Monumentos na Coreia do Norte: Monte Kumgang

Não é um monumento mas é um local visitável na Coreia do Norte.

Monte Kumgang - Coreia do Norte
Fonte: Koryo Tours

O Monte Kumgang é uma montanha conhecida desde a Antiguidade pela sua beleza.

Fica situada na Região Turística de Kumgangsan. Faz parte dos Montes Taebaek, cordilheira localizada na costa leste da Coreia do Norte.

Tem uma altitude de 1638 metros.

É coberta por florestas, a área em torno do monte é uma das mais chuvosas da Coreia.

O seu nome significa "Montanha de Diamante".

Pensa-se que a Região Turística do Monte Kumgang seja uma das formas do governo norte-coreano receber divisas do exterior. A moeda de troca no local nem é a norte-coreana nem a sul-coreana, é o RMB chinês e o dólar americano.

Recebem turistas sul-coreanos no local. Mas a maioria dos funcionários do local são cidadãos chineses de origem coreana com habilidades com o idioma coreano.

Na manhã de 11 de julho de 2008, um turista sul-coreano de 53 anos foi baleado e morto enquanto caminhava na praia do resort. O turista entrou numa área militar ao atravessar uma duna de areia e foi baleado duas vezes por soldados norte-coreanos.

A Coreia do Norte alegou que as sentinelas não tinham escolha a não ser matá-lo porque, apesar da ordem de parar, o turista não acatou a ordem. A Coreia do Sul exigiu uma pesquisa no local, mas a Coreia do Norte recusou, alegando que todos os factos eram claros e todas as responsabilidades eram da vítima e da Coreia do Sul.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

Monumentos da Coreia do Norte: Monumento à Fundação do Partido

O quarto monumento da Coreia do Norte leva-nos até:

Monumento à Fundação do Partido

Monumento à Fundação do Partido - Pyongyang, Coreia do Norte
Fonte: Wikipédia

Este monumento encontra-se na capital do país, Pyongyang.

É composto por uma mão com um martelo, uma mão com uma foice e uma mão com um pincel de tinta de granito. O martelo, a foice e o pincel são símbolos do Partido dos Trabalhadores da Coreia e é rico em simbolismo, estes três instrumentos representam os trabalhadores, os agricultores e os intelectuais.

O monumento tem 50 metros de altura para simbolizar os 50 anos da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, inaugurado a 10 de outubro de 1995. Foi projetado pelo Estúdio de Arte Mansudae.

O número de lajes que compõem o anel ao redor do monumento e o seu diâmetro representam a data de nascimento de Kim Jong-Il (filho de Kim Il-Sung e pai do atual líder da Coreia).

A inscrição no anel exterior diz "Viva o líder e organizador das vitórias do povo da Coreia, o Partido dos Trabalhadores da Coreia!".

No interior da base há três relevos de bronze com os seus significados diferentes: a raiz histórica da festa, a unidade das pessoas sob o partido e a visão do partido para um futuro progressista.

Dois edifícios em forma de bandeira vermelha com letras formam as palavras "sempre vitorioso" cercam o monumento.

MZ

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Monumentos da Coreia do Norte: Arco da Reunificação

Continuando na série de post's de Monumentos da Coreia do Norte, hoje chegamos ao monumento:

Arco da Reunificação

Arco da Reunificação - Pyongyang, Coreia do Norte
Fonte: iStock

Oficialmente é conhecido como Monumento das Três Cartas para a Reunificação Nacional.

É um arco escultural localizado no sul de Pyongyang.

Foi inaugurado em agosto de 2001 para comemorar a reunificação da Coreia, uma proposta apresentada por Kim Il-Sung.

O Arco de betão cruza a Autoestrada da Reunificação, que vai de Pyongyang até à Zona Desmilitarizada da Coreia.

O monumento tem 30 metros de altura e 61,5 metros de largura.

Este arco é composto por duas mulheres coreanas em roupas tradicionais, que simbolizam o Norte e o Sul, inclinando-se para defender em conjunto uma esfera com um mapa da Coreia reunificada.

A esfera é o símbolo das Três Cartas: Os Três Princípios da Reunificação Nacional, o Plano de Estabelecimento da República Democrática Federal de Koryô, e o Programa de Dez Pontos da Grande Unidade de Toda a Nação para a Reunificação do País.

O plano inicial era construir um pilar de 55 metros com três ramos, que representasse os coreanos no Norte, no Sul, e no estrangeiro.

No plinto da estrutura está gravado com mensagens de apoio para a reunificação e paz de várias pessoas, organizações e nações.

A Autoestrada da Reunificação, oficialmente conhecida como a Autoestrada Pyongyang-Kaesong, é uma estrada de acesso restrito na Coreia do Norte. Liga a capital Pyongyang à Joint Security Area na Zona Desmilitarizada da Coreia.

A distancia até à capital da Coreia do Sul, Seul, é apresentada nas placas da autoestrada, embora não seja possível atravessar a fronteira.

Tem uma extensão de 175 km, com múltiplas vias em cada sentido e alguns túneis. Segundo alguns turistas, existe pouco tráfego, bem como vários check points e armadilhas para tanques.

A construção desta autoestrada teve início em 1987 e terminou a 15 de abril de 1992, o aniversário do presidente da Coreia do Norte, Kim Il-Sung. O nome da autoestrada foi escolhido de forma a promover a Reunificação da Coreia.

MZ

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Monumentos da Coreia do Norte: Arco do Triunfo

O segundo monumento da Coreia do Norte que vamos conhecer é:

Arco do Triunfo

Arco do Triunfo - Pyongyang, Coreia do Norte
Fonte: Amino Apps

O Arco do Triunfo está localizado em Pyongyang, foi construído em 1982 para homenagear e glorificar o papel do presidente Kim Il-Sung na resistência militar da Independência Coreana.

Foi inaugurado na altura do 70º aniversário de Kim Il-Sung, cada um dos seus 25500 blocos de granito branco decorados representam um dia da vida de Kim Il-Sung até aquela altura.

Com 60 metros de altura e 50 meros de largura, é o segundo arco triunfal mais alto do mundo, depois do Monumento a la Revolución no México. É 11 metros mais alto que o Arco do Triunfo em Paris.

Foi construído em granito, as suas dimensões foram estabelecidas com o propósito de ultrapassar a altura do Arco do Triunfo de Paris, que também serviu de modelo arquitetónico.

A ideia da construção deste monumento surgiu em 1979. Foi construído no local onde Kim Il-Sung se reuniu com os coreanos em Pyongyang, durante o seu "retorno triunfante", em agosto de 1945, para marcar o fim da ocupação japonesa na cidade durante o fim da Segunda Guerra Mundial.

Também homenageia o discurso proferido neste local a 14 de outubro de 1945, onde Kim Il-Sung perguntou "aqueles com poder para contribuir com poder, aqueles com conhecimento para contribuir com conhecimento e com dinheiro para contribuir com dinheiro para a construção da nova nação".

O Arco do Triunfo faz parte do roteiro turístico oficial da Coreia do Norte, paragem obrigatória a todos os visitantes do país.

É muitas vezes um dos primeiros monumentos mostrados aos visitantes e grupos turísticos por estar localizado na estrada do Aeroporto Internacional de Sunan.

MZ

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Monumentos da Coreia do Norte: Torre da Ideologia Juche

Vamos começar uma série nova, vamos conhecer os monumentos da Coreia do Norte.

Torre da Ideologia Juche (Juche Tower)

Torre da Ideologia Juche - Pyongyang, Coreia do Norte
Fonte: Wikipédia

É um monumento na cidade de Pyongyang, na República Democrática Popular da Coreia.

Recebeu este nome após a ideologia Juche ser introduzida pelo primeiro líder e fundador do país, Kim Il-Sung.

A ideologia Juche é uma mistura de autarquia, autossuficiência, tradicionalismo coreano e marxismo-leninismo.

Juche é a ideologia oficial da Coreia do Norte, descrita pelo governo como "a contribuição original, brilhante e revolucionária de Kim Il-Sung para o pensamento nacional e internacional".

A Torre foi concluída em 1982, está localizada na margem oriental do rio Taedong, em frene à Praça Kim Il-Sung, que é o palco de muitos desfiles militares, espetáculos e cerimónias.

No topo da Torre está representada uma tocha a arder, a torre tem 170 meros de altura e 18 andares. A tocha no topo da torre está sempre acesa, é feita de metal, mede 20 metros e pesa 45 toneladas. O corpo da torre é coberto por 70 lajes de granito, uma para cada ano da vida de Kim Il-Sung e pesa 22 mil toneladas.

Ao pé da Torre estão umas estátuas de bronze que são um exemplo do realismo socialista, inspiradas no monumento soviético Operário e mulher Kolkosiana.

As estátuas medem 30 metros, representam um trabalhador, o intelectual e uma camponesa segurando respetivamente um martelo, um pincel e uma foice, símbolos do Partido dos Trabalhadores da Coreia.

Este monumento é o segundo maior monumento de pedra do mundo, ficando apenas atrás do Monumento de San Jacinto de 173 metros, no Texas, EUA.

A Torre foi construída para comemorar o 70º aniversário de Kim Il-Sung.

As visitas e eventos na Torre Juche e em outros monumentos simbólicos são parte da vida quotidiana na Coreia do Norte.

As visitas a tais monumentos também são atividades necessárias no currículo escolar, e as crianças são incentivadas a visitar com as famílias em intervalos regulares.

O Partido dos Trabalhadores da Coreia, no poder, explica que o Estado deve mostrar a história do país para o público e especialmente para a geração mais nova. O partido considera um dever trazer a compreensão da história, especialmente focada nos anos da ocupação japonesa e na guerra anti-imperialista, e segue esta política de lembrar o público através de monumentos, eventos e dias especiais.

A Torre é visitada pela maioria dos grupos de turismo de Pyongyang, que podem subir até uma plataforma no topo da torre por um pequeno elevador e ver Pyongyang. A plataforma fica em baixo da tocha vermelha. No meio da torre há uma sala onde os guias descansam e fazem chá entre os grupos de turistas.

De acordo com dados de 2009 da Agência Central de Notícias da Coreia, mais de dois milhões de pessoas visitaram o monumento desde a sua inauguração.

MZ

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Veterano de Guerra que Roubou um Tanque

Imagem retirada do vídeo que mostra o tanque a destruir sinais rodoviários
Fonte: Aventuras na História

A 17 de maio de 1995, na cidade de San Diego, na Califórnia (EUA), um homem roubou um tanque do arsenal da Guarda Nacional e foi alvo de uma perseguição policial que durou, cerca de 22 minutos.

Segundo o Los Angeles Times, pelo menos 40 veículos teriam sido danificados. Assim, como foram danificados postes de energia, sinais, etc. 

O homem que conduzia o tanque era Shawn Timothy Nelson, um canalizador e veterano do exército. De acordo com o o Los Angeles Times, Shawn enquanto lutou na Alemanha, esteve num batalhão de tanques, que é o motivo pelo qual sabia conduzir o veículo militar.

Shawn Timothy Nelson
Fonte: Yahoo

Segundo relatos de conhecidos de Shawn, incluindo o seu irmão Scott, a vida de Shawn não andava bem, além de ter perdido os pais anos antes, tinha terminado com a namorada recentemente, enfrentava dificuldades financeiras e estava prestes a ser despejado da sua casa.

A perseguição terminou quando as rodas do tanque travaram numa interseção com uma rodovia. Usando a oportunidade para pôr fim à situação de ameaça à segurança pública, os policias atiraram em Shawn, acabando com ele morto.

O irmão se Shawn, Scott disse no dia seguinte: "O homem que morreu ontem era apenas uma casca da pessoa que amamos. O verdadeiro Shawn morreu há dois anos nas mãos das drogas e do álcool. Sentimos muito por todos os danos causados e muito gratos por ninguém ter sido ferido. (...) Ele não era um louco armado. Ele precisava de ajuda".

Perguntado sobre a atuação da polícia, Scott disse: "Não quero dizer nada sobre a polícia. Estavam a fazer o seu trabalho".

Susan Golding, perfeita de San Diego, declarou na época: "Estou extremamente preocupada com a facilidade com que o indivíduo conseguiu entrar no Arsenal da Guarda Nacional. O arsenal guarda material e equipamentos militares que, quando caídos em mãos erradas, podem ser mortais. As medidas de segurança que estavam em vigor são claramente inaceitáveis.

Pouco depois, foi iniciada uma investigação em relação à segurança do órgão, precedida de um reforço da mesma, para evitar que um novo acontecimento do género voltasse a acontecer.

Em 2002, foi lançado um documentário: "Cul de Sac: A Suburban War Story", que relembra este incidente.

Fonte: Aventuras na História

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O Anúncio que Queimou Michael Jackson

 

Michael Jackscon antes do acidente com os fogos de artificio, no anúncio da Pepsi, em 1984
Fonte: Pinterest

Michael Jackson, com apenas 26 anos, já era uma estrela da Pop. E foi ao som do maior sucesso do seu disco da altura, "Billie Jean" que Michael passou por um dos piores momentos da sua vida.

No dia 27 de janeiro de 1984, Michael Jackson que estava a meio da gravação de um anúncio de televisão viu a sua cabeça pegar fogo.

O acidente aconteceu durante as gravações do anúncio, quando Michael descia uma escada do Los Angeles Shrine Auditorium, nos EUA, ao som de "Billie Jean", e fogos de artíficio explodiram antes do tempo.

Michael Jackson que se encontrava próximo, as faíscas atingiram e colocaram o seu cabelo a arder por alguns segundos.

A equipa de produção só se apercebeu do que estava realmente a acontecer quando Michael, que só se apercebeu também do fogo quando este já tinha queimado quase todo o seu cabelo - e mandou um grito de dor.

O segurança do cantor, Miko Brando, voou em direção ao Michael, apagando o fogo com as mãos. Michael Jackson ficou bem mas o seu couro cabeludo sofreu queimaduras de 2º e 3º grau, e um trauma que mudaria a sua visão de carreira, tornando-se numa pessoa ainda mais reprimida e assustada.

Em segundos, o fogo foi extinto e Michael foi cercado por uma multidão de guarda-costas, familiares e técnicos.

Um fã rapidamente pegou num punhado de gelo, emprestou uma camisola para fazer uma compressa fria e aplicou sobre a ferida.

Poucos minutos depois, os paramédicos chegaram e levaram Michael Jackson até ao hospital.

Michael Jackson já na ambulância a caminho do hospital, de reparar que ele leva a sua luva branca posta
Fonte: Fatos Desconhecidos

O anúncio era a peça central de uma campanha publicitária da marca de sumo Pepsi, que tentava vender-se como "a nova geração" usando a imagem do cantor.

Pelo seu trabalho, Michael Jackson recebeu 5 milhões de dólares. A marca também pagaria a digressão "Victory" que Michael faria com os seus irmãos no grupo que agora se chamava apenas The Jacksons, coroando o sucesso do cantor e compositor como o ápice da sua carreira de músico.

O contrato com a Pepsi não cobria acidentes, mas a empresa prontificou-se a ajudar na recuperação de Michael, que ficou internado durante um dia no hospital Brotman Medical Center.

Logo depois do acontecimento, a casa de saúde criou a ala Michael Jackson Burn Center, especializada em cirurgia de reconstituição para vítimas de queimaduras graves, ala que durou pouco tempo, fechando portas em 1987.

Michael perdoou o patrocinador e aceitou 10 milhões de dólares para que a empresa colocasse os seus logótipos na digressão do seu álbum "Bad", em 1987.

Fonte: Reverb | MJ Beats

MZ

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Berço da Era Vitoriana

 

Fonte: Estudo da História

Berço da Era Vitoriana

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Dolores Hart - De Atriz a Freira

Dolores Hart
Fonte: All That's Interesting

Dolores Hart nasceu em Chicago a 20 de outubro de 1938.

Atualmente é uma freira beneditina católica romana que já foi uma atriz de destaque.

Fez dez filmes em cinco anos, interpretando ao lado de atores como Stephen Boyd, Montgomery Clift ou George Hamilton.

Estreou-se no cinema com Elvis Presley em "Loving You", em 1957.

No início de 1960 surpreendeu Hollywood ao anunciar que renunciaria à sua vida como atriz, deixando para trás a sua carreira para entrar no mosteiro da abadia de Regina Laudis em Connecticut.

Inicialmente mudou o seu nome religioso para Irmã Judith, mas acabou por mudar para Irmã Dolores nos seus votos finais, em 1970.

Dolores visitou Hollywood novamente em 2006, após 43 anos no mosteiro, para aumentar a conscientização para o distúrbio idiopático da neuropatia periférica, um distúrbio neurológico que a afeta e muitos americanos.

Foi nomeada prioresa do mosteiro em 2001, após a eleição de Madre David Serna como segunda abadessa de Regina Laudis, e ocupou o cargo até 2015. 

Dolores Hart continua a ser um membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, tendo-se tornado na única freira a ser membro do Oscar.

Fonte: Wikipédia 

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Mary Bell - Criança Assassina

 

Mary Bell
Fonte: Deadlylegends - WordPress.com

Mary Flora Bell nasceu a 26 de maio de 1957, em Newcastle, nos EUA.

A sua infância foi atribulada, a sua mãe além de solteira era prostituta, usuária de drogas e alcoólica, e teria tentado assassinar Mary diversas vezes. Mary também teria sido sexualmente abusada pelos clientes da sua mãe.

Mary teria começado a torturar gatos e cães ainda na infância.

Mary Bell tinha 10 anos de idade quando começou a matar, junto com a uma amiga, Norma Bell.

A 25 de maio de 1968, Mary estrangula Martin Brown e o atinge com um objeto contundente. Depois Mary e Norma voltaram para visitar a mãe do menino e pediram para vê-lo. A mãe do menino informou-as que ele tinha morrido e que elas sabiam disso.

Mary e Norma invadem e vandalizam a enfermaria escolar em Scotswood. As duas também deixaram notas escritas reclamando a responsabilidade pela morte de Martin. Segundo o ABC, a Polícia não acreditou inicialmente nas notas porque Mary era conhecida pelo seu "carácter transtornado". 

A 31 de julho de 1968, Mary estrangula Brian Howe e mutila o seu corpo.

Após a morte de Brian, a sua família alertou a polícia de que dias antes Mary e Norma tinham molestado o menino e que depois dele desaparecer, Mary perguntava seguidamente se sentiam a falta dele. Ela também teria dito que talvez devessem procurar por ele perto "dos escombros".

A polícia então interrogou as duas meninas, que teriam dado respostas vagas e mudavam as suas versões várias vezes. A polícia as pressionou e elas acabaram por se acusarem uma à outra.

A 7 de agosto de 1968, Mary e Norma são presas, após o detetive do caso ver Mary rir-se em frente à casa de Brian, enquanto o caixão era levado.

A 17 de dezembro de 1968, Mary é acusada pelos crimes e presa.

Foi condenada por asfixiar Martin Brown, de 3 anos de idade, e atirá-lo do segundo andar de uma casa abandonada. Foi sentenciada pela morte de Brian, de 4 anos de idade. Mary, após estrangular e perfurar as coxas e genitais de Brian, perfurou a letra "M" na barriga do menino.

Martin Brown (esquerda) e Brian Howe (direita), vítimas de Mary Bell
Fonte: Literatura Polícial

Foi acusada de tentar estrangular quatro meninas e foi responsabilizada pela vandalização da enfermaria da escola e de escrever ameaças nas paredes.

Foi considerada culpada de homicídio involuntário a 17 de dezembro de 1968. 

No seu diagnóstico, os psiquiatras descreveram sintomas clássicos da psicopatia. O juiz disse na sentença que "esta menina é perigosa e os seus passos precisam ser interrompidos para proteger as outras pessoas".

Mary cumpriu a sentença inicalmente no Red Bank Secure Unit em St. Helens, Lancashire. Em 1977, quando tinha 20 anos, fugiu da Moor Court Open Prison de Stoke-on-Trent, em Staffordshire.

A polícia local disse que Mary não representava perigo, por isso não havia uma busca organizada para a encontrar.

Mary foi libertada em 1980, aos 23 anos, após cumprir 12 anos de prisão. Depois de solta, foi-lhe concedido o anonimato para começar uma nova vida.

Mary depois de sair da prisão casou-se e teve uma filha.

Em 1998, após a morte da sua mãe, Mary aceitou falar à jornalista Gitta Sereny sobre a sua infância. O que resultaria numa biografia chamada "Porque crianças matam: história real de Mary Bell".

A 21 de maio de 2003, Mary e a filha obtiveram do Tribunal Supremo o direito de viverem anonimamente até ao fim das suas vidas. A ordem que as protege, bem como a identidade de outros condenados, é conhecida na Grã-Bretanha como "Ordem Mary Bell".

Fonte: Wikipédia

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O Vestido da Coroação de Elizabeth II

Vestido usado por Elizabeth II do Reino Unido na sua coroação
Fonte: VEJA

A 6 de fevereiro de 1952, morria o Rei George VI, pai de Elizabeth. 

Elizabeth e Philip estavam de viagem pela Austrália e Nova Zelândia, estavam a passar pelo Quénia, quando um telegrama chegou a dar a triste notícia.

Adotou o seu nome próprio como nome de Rainha, Elizabeth II.

A coroação aconteceu a 2 de junho de 1953. Elizabeth II usava um vestido desenhado pela estilista Norman Hartnell, que também fora a responsável pelo seu vestido de noiva.

O vestido é bordado com emblemas florais que representam os países do Reino Unido e dos outros estados que fazem parte da Commonwealth.

Fonte: Rainhas Trágicas

MZ

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