sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Cães feridos em combate



Combatentes tratam de um cão ferido durante a Segunda Guerra Mundial, em 1944.

Muitos animais foram usados para as mais variadas tarefas. Os cães podiam ser simplesmente mensageiros ou cães de resgate, mas infelizmente, alguns deles participaram nas frentes de combate e muitos deles deram a vida num conflito inteiramente humano.

O exército dos EUA tentou treinar cães de grande porte para se lançar à morte contra os soldados japoneses. O programa desenvolvido num das instalações de treino canino, e soldados norte-americanos de origem japonesa trabalharam no treino. O projeto, no entanto, foi um fracasso, embora tenha sido aperfeiçoado na guerra do Vietname.

A tarefa mais conhecida dos cães anti-ataque, foi desempenhada pelos cães da União Soviética, que não eram alimentados durante dias e eram treinados para procurar comida debaixo dos tanques. Os animais depois de dias sem comer atiravam-se contra os tanques alemães.

Quando conseguiam treiná-los, colocavam explosivos nos animais, e eram acionados debaixo dos tanques dos inimigos. Por esse motivo, tornou-se objetivo dos exércitos de ambos os lados de abater os cães.

Os cães também foram utilizados para transportar metralhadoras e macas. O exército russo utilizou os cães na Segunda Guerra Mundial, especialmente em terreno com neve. Além disso, fez uso desses cães em terreno irregular do campo de batalha, onde muitos cavalos partiam as patas.

Os cães foram usados como mensageiros, enviando mensagens de forma silenciosa pelo campo de batalha. Outros cães era utilizados para plantar explosivos ou instalar linhas telefónicas. Os cães eram capazes de entrar em túneis e buracos por onde os humanos não podiam passar. Para essa tarefa foram utilizadas também outras espécies de animais.

A maioria dos cães especializados no rastreamento eram utilizados para detetar minas. Muitos cães acabavam soterrados e tinham uma vida de serviço ineficiente e muito curta, por isso, foram substituídos por outros animais, como ratos.

Os cães na Segunda Guerra Mundial também foram utilizados para localizar armadilhas, desertores, depósitos de armas e, até mesmo, franco-atiradores. Esses cães eram capazes de localizar armadilhas a mais de um quilómetro num ângulo de 360º e eram muito mais eficazes que os exploradores humanos.

Eram ainda utilizados como guardas para a defesa dos acampamentos.

Alguns cães tornaram-se verdadeiros heróis na época. Um exemplo foi Chips, um cão rafeiro do exército norte-americano que recebeu várias condecorações reservadas a humanos. Na verdade, infelizmente, terminaram por retirá-las.

Chips participou em várias áreas como no Norte de África, Sicília, Alemanha ou França. Entre as suas maiores vitórias destaca-se o dia em que salvou todo um batalhão de soldados norte-americanos. Conseguiu esse feito ao se infiltrar na guarita de metralhadora italiana e neutralizá-la. Por fim, foi capaz de voltar a casa depois da guerra.

No entanto, muitos outros cães não tiveram tanta sorte. Os cães na Segunda Guerra Mundial foram utilizados em experiências com animais, tanto para a fabricação de novas drogas quanto para a fabricação de armas químicas. Infelizmente, devido à fome, em países como o Reino Unido foram sacrificados centenas de milhares de cães.

O sacrifício de cães na guerra foi gigante e, provavelmente foram mortos milhões por causa de conflitos bélicos. Décadas depois, esses cães são considerados heróis, e contam com centenas de monumentos e livros que lhes prestam homenagem.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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