quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Katherine Gilnagh - Sobrevivente do Titanic

Katherine Gilnagh
Katherine Gilnagh foi uma sobrevivente do Titanic que só percebeu da gravidade da situação ao chegar a Nova Iorque, nos EUA.

Katherine pensava que o desembarcar em botes de salva-vidas e ser resgatada fazia parte da experiência de viagem.

Katherine nasceu em Cloonee, na Irlanda, a 13 de outubro de 1894. Viajou no Titanic em Queenstown, a 11 de abril de 1912, como passageiro de terceira classe, quando Katherine tinha apenas 17 anos de idade.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Leis Insólitas


Nos Estados Unidos da América:
Mapa dos EUA - descrevendo os Estados
  • Alabama: É ilegal usar um bigode falso porque pode causar risos na igreja.
  • Illinois: É ilegal pescar de pijama.
  • Nevada: É ilegal andar de camelo na autoestrada.
  • Nova Jersey: É ilegal fazer barulho a comer a sopa.
  • Alaska: Pode-se matar ursos mas é ilegal acordá-los para os fotografar.
Na Coreia do Norte:
Bandeira da Coreia do Norte
  • Apenas os funcionários do governo do sexo masculino podem conduzir no país. É estimado que apenas uma em cada 100 pessoas tem carro no país, uma vez que há uma grande restrição por parte do governo.
  • O dia 8 de junho passou a ser um dia de luto devido à morte de Kim Il-Sung, em 1994, neste dia é proibido ingerir bebidas alcoólicas, falar alto ou rir.
  • É proibido fazer chamadas para fora do país. O ato é considerado crime e pode levar à pena de morte.
  • Os norte-coreanos estão proibidos de sair do país, sem permissão do governo.
  • Os turistas que visitam o país são acompanhados por guias e oficiais e com têm regras de conduta próprias a seguir. Tudo o que os guardas disserem deve ser seguido à risca.
Outros países:
  • China: Uma lei de 2007, tornou ilegal a reencarnação de monges budistas sem autorização governamental prévia.
  • Turquemenistão: Para preservar a "verdadeira cultura", o presidente Saparmurat Niyazov em 2005, proibiu o playback em eventos culturais e programas de televisão, baniu também a ópera e o ballet, que classificou como "desnecessários".
  • Burundi: É proibido correr em grupo no país, desde março de 2014, já houve membros da oposição a serem presos por participar em corridas em grupo. Tudo porque durante uma época de aguerridos conflitos étnicos, que só terminou na última década, os cidadãos juntavam-se para correr, como forma de se protegerem das milícias.
  • Singapura: É proibido importar e vender pastilhas elásticas, desde 1992, por "questões de higiene ambiental".
  • Índia: Desde os anos 90, é proibida a publicidade a bebidas alcoólicas.
  • Reino Unido: É proibido morrer no Parlamento, pois quem morre ali tem direito a um funeral com honras de Estado e o governo não parece estar disposto a isso.
  • Alemanha: É ilegal ficar sem combustível nas autoestradas, e se isso acontecer também é proibido ir a pé à procura de uma área de serviço.
  • Coreia do Sul: Em 2001, o país proibiu os menores de 16 anos de jogarem computador ou consola entre a meia-noite e as 6 horas da manhã, isto para tentar reduzir o número de viciados em jogos.
  • Noruega: Na localidade de Longyearbyen, nas Ilhas Svalbard, no Ártico, é proibido morrer. Isto porque devido ao frio extremo, os corpos que são enterrados naquele local não se decompõem. O cemitério deixou de aceitar "novos mortos" há mais de 70 anos.
  • Suíça: Se viver num apartamento, é proibido puxar o autoclismo depois das 22 horas, tomar banho ou fazer qualquer tipo de ruído, tudo em nome do direito ao descanso e da boa vizinhança.
  • Japão: É proibido ser-se gordo (apesar de ser aqui que nasceu os lutadores de sumo), existe uma lei, desde 2009, que especifica qual o tamanho máximo de cintura que uma pessoa pode ter. Os homens com mais de 40 anos não podem ter mais do que 80 cm de cintura e as mulheres da mesma idade não podem ultrapassar os 90 cm.

MZ

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sábado, 24 de fevereiro de 2018

Augusto de Prima Porta

Augusto de Prima Porta
É uma estátua do Imperador romano Augusto.

A estátua é feita em mármore e estava na casa de Lívia Drusila, esposa do Imperador. Ainda contém alguns vestígios de tintas douradas, púrpuras, azuis e outras cores com as quais ela era pintada.
Livia Drusila
Tem cerca de dois metros de altura, a sua data remonta a I d.C. e é de autor desconhecido.

Descoberta a 20 de abril de 1863, na Villa de Augusto, Prima Porta, em Roma, na Itália.

Atualmente pode ser visitada no Braccio Nuovo, nos Museus Vaticanos.


MZ

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Festas Tradicionais: Las Fallas

Decidi fazer outra série de post's no blog, que consistem em transmitir informações sobre as festas mais tradicionais (uma mais do que outras) em redor do mundo.

8. Las Fallas

Celebração das Las Fallas
É uma festa típica da cidade de Valência, em Espanha.

Durante a festa, que acontece no dia 19 de março, no dia de São José segundo a Igreja Católica, grandes figuras satíricas feitas de papel machê ou de madeira, chamadas de fallas, são queimadas nas ruas e praças da cidade.

Atualmente, esta festa converteu-se numa atração turística muito importante.

A origem desta celebração veio de uma simples queima de restos das oficinas de carpintaria.

Pode-se comparar esta festividade ao Carnaval, onde se faz críticas nas fallas, de tal forma que, ao queimá-los, se eliminam simbolicamente os problemas e males.
Celebração das Las Fallas
Em cada rua da cidade existe um casal faller que, durante toda a festa, procura fontes de rendimento para poder pagar a festa e a sua própria falla.

As crianças também participam da festa, as fallas infantis medem, no máximo, três metros de diâmetro, sã compostas por figuras de estética mais próxima do mundo das crianças e, geralmente, não mostram temas críticos.

Entre 15 a 19 de março, os dias e as noites em Valência são uma festa contínua. Logo desde 1 de março fazem-se mascletàs, espetáculo de petardos e fogos de artifício, no qual se obtêm composições musicais através do ruído dos canhões de pólvora.

Estes espetáculos acontecem na Praça Ayuntamiento, no centro de Valência, às 14 horas.

O total das fallas é classificado em categorias ordenadas por orçamento e, dentro de cada categoria, organiza-se um concurso no qual se elege a melhor falla. Para a classificação das fallas existem diferentes características como a monumentalidade, risco, temática, cor, etc.
Celebração das Las Fallas
Também se escolhe o ninot indultat, ou seja o boneco indultado, que se salvará da fogueira. Os prémios não têm qualquer cariz material, é só uma satisfação do prémio obtido, que se indica com uma bandeirola na falla até ao dia da cremà.

As fallas têm um cariz satírico sobre temas da atualidade. Costumam ter uma figura central de vários metros de altura, as maiores podem chegar aos 30 metros, rodeadas de numerosas figuras de cartão-pedra, suportadas por uma armação de madeira. As fallas incluem letreiros escritos em valenciano explicando o significado de cada cena, sempre com sentido crítico.
Celebração das Las Fallas
Para a construção das fallas, artistas e artesãos, escultores, pintores e outros profissionais dedicam-se durante meses.

MZ

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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Chegada ao Pólo Sul

Chegada do Homem ao Pólo Sul - dezembro de 1911
Na imagem - da direita para a esquerda: Roald Amundsen, Helmer Hanssen, Sverre Hassel e Oscar Wisting e a "Polheim", a tenda instalada no Pólo Sul, a 16 de dezembro de 1911. A bandeira é a da Noruega. Fotografia de Olav Bjaaland.
1. Roald Amundsen
2. Helmer Hanssen
3. Sverre Hassel
4. Oscar Wisting
A 14 de dezembro de 1911, o explorador norueguês Roald Amundsen ganhou a corrida até ao Pólo Sul, num duelo dramático com o aventureiro britânico Robert Scott, e tornou-se no primeiro homem a chegar ao Pólo Sul.

Roald e os quatro membros da sua equipa foram os primeiros a cravar uma bandeira no Pólo Sul, a bandeira da Noruega.

Um mês depois, o britânico Scott chegou ao Pólo Sul. 

O equipamento levado para o Pólo Sul por Amundsen
Os esquis, especialmente desenhados por Amundsen, foram testados e modificados durante dois anos à procura da perfeição.

O vestuário polar era confecionado com pele de foca da Gronelândia, tendo por base o estilo utilizado pelos Inuítes de Netsilik, com pele de rena, pele de lobo, tecido da Burberry e de gabardina.

Os trenós foram construídos com madeira de eucalipto e aço, e eram mais compridos que o habitual para prevenir as quedas em fendas de gelo.

As tendas, "as mais fortes e mais práticas que alguma vez tinham sido utilizadas", tinham um chão incorporado e apenas uma estaca de suporte.

Para cozinhar na viagem, Amundsen escolheu o fogão Primus, de fabrico sueco.
Fogão Primus

MZ

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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Rosalind Franklin - Mãe do ADN

Rosalind Franklin
Nasceu em Londres, na Inglaterra a 25 de julho de 1920.

Aos 15 anos decidiu que queria ser cientista. Entrou em 1938 no Newnham College, em Cambridge, onde se formou em físico-química em 1941.

Começou o seu trabalho em 1942 analisando a estrutura física de materiais carbonizados utilizado raios-X.

Trabalhou no British Coal Utilization Research Association e desenvolveu estudos fundamentais sobre as microestruturas do carbono e do grafite, base do seu doutoramento em físico-química.

Entre 1946 e 1950, trabalhou em Paris, no Laboratoire Central des Services Chimiques de L'Etat, usou a técnica da difração dos raios-X para análise de materiais cristalinos.

Em 1951, quando voltou para Inglaterra, juntou-se à equipa de biofísicos do King's College Medical Research Council e com Raymond Gosling no laboratório de biofísica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difração dos raios-X para a determinação da estrutura da molécula do ADN.

O trabalho de Rosalind, particularmente, a "Foto 51", foi utilizado para determinar corretamente a estrutura e função do ADN.
Foto 51
As fotografias foram material de análise para o bioquímico norte-americano James Dewey Watson e britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmarem a dupla estrutura helicoidal da molécula de ADN, dando-lhes o Prémio Novel de Fisiologia e Medicina em 1962.

Rosalind deixou os estudos com a molécula de ADN, em 1953 e dedicou-se ao estudo do vírus do mosaico do tabaco.

Durante uma visita aos EUA em 1956, Rosalind começou a sofrer problemas de saúde que levaram ao diagnóstico de cancro nos ovários. Depois de duas cirurgias abdominais num mês, voltou para o laboratório e redobrou os seus esforços. Embora tenha-se sentido bem por algum tempo, o cancro voltou.

Mesmo doente, teve vários trabalhos publicados.

Rosalind Franklin faleceu aos 37 anos, vítima de cancro, em Londres, a 16 de abril de 1958. Foi sepultada no Cemitério judaico de Willesden.

Rosalind Franklin é considerada uma das mulheres mais injustiçadas da ciência, por não ter conseguido receber os "louros" das suas descobertas, visto que o Prémio Nobel não homenageia pessoas que já faleceram.

No entanto, as cartas trocadas pelo trio (James Dewey Watson, Maurice Wilkins e Francis Crick) mostram que eles sabiam que não teriam conseguido sem o trabalho de Rosalind Franklin.

Apenas a partir dos anos 1960 é que Rosalind passou a ser reconhecida pela comunidade científica como autora das imagens que permitiram a observação da dupla hélice e, no ano 2000, o James Dewey Watson acabou citando o nome de Rosalind como tendo papel fundamental para a sua descoberta. Segundo Watson, Rosalind não soube interpretar os seus próprios dados.

MZ

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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Os Maiores Estádios de Futebol do Mundo

No post de hoje será uma lista dos maiores estádios de futebol do mundo.

1. May Day Rungrado - Pyongyang, na Coreia do Norte
- Tem a capacidade de 150 mil espectadores.
- Foi inaugurado a 1 de maio de 1989.
- É multiusos, com pista de atletismo e campo de futebol.
- Aqui joga a seleção da Coreia do Norte.
May Day Rungrado
2. Salt Lake Stadium - Calcutá, na Índia  
- Tem capacidade para 120 mil pessoas.
- Foi construído em 1984.
- É usado para futebol e atletismo.
- Aqui joga a seleção da Índia.
Salt Lake Stadium
3. Estádio Azteca - Cidade do México, no México
- Tem a capacidade para 115.064 pessoas.
- Construído em 1962, para o 9.º Mundial de Futebol realizado no México em 1970.
- Foi o único estádio a receber jogos de dois mundiais (1970 e 1986).
- Aqui joga o Clube de Futebol América.
Estádio Azteca
4. Melbourne Cricket Ground - Melbourne, na Austrália
- Tem a capacidade para 100 mil espectadores.
- Construído em 1854, passou por várias reformas ao longo dos anos.
- É um estádio multiusos, usado para futebol e principalmente para cricket.
Melbourne Cricket Ground
5. Azadi Stadium - Teerão, no Irão
- Com capacidade, oficial, para 90 mil a 100 mil pessoas.
- Foi construído para sediar os Jogos Asiáticos de 1974.
- Aqui joga a seleção do Irão e é a sede de grandes jogos do Campeonato do Golfo Pérsico. Este estádio é partilhado pelos dois clubes mais populares do país.
Azadi Stadium
6. Camp Nou - Barcelona, em Espanha
- Tem a capacidade atual para 99.354 pessoas.
- Foi inaugurado em 1957.
- Aqui joga o F.C. Barcelona.
Camp Nou
7. Soccer City - Joanesburgo, na África do Sul
- Tem a capacidade atual para 94.787 adeptos.
- Foi construído em 1987, foi parcialmente demolido para o Mundial de 2010 e expandiram a sua capacidade para a atual, antes era de 78 mil adeptos.
- Aqui joga a seleção sul-africana.
Soccer City
8. Estádio de Wembley - Londres, na Inglaterra
- Tem a capacidade para 90 mil pessoas.
- Foi construído em 1923. Demolido em 2003 e totalmente reconstruído e finalizado em 2007.
- Aqui joga a seleção de Inglaterra e encontra-se emprestado ao Tottenham Hotspur Football Club.
Estádio de Wembley
9. Bung Karno - Jacarta, na Indonésia
- Tem a capacidade para 88.306 adeptos.
- É um estádio multiusos.
- Foi construído em 1962 para receber os Jogos Asiáticos do mesmo ano.
- Aqui joga a seleção da Indonésia.
Bung Karno
10. Estádio Bukit Jalil - Kuala Lumpur, na Malásia
- Tem a capacidade para 87.411 espectadores.
- É um estádio multiusos.
- Foi construído em 1998, para sediar os Jogos da Commonwealth.
- Aqui joga a seleção da Malásia.
Estádio Bukit Jalil

MZ

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Tradições dos Bebés Reais - Reino Unido

Hoje será presente neste post algumas curiosidades e/ou regras perante o nascimento e a criação das crianças reais do Reino Unido.
Princesa Charlotte e o príncipe George, dois dos bisnetos da rainha Isabel II do Reino Unido
A gravidez é, regra geral, anunciada às 12 semanas de gestação.

Não se revela o sexo do bebé até este nascer. Os duques de Cambridge, William e Kate não quebraram esta tradição, diz-se que nem eles sabiam o sexo do seu primeiro filho, George, até este nascer.

Os nascimentos em casa eram comuns. A rainha Isabel II nasceu numa casa de família em Londres e deu à luz os filhos Carlos, André e Eduardo no Palácio de Buckingham, a sua filha, a princesa Ana nasceu em Clarence House.

Foi com a princesa Diana que a tradição mudou, ambos os príncipes William e Harry nasceram no hospital de St. Mary, na maternidade privada de Lindo Wing, onde também a mulher de William, Kate Middleton deu à luz os filhos George e Charlotte. No entanto, na terceira gravidez, Kate e William pensam em recuperar a tradição de ter o filho em casa.
Príncipe Carlos e Diana na saída da maternidade após o nascimento do segundo filho, Harry
Não foi só Diana que quebrou a tradição, antes já Isabel II tinha terminado com um costume, até 1948 tinha de estar na sala do parto uma testemunha próxima à família, quando Isabel II nasceu, em 1926, o secretário da casa esteve presente. Quebrou-se a tradição antes do nascimento do primeiro filho de Isabel II, Carlos.

Até ao nascimento de Carlos não era permitido que os país assistissem ao parto, era encarado como um momento onde só estavam presentes mulheres e os homens ficavam fora da sala.

A roupa das mães à saída da maternidade é escolhida ao pormenor. Kate homenageou a princesa Diana ao usar um vestido com um padrão semelhante ao que Diana usou na mesma ocasião.
Princesa Diana e o príncipe Carlos na saída da maternidade depois do nascimento do primeiro filho, William (esquerda) e Kate e William após o nascimento do primeiro filho, George, na saída da maternidade
A equipa médica que participa no parto é sempre grande e todos os elementos juram segredo à coroa. Kate tinha três enfermeiros de parto presentes, duas obstetras, três anestesistas, quatro especialistas cirúrgicos, dois especialistas em cuidados especiais, quatro pediatras e um técnico de laboratório para testes de sangue.

O anúncio do nascimento é assinalado num cavalete à porta do Palácio de Buckingham. William e Kate decidiram anunciar via e-mail e Twitter, antes de o anúncio ser afixado como manda a tradição. No entanto, é sempre a rainha (ou rei) a primeira a saber do nascimento.
Cavalete onde é anunciado o nascimento de um novo membro da família real, no Palácio de Buckingham
Quando o bebé nasce disparam-se 62 tiros da Torre de Londres, trata-se de uma saudação ao nascimento. Também se disparam no Green Park 42 tiros.

O registo civil do bebé tem de ser feito com as normas do país, os pais têm, tal como todos os cidadãos, 42 dias para fazer o registo.

Até ao início do séc. XX os bebés não eram batizados com um apelido. Eram antes conhecidos e apelidados com o nome do condado em que reinavam.

Os nomes dos novos elementos reais geralmente são escolhidos nomes que pertenceram a antigos monarcas e parentes antepassados. Os bebés reais têm cerca de três a quatro primeiros nomes. Ex.:
- Henry Charles Albert David (mais conhecido como Harry)
- William Arthur Philip Louis
- George Alexander Lewis
- Charlotte Elizabeth Diana
Princesa Diana com os filhos, príncipe William e Harry em 1985
Príncipe George e Charlotte. em 2015
Os nomes nem sempre são revelados quando nascem. A princesa Diana e Carlos só anunciaram o nome de William foi anunciado vários dias depois do nascimento, já de Harry foi dito à saída do hospital.

O pregoeiro público não oficial da família real chama-se Tony Appleton. Na época medieval, quando a população não sabia ler nem escrever, havia sempre alguém que falava ao povo. A tradição mantém-se.
Tony Appleton, pregoeiro público não oficial da família real britânica
Anúncio de Tony Appleton do nascimento da princesa Charlotte:


Na linha de sucessão sempre se deu destaque aos homens, em 2013 essa preferência foi abolida, sendo o direito ao trono do primeiro filho, seja homem ou mulher. No entanto, os próximos três sucessores ao trono são homens - príncipe Carlos, William e George.
Sucessores diretos ao trono do Reino Unido após a abdicação ou morte da rainha Isabel II
A amamentação natural é uma das tradições da família real britânica. Mas nem sempre as mães cumpriram esta tradição, por exemplo, a rainha Victoria achava o ato odioso, atualmente é uma decisão pessoal.
Rainha Victoria do Reino Unido
Os bebés usavam sempre fraldas de pano até ao nascimento de William quando Diana terminou com esta prática.

A licença de paternidade tornou-se cada vez mais comum. O príncipe William recebeu da Força Aérea Real as licenças em ambos os nascimentos dos seus filhos.

Os bebés reais recebem presentes de todo o mundo. O príncipe George recebeu 610 presentes não oficiais, exibidos na exposição Royal Childhood, no Palácio de Buckingham.

Os bebés são batizados logo nas primeiras semanas de vida. O príncipe George foi batizado na igreja de St. Jame's Palace, em Londres. A princesa Charlotte foi batizada em St. Mary Magdalene, em Sandringham.
Príncipe George com os pais, Kate e William no dia do seu batizado
Todos os batismos são feitos por uma figura superior da igreja britânica. De momento, os batismos são feitos pelo Arcebispo de Canterbury, Justin Welby.

O fato usado pelo bebé no batizado tem um significado histórico. Nas últimas oito gerações foi usada sempre uma réplica de um vestido que data de 1841 durante o reinado da rainha Victoria, 62 crianças usaram o fato original.

Os bebés têm cerca de sete padrinhos. George teve sete e Charlotte teve cinco padrinhos.

Cada criança têm os seus próprios animais de estimação. Por exemplo, o príncipe William tinha um pónei em Highgrove House, em Doughton, Gloucestershire.

Todas as crianças têm de fazer parte da Trooping The Colour, a parada que serve de celebração oficial do aniversário da rainha. Nesta ocasião, toda a família assiste aos voos da Força Aérea Real da varanda do palácio.
Família real britânica na varanda do palácio durante o Trooping The Colour
As amas são as principais cuidadoras dos bebés e têm de aprender tudo, até artes marciais. Maria Borrallo é a ama oficial de George e Charlotte.
Maria Borrallo, ama oficial do príncipe George e Charlotte
Os bebés reais tinham aulas em casa com professores particulares. A tradição mudou e Kate e William já puseram os dois filhos no infantário.
Príncipe George no seu primeiro dia no infantário, em 2016 (esquerda) e a princesa Charlotte no seu primeiro dia no infantário, em 2018 (direita)
Nenhum membro da realeza frequentou escolas públicas. O príncipe George entrou recentemente na escola primária privada Thomas's Battersca School. William e Harry também frequentaram escolas privadas.

No passado, as crianças reais eram praticamente proibidas de ter uma relação próxima com os avós maternos caso estes não descendessem da realeza britânica.

Nos últimos 58 anos só nasceram duas crianças por casal real, a rainha Isabel II foi a última a dar à luz mais do que duas crianças. Kate e William vão ser os primeiros a ter três filhos depois deste período.
William e Kate com os filhos George e Charlotte, esperam o terceiro filho, previsto o nascimento para abril de 2018
Os encontros com líderes mundiais com as crianças reais não são comuns. Em 2016, deu-se um encontro entre o então presidente dos EUA, Barack Obama com o príncipe George, imagens registadas no momento mostram uma cumplicidade evidente, este encontro aconteceu durante uma visita de Barack Obama ao Palácio de Kensington.
Encontro entre o príncipe George e o então presidente dos EUA, Barack Obama, em 2016

MZ

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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

A Visitar: Castelo de Torres Vedras

Castelo de Torres Vedras - Torres Vedras
O Castelo de Torres Vedras localiza-se na freguesia de Santa Maria do Castelo e São Miguel, em Torres Vedras.

Encontra-se em posição dominante sobre um monte escarpado e íngreme, envolvido pela malha urbana e por arborização.

O Castelo apresenta os estilos góticos e manuelino e é constituído por uma cintura de muralhas apresentando planta ovalada, pela Igreja de Santa Maria do Castelo e pela alcáçova, de planta quadrada irregular.

A ocupação humana deste local leva-nos até à Invasão romana da Península Ibérica, conforme o demonstram diversos testemunhos arqueológicos, como lápides, moedas e outros artefactos, que se encontram no Museu Municipal.

Terão sido os Muçulmanos a reedificar o Castelo.

Na época da Reconquista Cristã da Península Ibérica, no contexto da sequência de Santarém, em 1147, a fortificação de Torres Vedras foi tomada em 1148 pelas forças de D. Afonso Henriques.

No ano seguinte, o Rei D. Afonso Henriques doou os domínios da povoação e o seu castelo a D. Fuas Roupinho, nobre a quem se atribuiu a reconstrução e reforço das muralhas da fortificação.
D. Afonso Henriques, Rei de Portugal
Mais tarde, no reinado de D. Dinis, este reforçou e ampliou as defesas e no reinado de D. Fernando I reparou-se a cerca da vila.
D. Dinis, Rei de Portugal (esquerda) e D. Fernando I, Rei de Portugal (direita)
A povoação e o seu castelo constituíram-se em residência temporária de diversos reis de Portugal, entre os quais D. João I, o qual reuniu aqui o Concelho para decidir sobre a conquista de Ceuta, marco inicial dos Descobrimentos portugueses.
D. João I, Rei de Portugal
Já no reinado de D. Manuel I, a vila recebeu o Foral Novo, em 1510, tendo o soberano lhe determinado obras de reconstrução nas defesas, das quais são testemunhos a Porta em arco ogival, encimado pelas armas do soberano ladeadas por esferas armilares com a Cruz de Cristo.
Portão de Armas com as Armas de D. Manuel I - Castelo de Torres Vedras
Durante a Dinastia Filipina, forças sob o comando de D. António, Prior do Crato, desembarcado em Peniche pela armada de Sir Francis Drake, marchando sobre Lisboa, chegaram a tomar o Castelo de Torres Vedras, em 1589, sendo, entretanto, desalojadas em seguida por Manuel Martins Soares e pelo Capitão António Pereira, quase sem resistência, obrigando D. António a retornar ao exílio.
D. António, Rei de Portugal, conhecido como Prior do Crato
O terramoto de 1755 causou o desmoronamento das edificações internas do castelo, bem como do remate das suas muralhas. Em 1790, a Câmara Municipal terá deixado de arrendar a área junto às muralhas do castelo para sementeira, devido ao adiantado estado de ruína da mesma.

Durante a Guerra Peninsular, o antigo castelo medieval via a sua posição a ser revalorizada quando da construção das chamadas Linhas de Torres. À época a sua estrutura foi reaproveitada para a instalação da artilharia e as suas dependências utilizadas.

Posteriormente, durante as Guerras Liberais, foram reconstruídos os troços da muralha a leste e alguns torreões do lado norte. Utilizado como quartel das tropas sob o comando do Conde de Bonfim, foi bombardeado em dezembro de 1846 pelas tropas do Marechal Saldanha, o que acarretou a explosão do paiol de pólvora e a sua consequente rendição.

Em 1866, o troço da muralha do lado da rua dos Polomés foi repara por soldados sapadores.

Entregue à Câmara Municipal de Torres Vedras por auto de 11 de julho de 1940, recebeu algumas obras de restauro, em 1947, vindo a ser classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado a 18 de julho de 1957.

A visitar

Horário:
  • Setembro a maio: terça-feira a domingo das 10h00 às 18h00
  • Junho a agosto: terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00
  • Encerra a 1 de janeiro, domingo e terça-feira de Carnaval, domingo de Páscoa, 1 de maio, 24 e 25 de dezembro.

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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Cães da Rainha D. Maria Pia

Cães da Rainha D. Maria Pia
Era bem conhecida a estima que a Família Real Portuguesa nutria pelos animais e a enorme afeição que dedicava aos seus animais de estimação.

A Família Real tinha cavalos, mas sobretudo cães, que acompanhavam sempre a Família Real que com eles se ocupavam em inúmeras recreações.

A Rainha D. Maria Pia foi a esposa do Rei D. Luís I, antepenúltimo Rei de Portugal.
D. Maria Pia e D. Luís I, Reis de Portugal

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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Mulheres na Indústria na 1ª Guerra Mundial

Mulheres a trabalharem em fábricas de munições durante a Primeira Guerra Mundial - 1917
Devido ao grande número de homens que estavam a combater na Primeira Guerra Mundial, as mulheres tiveram que ocupar os lugares dos homens nos seus trabalhos.

As mulheres foram ganhando cada vez mais força nas fábricas e começaram a ocupar cargos que antes eram só executados por homens.

No Reino Unido cerca de dois milhões de mulheres ocuparam os postos dos seus maridos nas fábricas, principalmente nas áreas da indústria e engenharia.

Embora as mulheres fossem fazer o trabalho dos homens, o trabalho feminino continuava a ser desvalorizado. O preço pago às mulheres era bem inferior ao pago aos homens e as condições de trabalho eram péssimas. Por estes motivos, muitas mulheres insatisfeitas começaram a organizarem-se em sindicatos e, ainda, a entrar em greve por condições de trabalhos melhores.

Não foi só na indústria que o trabalho feminino foi preciso, também foi necessário no campo. No campo as mulheres ficaram responsáveis pela produção agrícola e pela criação de animais.

As que viviam nas cidades foram trabalhar com transportes, conduzindo autocarros e caminhões.

Muitas mulheres também dirigiram-se para os campos de batalha para trabalhar como enfermeiras, cozinheiras, motoristas de ambulâncias, etc.

As mulheres conseguiram conquistar um direito muito importante, o de estudar em Universidades, também a legalização do voto feminino foi uma conquista em vários países logo após a Primeira Guerra Mundial.

MZ

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