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| Imperatriz Sissi |
Nasceu em Munique, na Alemanha a 24 de dezembro de 1837. Era filha do Duque Maximiliano da Baviera e da sua mulher, Maria Ludovika. Os seus familiares costumavam chamá-la de Sissi.
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| Duque Maximiliano da Baviera e a sua esposa Maria Ludovika, pais de Sissi |
No dia 24 de abril de 1854, Sissi casou-se na Igreja de Santo Agostinho, em Viena, aos 16 anos, com o seu primo Francisco José, então com quase 24 anos.
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| Imperador Francisco José, marido da Imperatriz Sissi |
Deste casamento nasceram quatro filhos: Sofia, nascida em 1855, Gisela, nascida em 1856, Rodolfo, nascido em 1858 e Maria Valéria, nascida 1868.
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| Sofia Frederica da Áustria (1855-1857), a primeira filha da Imperatriz Sissi e de Francisco José |
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| Família Imperial no Palácio de Gödöllõ Da esquerda para a direita: Rodolfo, Francisco José, Sissi com Maria Valéria ao colo e Gisela |
Sissi não se dava bem com a sogra, a Arquiduquesa Sofia nem com a aristocracia da Corte, que desprezava a sua informalidade.
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| Arquiduquesa da Áustria, Sofia em 1866 Fotografia de Ludwig Angerer |
Sissi não tinha grandes aspirações políticas e detestava os compromissos oficiais. Por mais apaixonado que fosse Francisco José, o Imperador vivia ocupado com a política do Império, o que acabava por afastar o casal e contribuindo para a solidão de Sissi e o seu isolamento na Corte. Sissi terá confessado no seu diário: "Perambulo solitária sobre a Terra há tempo, alienada da vida e do prazer, não tenho e nunca tive alma que me entendesse".
Deixou Viena em 1860, depois de contrair uma doença nos pulmões. Passou o inverno na Ilha da Madeira e só regressou a Viena depois de visitar as Ilhas Jónicas. Algum tempo depois ficou novamente doente e foi para Corfu.
Obteve o seu único objetivo político em 1867, quando Sissi e o Imperador Francisco José foram coroados Rei e Rainha da Hungria. Dez meses depois, nasceu a sua outra filha, a Arquiduquesa Maria Valéria.
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| Imperatriz Sissi quando foi coroada Rainha da Hungria, em 1867 |
Após o nascimento da sua quarta e última filha, o casamento começou a deteriorar-se, aumentado pelo comportamento errado de Sissi.
Sissi passou a viajar, visitando a Madeira, Hungria, Inglaterra e Corfu.
Ficou conhecida pela sua beleza, pelo seu gosto pela moda, dietas e exercícios físicos, paixão por cavalos e ter vários amantes. Também escreveu poemas, muitos dos seus poemas referem-se às suas viagens, à Grécia Clássica e a temas românticos. Também se interessou pelo estudo da Grécia antiga e moderna e pela língua grega.
Sissi dedicava cerca de três horas por dia a pentear os seus longos cabelos. Para manter a pele bonita, usava máscaras faciais feitas de morangos prensados ou dormia com bifes no rosto.
Enfeitava o seu cabelo com estrelas de ouro branco cravejadas de diamante, das cerca de dez estrelas, restam apenas três. Desenhadas por ela própria, Sissi presenteava as suas damas de companhia com jóias deste tipo, as estrelas foram largamente copiadas por outras mulheres da realeza europeia.
Tinha uma verdade obsessão pelo seu peso, tinha o costume de se pesar três vezes por dia. Pesava cerca de 45Kg e tinha 1,73m de altura, o que não é considerado atualmente saudável pela Organização Mundial da Saúde. Se a sua cintura passasse de 50cm, parava de comer.
Fazia rigorosas dietas, passando dias à base de sopa e frutas ou recusando-se a comer alimentos sólidos, que eram, como pedia aos seus criados, espremidos.
Os espremedores e outros pertences de Sissi, estão expostos atualmente no Museu Sissi, localizado no Palácio de Hofburg, antiga residência de inverno da família Imperial, em Viena.
Pensava que choques térmicos poderiam ajudá-la a emagrecer e, por isso, tomava banhos de vapor e, depois mergulhava-se em água fria.
Sissi era muito narcisista e obsessiva com a sua beleza. Colecionava fotografias de mulheres bonitas e comparava-as consigo. Apesar de aparentar ter menos idade do que tinha realmente, depois de completar 32 anos não se deixou mais retratar nem ser fotografada, para perpetuar a sua imagem de bela e jovial para sempre.
Com o passar dos anos e o envelhecimento, passou a cobrir o rosto quase permanentemente com véus escuros, para que não se notassem as marcas da idade.
Em janeiro de 1889, recebe a noticia da morte do seu único filho varão, o príncipe herdeiro Rodolfo. Ele terá sido encontrado morto ao lado da amante, a Baronesa Maria Vetsera, de 17 anos, em Mayerling. Sissi nunca superou a morte do filho, facto que contribuiu para agravar a sua depressão.
Por volta de 1895, foi diagnosticada com desnutrição e problemas pulmonares.
A 10 de setembro de 1898, Sissi foi assassinada, em Genebra na Suíça, por um anarquista italiano, Luigi Lucheni. Inicialmente, o anarquista não tinha a intenção de assassinar a Imperatriz, mas sim qualquer personalidade que se encontrasse na cidade.
Luigi atacou a Imperatriz com um fino estilete em forma de agulha no coração, a Imperatriz caiu, mas conseguiu levantar-se aparentemente sem sentir dor. Sem perceber a gravidade do golpe que sofrera, apressou-se para junto da sua acompanhante para não perder o barco. Sissi desmaiou a bordo, o barco voltou ao cais e foi levada para o hotel onde morreu nessa tarde.
O seu corpo está sepultado na Cripta Real dos Habsburgo na Igreja dos Capuchinhos, em Viena, ao lado do filho e do marido.
Sissi passou a viajar, visitando a Madeira, Hungria, Inglaterra e Corfu.
Ficou conhecida pela sua beleza, pelo seu gosto pela moda, dietas e exercícios físicos, paixão por cavalos e ter vários amantes. Também escreveu poemas, muitos dos seus poemas referem-se às suas viagens, à Grécia Clássica e a temas românticos. Também se interessou pelo estudo da Grécia antiga e moderna e pela língua grega.
Sissi dedicava cerca de três horas por dia a pentear os seus longos cabelos. Para manter a pele bonita, usava máscaras faciais feitas de morangos prensados ou dormia com bifes no rosto.
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| Imperatriz Sissi - retrato onde pode-se ver os longos cabelos da Imperatriz |
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| Imperatriz Sissi - retrato onde se podem ver as estrelas de ouro branco e diamantes no cabelo |
Fazia rigorosas dietas, passando dias à base de sopa e frutas ou recusando-se a comer alimentos sólidos, que eram, como pedia aos seus criados, espremidos.
Os espremedores e outros pertences de Sissi, estão expostos atualmente no Museu Sissi, localizado no Palácio de Hofburg, antiga residência de inverno da família Imperial, em Viena.
Pensava que choques térmicos poderiam ajudá-la a emagrecer e, por isso, tomava banhos de vapor e, depois mergulhava-se em água fria.
Sissi era muito narcisista e obsessiva com a sua beleza. Colecionava fotografias de mulheres bonitas e comparava-as consigo. Apesar de aparentar ter menos idade do que tinha realmente, depois de completar 32 anos não se deixou mais retratar nem ser fotografada, para perpetuar a sua imagem de bela e jovial para sempre.
Com o passar dos anos e o envelhecimento, passou a cobrir o rosto quase permanentemente com véus escuros, para que não se notassem as marcas da idade.
Em janeiro de 1889, recebe a noticia da morte do seu único filho varão, o príncipe herdeiro Rodolfo. Ele terá sido encontrado morto ao lado da amante, a Baronesa Maria Vetsera, de 17 anos, em Mayerling. Sissi nunca superou a morte do filho, facto que contribuiu para agravar a sua depressão.
Por volta de 1895, foi diagnosticada com desnutrição e problemas pulmonares.
A 10 de setembro de 1898, Sissi foi assassinada, em Genebra na Suíça, por um anarquista italiano, Luigi Lucheni. Inicialmente, o anarquista não tinha a intenção de assassinar a Imperatriz, mas sim qualquer personalidade que se encontrasse na cidade.
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| Ilustração do assassinato da Imperatriz Sissi a 10 de setembro de 1898 |
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| Luigi Lucheni, assassino da Imperatriz Sissi |
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| Sepultura de Sissi, do seu marido Francisco José e do seu filho Rodolfo |
MZ
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