Kim Il-Sung nasceu em Mangyõngdae (atual Pyongyang), a 15 de abril de 1912.
Foi o líder da Coreia do Norte desde a sua fundação em 1948 até à data da sua morte. Sendo sucedido pelo seu filho, Kim Jong-Il.
De descendência de uma família de camponeses, durante a guerra de independência da Coreia, a família de Kim mudou-se para a Manchúria na China.
Aos 15 anos foi preso como membro da Liga da Juventude Comunista do Sul da Manchúria. Foi libertado em 1930, passou, então, a integrar o Exército Revolucionário Coreano.
Tornou-se líder de um grupo guerrilheiro. Com a invasão da Manchúria pelos japoneses, cresceu o movimento de resistência na Coreia e na China. Mais de 200 mil chineses e japoneses envolveram-se na guerrilha.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Coreia foi invadida pelos japoneses e Kim Il-Sung foi obrigado a partir para exílio na União Soviética. Em 1945, a Conferência de Yalta permitiu que tropas soviéticas e americanas se instalassem na Coreia, dividindo o país em duas partes.
O governo provisório da Coreia do Norte ficou a cargo de Kim Il-Sung. Em 1948 a União Soviética estabeleceu a República Democrática Popular na Coreia do Norte.
Oficialmente líder do Partido dos Trabalhadores Coreano, Kim Il-Sung na realidade teve poder quase total do país, exercendo um papel idêntico a Mao Tsé-Tung, na China.
Entre 1950 e 1953 liderou os norte-coreanos na guerra contra a Coreia do Sul, protegida pelos Estados Unidos e pelas Nações Unidas.
Após o acordo de paz entre as duas Coreias, Kim Il-Sung intensificou um governo ditatorial baseado no culto à personalidade. Passou a ser tratado como "Grande Líder".
Kim Il-Sung desenvolveu também uma filosofia de massas, chamada "Juche", que significa auto-suficiência, verdadeira religião oficial.
Morreu a 8 de julho de 1994, em Pyongyang, capital da Coreia do Norte, aos 82 anos, vitima de paragem cardíaca.
Quatro anos depois da sua morte, o seu filho, Kim Jong-Il, atribuiu-lhe o título de "presidente eterno".
MZ
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