Maria Mandel |
Nasceu em Münzkirche, na Áustria, a 10 de janeiro de 1912.
Começou a sua carreira como guarda de prisão em Lichtenburg, um dos primeiros campos alemães na Saxónia, em 1938, com mais outras 50 mulheres.
Em 1939, foi transferida com outros guardas e prisioneiros, para o recém-construído campo de Ravensbrück, perto de Berlim.
O seu trabalho rapidamente impressionou os seus superiores, que a promoveram a SS-Oberaufseherin (PT: Supervisora Sénior), em julho de 1942.
No campo de Ravensbrück, Maria supervisionava as chamadas diárias de prisioneiros, as tarefas dos guardas comuns e prescrevia punições como chicotadas e espancamentos.
A 7 de outubro de 1942, foi transferida para o campo de Auschwitz, na Polónia, onde foi promovia a SS-Lagerführerin (PT: Líder de Campo), um cargo de comando abaixo apenas do próprio comandante do campo, Rudolf Höß.
Em Auschwitz, controlou diretamente todos os campos e sub-campos femininos de Auschwitz e o seu poder sobre as prisioneiras e as suas subordinadas era absoluto.
De acordo com testemunhas, uma das crueldades preferidas de Maria Mandel era colocar-se na frente do portão de entrada de Birkenau, à espera para ver se algum prisioneiro se virava para olhá-la, quem o fizesse era executado.
Assinou ordens de envio de um número estimado de 500 mil mulheres e crianças para as câmaras de gás de Auschwitz.
Em novembro de 1944, foi enviada para o sub-campo de Mühldorf, no complexo de Dachau, onde ficou até maio de 1945, quando deixou o campo com a aproximação dos Aliados e fugiu pelas montanhas do sul da Baviera para a sua cidade natal de Münzkirchen, na Áustria.
Na sua terra natal, foi presa a 10 de agosto de 1945 pelos norte-americanos e, após vários interrogatórios onde ficou a constatar a sua inteligência e dedicação ao trabalho nos campos, foi devolvida à Polónia.
Em novembro de 1947, após passar dois anos em custódia dos Aliados, foi julgada por crimes contra a humanidade numa corte de Cracóvia e sentenciada à morte.
Foi enforcada a 24 de janeiro de 1948, aos 36 anos de idade.
Começou a sua carreira como guarda de prisão em Lichtenburg, um dos primeiros campos alemães na Saxónia, em 1938, com mais outras 50 mulheres.
Em 1939, foi transferida com outros guardas e prisioneiros, para o recém-construído campo de Ravensbrück, perto de Berlim.
O seu trabalho rapidamente impressionou os seus superiores, que a promoveram a SS-Oberaufseherin (PT: Supervisora Sénior), em julho de 1942.
No campo de Ravensbrück, Maria supervisionava as chamadas diárias de prisioneiros, as tarefas dos guardas comuns e prescrevia punições como chicotadas e espancamentos.
A 7 de outubro de 1942, foi transferida para o campo de Auschwitz, na Polónia, onde foi promovia a SS-Lagerführerin (PT: Líder de Campo), um cargo de comando abaixo apenas do próprio comandante do campo, Rudolf Höß.
Rudolf Höß |
Maria demonstrou simpatia por outra notória guarda feminina SS, Irma Grese, a quem promoveu a chefe do campo de judias húngaras em Auschwitz-Birkenau, anexo do complexo de extermínio de Auschwitz.
Irma Grese |
Em Auschwitz, Maria ficou conhecida como "A Besta" e pelos dois anos seguintes encarregou-se de selecionar prisioneiros para as câmaras de gás e outras atrocidades.
Frequentemente escolhia alguns prisioneiros para lhe servirem de mascotes, animais de estimação, mantendo-os fora das câmaras de gás até se cansar deles e os enviar para a morte, também tinha especial prazer em selecionar as crianças que deveriam ser executadas.
Foi Maria quem criou a orquestra Feminina de Auschwitz, formada por prisioneiras, que acompanhava as chamadas diárias, execuções, seleções e transportes.
Assinou ordens de envio de um número estimado de 500 mil mulheres e crianças para as câmaras de gás de Auschwitz.
Em novembro de 1944, foi enviada para o sub-campo de Mühldorf, no complexo de Dachau, onde ficou até maio de 1945, quando deixou o campo com a aproximação dos Aliados e fugiu pelas montanhas do sul da Baviera para a sua cidade natal de Münzkirchen, na Áustria.
Na sua terra natal, foi presa a 10 de agosto de 1945 pelos norte-americanos e, após vários interrogatórios onde ficou a constatar a sua inteligência e dedicação ao trabalho nos campos, foi devolvida à Polónia.
Em novembro de 1947, após passar dois anos em custódia dos Aliados, foi julgada por crimes contra a humanidade numa corte de Cracóvia e sentenciada à morte.
Julgamento de Maria Mandel em Cracóvia, em 1947 |
MZ
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