quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Unidade 731

Imagem da Unidade 731

A Unidade 731 foi uma unidade secreta de pesquisa e desenvolvimento de guerra biológica e química do Exército Imperial Japonês. Este fez experiências letais nos humanos durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-1945), durante a Segunda Guerra Mundial.

Encontrava-se no distrito de Pingfang de Harbin, a maior cidade do Estado fantoche japonês da Manchúria, atualmente no nordeste da China. E foi construído entre 1934 e 1939.

Foi oficialmente conhecido como Departamento de Prevenção de Epidemia e Purificação de Água do Exército de Guangdong. Adotou o nome de "Unidade 731" em 1941.

Foi criada pela polícia militar Kempeitai do Império Japonês, e foi comandada até ao fim da guerra pelo general Shiro Ishii, um oficial do Exército de Guangdong.
Shiro Ishii
Shiro Ishii foi um jovem extremamente brilhante e estudou na Universidade Imperial de Kyoto. As suas áreas de especialização eram bacteriologia, sorologia, medicina preventiva e patologia. Ele destacou-se nos seus estudos e logo foi chamado para ajudar no tratamento de uma doença que estava a matar centenas de soldados. Então descobriu que o problema estava na água contaminada e e conseguiu mostrar uma solução na frente do próprio Imperador do Japão.

Após a ocupação da Manchúria, o Japão encontrou um lugar perfeito para criar uma unidade para pesquisar os efeitos da guerra biológica e química e como usá.los de forma eficaz contra os seus inimigos.

Historiadores estimam que aqui tenham morrido até 250 mil homens, mulheres e crianças. A maioria das vitimas que foram usadas como cobaias eram chinesas, enquanto uma pequena porção eram de prisioneiros de guerra soviéticos, mongóis, coreanos e aliados. 70% dos que morreram eram chineses, incluindo civis e militares.
Imagem da Unidade 731
Aqui foram criadas bactérias suficientes para matar toda a população mundial várias vezes. Pessoas que estavam infetadas eram colocadas com prisioneiros saudáveis para ver como a doença se espalharia.

Os prisioneiros eram infetados com várias doenças, como sífilis e gonorreia, para que se pudesse estudar os sintomas e o tratamento.
Imagem da Unidade 731
Eram realizadas vivissecções eram realizadas porque se pensava que o processo de decomposição afetaria os resultados. Portanto, tanto homens, mulheres, crianças e bebés eram sujeitos a este procedimento. Até as grávidas passavam por este procedimento, e muitas delas tinham engravidado dos próprios médicos.

Nos doentes, eram realizadas cirurgias invasivas para remover os órgãos afetados para análise. Amputavam os prisioneiros para que os cientistas estudassem a perda de sangue. Alguns prisioneiros tinham partes do corpo congeladas para que fossem analisados os efeitos do apodrecimento e da gangrena.
Imagem da Unidade 731
Para testarem a força das suas granadas, armas químicas e bombas, colocavam pessoas a diferentes distâncias e depois da explosão, eles identificavam os danos causados a cada uma das vítimas. Penduravam as pessoas de pernas para o ar, para verem quanto tempo levavam para morrer. Injetaram urina de cavalo nos rins dos prisioneiros. Muitos foram expostos a doses letais de radiação.

Existe um filme que retrata os acontecimentos deste campo de concentração: "Campo 731, Bactérias - A Maldade Humana". O filme é do ano de 1988. É um dos filmes mais macabros e violentos que existe, e até foram usados cadáveres humanos verdadeiros nas filmagens.

O filme:


MZ

A(s) imagem(ns) podem ser encontradas em vários sites da Internet, o texto é baseado em várias pesquisas feitas por mim.

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