Clyde Tombaugh Fonte: Academy of Achievement |
Também descobriu diversos asteróides e apelou para a pesquisa científica séria de objetos voadores não identificados.
Clyde também descobriu vários aglomerados de estrelas e galáxias, estudou a aparente distribuição de nebulosas extragaláticas e fez observações das superfícies de Marte, Vénus, Júpiter, Saturno e da Lua.
Inicialmente, não tinha treinamento formal em astronomia, apenas tinha um grande interesse que foi aprimorado com o seu primeiro vislumbre dos céus através do telescópio do seu tio. Depois de terminar o ensino médio, construiu o seu próprio telescópio de acordo com as especificações publicadas numa edição de 1925 da "Astronomia Popular"
A usar este instrumento, observou Júpiter e Marte e enviou esboços desses planetas ao Observatório Lowell, em Flagstaff, na esperança de receber conselhos sobre o seu trabalho. Em vez disso, recebeu uma proposta de emprego.
A tarefa de Clyde era de localizar o nono planeta, uma pesquisa iniciada em 1905 pelo astrónomo Percival Lowell.
Para realizar esta tarefa, usou um telescópio de 33 cm para fotografar o céu e um instrumento chamado de comparador intermitente para examinar as placas fotográficas quanto a sinais de movimento de corpos celestes.
A 18 de fevereiro de 1930, localizou Plutão e, a 13 de março, o Observatório Lowell anunciou a descoberta do novo planeta.
Após a sua descoberta, frequentou a Universidade do Kansas com uma bolsa de estudo, voltando todos os verões ao observatório até completar, em 1939, o seu mestrado em astronomia.
Ao se formar, voltou ao observatório e continuou a sua pesquisa dos céus, catalogando mais de 30 mil objetos celestes antes de 1946.
As suas observações de Marte levaram à conclusão, em 1950, que a superfície do planeta estava cheia de crateras, resultado da sua proximidade com o cinturão de asteróides, uma previsão confirmada por imagens tiradas pela sonda espacial Mariner 4, na década de 1960.
Clyde também deu aulas no Arizona State College e na Universidade da Califórnia, e trabalhou como astrónomo e físico ótico na Faixa de Mísseis White Sannds, perto de Las Cruces, no Novo México, onde ajudou a montar um sistema de rastreamento ótico para seguir mísseis balísticos.
Reformou-se em 1973, mas continuou envolvido como observador e conselheiro na universidade. Entre as suas publicações estavam "The Search for Small Natural Earth Satellites" (1959), e "Out of Darkness: The Planet Pluto" (1980), com Patrick Moore.
Clyde faleceu a 17 de janeiro de 1997, de insuficiência cardíaca.
Uma parte das suas cinzas foram dentro da sonda espacial New Horizons, que procura informações detalhadas de Plutão, a nave chegou ao seu destino em 2015.
MZ
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