A Capela dos Ossos é um dos mais conhecidos monumentos de Évora, está situada na Igreja de São Francisco.
A Capela dos Ossos foi edificada no séc. XVII por iniciativa de três frades franciscanos cujo objetivo era transmitir a mensagem da transitoriedade e fragilidade da vida humana.
A mensagem pretendida é claramente transmitida aos visitantes logo à entrada, através do aviso "Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos". Mostra, no fundo, o macabro gosto do homem barroco pela necrofilia.
A capela foi construída no local onde inicialmente era o dormitório e sala de reflexão dos frades. É formada por três naves. A luz natural entra estrategicamente nas naves apenas por três frestas do lado esquerdo.
As paredes da Capela dos Ossos e os oito pilares que a constituem encontram-se revestidos com ossos e crânios humanos, cuidadosamente dispostos, ligados por cimento pardo.
Calcula-se que sejam cerca de cinco mil caveiras humanas que ali se encontram, entre inúmeros ossos, provenientes das sepulturas da igreja do convento e de outras igrejas e cemitérios da cidade.
No séc. XVI existiam perto de 42 cemitérios monásticos na cidade, os quais ocupavam demasiado espaço. Em jeito de solução, aqueles monges extraíram os ossos do chão e utilizaram-nos para construir e "decorar" esta capela.
A Capela é dedicada ao Senhor dos Passos.
A mensagem pretendida é claramente transmitida aos visitantes logo à entrada, através do aviso "Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos". Mostra, no fundo, o macabro gosto do homem barroco pela necrofilia.
A capela foi construída no local onde inicialmente era o dormitório e sala de reflexão dos frades. É formada por três naves. A luz natural entra estrategicamente nas naves apenas por três frestas do lado esquerdo.
As paredes da Capela dos Ossos e os oito pilares que a constituem encontram-se revestidos com ossos e crânios humanos, cuidadosamente dispostos, ligados por cimento pardo.
Calcula-se que sejam cerca de cinco mil caveiras humanas que ali se encontram, entre inúmeros ossos, provenientes das sepulturas da igreja do convento e de outras igrejas e cemitérios da cidade.
No séc. XVI existiam perto de 42 cemitérios monásticos na cidade, os quais ocupavam demasiado espaço. Em jeito de solução, aqueles monges extraíram os ossos do chão e utilizaram-nos para construir e "decorar" esta capela.
A Capela é dedicada ao Senhor dos Passos.
Poemas dentro da Capela:
- Poema sobre as caveiras:
As caveiras descarnadas
São a minha companhia,
Trago-as de noite e de dia
Na memória retratadas
Muitas foram respeitadas
No mundo por seus talentos,
E outros vãos ornamentos,
Que serviram à vaidade,
E talvez…na eternidade
Sejam causa de seus tormentos.
- Poema sobre a existência - atribuído ao Padre António da Ascensão Teles, pároco da freguesia de São Pedro entre 1845 e 1848:
Aonde vais, caminhante, acelerado?
Pára…não prossigas mais avante;
Negócio, não tens mais importante,
Do que este, à tua vista apresentado.
Recorda quantos desta vida tem passado,
Reflecte em que terás fim semelhante,
Que para meditar causa é bastante
Terem todos mais nisto parado.
Pondera, que influído d'essa sorte,
Entre negociações do mundo tantas,
Tão pouco consideras na morte;
Porém, se os olhos aqui levantas,
Pára…porque em negócio deste porte,
Quanto mais tu parares, mais adiantas.
A visitar
Horário:
- 1 de junho a 30 de setembro: 9h00 às 18h30
- 1 de outubro a 31 de maio: 9h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h00
Preço:
- Adultos: 2€
- Estudantes e reformados: 1,50€
MZ
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