domingo, 4 de agosto de 2019

Holocausto Homossexual

Prisioneiros de campos de concentração nazis com a etiqueta cor-de-rosa,que identificava as pessoas homossexuais

Os homossexuais era um dos grupos perseguidos pelo regime nazi.

Antes do Terceiro Reich, Berlim era considerada uma cidade liberal, com bares frequentados pela comunidade homossexual.

Magnus Hirschfeld, médico e sexólogo alemão, pioneiro na defesa dos direitos dos homossexuais. Começou um movimento, em Berlim, pelos direitos dos homossexuais no início do séc. XX. No entanto, estes movimentos foram duramente reprimidos pelo Partido Nazi.
Magnus Hirschfeld
A ideologia nazi dizia que a homossexualidade era incompatível com o Nacional Socialismo, já que não permitia a reprodução, necessária para perpetuar a raça superior.

Ernst Röhm, líder da Sturmabteilung (SA), a primeira milícia do Partido Nazi, um dos homens de confiança de Hitler que o ajudou a subir ao poder, era homossexual e foi assassinado em 1934, na Noite das Facas Longas. O mesmo se passava com outros líderes, como Edmund Heines.
Ernst Röhm (esquerda) e Edmund Heines (direita)
Durante o holocausto, a perseguição continuou, tendo muitos sido enviados para campos de concentração. As estimativas sobre o número de homossexuais mortos nos campos varia entre 5 e 15 mil pessoas.

O símbolo dos prisioneiros homossexuais era um pedaço retangular de pano com um número de identificação e um triângulo rosa invertido costurado.

De acordo com o autor Ken Setterington, o quotidiano dos homens homossexuais que viviam nos campos era brutal. Houve relatos de pessoas que foram submetidas a experiências médicas e violência, muitas vezes sexual, pelos guardas. Além disso, torturas, como castração, também era uma prática recorrente.

O sofrimento dos homossexuais não terminou depois do fim da guerra, uma vez que as leis anti-homossexuais dos nazis não foram suprimidas, tal como aconteceu com as leis anti-semíticas, por exemplo.

Alguns homossexuais foram obrigados a terminar a pena a que estava m condenados pelo Governo Militar Aliado do pós-guerra na Alemanha. Outros, ao regressar a casa e aos seus países de origem tiveram que manter o silêncio sobre o seu sofrimento, por medo de discriminação, pois as chamadas leis sobre a sodomia só acabariam por cair na Europa Ocidental nos anos 1960 e 70.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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