sábado, 22 de outubro de 2016

Morte de Hachiko

Morte de Hachiko

Foi um cão japonês conhecido como o cão fiel.

Nasceu a 10 de novembro de 1923 em Odate.

De raça Akita.

É ainda hoje lembrado pela sua lealdade ao seu dono e que durou mesmo após a morte do dono.

Em 1924 foi viver para Tóquio com o seu dono, Hidesaburõ Ueno, um professor da Universidade de Tóquio.

Hachiko acompanhava o seu dono desde a porta de casa até à estação de comboio de Shibuya, voltando no final do dia para o vir buscar.

A rotina durou até maio do ano seguinte, 1925, em que o dono não voltou como de costume. Ueno tinha sofrido um AVC na Universidade, no dia 21 de maio de 1925.

Depois da morte de Ueno, Hachiko foi viver com familiares do dono, que moravam em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa do seu dono, e depois de um ano, Hachiko ainda não se tinha habituado à sua casa nova, foi dado ao ex-jardineiro de Ueno que o conhecia desde bebé.

Hachiko fugiu várias vezes de casa do ex-jardineiro, ao perceber que Ueno não vivia mais na casa em que eles moravam, Hachiko passou a ir todos os dias à estação de Shibuya, da mesma forma como ele sempre fazia, e esperou que o seu dono voltasse para casa.

Todos os dias ele procurava Ueno entre os passageiros, saindo apenas quando sentia fome.

A figura permanente do cão à espera do dono atraiu atenção de muitos passageiros, ficaram tocados pela história e passaram a trazer petiscos e comida para aliviar o animal.

Durante dez anos, Hachiko aparecia ao final da tarde, precisamente no momento de desembarque do comboio na estação.

Em 1929, Hachiko contraiu um caso grave de sarna, que quase o matou, devido aos anos passados na rua, ele estava magro e com feridas de lutas com outros cães. Uma das suas orelhas já não se levantava e ele apresentava uma aparência miserável.

Ao envelhecer, tornou-se fraco e sofria de dirofilariose, um verme que ataca o coração.

Morreu na madrugada de 8 de março de 1935, com 11 anos de idade, deu o seu último suspiro numa rua lateral à estação de Shibuya.

Os seus ossos foram enterrados num canto da sepultura do professor Ueno, no Cemitério Aoyama, Tóquio. Para que ele finalmente reencontrasse o seu dono. 

A sua pele foi preservada e a sua figura empalhada pode ser vista no Museu Nacional de Ciências em Ueno.

A 21 de abril de 1934, uma estátua de bronze de Hachiko foi colocada na frente ao portão da bilheteira da estação de Shibuya, com um poema gravado num cartaz intitulado "Linhas para um cão leal".

Todos os anos, no dia 8 de março, ocorre uma cerimónia solene na estação de Shibuya. São centenas de pessoas que se reúnem em homenagem à lealdade e devoção de Hachiko.


MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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