Margaret Brown, sobrevivente do Titanic Fonte: Molly Brown House Museum |
Margaret Tobin Brown nasceu em Hannibal, EUA, a 18 de julho de 1867.
Tem origens numa família humilde, conheceu o seu marido, James Joseph Brown, aos 18 anos. Estes tornaram-se milionários quando James descobriu uma mina de ouro.
Margaret teve o seu primeiro filho, Lawrence Palmer, em 1887. E a sua filha, Catherine Helen, em 1889.
Margaret e o marido ao entrarem para a alta sociedade, passou a ocupar-se de atividades relacionadas com a defesa dos direitos da mulher, das crianças e dos mineiros do Colorado.
O casal separou-se em 1909, mas nunca se divorciaram.
Gostava muito de viajar pela Europa, particularmente na França. Foi numa dessas viagens que Margaret embarcou na viagem inaugural do Titanic, em abril de 1912.
Quando o navio bateu no iceberg e começou a afundar, Margaret entrou para o bote salva-vidas nº6 e conseguiu sobreviver.
Margaret durante a noite do naufrágio entrou em conflito com o quartel-mestre Robert Hichens, o encarregado do bote, porque ela queria voltar ao local para procurar pessoas que tivessem sobrevivido. No entanto, o comandante do bote não deixou, porque para ele, as pessoas desesperadas para sobreviver, virariam o bote.
As suas ações acabaram por lhe dar uma reputação internacional e Margaret também participou na criação de um comité dos sobreviventes da tragédia.
Com o início da Primeira Guerra Mundial, Margaret estava na França e fugiu para os EUA. Margaret cuidou e apoiou os soldados aliados que voltavam feridos e posteriormente recebeu a Ordem Nacional da Legião de Honra.
Com o final da guerra, continuou os seus trabalhos ativistas, mas também se dedicou à sua paixão pelo teatro, chegando até a atuar em peças interpretando a sua ídolo Sarah Berhardt.
Ficou viúva em 1922 e depois acabou por se afastar dos seus filhos. Teve problemas relacionados com a herança e acabou por morrer sozinha no Barbizon Hotel em Nova Iorque, a 26 de outubro de 1932, tinha 65 anos, vítima de cancro no cérebro. Foi enterrada ao lado do marido.
Margaret continuou a ser conhecida após a sua morte pelas suas ações no naufrágio do Titanic, acabando por ganhar por parte do cinema os apelidos de "Molly Brown" e "Inafundável Molly Brown", apesar de nunca ter sido chamada destas formas em vida, que acabaram por criar um certo mito à sua volta e transformando-a numa das heroínas do naufrágio.
MZ
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