quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Túmulo da Rainha Vermelha - Tzakbu Ajaw

Túmulo da Rainha Vermelha - Tzakbu Ajaw
Fonte: ZAP - AEIOU

Em 1994, nas ruínas da cidade maia de Palenque, no sul do México, a arqueóloga Fanny López Jiménez ficou espantada ao deparar-se com um túmulo vermelho e muito peculiar.

Lá estava uma mulher, literalmente sem coração, ao lado de uma criança de 11 anos, cuja garganta fora cortada em sacrífico para honrá-la.

O túmulo era de uma soberana maia impiedosa, que morreu há 1348 anos, estava cheio de pedras de jade e dentro dele havia ossos e conchas do mar cobertos por uma poeira avermelhada.

A cor vermelha que vem do mineral cinábrio incentivou os investigadores a chamarem o local de túmulo da rainha vermelha.

Este mineral era utilizado para preservar restos humanos. E assim manteve conservado o corpo daquela rainha, morta no ano de 672.

Também no mesmo túmulo estavam as assoadas de uma mulher comum de 30 a 35 anos, que foi sacrificada, assim como a criança, para garantir uma entrada da realeza na vida após a morte.

A rainha quando morreu tinha 1,54m de altura e entre 50 a 60 anos de idade. Era dona de uma máscara funerária e o seu crânio estava deformado.

A majestade já tinha tido filhos e tinha lutado conta a osteoporose e sinusite crónica. A morte chegou quando já estava bastante debilitada, tanto que a sua tíbia esquerda tinha um nojento casulo com larvas de vespa.

Os dentes também se encontravam em péssimo estado, cheios de tártaro, abscessos e cáries, indicando que cuidados dentários não eram prioridade naquela época, e ainda que a dieta real era rica em carne.

A dentição ainda mostrou que Palenque não era a terra Natal da rainha, mesmo que ela governasse a região.

Como os restos conservados estavam no Templo das Inscrições, originalmente, o local foi construído para receber o corpo de Pacal, o Grande, um rei que governou desde os seus 12 anos de idade e que viveu entre 603 e 683. Os importantes documentos da época revelaram quem eram as mulheres mais importantes da vida de Pacal: Yohl Ik Nak, a sua avó, a rainha de Palenque; Sak Kuk, a sua mãe, e Tzukbu Ajaw, a sua mulher.

Como um estudo feito pela Universidade de Lakehead, em Ontário, mostrou que Pacal não era parente da rainha, os investigadores concluíram que ela era, na verdade Tzakbu Ajaw, esposa e mãe dos dois filhos de Pacal.



Fonte: Aventuras na História


MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

Sem comentários:

Enviar um comentário