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| John Gilbert Graham Fonte: Offbeat Oregon History |
John Gilbert Graham (1932-1957) no dia 1 de novembro de 1955, matou 44 pessoas que iam a bordo do voo 629 da United Airlines perto de Longmont, no Colorado (EUA), através de uma bomba-relógio de dinamite.
John colocou a bomba na mala da sua mãe que infelizmente quando foi atendida no balcão e a informaram que tinha peso extra na mala, não quis abri-la para retirar objetos, também incentivada pelo seu filho a não o fazer, e pagou uma taxa extra, se tivesse visto a mala teria reparado logo na bomba.
John terá colocado a bomba para que pudesse receber o seguro de vida da mãe de 37.500$.
A explosão aconteceu às 19h03, hora local. Todos os 39 passageiros e 5 membros da tripulação a bordo morreram na explosão, as vítimas tinham entre 13 meses e 81 anos de idade.
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| Vítimas do voo 629 Fonte: Denver7 |
No início da investigação, os investigadores descobriram no momento do acidente, que a administração da United Airlines estava envolvida numa disputa com um sindicato da companhia aérea local, levando à teoria de que a bomba do voo 629 tinha sido uma tentativa de danificar a reputação, mas esta teoria foi posteriormente excluída da investigação.
Após as verificações inicias, concentraram-se nos moradores de Denver, citando que estes poderiam ter inimigos pessoais.
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| Daisie Eldora King Fonte: NY Daily News |
Alguns passageiros adquiriram seguro de vida no aeroporto pouco antes do embarque. Uma dessas pessoas era Daisie Eldora King, de 53 anos, uma empresária de Denver que estava a caminho do Alasca para visitar a sua filha. Quando os agentes identificaram a sua bagagem, encontraram vários recortes de jornais contendo informações sobre o seu filho, John Gilber Graham, que tinha sido preso sob uma acusação de falsificação em Denver em 1951. John que guardava rancor da sua mãe por colocá-lo num orfanato quando era criança, era o beneficiário das suas apólices de seguro de vida e testamento.
Os agentes também descobriram que um dos restaurantes de Daisie em Denver tinha sido seriamente danificado numa explosão. John tinha feito um seguro do restaurante e depois cobrado o seguro da propriedade após a explosão misteriosa.
Posteriormente, os agentes revistaram a casa e o automóvel de John. Encontraram arame e outras peças para fazer bombas na garagem, que eram idênticas às encontradas nos destroços.
John disse aos agentes do FBI que a sua mãe tinha feito a sua própria mala. No entanto, a sua mulher, Gloria, revelou que Graham tinha embrulhado um "presente" para a sua mãe na manhã do dia do voo.
Perante as evidências e discrepâncias na sua história, a 13 de novembro de 1955, John finalmente confessou ter colocado a bomba na mala da sua mãe.
Foi condenado à morte. Em fevereiro de 1956, John tentou o suicídio na sua cela e foi posto sob vigilância 24 horas por dia.
A 5 de maio de 1956, John foi acusado e condenado pelo assassinato da sua mãe.
Foi executado na câmara de gás da Prisão do Estado do Colorado a 11 de janeiro de 1957.
Fonte: Wikipédia
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