Fonte: Bastidores da História |
O fogo ardeu durante dez horas e muitos foram incapazes de encontrar uma saída.
As escadas dos bombeiros apenas conseguiram chegar ao 8º andar quando o hotel tinha 22 andares.
Na imagem pode-se ver hóspedes a tentarem usar os colchões das camas ao se atirarem das janelas, procurando uma possibilidade destes lhes amparar a queda. Infelizmente, o colchão desempenhou essa função.
Este incêndio matou 164 pessoas e feriu outras 63 pessoas. Continua a ser o incêndio mais mortal em hotéis da história mundial.
Pelo menos 38 pessoas morreram ao atirarem-se das janelas. Doze helicópteros foram mobilizados para tentar resgatar os hóspedes do telhado.
As autoridades prenderam oito pessoas com ligações ao incêndio. Entre eles, Kim Yong-san e outros quatro funcionários do hotel, acusados de negligência e construção imprópria, além de dois ex-oficiais da cidade e um bombeiro por negligência.
No incêndio morreu o ministro da embaixada de Taiwan em Seul, Yu Sien-yung, que morava sozinho no hotel. Ficou preso no prédio em chamas por mais de 10 horas e morreu no hospital, aos 64 anos, a 4 de janeiro de 1972.
Dizia-se que o projeto do edifício participava do alto número de mortos. As duas escadas internas foram projetadas para uso em caso de falhas no elevador e não como saídas de incêndio, e preenchidas com fumo durante o incêndio, atuando como chaminés.
O edifício não tinha escada externa de emergência. As paredes entre os quartos do hotel não eram suficientemente resistentes ao fogo, o que acelerou a propagação do fogo. A torre não possuía muitos outros recursos de segurança, incluindo luzes de saída acionadas por bateria.
O prédio foi reconstruído mas ocorreu outro incêndio no dia 27 de fevereiro de 2010.
MZ
MZ
Sem comentários:
Enviar um comentário