domingo, 30 de abril de 2017

Monge Budista Dashi Dorzho Itigilov

Monge Budista Dashi Dorzho Itigilov
Este monge terá vivido ente 1852 e 1927. Foi um monge budista tibetano, mais conhecido pelo estado natural do seu corpo após a sua morte.

Itigilov deixou um testamento a pedir para ser enterrado na forma como ele estava no momento da sua morte, sentado em postura de lótus.

De acordo com os seus desejos, o seu corpo foi posto numa caixa de pinho e enterrado num bumkhan (um cemitério para os enterros de lama), na localidade de Khukhe-Zurkhen.

Uma das cláusulas do testamento dizia que o seu corpo deveria ser exumado por outros monges dentro de vários anos.

Em 1955 e em 1973, o corpo do monge foi examinado por monges budistas, que ficaram surpresos por não encontrarem sinais de decadência. Estes monges ficaram com receio de divulgar a sua descoberta às autoridades anti-religiosas da União Soviética e o corpo permaneceu in situ até 2002.

A 11 de setembro de 2002, o corpo do monge foi exumado na presença dos líderes budistas da Rússia. O corpo foi então transferido para uma residência do Hambo Lama de hoje, onde foi cuidadosamente examinado por monges, bem como por cientistas e patologistas.

A declaração oficial que foi emitida sobre o corpo, foi que o corpo se encontrava "na condição de alguém que tinha morrido há 36 horas atrás", muito bem preservado, sem quaisquer sinais de deterioração, com os músculos inteiros e interior de tecidos, articulações moles e pele.

Alguns devotos afirmam que o monge ainda está vivo, apenas imerso num estado de hibernação ou nirvana.

A 23 de abril de 2003, a conferência budista reconheceu o corpo de Itigilov como um dos objetos budistas sagrados da Rússia.


MZ

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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Ideias para o Blog

Para inovar um bocadinho do blog, colocar coisas diferentes vou fazer um "tema" onde passo a colocar dicas de livros e de filmes relacionados à história.
Uns posso conhecer outros posso querer conhecer e assim procurar informações sobre os mesmos e aqui transmitir.

Para mais dicas e ideias para o blog deixem nos comentários.

MZ

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quarta-feira, 26 de abril de 2017

A Visitar: Palácio Nacional da Pena

Palácio Nacional da Pena - Sintra
Localiza-se na vila de Sintra, também é conhecido como simplesmente Palácio da Pena ou Castelo da Pena.

A ocupação do topo da serra de Sintra, onde está atualmente o palácio, ocorreu com a construção de uma pequena capela sob a invocação de Nossa Senhora da Pena, durante o reinado de D. João II de Portugal.

No séc, XVI, D. Manuel I de Portugal no cumprimento de uma promessa, ordenou a sua reconstrução de raiz. Doou-a à Ordem de São Jerónimo, determinando a construção de um convento.

No séc. XVIII a queda de um raio destruiu parte da torre, capela e sacristia, danos que foram agravados com o Terramoto de 1755, deixou o convento em ruínas.

No séc. XIX, a paisagem da serra de Sintra e as ruínas do antigo convento maravilharam o Rei-Consorte D. Fernando II de Portugal.
Rei D. Fernando II de Portugal
Em 1838, D. Fernando II decidiu adquirir o velho convento, a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e quintas e matas circundantes.

Na área do antigo convento, promoveu-lhe diversas obras de restauro, com o intuito de fazer do edifício a sua futura residência de verão.

O novo projeto foi encomendado ao mineralogista germânico Barão von Eschwege, arquiteto amador.

Os trabalhos decorreram rapidamente e a obra estaria quase concluída em 1847, segundo o projeto do alemão, mas com intervenções decisivas ao nível dos detalhes decorativos e simbólicos do Rei-Consorte.

Muitos dos detalhes, nos planos construtivo e decorativo, ficaram a dever-se ao temperamento romântico do próprio monarca.

Após a morte de D. Fernando, o palácio foi deixado à sua segunda esposa, Elisa Hendler, Condessa de Edla, o que na época gerou uma grande controvérsia pública, dado que se considerava já o histórico edifício como monumento.
Rei D. Fernando II com a sua segunda esposa, Elisa Hendler, Condessa d'Edla
A viúva de D. Fernando procurou então chegar a um acordo com o Estado Português e recebeu uma proposta de compra por parte de D. Luís I de Portugal, em 1889, em nome do Estado, que aceitou, reservando então para si apenas o Chalé da Condessa, onde continuou a residir.

Durante o reinado de D. Carlos I (filho de D. Luís I), a Família Real ocupou com frequência o palácio, tornando-se na residência preferida da Rainha D. Amélia, que se ocupou da decoração dos aposentos íntimos.

Após o regicídio, a Rainha D. Amélia retirou-se para o Palácio da Pena, rodeada de amigas e dos seus cães de estimação. Aqui recebia a visita do filho, D. Manuel II de Portugal, que no palácio tinha os seus aposentos reservados.

Quando se deu a revolta de 4 de outubro de 1910, D. Amélia aguardou no Palácio da Pena o evoluir da situação, chegando com a sua comitiva a subir aos terraços para observar os sinais de combate em Lisboa.

No dia seguinte, partiu ao encontro de D. Manuel, em Mafra, e da sogra, D. Maria Pia e partiram para o exílio.

Com a implantação da República Portuguesa, o palácio foi convertido em museu.

Em 1945, a Rainha D. Amélia, de visita a Portugal, voltou ao Palácio da Pena, onde pediu para estar sozinha por alguns minutos,
Rainha D. Amélia, em 1945, quando voltou ao Palácio Nacional da Pena
O Palácio Nacional da Pena foi considerado uma das Sete Maravilhas de Portugal, a 7 de julho de 2007.

O Parque do Palácio da Pena tem uma área de cerca de 200 hectares, em torno do palácio, foi plantado e arborizado no terceiro quarto do séc. XIX.

Foi mandado plantar por D. Fernando II, os jardins tem cerca de 30 construções e uma variedade enorme de plantas exóticas, trazidas dos mais remotos pontos do mundo, que se fundem com a vegetação local.


Para visitar

Horário:

  • 10h00 às 18h00 - última entrada às 17h00

Preço:

- Palácio + Parque

  • Bilhete adulto (18 a 64 anos): 11,50€
  • Bilhete jovem (6 a 17 anos): 9€
  • Bilhete sénior (65 anos ou mais): 9€
  • Bilhete família (2 adultos + 2 crianças): 39€
- Parque

  • Bilhete adulto (18 a 64 anos): 6,50€
  • Bilhete jovem (6 a 17 anos): 5€
  • Bilhete sénior (65 anos ou mais): 5€
  • Bilhete família (2 adultos + 2 crianças): 22€
Se quiser visitar o Chalet e Jardim da Condessa d'Edla + 2€
Aos domingos, durante todo o dia, os munícipes do Concelho de Sintra estão isentos de pagamento, devem ser apresentados documentos oficiais que comprovem a residência.

A minha visita
A minha primeira visita ao Palácio Nacional da Pena, no minarete do Palácio
A este Palácio já fui, duas vezes! A primeira para realizar um trabalho sobre o mesmo para a Licenciatura em Turismo e a segunda vez simplesmente em passeio, com o namorado e amigos. Devo dizer que é, como eu gosto de chamar, o "mundo encantado" de Sintra.

Romântico até dizer chega! Um belo passeio para se fazer com amigos ou a dois.

O que mais gostei do Palácio foi sem dúvida o seu exterior, aquele aspeto "conto-de-fadas" atinge qualquer um.

O interior também é muito bonito, mas o palácio tem um contra, das duas vezes que lá fui (uma de inverno outra no verão) o palácio estava bem composto no que toca a visitantes, o que torna a visita no interior um pouco stressante, devido não só à espera para entrar nos aposentos como depois lá dentro se paramos para ver algo mais em detalhe estamos já rodeados de pessoas.

No entanto, é um dos locais que voltaria com todo o gosto! E que aconselho a visitarem...

MZ

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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Alemães levam os Caixões dos Judeus



Alemães levam os caixões dos judeus, em 1945 - após a libertação do Campo de Concentração de Bergen-Belsen

MZ

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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Assinatura de Galileu Galilei nos Registos da Inquisição

Assinatura de Galileu Galilei nos registos do seu julgamento pela Inquisição

Galileu foi um físico, matemático, astrónomo e filósofo italiano, nascido em Pisa a 15 de fevereiro de 1564.

O julgamento de Galileu aconteceu a 22 de junho de 1633, numa sala do convento dominicano de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma.

O julgamento foi feito pela Inquisição, sob a sua condenação e consequente renúncia à crença de que a Terra girava em volta do Sol.

Ao sair do tribunal, Galileu disse uma célebre frase "Epur si Muovel" ou seja "E, no entanto, ela move-se".

Galileu foi condenado a uma pena de prisão domiciliar perpétua e a repetição, semanal, durante três anos, dos sete salmos penitenciais.

O juramento feito por Galileu foi:

" Eu, Galileu Galilei, filho do falecido Vincenzio Galilei de Florença, com a idade de setenta anos, sendo trazido pessoalmente a julgamento, e ajoelhado diante de vós, Eminentíssimos a Reverendíssimos Lordes Cardeais, Inquisidores Gerais da Comunidade Cristã Universal contra a depravação herética, tendo diante de meus olhos o Sagrado Evangelho que toco com as minhas próprias mãos, juro que sempre acreditei, e, com a ajuda de Deus, acreditarei no futuro, em todo artigo que a Santa Igreja Católica Apostólica Romana mantém, ensina e prega. Mas por ter sido ordenado, por este Conselho, a, abandonar completamente a falsa opinião que mantém que o Sol é o centro e imóvel, e proibido de manter, defender ou ensinar a referida falsa doutrina de qualquer maneira (...) Estou desejoso de remover das mentes do nossas Eminências, e de todo Cristão Católico, essa veemente suspeita acertadamente mantida a meu respeito, portanto, com sinceridade de coração e fé genuína, eu abjuro, maldigo e detesto os Referidos erros e heresias, e, de modo geral, todos os outros erros e seitas contrários à referida Santa Igreja; e juro que jamais no futuro direi ou asseverarei seja o que for, verbalmente ou por escrito, que possa motivar uma. Suspeita similar de mim; mas que se eu souber de algum herético, ou de alguém suspeito de heresia, denunciá-lo-ei a este Santo Conselho, ou no Inquisidor ou Ordinário do lugar em que eu esteja. Juro, mais ainda, e prometo que cumprirei observarei plenamente todas as penitências que a mim tenham sido ou venham, a ser impostas por este Santo Conselho. Mas, caso aconteça que eu viole qualquer de minhas promessas, juramentos e protestos citados, eu me sujeito a todas as dores e punições decretadas a promulgadas pelos sagrados cânones e outras constituições gerais e particulares contra delinquentes dessa descrição. Assim, que Deus me ajude, a Seu Sagrado Evangelho, que eu toco com as minhas próprias mãos; eu, o acima citado Galileu Galilei, abjurei, jurei, prometi e me comprometo como acima; e, em testemunho do que, com a minha própria mão subscrevi o presente escrito de minha abjuração, que eu recitei palavra per palavra."

Galileu faleceu em Florença, a 8 de janeiro de 1642.

No ano 2000, o Papa João Paulo II emitiu um pedido formal de desculpas por todos os erros cometidos pela Igreja Católica nos últimos 2 mil anos, incluindo o julgamento de Galileu Galilei pela Inquisição.


MZ

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terça-feira, 18 de abril de 2017

Múmia de Ramsés III

Múmia de Ramsés III
Foi o segundo Faraó da XX dinastia egípcia e é considerado como o último grande Faraó do Império Novo a exercer uma grande autoridade sobre o Egipto.

O reinado de Ramsés III durou cerca de 31 anos, de 1194-1163 a.C.

Uma investigação à múmia de Ramsés III concluiu que foi assassinado.

A investigação não só concluiu que houve crime, como encontrou o possível assassino, outra múmia, conhecida como a "Múmia Gritadora" que os historiadores identificaram como Pentaura, filho de Ramsés III e um dos implicados no assassinato do Faraó.

A múmia de Ramsés III apresenta uma barra no pescoço de uma escala tal que, de acordo com a nova investigação, cortou a traqueia, a carótida e partiu a coluna vertebral.

Ramsés III tinha o pescoço tapado com várias camadas de linho, o ferimento não era visível.

Pentura é um dos alegados implicados no complô, conhecido como a "Conjura do Harém" elaborado para matar Ramsés III, que incluía vários funcionários, uma rainha secundária, Tiy e outras esposas do Faraó.

Este plano ganha contornos mais violentos, tendo em conta que alguns historiadores atribuem a expressão horrorizada da Múmia Gritadora a um processo de mumificação em vida, ao ser derramada resina fervente pela garganta de Pentaura, que não estaria morto quando foi preparado.

Esta teoria pode não estar certa, pois esta investigação encontrou indícios de que Pentaura teria sido estrangulado. 


MZ

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domingo, 16 de abril de 2017

Qin Shi Huang - O Primeiro Imperador da China

Qin Shi Huang - O Primeiro Imperador da China

Nasceu em 260 a.C.

Foi Rei do Estado chinês de Qin de 247 a.C. a 221 a.C. e, posteriormente tornou-se o Primeiro Imperador de China unificada, de 221 a.C. a 210 a.C.

Na época em que Qin nasceu, a China estava dividida em Estados feudais que guerreavam entre si. A competição entre eles era extremamente violenta, e aproximadamente em 260 a.C. havia apenas alguns Estados, tendo os outros sido conquistados e anexados aos demais, mas o Estado de Qin, era o mais poderoso.

Qin sobe ao trono em 247 a.C., com pouco mais de 12 anos de idade e era auxiliado por um regente até 238 a.C., quando atinge a idade de 21 anos e passa a assumir o poder de forma absoluta.

Qin continuou a tradição de atacar os Estados feudais e finalmente tomou controlo de toda a China em 221 a.C., derrotando o último Estado chinês independente de Qin, o Estado de Qi.

Então, em 221 a.C., com 38 anos de idade, auto-proclamou-se Primeiro Imperador.

Ordenou que todos os membros das antigas casas reais que ele conquistou se mudassem para Xianyang, a capital de Qin, para que estes fossem mantidos sob uma vigilância rígida, evitando assim qualquer tentativa de rebelião.

Desenvolveu uma extensa rede de estradas e canais conectando as províncias, para assim aumentar o comércio entre elas, além de facilitar e acelerar o transporte de tropas no caso de rebilião.

Qin morre, a 10 de setembro de 210 a.C., durante uma viagem ao leste da China, à procura das lendárias Ilhas dos Imortais, onde pretendia descobrir o segredo da imortalidade. Supostamente, terá morrido a beber uma poção, preparada por cientistas e médicos da Corte, a poção continha altas taxas de mercúrio.

Qin não gostava muito de falar sobre a morte e não deixou nenhum testamento, após a sua morte, o seu primeiro-ministro, Li Si e o Chefe eunuco Zhao Gao persuadiram o seu segundo filho Huhai a forjar um testamento do Imperador. Forçaram o primeiro filho do Imperador, Fusu, a cometer suicídio e tomaram o comando das tropas de Meng Tian, que era leal a Fusu, além de matarem a família de Meng.

Qin foi enterrado no seu mausoléu, com o famoso Exército de Terracota, mas a sua câmara mortuária ainda não foi aberta. Contudo, uma análise magnética do sítio arqueológico revela que um grande número de moedas podem ser encontradas na tumba ainda lacrada, ocasionando especulações de que o tesouro real foi enterrado com o Imperador. Os arqueólogos com receio de destruir ou avariar a tumba não pretendem abri-la.

Há ainda outro lado da história, a população, principalmente no meio rural, onde foi encontrada a tumba, não quer abri-la, pois segundo a cultura popular chinesa, teme-se que de acordo com a tradição religiosa chinesa, o espírito de Qin seja libertado

Qin é tido como um tirano brutal, supersticioso e tendo sido muitas vezes colocado como um líder medíocre. Discriminações contra o Estado de Qin começaram a surgir em 266 a.C., quando o filósofo confucionista Xun Zi comparou-o com tribos bárbaras e escreveu: "Qin possui o coração de um tigre ou um lobo, (e é) avarento, perverso, ávido de lucro e sem sinceridade"

Qin ordenou a construção de uma grande muralha, a antecessora da que hoje conhecemos como a Grande Muralha da China. Mandou construir também o seu próprio mausoléu , todos os que estiveram envolvidos na construção foram mortos para preservar o secretismo.


MZ

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sexta-feira, 14 de abril de 2017

A Visitar: Torre de Belém

Torre de Belém - Lisboa
Fotos: MZ

Localiza-se na freguesia de Belém, em Lisboa, na margem do rio Tejo.

A Torre inicialmente era cercada pela água, ao longo dos séculos foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje em terra firme.

Foi projetada para integrar o sistema defensivo da Barra do rio Tejo, sistema esse que tinha sido projetado por D. João II e que era integrado na margem direita do rio pelo Baluarte de Cascais e na margem esquerda pelo Baluarte da Caparica.

No entanto, foi apenas em 1514, já no reinado de D. Manuel I, que a Torre começou a ser construída.
Rei D. Manuel I, de Portugal
A sua localização sobre um conjunto de rochas nas águas do rio, onde anteriormente se encontrava uma antiga nau artilhada.

O arquiteto da Torre foi Francisco de Arruda, ficando as obras a cargo de Diogo Boitaca, que nessa altura dirigia também as obras do Mosteiro dos Jerónimos.

As obras da Torre de Belém ficaram concluídas em 1520.

Com a evolução dos meios de ataque e de defesa, a função defensiva para a qual a Torre de Belém foi projetada ficou sem efeito. No entanto, este espaço continuou a ser usado a favor dos interesses do Reino.

Entre outras funções, a Torre de Belém chegou a servir como posto de sinalização telegráfico e farol. Além disso, os seus paióis foram utilizados como masmorras para presos políticos.

A Torre de Belém é de estilo Manuelino, e como tal é refletido as influências islâmicas orientais, marcando o fim da tradição medieval. O seu exterior é caracterizado por várias esculturas alusivas aos descobrimentos, como cordas e nós, também pelas ameias em formas de escudos, com esferas armilares, torres de vigia no estilo mourisco.

O interior da Torre encontra-se dividido em cinco pavimentos, os quais se encontram dispostos na seguinte ordem:

  1. Sala do Governador;
  2. Sala dos Reis;
  3. Sala de Audiências;
  4. Capela;
  5. Terraço da Torre.

A Torre de Belém é classificada como Património da Humanidade pela UNESCO, desde 1983, sendo uma classificação conjunta com o Mosteiro dos Jerónimos.

A Torre de Belém foi eleita uma das Sete Maravilhas de Portugal, a 7 de julho de 2007.


Para visitar

Horário:

  • Outubro a abril: 10h00 às 17h30 (última entrada às 17h00)
  • Maio a setembro: 10h00 às 18h30 (última entrada às 18h00)
  • Encerrado às segundas-feiras, 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 13 de junho e 25 de dezembro

Preço:

  • Bilhete Individual: 6€
  • Bilhete Conjunto:
      - Descobertas: Mosteiro dos Jerónimos + Torre de Belém: 12€
      - Praça do Império: Mosteiro dos Jerónimos + Torre de Belém + Museu Nacional de Arqueologia: 16€
     - Cais da História: Mosteiro dos Jerónimos + Torre de Belém + Museu Nacional de Arqueologia + Museu de Arte Popular + Museu Nacional de Etnologia + Museu dos Coches: 25€

Acesso livre:

  • 1º Domingo de cada mês para visitas individuais ou grupos até 12 pessoas;
  • Crianças e jovens até 12 anos;
  • Visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia (mediante comprovativo);
  • Visitantes com mobilidade reduzida com grau de deficiência superior a 60% e 1 acompanhante (mediante comprovativo)
  • Portadores de cartões pré-comprados Lisboa Card

Descontos:

  • 50% de Desconto para idade igual ou superior a 65 anos, para Bilhete Família (2 adultos + mínimo 2 filhos, menores de 18 anos); Família Numerosa (2 adultos + filhos), para Cartão Jovem e Cartão de Estudante
  • 20% de Desconto para protocolos com entidades terceiras. 

A minha visita
Fui uma vez à Torre de Belém, em 2015. Devo dizer que gostei do monumento, é grandioso, mas para quem tem vertigens como eu, é bom que se prepare para as escadas que levam ao topo da Torre. As escadas fazem alguma confusão a subir, mas consegui! Talvez um pouco por insistência do meu namorado. Para descer foi mais tranquilo. Mas a vista que se tem lá em cima é muito boa.
A minha visita à Torre de Belém - 5 de dezembro de 2015

MZ

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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Bowling do Passado



Rapazes responsáveis por reposicionar manualmente os pinos do bowling, em 1914.


MZ

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sábado, 8 de abril de 2017

A Visitar: Santuário de Nossa Senhora da Peneda

Santuário de Nossa Senhora da Peneda - Arcos de Valdevez (Viana do Castelo)

O Santuário localiza-se na freguesia de Gavieira, concelho de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo. Insere-se no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Foi construído entre os finais do séc. XVIII e o terceiro quarto do séc. XIX, foi terminada em 1875.

À frente da igreja encontra-se o escadório das virtudes, com estátuas representando a Fé, a Esperança, a Caridade e a Glória, datado de 1854, obra do Mestre Francisco Luís Barreiros.

O santuário desenvolve-se numa alameda arborizada em escadaria, com cerca de 300 metros e 20 capelas, com cenas da vida de Cristo.

Ao fundo da alameda, numa praça circular, situa-se um pilar oferecido pela Rainha D. Maria I de Portugal.


MZ

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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Pelé e os 1000 Golos

Pelé a comemorar os seus 1000 golos em 1969

"As minhas pernas tremeram. Eu não podia perder aquele golo", relembra assim Pelé os momentos que antecederam o penalti cobrado no Maracanã, contra o Vasco.

O país esperava pelo milésimo golo de Pelé com ansiedade.

Antes de correr para a bola e executar a famosa paradinha para fazer história, Pelé pôs a mão na cintura à espera do apito do árbitro Manoel Amaro de Lima.

Depois levou o ombro ao rosto para secar a transpiração. Da área, olho os jogadores do Santos perfilados no centro do relvado, virou-se e chutou com precisão, à meia-altura.

Pelé tinha 29 anos na altura da marcação do milésimo golo, depois de 13 de carreira.

Pelé ao todo marcou 1281 golos na sua carreira, de 1956 a 1977, pela seleção brasileira, Santos e Cosmos.

O video do milésimo golo de Pelé:



MZ

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terça-feira, 4 de abril de 2017

Primeira Tatuadora dos EUA

Maud Wagner a primeira tatuadora conhecida dos EUA
Maud Wagnner nasceu no Condado de Lyon (EUA) em fevereiro de 1877.

Foi uma artista de circo e a primeira tatuadora conhecida nos EUA.

Maud trabalhava em vários circos itinerantes como acrobata e contorcionista.

Maud conheceu Gus Wagner, um tatuador que se descrevia como "o homem mais marcado artisticamente na América", na Exposição Universal de 1904, onde ela trabalhava como acrobata.

Maud trocou um encontro romântico com ele por uma aula de tatuagem e anos depois eles estavam casados. Tiveram uma filha, Lotteva, que começou a tatuar com nove anos e fez das tatuagens profissão.

Maud e o marido eram dois dos últimos tatuadores a trabalhar manualmente, sem a ajuda de máquinas de tatuagem modernas.

Após deixar o circo, Maud e o marido passaram a viajar pelos EUA, a trabalhar como tatuadores e como "atrações tatuadas" em feiras e parques de diversão.

Maud morreu a 30 de janeiro de 1961, em Lawton, Oklahoma (EUA), aos 83 anos.

Infelizmente não há muitas imagens do trabalho de Maud. As suas tatuagens eram típicas da época, ela mesmo tinha desenhos patrióticos e animais na pele, como macacos, borboletas, leões, cavalos, cobras, árvores, mulheres, além de ter o seu próprio nome no braço esquerdo.

MZ

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domingo, 2 de abril de 2017

A Visitar: Castelo de Pombal


Castelo de Pombal - Pombal

O Castelo de Pombal localiza-se na cidade de Pombal, no distrito de Leiria.

A construção deste Castelo deve-se aos Templários, a quem D. Afonso Henriques doou esta região, no entanto existe provas da existência de uma fortificação romana neste local, que os árabes terão ocupado até à reconquista cristã da Península Ibérica.

Com a extinção da Ordem do Templo, em 1311, o Rei D. Dinis, entregou este Castelo à Ordem de Cristo e já no início do séc. XV, D. João I doou-o ao Conde de Castelo Melhor.

D. Manuel I, por volta de 1500, decide fazer obras de recuperação do Castelo, e no séc. XVII, o Conde de Castelo Melhor adaptou-o a residência.

Durante as Invasões Francesas foi saqueado e incendiado pelo General Massena, quando já fugia depois da derrota sofrida nas Linhas de Torres, o que ditou o seu posterior abandono e ruína.

O Castelo apresenta uma planta escudiforme, com uma área construída de cerca de 300 m². As suas muralhas ameadas e percorridas por adarve, eram reforçadas originalmente por dez cubelos quadrangulares, protegidos por barbacã, da qual restam vestígios junto às duas portas, e por uma cintura exterior de muralhas.

Na praça de armas destaca-se a torre de menagem, com planta quadrangular. Ainda no recinto da praça de armas, identificam-se os vestígios da primitiva igreja românica de São Miguel.

Para visitar

Horários:

  • Abril a setembro: 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00
  • Outubro a março: 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00
  • Encerra à 2ª-feira, 1 de janeiro, 1º de Maio e 25 de dezembro


MZ

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