Hoje será um pouco diferente, faz 42 anos que o nosso país (Portugal) se tornou "livre", ou melhor que as pessoas do nosso país se tornaram livres.
Não querendo vir para aqui dar lições de História, mas querendo mostrar a História, porque nós só vamos gostar de História se a percebermos e é o mal de muitos é não se interessarem pelo que aconteceu no passado.
Então irei mostrar várias fotos relacionadas com o tema: Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974.
Para quem não sabe:
O cravo vermelho foi estrela no dia 25 de abril de 1974, acabando por ele mesmo batizar a revolução como a Revolução dos Cravos.
Existem duas explicações quanto à origem do cravo vermelho. Na época o cravo vermelho era talvez a flor mais barata e popular.
Não querendo vir para aqui dar lições de História, mas querendo mostrar a História, porque nós só vamos gostar de História se a percebermos e é o mal de muitos é não se interessarem pelo que aconteceu no passado.
Então irei mostrar várias fotos relacionadas com o tema: Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974.
Para quem não sabe:
- O 25 de abril de 1974 ficou marcado por uma ação militar que em apenas um dia, derrubou o regime ditatorial;
- Ocorreu devido ao descontentamento da população face ao regime ditatorial implantado em Portugal, na sequência de um golpe militar acontecido a 28 de maio de 1926;
- António de Oliveira Salazar ficaria no Governo por mais de 41 anos;
- Neste período havia perseguições pela PIDE, os presos eram torturados até pessoas foram exiladas, conforme a gravidade dos seus atos contra o Governo.
O cravo vermelho foi estrela no dia 25 de abril de 1974, acabando por ele mesmo batizar a revolução como a Revolução dos Cravos.
Existem duas explicações quanto à origem do cravo vermelho. Na época o cravo vermelho era talvez a flor mais barata e popular.
- Acontece que, no dia 25 de abril de 1974, havia um restaurante na Rua Braancamp, em Lisboa, que celebrava o seu primeiro aniversário. O proprietário comprou cravos vermelhos para oferecer aos clientes nesse dia.
Havendo ação militar, o restaurante não funcionou e o proprietário disse aos trabalhadores que podiam levar os cravos. Uma dessas empregadas ao começar a descer a Avenida da Liberdade, viu que a população estava a oferecer bebidas, comida e tabaco aos soldados que ali passavam, tomou então a iniciativa de lhes oferecer os cravos. Os soldados não sabendo onde colocar os cravos, decidiram enfiá-los nos canos das espingardas. - Outra explicação: No Rossio havia várias vendedoras de flores que, quando os militares passavam, vindos do Terreiro do Palo, os vitoriaram e lhes ofereceram as flores que estavam a vender. Então os soldados não sabendo onde os colocar, colocavam nos canos das espingardas.
Soldados lêem as primeiras notícias sobre o Golpe publicadas pelo Jornal "Diário de Noticias" |
Militares interagem com as crianças que se encontravam na rua - Lisboa |
Militares nas ruas de Lisboa |
Negociações para a entrega de poderes do Governo de Marcello Caetano aos dirigentes do Movimento |
Populares em festa num carro de combate |
Ainda houve outra coisa que marcou este dia de Revolução para além dos cravos, que foram as duas músicas que serviram de senhas para os militares saberem quando agirem:
A primeira senha utilizada foi a música "E Depois do Adeus" de Paulo de Carvalho:
Para o início das operações militares a desencadear pelo Movimento das Forças Armadas, foi dada por João Paulo Dinis aos microfones de Emissores Associados de Lisboa: «Faltam cinco minutos para as vinte e três horas. Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74, E Depois do Adeus...»
A segunda senha foi "Grândola Vila Morena" de Zeca Afonso:
Para a continuação do golpe foi dada pela canção "Grândola, Vila Morena", gravada por Leite de Vasconcelos e posta no ar por Manuel Tomás, no programa Limite da Rádio Renascença, à meia-noite e vinte, sendo antecedida pela leitura da sua primeira quadra.
A primeira senha utilizada foi a música "E Depois do Adeus" de Paulo de Carvalho:
Para o início das operações militares a desencadear pelo Movimento das Forças Armadas, foi dada por João Paulo Dinis aos microfones de Emissores Associados de Lisboa: «Faltam cinco minutos para as vinte e três horas. Convosco, Paulo de Carvalho com o Eurofestival 74, E Depois do Adeus...»
A segunda senha foi "Grândola Vila Morena" de Zeca Afonso:
Para a continuação do golpe foi dada pela canção "Grândola, Vila Morena", gravada por Leite de Vasconcelos e posta no ar por Manuel Tomás, no programa Limite da Rádio Renascença, à meia-noite e vinte, sendo antecedida pela leitura da sua primeira quadra.
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