Castelo de Torres Vedras - Torres Vedras |
Encontra-se em posição dominante sobre um monte escarpado e íngreme, envolvido pela malha urbana e por arborização.
O Castelo apresenta os estilos góticos e manuelino e é constituído por uma cintura de muralhas apresentando planta ovalada, pela Igreja de Santa Maria do Castelo e pela alcáçova, de planta quadrada irregular.
A ocupação humana deste local leva-nos até à Invasão romana da Península Ibérica, conforme o demonstram diversos testemunhos arqueológicos, como lápides, moedas e outros artefactos, que se encontram no Museu Municipal.
Terão sido os Muçulmanos a reedificar o Castelo.
Na época da Reconquista Cristã da Península Ibérica, no contexto da sequência de Santarém, em 1147, a fortificação de Torres Vedras foi tomada em 1148 pelas forças de D. Afonso Henriques.
No ano seguinte, o Rei D. Afonso Henriques doou os domínios da povoação e o seu castelo a D. Fuas Roupinho, nobre a quem se atribuiu a reconstrução e reforço das muralhas da fortificação.
D. Afonso Henriques, Rei de Portugal |
D. Dinis, Rei de Portugal (esquerda) e D. Fernando I, Rei de Portugal (direita) |
D. João I, Rei de Portugal |
Portão de Armas com as Armas de D. Manuel I - Castelo de Torres Vedras |
D. António, Rei de Portugal, conhecido como Prior do Crato |
Durante a Guerra Peninsular, o antigo castelo medieval via a sua posição a ser revalorizada quando da construção das chamadas Linhas de Torres. À época a sua estrutura foi reaproveitada para a instalação da artilharia e as suas dependências utilizadas.
Posteriormente, durante as Guerras Liberais, foram reconstruídos os troços da muralha a leste e alguns torreões do lado norte. Utilizado como quartel das tropas sob o comando do Conde de Bonfim, foi bombardeado em dezembro de 1846 pelas tropas do Marechal Saldanha, o que acarretou a explosão do paiol de pólvora e a sua consequente rendição.
Em 1866, o troço da muralha do lado da rua dos Polomés foi repara por soldados sapadores.
Entregue à Câmara Municipal de Torres Vedras por auto de 11 de julho de 1940, recebeu algumas obras de restauro, em 1947, vindo a ser classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado a 18 de julho de 1957.
A visitar
Horário:
Horário:
- Setembro a maio: terça-feira a domingo das 10h00 às 18h00
- Junho a agosto: terça-feira a domingo das 10h00 às 19h00
- Encerra a 1 de janeiro, domingo e terça-feira de Carnaval, domingo de Páscoa, 1 de maio, 24 e 25 de dezembro.
MZ
Sem comentários:
Enviar um comentário