Imperador Pu Yi, último da China |
Nasceu em Pequim, na China, a 7 de fevereiro de 1906.
Foi o último Imperador da China da Dinastia Qing até 1908 até à sua abdicação forçada em 1912 devido à Revolução Xinhai.
A Revolução Xinhai foi dirigido por Sun Yat-sen e após este movimento revolucionário foi proclamada a República a 12 de fevereiro de 1912.
Pu Yi continuou a morar na Cidade Proibida, a sede Imperial, onde manteve algumas das suas prerrogativas, inclusivo o título de Imperador.
Em julho de 1917, com a tentativa de restauração da monarquia pelo General Chang Hsün, Pu Yi foi colocado, novamente no trono, onde permaneceu durante 12 dias.
Pu Yi foi capturado em 1945 pelos soviéticos e deportado com toda a sua família para a Sibéria. Foi libertado em 1949 e entregue aos comunistas chineses, que o colocaram num "campo de reeducação para criminosos de guerra" de Fushun, até o fim dos anos 50.
Quando libertado, instalou-se em Pequim, por autorização do Presidente Mao Tsé-Tung. A partir de 1959, passa a trabalhar como jardineiro do Jardim Botânico da cidade. Mais tarde foi bibliotecário da "Conferência Consultiva Política do Povo Chinês". A partir de 1964 passou a membro desta instituição.
Escreveu uma autobiografia, titulada de "A primeira metade da minha vida".
Foi casado cinco vezes, com duas Imperatrizes e três concubinas, apesar destes casamentos não deixou descendentes.
Faleceu a 17 de outubro de 1967, aos 61 anos, em Pequim, de cancro renal.
O seu irmão, Jin Youzhi herdou a chefia da Casa de Alsin Gloro (Dinastia Qing), sendo o pretendente ao trono chinês até ao seu falecimento, em 2010. Então o sobrinho de Pu Yi, Jin Yuzhang, tornou-se o atual reclamante do trono chinês.
O filme "O Último Imperador", dirigido por Bernardo Berlotucci, foi inspirado em Pu Yi.
MZ
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