D. Maria I, Rainha de Portugal |
Filha mais velha do Rei D. José I de Portugal e de D. Mariana Vitória de Bourbon.
Pais de D. Maria I: D. José I e D. Mariana Vitória, Reis de Portugal |
D. Pedro III, Rei de Portugal |
O seu primeiro ato como Rainha, iniciando um período que ficou conhecido como a Viradeira, foi a demissão e exílio da Corte do Marquês de Pombal, a quem nunca perdoaria a forma brutal como tratou a família Távora, durante o Processo dos Távoras.
Amante da paz, dedicava-se a obras sociais, concedeu asilo a numerosos aristocratas franceses fugidos ao terror da Revolução Francesa.
Era, no entanto, dada à melancolia e fervor religioso de natureza tão impressionável que quando ladrões entraram numa igreja e espalharam hóstias pelo chão, decretou nove dias de luto, adiou os negócios públicos e acompanhou a pé, com uma vela, a procissão de penitência que percorreu Lisboa.
O seu reinado foi de grande atividade legislativa, comercial e diplomática, na qual se pode destacar o tratado de comércio que assinou com a Prússia em 1789.
Desenvolveu a cultura e as ciências, com o envio de missões científicas a Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique, e a fundação de várias instituições, entre elas a Academia Real das Ciências de Lisboa e a Real Biblioteca Pública da Corte.
No âmbito da assistência, fundou a Casa Pia de Lisboa. Fundou ainda a Academia Real de Marinha para formação de oficiais da Armada.
A 5 de janeiro de 1785 promulgou um alvará impondo pesadas restrições à atividade industrial no Brasil.
Ficou mentalmente instável, então desde 10 de fevereiro de 1792 foi obrigada a aceitar que o filho tomasse conta dos assuntos de Estado. Obcecada com as penas eternas que o pai estaria sofrendo no inferno, por ter permitido ao Marquês de Pombal perseguir os jesuítas, o via como "um monte de carvão calcinado".
Para tratá-la veio de Londres o Dr. Willis, psiquiatra e médico real do Rei Jorge III, enlouquecido em 1788, mas de nada adiantaram os seus remédios.
Em 1799, a sua instabilidade mental se agravou com os lutos pelo seu marido, D. Pedro, em 1786, e seu filho, o príncipe herdeiro D. José, morto aos 27 anos, em 1788, a marcha da Revolução Francesa e execução do Rei Luís XVI da França na guilhotina. Então o filho e herdeiro João assumiu a Regência como D. João VI de Portugal.
A família real portuguesa muda-se para o Brasil devido ao receio de ser deposta, à semelhança do que ocorreram nos países recentemente invadidos pelas tropas francesas. A família fugiu a 13 de novembro de 1807.
Incapacitada, D. Maria viveu no Brasil por oito anos, sempre em estado infeliz. Morreu no Convento do Carmo, no Rio de Janeiro, no Brasil, a 20 de março de 1816, aos 81 anos de idade.
Após as cerimónias fúnebres, o seu corpo foi sepultado no Convento da Ajuda, no Rio de Janeiro. Com a sua morte, o seu filho, o Príncipe Regente João foi aclamado Rei de Portugal, Brasil e Algarves.
Em 1821, após o retorno da família real para Portugal, os seus restos mortais foram transladados para Lisboa e sepultado num Mausoléu na Basílica da Estrela, igreja que ela tinha mandado erguer.
A 5 de janeiro de 1785 promulgou um alvará impondo pesadas restrições à atividade industrial no Brasil.
Ficou mentalmente instável, então desde 10 de fevereiro de 1792 foi obrigada a aceitar que o filho tomasse conta dos assuntos de Estado. Obcecada com as penas eternas que o pai estaria sofrendo no inferno, por ter permitido ao Marquês de Pombal perseguir os jesuítas, o via como "um monte de carvão calcinado".
Para tratá-la veio de Londres o Dr. Willis, psiquiatra e médico real do Rei Jorge III, enlouquecido em 1788, mas de nada adiantaram os seus remédios.
Em 1799, a sua instabilidade mental se agravou com os lutos pelo seu marido, D. Pedro, em 1786, e seu filho, o príncipe herdeiro D. José, morto aos 27 anos, em 1788, a marcha da Revolução Francesa e execução do Rei Luís XVI da França na guilhotina. Então o filho e herdeiro João assumiu a Regência como D. João VI de Portugal.
A família real portuguesa muda-se para o Brasil devido ao receio de ser deposta, à semelhança do que ocorreram nos países recentemente invadidos pelas tropas francesas. A família fugiu a 13 de novembro de 1807.
Incapacitada, D. Maria viveu no Brasil por oito anos, sempre em estado infeliz. Morreu no Convento do Carmo, no Rio de Janeiro, no Brasil, a 20 de março de 1816, aos 81 anos de idade.
Após as cerimónias fúnebres, o seu corpo foi sepultado no Convento da Ajuda, no Rio de Janeiro. Com a sua morte, o seu filho, o Príncipe Regente João foi aclamado Rei de Portugal, Brasil e Algarves.
Em 1821, após o retorno da família real para Portugal, os seus restos mortais foram transladados para Lisboa e sepultado num Mausoléu na Basílica da Estrela, igreja que ela tinha mandado erguer.
MZ
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