domingo, 24 de junho de 2018

A Visitar: Convento e Palácio Nacional de Mafra

Convento e Palácio Nacional de Mafra
O Convento e Palácio Nacional de Mafra localiza-se no concelho de Mafra, a cerca de 25km de Lisboa.

É comporto por um palácio e mosteiro monumental em estilo barroco, na vertente alemã.

Esta obra foi a maior referência no reinado de D. João V, o chamado período joanino, para a sua construção foi usado o dinheiro vindo do Brasil.
Rei D. João V de Portugal
O convento estava destinado à Ordem de São Francisco, foi pensado inicialmente para 13 frades, mas o projeto foi sendo sucessivamente alargado para quarenta, oitenta e finalmente para ma comunidade de 300 religiosos.

O arquiteto da obra foi João Frederico Ludovice, ourives arquiteto e engenheiro militar prussiano que estudara arquitetura em Itália. Este dirige a obra de 1730 e para a sua conclusão deixa a seu filho João Pedro Ludovice também arquiteto formado.
Arquiteto João Frederico Ludovice
Por vontade do Rei, a cerimónia da sagração da Basílica foi realizada no ano de 1730, a 22 de outubro, data do seu 41.º aniversário, calhando a um domingo, dia destinado pelo ritual da igreja para esse fim, embora as obras ainda estivessem bastante atrasadas.

Diz-se que o palácio foi construído em consequência de uma promessa feita relativa a uma doença que o rei padecia. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara determinou o cumprimento da promessa.
Infanta D. Maria Bárbara
A biblioteca é o maior tesouro de Mafra, com chão de mármore, estantes em estilo rococó e uma coleção de mais de 36 mil livros com encadernações em couro gravadas a ouro, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas de Luís de Camões.
Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra
O palácio tornou-se popular para os membros da família real, que gostavam de caçar na tapada,

As melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, onde a família real ficou durante as Invasões Francesas, em 1807. O mosteiro passou a ser usado por forças militares desde 1834, após a dissolução das ordens religiosas.

Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o palácio foi utilizado como residência de caça e dele saiu também a 5 de outubro de 1910, o último rei D. Manuel II, para a praia da Ericeira, onde o seu iate real o levou para o exílio.
Rei D. Manuel II, último rei de Portugal

Para visitar
Horário:
  • Palácio: Todos os dias, exceto à 3ª-feira: 9h30 às 17h30 - última entrada às 16h30
  • Biblioteca (leitores): Dias úteis: 9h30 às 13h30 e das 14h00 às 16h00
  • Basílica: Diariamente: 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30h
  • Dias de encerramento: 3ª-feira, 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de maio, Quinta-feira da Ascensão/Espiga - Feriado Municipal e 25 de dezembro.
Preço:
  • Circuito Individual: 6€ (1h30)
  • Circuito Arte Sacra - Núcleo Conventual e Basílica: 2€
  • Visita aos terraços de Abril a Outubro por marcação prévia de 2ª a 6ª-feira das 10h00 às 16h30 - mínimo de 5 pessoas; máximo 12 pessoas: 5€ por pessoa
Acesso livre:
  • 1º Domingo de cada mês para visitas individuais ou grupos até 12 pessoas;
  • Crianças e jovens até 12 anos;
  • Visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia (mediante comprovativo);
  • Visitantes com mobilidade reduzida com grau de deficiência superior a 60% e 1 acompanhante (mediante comprovativo).
Descontos:
  • 50% de Desconto para idade igual ou superior a 65 anos, para Bilhete Família (2 adultos + mínimo 2 filhos, menores de 18 anos); Família Numerosa (2 adultos + filhos), para Cartão Jovem e Cartão de Estudante
  • 20% de Desconto para protocolos com entidades terceiras. 

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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