Mary Bell Fonte: Deadlylegends - WordPress.com |
Mary Flora Bell nasceu a 26 de maio de 1957, em Newcastle, nos EUA.
A sua infância foi atribulada, a sua mãe além de solteira era prostituta, usuária de drogas e alcoólica, e teria tentado assassinar Mary diversas vezes. Mary também teria sido sexualmente abusada pelos clientes da sua mãe.
Mary teria começado a torturar gatos e cães ainda na infância.
Mary Bell tinha 10 anos de idade quando começou a matar, junto com a uma amiga, Norma Bell.
A 25 de maio de 1968, Mary estrangula Martin Brown e o atinge com um objeto contundente. Depois Mary e Norma voltaram para visitar a mãe do menino e pediram para vê-lo. A mãe do menino informou-as que ele tinha morrido e que elas sabiam disso.
Mary e Norma invadem e vandalizam a enfermaria escolar em Scotswood. As duas também deixaram notas escritas reclamando a responsabilidade pela morte de Martin. Segundo o ABC, a Polícia não acreditou inicialmente nas notas porque Mary era conhecida pelo seu "carácter transtornado".
A 31 de julho de 1968, Mary estrangula Brian Howe e mutila o seu corpo.
Após a morte de Brian, a sua família alertou a polícia de que dias antes Mary e Norma tinham molestado o menino e que depois dele desaparecer, Mary perguntava seguidamente se sentiam a falta dele. Ela também teria dito que talvez devessem procurar por ele perto "dos escombros".
A polícia então interrogou as duas meninas, que teriam dado respostas vagas e mudavam as suas versões várias vezes. A polícia as pressionou e elas acabaram por se acusarem uma à outra.
A 7 de agosto de 1968, Mary e Norma são presas, após o detetive do caso ver Mary rir-se em frente à casa de Brian, enquanto o caixão era levado.
A 17 de dezembro de 1968, Mary é acusada pelos crimes e presa.
Foi condenada por asfixiar Martin Brown, de 3 anos de idade, e atirá-lo do segundo andar de uma casa abandonada. Foi sentenciada pela morte de Brian, de 4 anos de idade. Mary, após estrangular e perfurar as coxas e genitais de Brian, perfurou a letra "M" na barriga do menino.
Martin Brown (esquerda) e Brian Howe (direita), vítimas de Mary Bell Fonte: Literatura Polícial |
Foi acusada de tentar estrangular quatro meninas e foi responsabilizada pela vandalização da enfermaria da escola e de escrever ameaças nas paredes.
Foi considerada culpada de homicídio involuntário a 17 de dezembro de 1968.
No seu diagnóstico, os psiquiatras descreveram sintomas clássicos da psicopatia. O juiz disse na sentença que "esta menina é perigosa e os seus passos precisam ser interrompidos para proteger as outras pessoas".
Mary cumpriu a sentença inicalmente no Red Bank Secure Unit em St. Helens, Lancashire. Em 1977, quando tinha 20 anos, fugiu da Moor Court Open Prison de Stoke-on-Trent, em Staffordshire.
A polícia local disse que Mary não representava perigo, por isso não havia uma busca organizada para a encontrar.
Mary foi libertada em 1980, aos 23 anos, após cumprir 12 anos de prisão. Depois de solta, foi-lhe concedido o anonimato para começar uma nova vida.
Mary depois de sair da prisão casou-se e teve uma filha.
Em 1998, após a morte da sua mãe, Mary aceitou falar à jornalista Gitta Sereny sobre a sua infância. O que resultaria numa biografia chamada "Porque crianças matam: história real de Mary Bell".
A 21 de maio de 2003, Mary e a filha obtiveram do Tribunal Supremo o direito de viverem anonimamente até ao fim das suas vidas. A ordem que as protege, bem como a identidade de outros condenados, é conhecida na Grã-Bretanha como "Ordem Mary Bell".
Fonte: Wikipédia
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