domingo, 16 de abril de 2017

Qin Shi Huang - O Primeiro Imperador da China

Qin Shi Huang - O Primeiro Imperador da China

Nasceu em 260 a.C.

Foi Rei do Estado chinês de Qin de 247 a.C. a 221 a.C. e, posteriormente tornou-se o Primeiro Imperador de China unificada, de 221 a.C. a 210 a.C.

Na época em que Qin nasceu, a China estava dividida em Estados feudais que guerreavam entre si. A competição entre eles era extremamente violenta, e aproximadamente em 260 a.C. havia apenas alguns Estados, tendo os outros sido conquistados e anexados aos demais, mas o Estado de Qin, era o mais poderoso.

Qin sobe ao trono em 247 a.C., com pouco mais de 12 anos de idade e era auxiliado por um regente até 238 a.C., quando atinge a idade de 21 anos e passa a assumir o poder de forma absoluta.

Qin continuou a tradição de atacar os Estados feudais e finalmente tomou controlo de toda a China em 221 a.C., derrotando o último Estado chinês independente de Qin, o Estado de Qi.

Então, em 221 a.C., com 38 anos de idade, auto-proclamou-se Primeiro Imperador.

Ordenou que todos os membros das antigas casas reais que ele conquistou se mudassem para Xianyang, a capital de Qin, para que estes fossem mantidos sob uma vigilância rígida, evitando assim qualquer tentativa de rebelião.

Desenvolveu uma extensa rede de estradas e canais conectando as províncias, para assim aumentar o comércio entre elas, além de facilitar e acelerar o transporte de tropas no caso de rebilião.

Qin morre, a 10 de setembro de 210 a.C., durante uma viagem ao leste da China, à procura das lendárias Ilhas dos Imortais, onde pretendia descobrir o segredo da imortalidade. Supostamente, terá morrido a beber uma poção, preparada por cientistas e médicos da Corte, a poção continha altas taxas de mercúrio.

Qin não gostava muito de falar sobre a morte e não deixou nenhum testamento, após a sua morte, o seu primeiro-ministro, Li Si e o Chefe eunuco Zhao Gao persuadiram o seu segundo filho Huhai a forjar um testamento do Imperador. Forçaram o primeiro filho do Imperador, Fusu, a cometer suicídio e tomaram o comando das tropas de Meng Tian, que era leal a Fusu, além de matarem a família de Meng.

Qin foi enterrado no seu mausoléu, com o famoso Exército de Terracota, mas a sua câmara mortuária ainda não foi aberta. Contudo, uma análise magnética do sítio arqueológico revela que um grande número de moedas podem ser encontradas na tumba ainda lacrada, ocasionando especulações de que o tesouro real foi enterrado com o Imperador. Os arqueólogos com receio de destruir ou avariar a tumba não pretendem abri-la.

Há ainda outro lado da história, a população, principalmente no meio rural, onde foi encontrada a tumba, não quer abri-la, pois segundo a cultura popular chinesa, teme-se que de acordo com a tradição religiosa chinesa, o espírito de Qin seja libertado

Qin é tido como um tirano brutal, supersticioso e tendo sido muitas vezes colocado como um líder medíocre. Discriminações contra o Estado de Qin começaram a surgir em 266 a.C., quando o filósofo confucionista Xun Zi comparou-o com tribos bárbaras e escreveu: "Qin possui o coração de um tigre ou um lobo, (e é) avarento, perverso, ávido de lucro e sem sinceridade"

Qin ordenou a construção de uma grande muralha, a antecessora da que hoje conhecemos como a Grande Muralha da China. Mandou construir também o seu próprio mausoléu , todos os que estiveram envolvidos na construção foram mortos para preservar o secretismo.


MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

Sem comentários:

Enviar um comentário