Foi o órgão policial de Portugal que trabalhou em conjunto com a Legião Portuguesa, a partir da sua constituição por Decreto-Lei de 22 de outubro de 1945 até à sua extinção e substituição pela Direção-Geral de Segurança, em 1969.
A PIDE executava as suas funções em todo o território português e era tomada como uma das corporações mais eficientes do Estado. Para isto, fundamentava as as suas atividades em métodos alemães utilizados pela Gestapo, chegando a ser temida pelo uso da tortura e outras técnicas repressivas de controlo e submissão.
A PIDE é apontada como responsável por várias ações violentas e crimes contra as manifestações de opiniões contrarias ao Estado Português, forçando a que as ações da oposição fossem feitas na clandestinidade.
Portanto, as funções principais da PIDE eram a repressão de todos os que se opunham ao Estado Novo, o controlo dos estrangeiros e fronteiras, informação e contra-espionagem, combate ao terrorismo e investigação de crimes contra o Estado.
A PIDE utilizava a tortura para obter informações e foi responsável por alguns crimes sangrentos, como o assassinato do militante do PCP José Dias Coelho e do General Humberto Delgado.
A PIDE castigavam as pessoas que conspiravam contra o Governo, alguns dos métodos eram:
A PIDE executava as suas funções em todo o território português e era tomada como uma das corporações mais eficientes do Estado. Para isto, fundamentava as as suas atividades em métodos alemães utilizados pela Gestapo, chegando a ser temida pelo uso da tortura e outras técnicas repressivas de controlo e submissão.
A PIDE é apontada como responsável por várias ações violentas e crimes contra as manifestações de opiniões contrarias ao Estado Português, forçando a que as ações da oposição fossem feitas na clandestinidade.
Portanto, as funções principais da PIDE eram a repressão de todos os que se opunham ao Estado Novo, o controlo dos estrangeiros e fronteiras, informação e contra-espionagem, combate ao terrorismo e investigação de crimes contra o Estado.
A PIDE utilizava a tortura para obter informações e foi responsável por alguns crimes sangrentos, como o assassinato do militante do PCP José Dias Coelho e do General Humberto Delgado.
José Dias Coelho (Esq.) e General Humberto Delgado (Dir.) |
A PIDE castigavam as pessoas que conspiravam contra o Governo, alguns dos métodos eram:
- Tortura do sono - consistia em não deixar os presos dormir, e quando estes estavam quase a adormecer levavam com um balde de água ou com um estalo. A mais longa tortura do sono foi a de um engenheiro comunista, Fernando Vicente que durou um mês.
- Tortura do calor - consistia em prender as pessoas no forte de Peniche e com o tecto feito de chapas de zinco que aquecia muito. As pessoas como não tinham água e com os únicos alimentos disponibilizados eram salgados, acabavam por enlouquecer e confessavam.
As selas das prisões da PIDE eram de extremos, a temperatura variavam entre muito quente e o muito frio.
O mobiliário das selas consistia numa mesa e algumas cadeiras, estrategicamente protegidas nas pontas, de modo a evitar eventuais suicídios dos prisioneiros, que se tentavam matar ao bater com a cabeça contra os mesmos, como alguns fizeram.
Quando as pessoas saiam, algumas suicidavam-se, outras ficavam dependentes do álcool e das drogas e, outras chegavam a mudar de nome e não regressavam para junto das famílias.
As prisões politicas do Estado Novo eram:
- Prisão do Aljube - em Lisboa
- Prisão de Caxias - as condições físicas eram mais toleráveis do que no Aljube
- Prisão de Peniche - o Forte de Peniche tornou-se numa prisão política de alta segurança
- Prisão da PIDE no Porto
- O Campo da Morte do Tarrafal - situado na Ilha de Santiago em Cabo Verde - começou a receber presos politicos vindos de Lisboa a 18 de outubro de 1936, foi inspirado nos campos de concentração nazis, não haviam câmaras de gás, mas os presos era submetidos a um regime de morte lenta.
MZ
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