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| Michael Jackscon antes do acidente com os fogos de artificio, no anúncio da Pepsi, em 1984 Fonte: Pinterest |
Michael Jackson, com apenas 26 anos, já era uma estrela da Pop. E foi ao som do maior sucesso do seu disco da altura, "Billie Jean" que Michael passou por um dos piores momentos da sua vida.
No dia 27 de janeiro de 1984, Michael Jackson que estava a meio da gravação de um anúncio de televisão viu a sua cabeça pegar fogo.
O acidente aconteceu durante as gravações do anúncio, quando Michael descia uma escada do Los Angeles Shrine Auditorium, nos EUA, ao som de "Billie Jean", e fogos de artíficio explodiram antes do tempo.
Michael Jackson que se encontrava próximo, as faíscas atingiram e colocaram o seu cabelo a arder por alguns segundos.
A equipa de produção só se apercebeu do que estava realmente a acontecer quando Michael, que só se apercebeu também do fogo quando este já tinha queimado quase todo o seu cabelo - e mandou um grito de dor.
O segurança do cantor, Miko Brando, voou em direção ao Michael, apagando o fogo com as mãos. Michael Jackson ficou bem mas o seu couro cabeludo sofreu queimaduras de 2º e 3º grau, e um trauma que mudaria a sua visão de carreira, tornando-se numa pessoa ainda mais reprimida e assustada.
Em segundos, o fogo foi extinto e Michael foi cercado por uma multidão de guarda-costas, familiares e técnicos.
Um fã rapidamente pegou num punhado de gelo, emprestou uma camisola para fazer uma compressa fria e aplicou sobre a ferida.
Poucos minutos depois, os paramédicos chegaram e levaram Michael Jackson até ao hospital.
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| Michael Jackson já na ambulância a caminho do hospital, de reparar que ele leva a sua luva branca posta Fonte: Fatos Desconhecidos |
O anúncio era a peça central de uma campanha publicitária da marca de sumo Pepsi, que tentava vender-se como "a nova geração" usando a imagem do cantor.
Pelo seu trabalho, Michael Jackson recebeu 5 milhões de dólares. A marca também pagaria a digressão "Victory" que Michael faria com os seus irmãos no grupo que agora se chamava apenas The Jacksons, coroando o sucesso do cantor e compositor como o ápice da sua carreira de músico.
O contrato com a Pepsi não cobria acidentes, mas a empresa prontificou-se a ajudar na recuperação de Michael, que ficou internado durante um dia no hospital Brotman Medical Center.
Logo depois do acontecimento, a casa de saúde criou a ala Michael Jackson Burn Center, especializada em cirurgia de reconstituição para vítimas de queimaduras graves, ala que durou pouco tempo, fechando portas em 1987.
Michael perdoou o patrocinador e aceitou 10 milhões de dólares para que a empresa colocasse os seus logótipos na digressão do seu álbum "Bad", em 1987.
Fonte: Reverb | MJ Beats
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