Palácio Nacional da Pena - Sintra |
A ocupação do topo da serra de Sintra, onde está atualmente o palácio, ocorreu com a construção de uma pequena capela sob a invocação de Nossa Senhora da Pena, durante o reinado de D. João II de Portugal.
No séc, XVI, D. Manuel I de Portugal no cumprimento de uma promessa, ordenou a sua reconstrução de raiz. Doou-a à Ordem de São Jerónimo, determinando a construção de um convento.
No séc. XVIII a queda de um raio destruiu parte da torre, capela e sacristia, danos que foram agravados com o Terramoto de 1755, deixou o convento em ruínas.
No séc. XIX, a paisagem da serra de Sintra e as ruínas do antigo convento maravilharam o Rei-Consorte D. Fernando II de Portugal.
Rei D. Fernando II de Portugal |
Na área do antigo convento, promoveu-lhe diversas obras de restauro, com o intuito de fazer do edifício a sua futura residência de verão.
O novo projeto foi encomendado ao mineralogista germânico Barão von Eschwege, arquiteto amador.
Os trabalhos decorreram rapidamente e a obra estaria quase concluída em 1847, segundo o projeto do alemão, mas com intervenções decisivas ao nível dos detalhes decorativos e simbólicos do Rei-Consorte.
Muitos dos detalhes, nos planos construtivo e decorativo, ficaram a dever-se ao temperamento romântico do próprio monarca.
Após a morte de D. Fernando, o palácio foi deixado à sua segunda esposa, Elisa Hendler, Condessa de Edla, o que na época gerou uma grande controvérsia pública, dado que se considerava já o histórico edifício como monumento.
Rei D. Fernando II com a sua segunda esposa, Elisa Hendler, Condessa d'Edla |
Durante o reinado de D. Carlos I (filho de D. Luís I), a Família Real ocupou com frequência o palácio, tornando-se na residência preferida da Rainha D. Amélia, que se ocupou da decoração dos aposentos íntimos.
Após o regicídio, a Rainha D. Amélia retirou-se para o Palácio da Pena, rodeada de amigas e dos seus cães de estimação. Aqui recebia a visita do filho, D. Manuel II de Portugal, que no palácio tinha os seus aposentos reservados.
Quando se deu a revolta de 4 de outubro de 1910, D. Amélia aguardou no Palácio da Pena o evoluir da situação, chegando com a sua comitiva a subir aos terraços para observar os sinais de combate em Lisboa.
No dia seguinte, partiu ao encontro de D. Manuel, em Mafra, e da sogra, D. Maria Pia e partiram para o exílio.
Com a implantação da República Portuguesa, o palácio foi convertido em museu.
Em 1945, a Rainha D. Amélia, de visita a Portugal, voltou ao Palácio da Pena, onde pediu para estar sozinha por alguns minutos,
Rainha D. Amélia, em 1945, quando voltou ao Palácio Nacional da Pena |
O Parque do Palácio da Pena tem uma área de cerca de 200 hectares, em torno do palácio, foi plantado e arborizado no terceiro quarto do séc. XIX.
Foi mandado plantar por D. Fernando II, os jardins tem cerca de 30 construções e uma variedade enorme de plantas exóticas, trazidas dos mais remotos pontos do mundo, que se fundem com a vegetação local.
Para visitar
Horário:
- 10h00 às 18h00 - última entrada às 17h00
Preço:
- Palácio + Parque
- Bilhete adulto (18 a 64 anos): 11,50€
- Bilhete jovem (6 a 17 anos): 9€
- Bilhete sénior (65 anos ou mais): 9€
- Bilhete família (2 adultos + 2 crianças): 39€
- Parque
- Bilhete adulto (18 a 64 anos): 6,50€
- Bilhete jovem (6 a 17 anos): 5€
- Bilhete sénior (65 anos ou mais): 5€
- Bilhete família (2 adultos + 2 crianças): 22€
Se quiser visitar o Chalet e Jardim da Condessa d'Edla + 2€
Aos domingos, durante todo o dia, os munícipes do Concelho de Sintra estão isentos de pagamento, devem ser apresentados documentos oficiais que comprovem a residência.
A este Palácio já fui, duas vezes! A primeira para realizar um trabalho sobre o mesmo para a Licenciatura em Turismo e a segunda vez simplesmente em passeio, com o namorado e amigos. Devo dizer que é, como eu gosto de chamar, o "mundo encantado" de Sintra.
Romântico até dizer chega! Um belo passeio para se fazer com amigos ou a dois.
O que mais gostei do Palácio foi sem dúvida o seu exterior, aquele aspeto "conto-de-fadas" atinge qualquer um.
O interior também é muito bonito, mas o palácio tem um contra, das duas vezes que lá fui (uma de inverno outra no verão) o palácio estava bem composto no que toca a visitantes, o que torna a visita no interior um pouco stressante, devido não só à espera para entrar nos aposentos como depois lá dentro se paramos para ver algo mais em detalhe estamos já rodeados de pessoas.
No entanto, é um dos locais que voltaria com todo o gosto! E que aconselho a visitarem...
Romântico até dizer chega! Um belo passeio para se fazer com amigos ou a dois.
O que mais gostei do Palácio foi sem dúvida o seu exterior, aquele aspeto "conto-de-fadas" atinge qualquer um.
O interior também é muito bonito, mas o palácio tem um contra, das duas vezes que lá fui (uma de inverno outra no verão) o palácio estava bem composto no que toca a visitantes, o que torna a visita no interior um pouco stressante, devido não só à espera para entrar nos aposentos como depois lá dentro se paramos para ver algo mais em detalhe estamos já rodeados de pessoas.
No entanto, é um dos locais que voltaria com todo o gosto! E que aconselho a visitarem...
MZ
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