Está localizado na cidade de Queluz, no concelho de Sintra.
Foi mandado construir pelo Rei D. Pedro III, a quem se deveu a ordem de ampliar um edifício já existente, o chamado Paço Velho, passando a dr-lhe uma envergadura de Palácio Real.
D. Pedro III passou a dedicar a Queluz uma atenção muito especial que só terminaria com a sua morte.
Foi mandado construir pelo Rei D. Pedro III, a quem se deveu a ordem de ampliar um edifício já existente, o chamado Paço Velho, passando a dr-lhe uma envergadura de Palácio Real.
D. Pedro III passou a dedicar a Queluz uma atenção muito especial que só terminaria com a sua morte.
Até chegar ao palácio que conhecemos hoje, passou por três fasees de construção:
- Entre 1747 e 1758 - esteve debaixo da alçada de Mateus Vicente de Oliveira e consistiu na transformação do Paço Velho no Paço Real;
- Entre 1760 e 1786 - começou também com Mateus Vicente de Oliveira, mas este viria a ser substituído pelo francês Jean-Baptiste Robillion, este acrescentou ao projeto a chamada Ala Poente do palácio, com a Sala dos Embaixadores e o Pavilhão Robillion;
- Entre 1786 e 1792 - teve como arquiteto Manuel Caetano de Sousa, responsável por algumas alterações na Ala Poente e pela construção do Pavilhão D. Maria. Mais tarde, D. João, o Príncipe Regente, pede a Manuel Caetano de Sousa a construção da Torre do Relógio e o edifício do atual quartel.
Durante o reinado de D. Maria I e de D. Pedro III, o Palácio Real de Queluz era usado como Palácio de Verão, no qual a Corte voltava durante os festejos de São João e de São Pedro. Além das festas religiosas, era no Palácio de Queluz que também se celebravam os aniversários reais.
Rainha D. Maria I e o Rei D. Pedro III |
Com a morte de D. Pedro III, as festas musicais passaram a realizar-se em Lisboa, no entanto o palácio continuou a ser um local privilegiado como residência de verão até às Invasões Francesas, altura em que o Rei D. João VI decidiu exilar-se no Brasil.
O Palácio de Queluz começou a ficar sem as suas pratas e móveis porque estes objetos passaram a fazer parte de outros palácios que serviam de residência em Lisboa.
Quando o General Junot (Invasões Francesas) visitou o Palácio de Queluz, em dezembro de 1807, decidiu que este passaria a ser a residência oficial de Napoleão em Portugal. No entanto, esta ambição de Junot nunca se viria a concretizar já que a ocupação francesa foi curta. Porém, o palácio foi alvo de roubos por parte dos exércitos franceses que praticamente despiram o seu interior.
Após regressar do Brasil, a Família Real viria a ocupar novamente o Palácio de Queluz. Mas a morte de D. Pedro IV no Quarto D. Quixote, viria a revestir-se de um tão grande simbolismo, que levaria a Família Real a deixar de vez o Palácio de Queluz.
O Palácio de Queluz e os seus jardins constituem um notável conjunto monumental que apresenta uma vivência intimista da Corte Portuguesa.
A 4 de outubro de 1934 o palácio sofreu um violento incêndio que o destruiu parcialmente. À exceção do corpo central, a reconstrução da ala norte limitou-se ao piso térreo.
A 19 de dezembro de 2001 reabriu ao público a Sala de Música com um recital de Christiano Holtz, no restaurado Pianoforte Muio Clementi.
Até ao final do séc. XVIII o palácio era da cor azul esmalte, depois foi pintado de cor-de-rosa. Em 2013, a equipa de conservadores pôs em marcha o plano de devolver a cor original aos edifícios.
Para visitar
Horário:
- 9h00 às 18h00 - última entrada às 17h00
Preço:
- Palácio + Jardins
- Bilhete adulto (18 aos 64 anos): 8,50€
- Bilhete jovem (6 a 17 anos): 7€
- Bilhete sénior (maiores de 65 anos): 7€
- Bilhete família (dois adultos + dois jovens): 30€
- Jardins:
- Bilhete adulto (18 aos 64 anos): 3,50€
- Bilhete jovem (6 a 17 anos): 2,50€
- Bilhete sénior (maiores de 65 anos): 2,50€
- Bilhete família (dois adultos + dois jovens): 10€
MZ
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