segunda-feira, 25 de abril de 2016

Foi há 42 Anos

Hoje será um pouco diferente, faz 42 anos que o nosso país (Portugal) se tornou "livre", ou melhor que as pessoas do nosso país se tornaram livres.
Não querendo vir para aqui dar lições de História, mas querendo mostrar a História, porque nós só vamos gostar de História se a percebermos e é o mal de muitos é não se interessarem pelo que aconteceu no passado.
Então irei mostrar várias fotos relacionadas com o tema: Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974.

Para quem não sabe:

  • O 25 de abril de 1974 ficou marcado por uma ação militar que em apenas um dia, derrubou o regime ditatorial;
  • Ocorreu devido ao descontentamento da população face ao regime ditatorial implantado em Portugal, na sequência de um golpe militar acontecido a 28 de maio de 1926;
  • António de Oliveira Salazar ficaria no Governo por mais de 41 anos;
  • Neste período havia perseguições pela PIDE, os presos eram torturados até pessoas foram exiladas, conforme a gravidade dos seus atos contra o Governo.



O cravo vermelho foi estrela no dia 25 de abril de 1974, acabando por ele mesmo batizar a revolução como a Revolução dos Cravos.

Existem duas explicações quanto à origem do cravo vermelho. Na época o cravo vermelho era talvez a flor mais barata e popular.

  • Acontece que, no dia 25 de abril de 1974, havia um restaurante na Rua Braancamp, em Lisboa, que celebrava o seu primeiro aniversário. O proprietário comprou cravos vermelhos para oferecer aos clientes nesse dia.
    Havendo ação militar, o restaurante não funcionou e o proprietário disse aos trabalhadores que podiam levar os cravos. Uma dessas empregadas ao começar a descer a Avenida da Liberdade, viu que a população estava a oferecer bebidas, comida e tabaco aos soldados que ali passavam, tomou então a iniciativa de lhes oferecer os cravos. Os soldados não sabendo onde colocar os cravos, decidiram enfiá-los nos canos das espingardas.
  • Outra explicação: No Rossio havia várias vendedoras de flores que, quando os militares passavam, vindos do Terreiro do Palo, os vitoriaram e lhes ofereceram as flores que estavam a vender. Então os soldados não sabendo onde os colocar, colocavam nos canos das espingardas.
Soldados lêem as primeiras notícias sobre o Golpe publicadas pelo Jornal "Diário de Noticias"
Militares interagem com as crianças que se encontravam na rua - Lisboa
Militares nas ruas de Lisboa
Negociações para a entrega de poderes do Governo de Marcello Caetano aos dirigentes do Movimento
Populares em festa num carro de combate

Ainda houve outra coisa que marcou este dia de Revolução para além dos cravos, que foram as duas músicas que serviram de senhas para os militares saberem quando agirem:

A primeira senha utilizada foi a música "E Depois do Adeus" de Paulo de Carvalho:
Para o início das operações militares a desencadear pelo Movimento das Forças Armadas, foi dada por João Paulo Dinis aos microfones de Emissores Associados de Lisboa: «Faltam cinco minutos para as vinte e três horas. Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74, E Depois do Adeus...»

A segunda senha foi "Grândola Vila Morena" de Zeca Afonso:
Para a continuação do golpe foi dada pela canção "Grândola, Vila Morena", gravada por Leite de Vasconcelos e posta no ar por Manuel Tomás, no programa Limite da Rádio Renascença, à meia-noite e vinte, sendo antecedida pela leitura da sua primeira quadra.


MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

Sem comentários:

Enviar um comentário