Sendo hoje, dia 10 de junho, dia de Portugal, das Comunidades Portuguesas mas também de Camões, hoje a imagem representa Luís Vaz de Camões.
Luís Vaz de Camões |
- Terá nascido entre 1524 e 1525, em Lisboa ou Coimbra;
- É considerado uma das maiores figuras da literatura lusófona e um dos grandes poetas do Ocidente;
- Pensa-se que seja descendente de uma família oriunda do norte do país, mais precisamente de Chaves;
- Provavelmente terá vivido um tempo em Coimbra onde frequentou aulas de Humanidades, no Mosteiro de Santa Cruz;
- Passou a viver em Lisboa, onde passou a levar uma vida boémia, a si são atribuídos vários amores;
- Entre 1545 a 1548, em Ceuta, Camões entrou para o serviço militar. Defendeu Portugal tanto nas guerras em África, como na Ásia;
- Por volta de 1547/48, partiu para Ceuta depois de ter estado na corte de 1542 e 1543. Em Ceuta perdeu o seu olho direito, quando lutava a favor de D. João III;
- Mais tarde, decidiu regressar a Portugal, mas pelo caminho acabou por naufragar na costa de Moçambique, sendo forçado, por falta de meios para prosseguir a viagem, a ficar lá durante um tempo;
- Foi aí, em Moçambique, que o seu amigo Diogo do Couto o encontrou, sendo este encontro relatado na sua obra, dando-nos assim a conhecer que o poeta estava na época pobre e que vivia da ajuda dos amigos;
- Foi Diogo do Couto que lhe pagou a viagem até Lisboa, tendo finalmente chegado no ano de 1569;
- Apesar de extremamente pobre e de se encontrar doente, consegue publicar "Os Lusíadas", em 1572, graças à influência que alguns dos seus amigos tinham junto do Rei D. Sebastião;
- Como recompensa pelos serviços prestados à Pátria, o Monarca português concedeu-lhe uma modesta pensão;
- Luís Vaz de Camões morre em Lisboa a 10 de junho de 1580. O seu túmulo situava-se na cerca do Convento de Sant'Ana, em Lisboa;
- Com o terramoto de 1755 o seu túmulo acabou por se perder, não se sabendo atualmente qual o paradeiro dos restos mortais do poeta, sendo esse o motivo de não estar sepultado em nenhum dos dois túmulos oficiais que lhe são dedicados, sendo um deles no Mosteiro dos Jerónimos e outro no Panteão Nacional;
- No Túmulo no Mosteiro dos Jerónimos pode-se ler a descrição mandada esculpir por Gonçalo Coutinho: "Aqui Jaz Luís de Camões Príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu".
MZ
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