domingo, 22 de setembro de 2019

Série Lore: Ventriloquia


Os post's anteriores foram sobre os temas principais de cada um dos seis episódios da série Lore. No entanto, em cada episódio faziam-se referências a casos semelhantes mais brevemente. E antes de começar a ver a segunda temporada da série, vamos explorar um pouco mais destes "subtemas".

Ventriloquia

Charlie McCarthy e Edgar Bergen
A ventriloquia é a arte de projetar a voz, sem que se abra a boca ou se mova os lábios, de maneira que o som pareça vir doutra fonte diferente do falante.

Nos EUA um grande ventríloquo, que atuou no filme da Disney "Fun and Fancy Free", foi Edgar Bergen, com os seus fantoches "Charlie McCarthy" e "Mortimer Snerd".

Edgar Bergen (1903-1978) alem de ventríloquo foi um ator e comediante. Graças ao seu boneco Charlie McCarthy conquistou a fama mundial. Mas foi na adolescência que começou a fazer-se acompanhar do boneco Charlie que era um fantoche que representava um vendedor de jornais irlandês.

Edgar casou-se em 1945, com Frances Westerman, Frances era modelo e atriz. Foram pais da que seria a atriz Candice Bergen, cujas primeiras apresentações foram no programa de rádio de Bergen. O segundo filho do casal foi o editor de cinema e televisão Kris Bergen.

Por volta de setembro de 1978, Edgar anunciou que se iria reformar, depois de mais de 50 anos no mundo do espetáculo. Faleceu a 30 de setembro de 1978, de doença renal.

No seu testamento, de acordo com as memórias de Candice Bergen, o seu pai não deixou nada para si, mas deixou ao seu fantoche, Charlie McCarthy, 10 mil dólares. Candice disse: "Persegui a aprovação do meu pai a minha vida toda, e aqui estava uma prova de que nunca conseguiria (...) Fiquei magoada, chocada quando descobri que ele me tinha deixado fora do seu testamento".
Candice Bergen, ainda em criança, e o boneco Charlie McCarthy
Candice explicou que a herança serviria para promover as futuras apresentações artísticas de Charlie. Diz que o seu pai escreveu no seu testamento: "Eu faço esta divisão por razões sentimentais, que para mim são vitais devido à associação com Charlie McCarthy, que tem sido o meu companheiro constante e que assumiu o carácter de uma pessoa real e de quem nunca me separei nem um dia".
Candice Bergen, o boneco Charlie e o seu pai Edgar Bergen
Ao longo do seu livro, Candice sugeriu que o seu pai parecia ter mais afinidade com Charlie do que com ela. Disse ainda que Charlie tinha o seu próprio quarto em casa.

MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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