h00
  • Palácio: 9h30 às 19h00 - última entrada às 18h15
  • Fechado a 25 de dezembro e 1 de janeiro
Preço: Até 28 de outubro de 2017
  • Bilhete adulto (18 a 64 anos): 8€
  • Bilhete jovem (6 a 17 anos): 6,50€
  • Bilhete sénior (maiores de 65 anos): 6,50€
  • Bilhete família (2 adultos e 2 jovens): 26€

A minha visita
Este Palácio foi se calhar o palácio sobre o qual menos ouvi falar dos palácios de Sintra. A nível de jardins e arquitetónico é um palácio excecinal, muito bonito mesmo. Com um estilo romântico que nos faz lembrar as 1001 noites. A única coisa que dececiona é o facto de ter pouco ou nenhum mobiliário, mas tirando isso vale muito a pena a visita.
Visita ao Palácio de Monserrate - Agosto de 2016

MZ

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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Os Criadores da Bomba Atómica

Os Criadores da Bomba Atómica - Einstein e Oppenheimer

A Bomba Atómica ou Bomba Nuclear é dispositivo explosivo.

A 2 de agosto de 1939, Albert Einstein escreveu uma carta ao então Presidente dos EUA, Roosevelt, acerca da possibilidade da criação de uma bomba configurada a partir de uma cadeia de reações numa grande massa de urânio.

Dizia na carta: "nos últimos quatro meses tornou-se provável - através do trabalho de Joliot, na França, bem como de Fermi e Szilard, nos EUA – que seja possível desencadear, numa grande massa de urânio, uma reação nuclear em cadeia, que geraria vastas quantidades de energia e grandes porções de novos elementos com propriedades semelhantes às do elemento rádio”. Dizia ainda que essa reação permitiria a construção de bombas ao passo que “um único exemplar desse tipo, levada por um navio ou detonada num porto, poderia muito bem destruir todo porto junto com uma grande área ao seu redor”.

Anos mais tarde, Einstein lamentou o papel que teve no desenvolvimento dessa arma destrutiva: “Eu cometi o maior erro da minha vida, quando assinei a carta ao Presidente Roosevelt a recomendar que fossem construídas bombas atómicas”.

Oppenheimer foi um físico norte-americano que dirigiu o Projeto Manhattan para o desenvolvimento da bomba atómica durante a Segunda Guerra Mundial, no Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México.

Apenas duas armas nucleares foram utilizadas durante uma guerra, quando os EUA bombardearam duas cidades japonesas no fim da Segunda Guerra Mundial.

Hoje, apesar da existência do Tratado de Não proliferação Nuclear, assinado em 1961, vários países ainda têm interesse na construção de armas nucleares para se fortalecerem política e militarmente.

Após a construção da bomba atómica, surgiu a bomba H (hidrogénio), com poder de destruição dez vezes maior que a primeira bomba atómica, e hoje, pelo menos na ficção, estão tentando criar a bomba de antimatéria, infinitamente mais destrutiva do que a bomba de Hidrogénio.


MZ

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sábado, 6 de maio de 2017

Rosto de um Guarda-Redes de Hóquei antes das Máscaras



Rosto de um Guarda-Redes de Hóquei da NHL antes das Máscaras fazerem parte do equipamento obrigatório.

MZ

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quinta-feira, 4 de maio de 2017

A Visitar: Ponte D. Maria Pia


Ponte D. Maria Pia - entre Porto e Vila Nova de Gaia

A Ponte D. Maria Pia é uma infraestrutura ferroviária, entre as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.

O seu nome é em honra à mulher do Rei D. Luís I, a Rainha Maria Pia de Saboia.

A ponte D. Maria Pia foi uma obra construída "no limite das possibilidades clássicas da construção metálica", disse-o há mais de 100 anos, Eiffel, o notável engenheiro francês.

Plano de Construção da Ponte D. Maria Pia

Eiffel deu inicio à construção da ponte em janeiro de 1876, concluindo-se em outubro de 1877.

Construção da Ponte D. Maria Pia

Foram utilizados 1.600.000 kg de ferro.

A inauguração foi feita a 4 de novembro de 1877, foi presidida pelo Rei D. Luís I e pela Rainha D. Maria Pia.

Em 1991, com o aparecimento da nova ponte de São João, a de D. Maria Pia, foi desativada.

Ponte D. Maria Pia ainda em funcionamento

Acesso gratuito

MZ

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terça-feira, 2 de maio de 2017

Dica de Filme ou Livro: "O Rapaz do Pijama às Riscas"

Filme: "O Rapaz do Pijama às Riscas"

Neste caso temos um livro e um filme que retratam a mesma história.

Foi o primeiro livro sobre o tema da Segunda Guerra Mundial/Holocausto que li. O filme nunca fui capaz de ver porque como li o livro primeiro não conseguia identificar as personagens com aquelas que imaginei enquanto lia. Por não ter visto o filme, não posso dizer se tem diferença entre o filme e o livro, mas se tiver não altera a história central.

Para quem gosta do tema mas não gosta de ler é um bom livro porque é muito fácil de ler ou então mais fácil vê o filme.


Sinopse:
"Um rapaz de oito anos, Bruno, é o protegido filho de um agente nazi cuja promoção leva a família a sair da sua confortável casa em Berlim para uma despovoada região onde Bruno não encontra nada para fazer nem ninguém com quem brincar. Aborrecido e traído pela curiosidade, Bruno ignora os constantes avisos da mãe para não explorar o jardim, por detrás da casa, e dirige-se à quinta que viu ali perto. Nesse local, Bruno conhece Samuel, um rapaz da sua idade que vive numa realidade paralela, do outro lado da vedação de arame farpado. O encontro de Bruno com este rapaz de pijama às riscas vai arrancá-lo da sua inocência e resultar no despontar da sua consciência sobre o mundo adulto que o rodeia. Os repetidos e secretos encontros com Samuel desaguam numa amizade com consequências inesperadas e devastadoras."
Temos que levar em consideração que o livro/filme não é verídico, pois no campo de concentração de Auschwitz não haveriam crianças com a idade de Samuel, pois seriam diretamente levadas para as câmaras de gás.

O livro foi escrito por John Boyne e traduzido por Cecília Faria e Olívia Santos. O livro foi lançado em 2006, o autor terá escrito a primeira versão da obra em dois dias e meio. O livro chegou ao número dois da lista de best sellers do New York Times, nos EUA.

O filme foi dirigido por Mark Herman e produção de David Heyman. A crítica ao filme teve reações mistas por parte da crítica especializada, com base em 25 avaliações profissionais alcançou uma pontuação de 55/100 no Metacritic.
Cena do filme: "O Rapaz do Pijama às Riscas"

MZ

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