Daniel LaPlante - O Psicopata que Morava nas Paredes das Casas das Vítimas

Daniel LaPlante durante o seu julgamento
Fonte: Mamamia

Daniel J. LaPlante nasceu a 16 de maio de 1970. Na sua juventude morava com a mãe e com o padrasto. LaPlante terá sido abusado sexualmente e psicologicamente por vários adultos ao longo da sua vida, o seu pai foi o responsável pela maioria dos abusos.

Também tinha problemas na escola, diagnosticado com dislexia e os seus colegas o chamavam de "assustador e estranho".

Na adolescência, foi encaminhada a um psiquiatra devido ao seu comportamento anormal e à sua falta de higiene.

Enquanto adolescente, passava as noites a invadir casas e a roubá-las. Às vezes movia objetos pela casa das vítimas para mostrar que alguém tinha lá estado, sem se tornar demasiado óbvio.

Em 1986, obteve um número de telefone e endereço que pensou pertencer a uma das suas vítimas anteriores de roubo. A casa na verdade pertencia a uma família de três pessoas: Brian Andrews e das suas duas filhas, Annie, de 15 anos, e Jéssica, de 8 anos. Daniel tinha um interesse especial por Annie, que tinha mais ou menos a mesma idade que ele.

Então, Daniel começou a ligar frequentemente para a casa para falar com Annie. Annie presumiu que um amigo comum tivesse dado o seu contacto a Daniel. Após vários telefonemas, nos quais ele se descreveu como atlético e bonito, Annie concordou em sair com ele. Como ele não era a pessoa que descreveu, o encontro não correu bem e também a escolha de tema de conversa que ele escolheu não foi bem recebido por Annie, ele decidiu saber pormenores da morte recente da mãe de Annie, que tinha sido vítima de cancro.

Reagindo mal à rejeição de Annie, Daniel posteriormente infiltrou-se na casa de Annie, encontrou um espaço para ficar e morou na casa durante dois meses, atormentando as meninas com sons de batidas e escrita misteriosa nas paredes.

Eventualmente, o pai das meninas, encontrou Daniel no quarto de Annie a usar um vestido e peruca e com uma machadinha, com a qual Daniel tentou atacá-lo. A polícia ao ser chamada ao local encontrou Daniel La Plante, que foi preso e acusado de vários crimes.

Depois foi enviado para uma unidade juvenil, onde ficou até outubro de 1987. No mês seguinte, voltou a roubar, roubando duas pistolas da casa de um vizinho.

A 1 de dezembro de 1987, entrou na casa de Priscilla Gustafson em Townsend, uma educadora infantil. Priscilla que estava grávida, foi encontrada de bruços na sua cama, as almofadas estavam cobertas de sangue. Priscilla foi violada e sofreu vários tiros à queima-roupa. Os dois filhos pequenos de Priscilla foram afogados na casa de banho.

Vítimas de Daniel LaPlante: Priscilla Gustafson e os seus dois filhos
Fonte: Mega Curioso

A polícia desconfiou de Daniel LaPlante, porque uma testemunha o descreveu para a polícia, mas este conseguiu fugir, sequestrando uma mulher para fugir com o seu carro, a mulher acabou por conseguir escapar.

Daniel foi descoberto escondido numa lixeira dois dias depois. A polícia levou-o e analisou as suas roupas, encontraram um fio de cabelo na sua meia que era compatível com Abigail Gustafson, filha de Priscilla.

Um ano depois, foi condenado a três penas de prisão perpétua pelos assassinatos dos Gustafsons.

Fonte: Wikipédia | Mega Curioso

MZ

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Leão-das-Cavernas

 

Leão-das-cavernas encontrado na Sibéria
Fonte: Aventuras na História

Uma cria de leão-das-cavernas com 28 mil anos, conhecido como Spartak, foi encontrado na Sibéria.

Foi alvo de estudos, que revelou dados surpreendentes sobre a Era do Gelo.

A descoberta publicada na revista científica Scientific Reports por investigadores do Centro de Paleogenética da Suécia, começou por uma análisa da história evolutiva dos leões-das-cavernas. 

Com este estudo viram que o animal extinto fazia parte de uma espécie separada do leão dos dias atuais, nativos da África subsaariana.

Os leões-das-cavernas possuem um ancestral que não estava presente na história genética dos leões modernos, essa mudança de rumo entre uma espécie e a outra ocorreu há cerca de 1,85 milhões de anos.

Segundo os investigadores, os leões-das-cavernas eram um dos predadores mais comuns da Era do Gelo e foram extintos há 14 mil anos. Acredita-se que eles eram um pouco maiores do que os leões modernos..

Fonte: Aventuras na História

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Pequeno Coração do Rei da França

Coração do Delfim Luís Carlos
Fonte: Rainhas Trágicas - Mulheres, Guerreiras, Soberanas

Viveu isolado numa cela trancada na Torre do Templo, o pequeno Luís Carlos, herdeiro de Luís XVI e Maria Antonieta, faleceu de tuberculose a 8 de junho de 1795, aos 10 anos.

Delfim Luís Carlos, aclamado Rei Luís XVII da França
Fonte: Wikipédia

A autópsia indicou um quadro de desnutrição, manifestada pela sua extrema magreza.

Foi sepultado no cemitério de Sainte-Marguerite, em Paris, num túmulo anónimo.

A morte de Luís Carlos, aclamado pelos monarquistas como Luís XVII, fez com que o seu tio, o Conde de Provença, reivindicasse no estrangeiro o título de Rei da França, como Luís XVIII.

No entanto, ao longo da sua vida, a única filha sobrevivente do casal de soberanos, Maria Teresa Carlota, foi assombrada pelo fantasma do irmão, personificado pela figura de falsos pretendentes ao trono.

Maria Teresa Carlota da França, irmã mais velha do Delfim Luís Carlos
Fonte: Wikipédia

Inúmeros rumores de que ele teria sobrevivido começaram a ganhar força durante o séc. XIX, graças às circunstâncias misteriosas da sua morte.

O mais famoso feles foi o alemão Karl Wilhelm Naundorff, cujos descendentes chegaram a ostentar o apelido Bourbon. 

Karl Wilhelm Naundorff, homem que se fez passar pelo Delfim Luís Carlos
Fonte: Wikipédia

Maria Teresa nunca reconheceu a reivindicação de qualquer um deles.

Este mistério só foi resolvido com a ajuda da ciência no início do séc. XXI.

Durante a autópsia do Delfim, o seu coração foi removido pelo cirurgião Philippe-Jean Pelletan, que o manteve guardado numa caixa. Nenhum dos tios do menino, Luís XVIII e Carlos X, acreditou na sua autenticidade.

Em 1975, o órgão mumificado foi colocado dentro de um relicário de vidro e colocado na necrópole real francesa, na Basílica de Saint-Denis.

Depois, professores da Universidade de Münster e de Leuven, fizeram um teste de ADN mitocondrial com amostras do cabelo de Maria Antonieta. Com efeito, o resultado dos testes comprovou que o coração de facto pertencia a Luís Carlos, pondo assim um fim ao mistério de dois séculos.

O pequeno Luís Carlos então recebeu um funeral com honras de Estado, a 8 de junho de 2004.

Fonte: Rainhas Trágicas - Mulheres, Guerreiras, Soberanas

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Pavel Morozov – Menino Soviético tido como Mártir pela Propaganda e Considerado Herói da União Soviética

Pavel Morozov
Fonte: Wikipédia

Pavel Trofimovitch Morozov, conhecido como Pavlik terá nascido em Óblast de Sverdlovsk, na atual Rússia, a 14 de novembro de 1918.

Foi um menino soviético tido como mártir pela propaganda e condecorado postumamente como Herói da União Soviética por denunciar o seu próprio pai como dissidentes do regime de Stalin e ter sido assassinado.

Crê-se que toda esta história tenha sido criada pela NKVD, antecessora do KGB e responsável pela propaganda estalinista, para servir de modelo e incentivo à denúncia.

O pai de Pavel foi deportado para um gulag na Sibéria, onde terá muito provavelmente morrido. Nunca se soube do que foi acusado, mas supõe-se que a sua história seja semelhante à de milhões de outros camponeses que se opuseram à coletivização dos campos durante o início da década de 1930.

Pavel foi assassinado em circunstâncias misteriosas. Investigações recentes, publicadas em 2005, não conseguiram provar nem que foi morto pela família nem pela polícia secreta.

Fonte: Wikipédia

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Primeiro Transplante de Coração (de Chimpanzé)

Cirurgia de transplante de coração

Boyd Rusia Rush, nascido a 4 de julho de 1895, foi um estofador reformado americano que recebeu o primeiro transplante de coração do mundo nas primeiras horas da manhã de 24 de janeiro de 1964, na Universidade de Centro Médico de Mississippi, nos EUA.

Na altura, em emergência, sem o coração de um doador humano disponível, o médico de Boyd, James D. Hardy, usou um coração dos quatro chimpanzés que tinham adquirido para tal eventualidade.

James D. Hardy

O transplante obteve sucesso, aproximadamente, uma hora, e Boyd nunca recuperou a consciência.

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Rainha Isabel II e a Tiara de Rubis Birmanesa

Rainha Isabel II do Reino Unido

Fonte: Rainhas Trágicas - Mulheres, Guerreiras, Soberanas

Na imagem a Rainha Isabel II do Reino Unido usa a tiara de rubis birmanesa.

Esta tiara foi criada depois que a rainha recebeu as pedras preciosas do povo da Birmânia, como presente de casamento, em 1947.

A rainha encomendou à joalheria Garrard para criar esta tiara de rubis e diamantes, em 1973.

O conjunto ainda tem um conjunto de colar e brincos.

Fonte: Rainhas Trágicas - Mulheres, Guerreiras, Soberanas

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Chris Gueffroy - Último Alvejado no Muro de Berlim

Chris Gueffroy
Fonte: Chronik der Mauer

Chris Gueffroy nasceu a 21 de junho de 1968, em Pasewalk, na Alemanha.

Foi a última pessoa a ser alvejada enquanto tentava escapar para Berlim Ocidental pelo Muro de Berlim.

Não foi o último a morrer na tentativa de atravessar o muro, mas o último a ser assassinado, visto que o último foi Winfried Freudenberg que morreu na queda de um balão.

Chris tentou escapar para Berlim Ocidental juntamente com o seu amigo Christian Gaudin, na noite de 6 de fevereiro de 1989, ao longo do canal do distrito de Britz. 

Os dois acreditavam que a ordem de atirar em qualquer um que tentasse cruzar o muro da Schießbefehl tivesse sido suspensa.

Os dois saltaram o muro com a ajuda de uma escada, mas foram descobertos. Chris foi alvejado no peito com dez tiros e morreu sobre o muro. Christian ferido, foi preso e sentenciado a 24 de maio de 1989 a três anos de prisão. Christian foi solto em setembro do mesmo ano e a 17 de outubro foi transferido para Berlim Ocidental.

Os quatro guardas implicados foram recompensados pelas autoridades da Alemanha Oriental, cada um com um prémio de 150 marcos. No entanto, com a reunificação, um processo foi aberto em Berlim pela justiça da Alemanha.

Dois dos guardas foram libertados em janeiro de 1992, um foi suspenso, enquanto que o principal acusado, Ingo Heinrich, que era responsável pelo tiro mortal no coração, foi condenado a três anos e meio de prisão.

A sepultura de Chris Gueffroy foi vandalizada diversas vezes, provavelmente por comunistas que temiam que ele se tornasse num símbolo.

A 31 de junho de 2003, data em que Chris comemoraria 35 anos, um monumento foi erguido em sua homenagem na margem do canal de Britz. O monumento foi de autoria do artista berlinense Karl Biedermann.

Monumento em homenagem a Chris Gueffroy de Karl Biedermann 
Fonte: Wikipédia

Fonte: Wikipédia

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